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Quando Amar Enlouquece... por Paloma Lacerda

Ver comentários: 4

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Palavras: 1780
Acessos: 1957   |  Postado em: 24/03/2018

Cap�­tulo 3 - Explorando territ�³rios...

 

Saía da solitária mais uma vez. No rosto e na costela as marcas da última briga. Não foi fácil enfrentar Soninha e Vânia.

Já imaginava que a coisa ficaria feia quando ouviu Selena tentando dissuadir Gisele de colocá-la naquela cela. Ao encarar as duas mulheres que vieram em sua direção, percebeu que teria que lutar para se manter viva e, para piorar, sabia que qualquer coisa que pudesse acontecer com ela seria com a conivência daquelas policiais. Estava dolorida. Cheia de hematomas. 

 

 

- Visita para você, novata. - Gisele era autoritária. Olhando de forma incisiva, sentenciou. -  Cuidado para não falar demais. Você sabe, né? As visitas vão embora, você fica... Muito cuidado.

Foi direcionada ao espaço destinado à visitação. Assim que adentrou, sentiu um pequeno conforno. Era Angela. Viu a amiga correr para lhe abraçar.

- Camila. O que aconteceu contigo? – Verônica quase riu da forma estranha da amiga ao pronunciar o nome que usara como disfarce.

- Eu estou bem, garota. Ai! – Gem*u ao sentir o abraço da amiga.

- Menina, o que houve? Você está destruída.

- Poxa vida!!! Como você me animou, agora. – Até rir doía.

- É sério. Eu estou preocupada. Posso pedir para o André te tirar daqui ainda nesta semana. – Seu tom era realmente preocupado.

- Nossa, estou tão mal assim? – Tentou descontrair, Verônica. A amiga acenou positivamente. – Fica tranquila, Angela. Esta semana serei colocada em uma nova cela. Fala para o André que estou preparada para começar. Já estou entendendo as regras de funcionamento. Mas, que perdi um tempinho entre surras e solitária.

- Precisou levar umas bolachas para isso, né?! – Angela sorriu docemente para a amiga. – Me conta o que precisou acontecer para você estar com essa cara horrorosa.

- Sabe aqueles filmes blockbusters de prisão? Estou me sentindo num deles. Tem uma guarda imbecil aqui que me jogou numa cela com duas brutamontes. Pensei que fosse para apanhar... Que nada... Elas queriam meu corpinho.

- Fala sério!

- Sim. Entrei na cela. Fiquei encostada no meu canto. Na hora não fizeram nada. Mas, quando as luzes se apagaram... Eu fingi que estava dormindo... Senti as mãos de uma tal de Soninha subindo pelas minhas pernas. A mulher me agarrou numa possessividade. Disse que eu seria a mulher dela aqui na prisão. Já levantei dando um soco na cara dela. Percebi que a peguei desprevenida. Mas, a danada era forte. Me acertou o olho e me jogou no chão. Enfiou a mão dentro da minha calça e só não conseguiu porque a outra acordou e a puxou pelos cabelos dizendo que eu era dela.

- Uau. Nem imagino o que possa ser isso. – Angela suspirou.

- Eu sei que as duas saíram no tapa. A tal de Vânia me puxou pelos cabelos me levando para a cama dela. Nem sei dizer o que senti. Aquelas aulas da academia de polícia que a gente não tem tempo de colocar em prática na rua, salvaram a minha vida. Imobilizei a grandona e quebrei o nariz dela. Nisso a outra se recuperou e veio para cima também. Com duas ficou muito difícil aguentar. Era sangue para tudo que era lado. Bati a cabeça da Soninha na grade. A essa altura todas as celas já haviam despertado com nosso barulho. Todo mundo começou a gritar. Virou um pandemônio. Daí as guardas não puderam fingir que não ouviam nada. Tiveram que intervir. Saí arrebentada, mas deixei uma delas desacordada e a outra perdeu um dente. Quanto a mim, fiquei esse estrago que você está vendo.

Angela digeria a informação com dificuldade. André precisava fazer algo para ajudar sua amiga. Estava muito arriscado.

- Amiga, tem certeza que não deseja a intervenção do André?

- Sim. Tenho certeza. Isso aqui é terra sem lei. Mas, tenho algumas suspeitas. Depois da briga percebi que conquistei meu espaço. A tal de Vânia me parece ter influência e ao deixá-la desacordada impus respeito. Veja se pode? – Disse incrédula.

- Por tudo o que lhe for mais sagrado, tome cuidado. Não chame mais atenção.

- Minha amiga, se eu tivesse alguma religião, aqui, eu já teria perdido a fé.

 

 

***

 

 

Elas apertavam as mãos naquele momento. O olhar de Madalena definitivamente incomodava Lana, mas ainda buscava categorizar o que era aquele incomodo. Tinha aquela mulher intrigante e séria diante de si.

- Aceita jantar comigo, srta Almeida?

- Jantar? – Perguntou desconcertada com a intensidade daquele olhar.

- Sim. Comemorarmos a parceria. Que tal?

- Perfeito. – Disse incerta. – Podemos traçar os primeiros compromissos. A publicidade.

Madalena segurou a mão de Lana, não conseguiu se conter frente a aparente euforia da mais nova.

- Srta. Almeida. Um jantar comemorativo, de muitos que virão. Mas, sem negócios. Hoje às 21 horas. Meu motorista a pegará no endereço que fornecer... Somente prazer. - Sua voz tinha uma entonação diferente. O olhar sustentando o seu.

O final soou ambíguo, propositalmente. A publicitária puxou lentamente a mão, tentando disfarçar o desconforto.

- Claro. Só preciso desmarcar um compromisso. – Se viu encurralada. Aquela mulher era um achado financeiro para seu projeto. Não podia se dar ao luxo de desagradá-la. Mas, tinha a esquisita impressão de que o interesse dela estava longe de ser o projeto. Algo ainda não identificado.

Antonia percebia a troca. Como assistente fez as anotações necessárias. Para si, ficou nítido o desconforto da amiga e chefe. E, ao contrário de Lana, identificara o que estava por trás dos interesses um tanto explícitos da Sra. Pimentel.

Lana passara o endereço e desde a saída de Madalena um nervosismo tomou conta do restante do seu dia.

 

Duas horas mais tarde, ligou para o noivo. Precisava desmarcar um compromisso importante.

- Amor, tem certeza de que deseja adiar?

- Sim, querido. O ensaio na igreja vai ter que esperar.

- Poxa,  Lana. Vai me trocar pelo seu serviço de novo? – Pedro estava muito irritado.

Lana passava os dedos na testa. Entendia o lado de Pedro. Ele era muito compreensivo com seu trabalho e, aquela explosão até tardara a chegar.

- Querido, não tenho como me desculpar. Somente me justificar. Nosso compromisso é muito importante para mim. Mas, essa mulher é a chance de tornar o meu projeto real. Iremos atingir muitas meninas e muitos meninos com uma proposta diferente de intervenção publicitária. Você sabe o quanto sonhei com isso.

- Eu sei, amor. Me desculpe. Eu não tenho que falar assim com você. Verei na igreja para quando poderei remarcar.

- Faça isso. Te amo!

No exato momento em que desligava o telefone Antonia adentrou a sala.

- Pedro deve ter ficado irado. - Soltou já vendo o semblante tenso da amiga.

- É. Mas, no final compreendeu.

- Você contou para ele que vai jantar com uma deusa que está louca para te devorar? – Antonia insinuou, sabendo que amiga ainda não havia percebido. Viu com certo humor os olhos de Lana arregalarem. Para si, era nítido o interesse da mulher mais velha que sempre desnudava sua amiga com os olhos. Percebeu com interesse a forma como a empresária sempre parecia insinuante e muito bem cautelosa em seus movimentos quando estava perto de Lana. Contudo, sabia que a amiga era alheia aos interesses da mulher mais velha.

- Oi? Não entendi. – Gaguejou.

- Hoje ela deixou bem claro qual era o interesse dela. Detalhe que eu não havia pescado da outra vez.

- Você pirou. Aquela mulher linda, lésbica? – Disse encarando como piada a colocação da amiga.

- Ué... Tem característica agora para ser lésbica. Acorda, amiga... Você trabalha em meio a tantas. Já frequentou a casa de várias mulheres belíssimas. Não surta com o que eu vou te falar... Mas, ela está interessada em você.

- Deixa de idiotice. Meu negócio é homem. Meu Pedro me satisfaz como ninguém. - Mas, ponderou a fala. Não teria uma ataque homofóbico somente porque se viu desconfortável naquele momento. - Vamos supor que essa sua doideira seja real... O interesse é dela e não meu. Ponto. Vida que segue.

- Eu sou hétero... Embora, deteste pensar presa na caixinha dos rótulos. Infelizmente, a gente não controla os interesses sexuaus e afetivos. Mas, se ela me desse bola, acho que repensaria. Ela é um avião. Viu a classe?

Lana riu. Realmente não tinha como levá-la a sério.

- Vou para casa. Tenho que pensar no que vestir. Como você mesma disse... A classe dela é notável.

 

Em sua sala de estar, Madalena contava os minutos. Era delicioso o sabor da espera e a expectativa de ter aquela mulher ao seu lado em um jantar.  Ainda sentia a mão dela na sua. Esse momento da conquista sempre fora o seu preferido. A insinuação, depois o flerte, o sex*. Adorava isso. Embora, soubesse em seu íntimo que ter esse interesse desperto, para si, não era algo corriqueiro. Ao contrário do apetite sexual, aquele interesse era genuíno. Algo na mais nova a cativava. A prendia. A seduzia.

Seu pensamento foi interrompido por seu primo, Marco Aurélio.

- É hoje? Vai dar o bote? – Disse ele com um sorriso debochado e esfregando uma mão a na outra.

Ela suspirou e o encarou.

- Hoje apreciarei a companhia da mulher que tem me deixado intrigada.

- Madalena, ela está para casar. Tem certeza de que é uma boa ideia se meter nessa história? Se olhe no espelho. Você é divina. Pode ter a pessoa que quiser e vai cismar com uma mulher heterossexual 10 anos mais nova do que você.

- Não me serve qualquer uma, Marco Aurélio. Eu a quero  e a terei. – Ela andou elegantemente pela sua sala. – Esse casamento não vai acontecer. Nem que para isso eu precise mover montanhas.

O primo sorriu. Sabia que seria difícil dissuadí-la. Foram criados juntos pela avó. Matriarca severa. Que ensinara aos netos o poder da obstinação e da perseverança. Herdaram os negócios da família e multiplicaram. Hoje, formavam uma grande dupla de investidores financeiros.

- Entendi. Sabe que te apoio em tudo. Mas, há limites. Ok? Não coloque tudo a perder por causa de uma paixão maluca.

Ela sorriu. Nunca entrara em um jogo para perder. E, após 20 anos se via apaixonada outra vez. Não conseguia pensar em outra coisa a não ser em conquistar aquela bela publicitária. Se houvesse um casamento seria entre Lana e ela. Jamais permitiria que a mais nova se unisse ao noivo.

Encerrou o copo de whisky.  Dirigiu-se ao banheiro para um banho relaxante. Se sabia uma bela mulher. Mas, se poria deslumbrante. Daria o primeiro passo para sua conquista.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - CapÃ?­tulo 3 - Explorando territÃ?³rios...:
Maryana
Maryana

Em: 30/01/2019

Eitha....

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Silvana Januario
Silvana Januario

Em: 25/03/2018

A cada capítulo, me surpreendo cada vez mais.

Madalena vai dar muito trabalho para Lana, só espero que ela não use de meios escusos para conquistá-la. As pessoas costumam pirar qdo mto apaixonadas, isso pode virar uma obsessão sem limites.

Já no presídio... Camila mostrando que não é só mais uma detenta que irá ceder os caprichos das presas e bateu de frente com suas algozes. Ansiosa pro desenrolar. Confesso que essa agora passa a ser minha parte predileta na história. 

Sei que somente ao final que será revelada que ela é a policial Verônica e que esteve lá pra desmantelar a quadrilha de carcereiras e detentas, mas estou mto ansiosa pra ler esta cena e ver a cara de tacho de muitas delas hahahahahahahaha.

 

Ah, disse que iria ler suas outras duas histórias, mas uma delas eu já tinha lido. Reconheci na primeira linha do primeiro capítulo hahahahahaha.

Li Sentimentos Conflitantes, não me recordo se cheguei a comentar na época da postagem, mas sofri horrores e vc não tem idéia do qto quis matar o Santos.

E também havia iniciado Eclipse do Coração, mas não sei pq cargas d'água, não terminei de ler na época. Li novamente (dessa vez até o final) e adorei!!

Apesar de não ter concordado com o final, em minha humilde opinião, Clara não merece nem um pingo do amor que Sarah sente por ela...

 

Enfim...

Volte logo Paloma, ansiosa pelos próximos capítulos.

 

Beijos!!

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Mille
Mille

Em: 24/03/2018

Olá Paloma 

A Madalena vai dar um trabalho para a Lena e tirar do noivo que com certeza vai utilizar de meios indevidos para ter a publicitária em sua vida. 

Veronica está toda machucada mais soube se virar bem dentro do inferno.

Bjus e até o próximo capítulo 

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NayGomez
NayGomez

Em: 24/03/2018

Gente essas mulherada é tudo doida, uma apanha na cadeia e conta isso como se não fosse nada kkkk a outra quer pegar uma mulher que está pra se casar Kkkkkkk e pelo que eu pude ver dera que Madalena não vai disistir tao fácil, da Lana , mais vai se rinteresante isso vai ver elas brincando de cão e gato kkkk acho que no primeiro beijo que a Lena der Na Lana ja vai balançar as estrutura da publicitaria . Obg pelo cap .

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