CapÃtulo 30 - Dépaysement
Charlotte
A incerteza dos últimos dias deu lugar à tranquilidade no ateliê. Depois do vandalismo que praticaram contra o estabelecimento, achei que seria difícil tudo voltar ao normal tão rápido. Mas cá na recepção está o Caco, com sua roupa social, cabelo preto e topete que lembra o do Elvis Presley. As gêmeas Filipa e Francesca sempre juntas, parecem até siamesas, ocupam suas mesas discutindo algo entre elas. A suíça Vivian está rodeada de livros e com sua cara de poucos amigos, mas que compensa a sua competência, provavelmente está fazendo uma pesquisa extraordinária para a próxima coleção. Caco deve estar buscando o café da pessoa que ele mais idolatra na vida. Faltava apenas Carlos, o demitido e agora suspeito de ter vazado as informações sigilosas das contas da Montserrat.
Por falar em Montserrat, ela acabou de passar por aqui sorridente. Há tempos não a via sorrindo pelo ateliê. Posso ver de longe a sua áurea apaixonada com suspiros longos. Tenho certeza de que isso acontece quando pensa na Sara. É uma história louca: anos atrás percebi que tinham um clima entre elas, mas de repente Sara vai embora e Montserrat volta com a ex. Agora Sara volta para cuidar da Annie e elas estão namorando. Quem olhou para elas anos atrás juntas, já via que foram feitas uma para a outra. Nunca fui de me met*r e apesar de ser amiga da Montserrat, procuro não entrar no assunto do coração dela. Mas que é curioso, isso é. Um dia quero saber de tudo.
Meus olhos fixaram na caixa vermelha que o João traz nas mãos. Comecei a dar risada sozinha imaginando ser um presente para a Montserrat. Só o João mesmo para comprar algo para a patroa. Menino abusado que admiro tanto pela alegria. Ainda procurando motivo para o presente, só tenho a certeza de que aniversário da Montserrat não é. Pode ser uma cafeteira pequena para ela mesma fabricar o café e parar de pedir para ele buscá-lo. Dei mais risada ainda da minha imaginação e voltei a atenção para o meu trabalho.
- Char, aposta em cores escuras ou claras? - Filipa perguntou.
- Nenhum dos dois. Eu aposto no P&B e algum cinza com brilho para quebrar o efeito manjado - respondi.
- Cinza? - manifestou-se a Vivian - Eu apostaria mais no prata. Concordo com a Charlotte quando aposta no P&B, há muito tempo não se vê algo mais calmo, estamos vindo de muitas cores.
- Na reunião podemos já começ... - um barulho forte me interrompeu.
- MEU DEUS! - exclamou as gêmeas juntas.
Vivian olhou aterrorizada ao redor.
De longe eu vi uma fumaça sair pela janela estourada e por debaixo da porta da Montserrat. Demorei exato um minuto para entender que aquele barulho que ouvi foi de bomba. Não uma bomba forte o suficiente para abalar a estrutura do prédio, mas uma bomba que pode ter machucado alguém.
- João! Montserrat! - levantei-me e corri para a sala da Montserrat.
Abri a porta com alguma dificuldade. Desejei não ter entrado ao me deparar com o corpo do João no chão. A sala parecia uma cena de guerra. Tudo caído. As roupas penduradas estavam tombadas no chão e papeis por todo lado.
Bomba.
Olhando mais perto, caiu a ficha de que uma bomba caseira explodiu na sala da Montserrat. Não estava nada tranquilo, a paz anterior foi uma ilusão. João, caído na minha frente com os olhos abertos, parece não respirar mais. Abaixe-me para tocar o seu pescoço, procurei algum sinal de vida, mas o cheiro de sangue me interrompeu. João estava com vários machucados e suas mãos desfiguradas quase já não existiam. Uma cena de um soldado morte em guerra e eu nem precisei estar em uma. Montserrat. Onde está Montserrat?
Levantei-me rápido com a fumaça já dissipando. Vi os pés calçados com bota da minha amiga perto da mesa. Corri para o seu encontro. Tremi por vê-la deitada de bruços. Receosa a chamei sem coragem para chegar mais perto:
- Montserrat... Mon... querida?
Ela não respondeu. Finalmente tomada por uma coragem que eu nem pensei ter, agachei-me já tocando seu rosto. Ela ainda respira, suspirei aliviada. Procurei algum machucado e vi um arranhão no ombro dela. Talvez mais pela queda do que pela bomba. Dei leves tapinhas em seu rosto.
- Montserrat?
Nada. Montserrat desmaiou com o impacto da bomba.
Escutei o som de ambulância e vi a Vivian com a cara assustada olhando para o João.
- Ele está...? - vi a expressão assustada da loira.
- Sim. Infelizmente sim.
- Unbelievable. A Mon...?
- Está viva. Apesar do impacto, a bomba não a atingiu. Se fosse uma bomba mais potente talvez nenhum dos dois estivessem vivos.
- Isso significa que essa bomba tinha endereço certo para matar apenas quem a pegasse - refletiu Vivian.
Filipa andou até a porta para dizer que a ajuda estava subindo as escadas. Caco veio junto com a emergência e desabou quando viu tudo que tinha acontecido.
Os paramédicos pediram licença e começaram a examinar a Montserrat. Ouvi um deles dizendo que ela estava em estado de choque. Vi quando ela abriu os olhos e ficar com eles vidrados, sem ação nenhuma.
- Annie... Annie. - sussurrou.
- Calma, senhora... - o paramédico pediu.
Sara
Olhei para o celular na esperança de ter uma mensagem da Montserrat, mas apenas uma mensagem da Sônia com respostas que busquei sobre fisioterapia. Esse friozinho na barriga é bom junto a essa energia boa de esperar um contato só para saber se a pessoa que ama está bem. Escrevi uma coisa boba e enviei para ela, só para ter certeza de estou pensando nela. Estou parecendo uma adolescente apaixonada, eu sei. Mas é a primeira vez que sinto amor de verdade e que vivo isso. Montserrat realmente mudou tudo que eu pensava sobre o mundo.
Sorri quando vi Annie entrar com a Carolina na sala que eu faço exercícios com ela. Sorrindo, a menina abriu os braços e esperou o meu abraço.
- Olá, Carol. Como vai? - Perguntei olhando para a ativista depois do abraço gostoso que recebi da Annie.
- Oi, Sara. Estou muito bem e você?
- Também estou muito bem.
- Sara, você sabia que a minha mãe está namorando a tia Fernanda?
Olhei para a Carolina que sorria.
- Resolvi contar de uma vez, Annie é esperta demais para tentar esconder alguma coisa - disse Carolina.
Foi uma indireta para que eu e a Mon assumíssemos de vez o namoro para a Annie. A menina parece não se importar e até reagiu muito bem quando as mães disseram da separação no sábado.
- Fernanda é uma pessoa fantástica, você vai adorá-la Annie.
- Já gosto muito. Fernanda fez brigadeiro ontem.
- Ganhando a enteada pelo estômago, só aquela louca mesmo.
Nós três caímos na gargalhada. Aproveitando o início da sessão, Carolina aproveitou-se para se despedir da filha e nos deixar trabalhando.
Assim que a mãe estava longe e me preparando para começar, Annie disse:
- Tem uma coisa que eu quero te mostrar.
- O que é? - Perguntei curiosa.
- Sexta eu consegui fazer uma coisa, mas não mostrei para ninguém ainda.
Annie indicou com a cabeça para eu olhar suas pernas. Com muito esforço e lentamente, levantou as duas pernas de uma vez. Olhei para ela emocionada. Annie está começando a ter o comando pelas suas pernas.
- Minha linda, que maravilha! - Tentei segurar o choro.
- Isso é bom, não é? Eu não consigo levantá-las muito, mas cada dia eu tento mais e consigo ficar mais tempo com elas no ar.
- Bom? É mais que bom, é a indicação de que estamos fazendo a coisa certa. Annie, eu estou tão feliz, tão feliz!
- Eu vou conseguir andar?
- Claro que vai, Annie. É continuar se esforçando como você sempre faz que continuará a evoluir até conseguir dar seus primeiros passos - falei tocando seus cachos.
- Quando eu conseguir andar, você vai embora, Sara? - Mordeu seus pequenos lábios nervosa.
Aquela pergunta foi respondida na minha cabeça. Annie já faz parte da minha vida, além de ser filha da mulher que amo. Eu quero falar que um dos meus planos é casar-me com a Montserrat e se puder até dar um irmão ou irmã para ela. Isso se a Mon quiser também, tenho que encontrar um momento certo para essa pergunta.
- Eu sempre estarei com você, Annie. Somos amigas - respondi.
- Você gosta de meninos ou meninas, Sara?
Dei risada da pergunta. Foi a primeira vez que me vi confrontada com essa pergunta e não senti nenhuma culpa pela resposta. Mas queria entender o que a Annie queria dizer com isso.
- Por quê?
- Eu te acho bonita e acho que você faria um casal legal com a minha mami. Ela está solteira e até minha mommy já tem uma namorada.
Apertei os olhos e comecei a fazer cócegas pelo corpo daquela menina tão direta.
- Não sei... sua mãe é legal - tentava se defender das minhas mãos. - Inteligente, amorosa e tem uma filha linda - mais risada.
- Para, Sara... para - eu parei. - Não se esqueça de que ela é muito bonita. Você não acha?
- Ah sim, muito bonita - suspirei. - Agora a mocinha para com essa conversa que temos fisioterapias mais elaboradas para a sua evolução. Você vai mostrar o que já está fazendo para a sua mami?
- Não mostrei para nenhuma das duas. Fiquei com medo de chamá-las e não consegui fazer. Mas eu vou mostrar mais tarde e ainda vou pedir para a mommy ver junto.
Pisquei para ela e não pude deixar de ficar feliz com a possibilidade de entrar de vez na família. Ter uma vida de paz.
...
Paz? Que paz? Depois que Fernanda veio buscar a Annie no meio dos exercícios, meu mundo caiu. Primeiro ela me chamou para uma conversa particular e urgente. Já senti que aconteceu algo de ruim. Quando escutei a palavra bomba, minhas pernas fraquejaram. Desesperei-me.
João está morto. O seu sorriso fácil, a gargalhada alta, o abraço carinhoso e a forma doce de dizer cada palavra apareceram na minha mente quando me foi dada a notícia. João, o querido. A primeira pessoa que eu aprendi a respeitar como era. Foi por causa da coragem dele que pensava na melhor forma de entender quem sou. A forma como a Montserrat o colocou de forma tão humana me fez perceber muita coisa. É claro que o amor que sinto pela Mon foi o que me fez mudar, mas o João... ah, o João foi o primeiro contato para eu entender o que é respeito pelo próximo.
Com passos incertos pelos corredores do hospital, cheguei na porta do quarto que a Montserrat está em observação. Antes, falei com a doutora que estava saindo do quarto para saber como ela está. Mon deu entrada em estado de choque e um corte nada grave no ombro. Após ser medicada, segundo a colega de profissão, Montserrat já poderá sair em algumas horas.
Abri a porta e encontrei a Carolina de mãos dadas com a Montserrat.
- Como eu vou entregar o corpo do João para a mãe dele? Se ele está morto agora a culpa é minha. Eu trouxe toda essa confusão para a minha vida. As pessoas a minha volta estão sofrendo as consequências - Montserrat falou nervosa.
- Calma, Mon. Calma. As coisas não são assim.
- Como você quer que eu fique calma? Sinto como se eu não tivesse lugar no mundo. Levo bordoada dos extremistas de um lado, bomba do outro lado. Eu enfrentei uma manifestação fascista e vandalismo na minha empresa. Agora fui atacada com uma bomba por um braço do EI...
- Um braço do EI? - Interrompi e aproveitei para andar até a Montserrat.
- Meu amor, até que fim. Você demorou - minha namorada reclamou.
- Eu estava com a Annie e demorei um pouco para me tranquilizar depois que soube de tudo. Como você está? - Olhei para a mão unida das duas e Carolina logo afastou-se.
- Eu estou em pedaços. Meu corpo está bem, mas minha alma chora e clama por justiça.
- Eu também estou assim. João não merecia isso que aconteceu. É difícil de acreditar - segurei as lágrimas. - Mas você disse que o EI está envolvido... não entendi.
- Não é o EI - Carolina começou a explicar. - São jovens que seguem o EI pela internet. Aproveitando-se da situação em que a Montserrat virou o centro da atenção, seis jovens reivindicaram o ataque. Dois estão presos e os outros quatros estão fugidos. É claro que foi um tiro no próprio pé, pois eles não conseguiram o que queriam e infelizmente um inocente foi morto. Qualquer ser humano não aceitará isso.
- Não entendo. Tem certeza que são eles?
- Por que eles gravariam um vídeo antes de executar a ação com informações tão detalhadas? - Carolina perguntou já respondendo minha pergunta. - Sei que o óbvio seria acreditar que o deputado foi o mandante. Mas não é e tudo prova que foram os jovens. O motivo? Acham que a Mon ajudando os outros, atrapalha as ações e objetivos do grupo. Os extremos se tocam, Sara. Tanto os manifestantes daquele dia, quanto esse grupo, tem um objetivo: a guerra. Um a guerra ideológica e outro a guerra santa. Montserrat ajudando jovens mulçumanos é atrapalhar para que o ódio não os mova para o EI. Montserrat ajudando jovens mulçumanos quebra o objetivo de alguns deputados que pensam em higienizar a Europa.
Montserrat ouvia tudo atentamente e pude notar que o silêncio era por causa da reflexão que fazia. É por isso que ela disse que não tinha mais lugar para viver, Montserrat estava sendo atacada pelos dois lados.
- Se tem uma pessoa que tem que se sentir culpada, essa pessoa sou eu. Desde que entrei para sua vida, você não tem paz. Desculpe-me - disse olhando em seus olhos.
- Se para viver o nosso amor e ajudar quem precisa, eu tenho que passar por isso, passarei sem nenhum problema. É claro que as coisas não serão mais normais, mas sem você não acho que terei forças para lutar.
- É... vou deixá-las sozinhas. Mas só um recado: parem de trazer a culpa para vocês. Os culpados todos sabem muito bem quem são. Mon, eu passo mais tarde na sua casa para conversarmos.
Montserrat acenou antes da Carolina sumir pela porta.
- Juntas somos mais fortes - Mon disse pedindo para que me sentasse ao lado dela.
- Tenho medo de que algo aconteça com você - aproximei nossos rostos.
- Eu vou tomar todo cuidado. Pensei que estivesse livre porque me esqueceriam depois que o assunto perdesse força. Deveria tomar mais cuidado. Uma vida pagou pela forma errada que planejamos. João acabou salvando a minha vida sem querer. Era para apenas entregar a caixa, mas ele balançou a bomba fazendo graça e acabou dando a sua vida no lugar da minha.
- Até nisso o João é especial.
- Queria tê-lo levado a ser um grande estilista. Descobri esses dias que o menino estava fazendo curso de aprimoramento em desenho de moda. Pena que foi tarde demais, ele tinha talento.
- João está feliz de ouvir você falando isso, pode apostar que sim.
- Eu falei para ele antes de acontecer tudo isso. Parece até que eu estava adivinhando que seria uma despedida. Foi horrível - Montserrat começou a chorar.
Estava mesmo demorando para a Montserrat se desmanchar de lágrimas. Eu no lugar dela não aguentaria nem falar. Mas ela tenta ser forte a todo custo.
- Ei, vai ficar tudo bem. Eu estou aqui - beijei sua testa.
...
O clima na casa da Montserrat está pesado. Depois que chegou do hospital, Mon não parou nenhum segundo. Até tentei fazer com que ela descansasse, mas seu lado racional não me deu a chance de chegar perto.
Minha namorada arrumou todo funeral e o translado do corpo do João para o Brasil. Deu depoimento para a polícia, e para finalizar soltou uma nota para a imprensa repudiando todo ataque que sofreu e prestou homenagem ao João.
- Montserrat está nervosa, parece que está com ódio do mundo - comentei com a Fernanda que acompanhava a namorada eslovena.
- Não é para menos, Sara. Montserrat sofreu um atentado, perdeu um funcionário e agora terá que viver sob constante vigilância. No lugar dela eu também estaria uma pilha.
- Eu não tiro a razão dela, mas ficar com esse ódio não vai resolver nada. Tenho medo dela inverter toda a situação e fazer alguma besteira.
- Dê um tempo para ela. Eu que nem convivo com ela, sei do temperamento explosivo. O que eu te aconselho é ficar ao lado dela e acalmar a fera aos poucos com esse seu jeitinho. O coração dela te pertence, vai te ouvir sempre.
Aproveitei que minha amada se sentou na poltrona da sala para tentar quebrar aquele clima pesado. Tenho o coração da Mon, mas Annie é quem vai ajudá-la.
Levantei-me do lugar que ocupava ao lado da Fernanda no sofá e fui para o lado dela. Sentei-me no braço do sofá e ela olhou para mim.
- Annie quer te mostrar uma coisa - falei.
- Adorarei ver, eu preciso de algo que faça me sentir viva. Só de pensar que eu poderia ter morrido e não ver o que a Annie mais. Minha pequena foi a primeira pessoa que pensei quando acordei da bomba. O que ela quer mostrar? Sinto que você sabe o que é, mas não quer falar - sorriu.
- Surpresa, amor.
- Do que você me chamou?
- Saiu da minha boca sem querer. Você também me chamou de meu amor mais cedo no hospital - fiquei sem graça.
- Eu gostei de saber que sou seu amor - beijou os meus lábios.
- Aham... - Fernanda chamou a nossa atenção. - Alguém sabe da Carolina?
- Está no quarto da Annie. Vamos? - Perguntei para as duas que me seguiram.
Bati na porta e Carolina estava conversando com a filha.
- Até que fim, Sara! - dirigiu-se a mim. - Poxa mami, demorou - reclamou com a mami.
- Mami estava muito ocupada, meu amor. Mas agora estou aqui.
Annie olhou insegura para mim. Tinha medo de falhar e não conseguir mostrar o progresso para as mães.
- Você consegue, minha linda. É só ficar tranquila e não ter medo.
A pequena olhou para as pernas. Concentrou-se para fazer acontecer. Em pouco tempo, as suas pernas se levantaram juntas e pararam por uns segundos no ar.
Montserrat fez um "o" com a boca e juntou as duas mãos em uma prece.
- Filha, que fantástico - Carolina emocionou-se.
- Eu não acredito - Montserrat falou. - Você está progredindo, meu anjo. Você merece tanto, eu estou tão feliz por você.
Eu só tinha que agradecer aquele momento de alegria. Montserrat poderia não estar presente na recuperação da filha por causa de intolerantes. A cada alegria roubada no mundo, o mal parece mais forte. Por isso cada alegria deve ser celebrada, como estamos celebraremos a conquista de uma criança.
Fim do capítulo
That's all.
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Donaria
Em: 06/04/2018
Oi Autora...não aguentei e vim fazer fofoca, Astrum está entre os 15 contos mais lidos do lettera. Na hora que vi o post não resiti em vir aqui e fazer um pequeno comentário...srsrsrs. Parabéns autora, você merece cada acesso e comentário a sua historia, seu trabalho tá muito bom, a historia tá linda. Vou ali ler Fortiori novamente pra não ficar ansiosa pelo proximo capitulo de Astrum. Beijos
Resposta do autor:
Oi, leitora. Ah é? Que massa, nunca pensei haha. Fico feliz por isso, obrigada por vir falar.
Obrigada :D.
É bom ler para relembrar haha.
Beijos.
Donaria
Em: 05/04/2018
Autora....autora .... rsrsrsrsrs...pode me chamar de leitora, acho que ficaria melhor me chamar de "sua fã", mas atendo também por leitora. Não sei se fico mais triste pela noticia da morte do João, ou se pela noticia de que a historia está na reta final. Sei que tudo tem começo, meio e fim, mas não sei se estou preparada para o fim de Astrum, como vou viver sem minha crush sarinha, sem a Mon? Sem ficar dando F5 o tempo todo pra ver se atualizou minha historia preferida? Desculpe o drama dos ultimos comentarios é o meu ascendente em cancer que está aflorando....rsrsrss, só irei melhorar quando você afirmar que já tem outra historia engatilhada. Voltando para a historia... esse capitulo foi pura emoção, mesmo com a confirmação da morte do João, foi maravilhoso ver que não aconteceu nada de grave com a Mon. Sei que o João foi uma vitima, estava no lugar errado na hora errada, mas pelo menos ele ouviu de sua deusa suprema que ela o admirava e orgulhava de seu trabalho, isso ira trazer uma certa paz pra Mon, ela meio que teve um momento para se despedir dele, foi lindo. A Mon de amorzinho com a Sara é a realização dos meus sonhos.... e Annie já querendo dar uma de cupido! menina fofa essa. Autora que tal depois de toda essa tragedia quase desgraça, você nos dar um alento e dar um pouco de romance para Sara e Mon? Não precisa ser nada hot não... pode ser só um pouco de amor nesse brejo. Fico imaginando a nossa timida autora escrevendo uma cena de amor... toda vermelha e afogueada....rsrsrsr. Beijos para minha autora preferida. PS (Os beijos são castos e sérios, caso haja uma senhora Bastiat....rsrsrs)
Resposta do autor:
Eu chamo de leitora porque não me vejo autora rsrsrsrs. Pois então, leitora (fã não, fã é uma coisa muito forte), é verdade, tudo tem começo, meio e fim e infelizmente sua crush Sarinha está no fim :(. Mas sempre estará aqui caso queria relembrar dela.
Esses cancerinos e ascendentes hahahaha, só drama, eu entendo. Acho que demorei uns três meses depois de A Fortiori para voltar, então não digo que tem outra engatilhada. Já deve ter percebido que meu tempo está apertado, pois não consigo postar duas vezes por semana haha.
Annie é super fofa haha.
A história já está escrita e estava aqui revisando, não sei se pe bem romance e os próximos talvez sim.
Acho engraçado você falando como se me conhecesse haha.
Beijos.
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Nunes
Em: 01/04/2018
No capítulo anterior jurei que já acontecer algo de grave com a Mon, mas fiquei mega feliz que não.
Por isso adoro tanto o que você escreve. Sempre tira por menos.
Seuspersonagens sao tão reais que da para sentir cada gesto e sentimento deles.
Parabéns.
Resposta do autor:
Agora que a Mon encontrou de vez a Sara, acontecer alguma coisa? Não posso haha.
Obrigada :D.
Abs.
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Larissal200
Em: 31/03/2018
Mon está bem!
Ebaaaaaa *____*
Gosto demais dessa sua personagem.
Mon, my hearter é teu.
Resposta do autor:
Hahahaha. Eita que a Sara corre perigo hahahaha.
Abs!
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Thaci
Em: 31/03/2018
Olá,autora! Parabéns pelo novo conto. Eu amei Fortiori. E também já estou apaixonada por Astrum. Nota mil. E se você tem mais estorias escritas poste para nós elogiarmos e comentarmos. Chorei com o último capítulo, pelo fato que as pessoas acreditam em tudo que se ler nesta bendita internet. E que não vão buscar a fundo a informação. E com isso fazem um circo que no final acabam prejudicando varias pessoas. Mais fora isso eu gosto de seu conto,pois ele tem temas atuais. O texto é conciso e fácil de lerl. Os personagens todos são fortes e tem presteça. O que será que a Mon irá fazer quando encontrar Carlos frente á frente? Aguardando cenas do próximo capítulo.
Resposta do autor:
Olá, Thaci.
Fico feliz que leu A Fortiori e gostou e está gostando dessa também :D.
Eu queria ter mais tempo para postar, mas é um compromisso ficar revisando o que escrevo para postar e tal, entende? Só posso me comprometer com aquilo que posso fazer, então é apenas uma história de cada vez quando vejo que terei tempo.
De fato, esse negócio de acreditar em tudo sem um filtro é complicado e atual. Pode-se dizer um alerta também.
Obrigada :D.
Mon não encontrará o Carlos.
Abs.
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Ada M Melo
Em: 31/03/2018
o joão era um fofo mesmo não merecia essa morte....mas salvou a Deusa dele...
Resposta do autor:
As vezes a vida prega essas mortes injustas :(.
Abs.
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patty-321
Em: 30/03/2018
Triste pelo joão. Chorei de emoção. A Mon é forte mas foi um acontecimento muito trágico, mexe com qualquer pessoa. Esse progresso da annie veio dar esta alegria a ela. Feliz páscoa.
Resposta do autor:
Sim e vai mexer e afetar com ela :(.
Verdade, Annie dando alegria em momentos ruins será importante para a todas.
Abs!
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Anna Caroll
Em: 30/03/2018
Muito triste pelo João, mas também muito feliz por nada sério ter acontecido com Mon. Você me surpreende cada dia mais. Obrigada, B.
Bjus
Resposta do autor:
Ah, surpreendo?! Que bom haha.
Eu que agradeço, Anna.
Beijos.
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preguicella
Em: 30/03/2018
Aff, tristeza o que aconteceu com João! Mas confesso que assim como as amiguinhas já disseram bem feliz pela Mim ter sobrevivido sem sequelas fÃsicas.
Confesso que vc me surpreende fugindo de situações que poderiam ser puro clichê, Mom doente, em cima de uma cama, sem memória, cega, e de verdade isso muito me agrada! ;)
Bjão e até o próximo!
Resposta do autor:
Não passou pela minha cabeça em nenhum momento essas situações, já bastou o que aconteceu com a Annie.
Beijos!
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NovaAqui
Em: 30/03/2018
Triste pelo João! ;(
Feliz por Mon ter ficado bem
Agora é seguir em frente sem esse clima de ódio no coração
Acho que elas deveriam fazer uma viagem para saírem desse burburinho
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Pode ser que façam uma viagem, mas não para sair do burburinho hahaha.
Abraços!
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sonhadora
Em: 30/03/2018
Isso mesmo Mon, as crianças nos traz paz e tranquilidade! Fiquei triste pelo João....mas ainda bem que a Mon está bem! Á história está ótima, sua escrita impecável.
Beijos de Luz!
Resposta do autor:
Também fiquei triste por ter que fazer isso :(.
Obrigada :D.
Beijos.
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