Capítulo 24 - Batalha
Fernanda
O avião posou na pista do aeroporto Joze Pucnik de Ljubljana no sábado pontualmente às 10:40. Conforme o combinado, Carolina estará no desembarque e nos levará para Slovenj Gradec em uma viagem que deve durar uma hora e meia de carro.
Para a Sara foi de cara uma informação constrangedora já que pareceu que a Montserrat já começou evitando-a. Depois foi explicado pela Sônia de que hoje é o aniversário da pequena Annie e que a Montserrat ficaria com a menina para preparar uma pequena festa para ela e seus amigos da escola.
Já para mim, a presença da Carolina será um teste. Fiquei curiosa para saber a reação dela quando a Sara disse à Montserrat que eu viajaria junto para aproveitar os meus dias de férias. Segundo Sara, Montserrat agiu com indiferença e não soube dizer que a esposa da outra reclamou de alguma coisa.
- Eu nunca pensei que voltaria um dia para este aeroporto. Foi daqui que parti para a Alemanha - Sara divagou enquanto pegava sua mala.
- Minha amiga, se prepara que eu tenho certeza que nem começou direito a nostalgia.
Sara deu risada. Ela tem certeza de que estou certa.
Peguei as minhas malas e começamos a sair na direção do desembarque. Uma ansiedade que nunca senti se apossou de mim, o que fez aquelas famosas borboletas em meu estômago. Quando vi a figura da Carolina com os braços cruzados encostada em uma pilastra, tive a exata noção de que eu não esqueci daquele fim de tarde.
"Com os corpos juntos em meu consultório, senti os dedos deslizarem para fora depois do prazer que me proporcionou através da minha intimidade. Assim como ela, minha respiração estava totalmente descontrolada e eu precisei de um bom tempo para entender que aquele corpo em cima do meu na minha mesa era de uma bela eslovena.
Tudo começou com uma conversa despretensiosa nos corredores do hospital. Carolina queria conhecer como tudo funcionada por isso acabei me oferecendo para fazer a tour. No final do dia, ofereci uma água no meu consultório e começamos a falar bobagem como duas amigas. Ficamos tão à vontade que sentamos na minha mesa ao invés das cadeiras.
O clima que foi estranho desde o começo, passou a ficar mais intenso quando nossas mãos se tocaram. Tive a confirmação de que existia uma tensão sexual quando ela correspondeu o beijo que arrisquei a lhe dar. A seguir, veio a explosão. Quando vi já estávamos procurando nos deliciar do prazer uma da outra entre gemidos.
Apertei a cintura dela, senti seu rosto afundar mais ainda em meu pescoço. Queria ver logo aquele belo rosto para entender o que tinha acontecido entre nós.
- Carolina... - senti o dedo dela pousar sobre a minha boca. Pediu silêncio.
Com muito pesar da minha parte, o corpo dela começou a se afastar do meu. Optei por só abri os olhos quando ela já estava de pé. Enquanto vestia suas roupas íntimas, sentei-me na mesa como estávamos um tempo atrás e estudei seus movimentos apressados. Estaria arrependida?
- O que aconteceu aqui foi incrível, meu corpo está vibrando até agora - eu disse na tentativa de parar seus movimentos e ganhar a sua atenção.
Eu fiquei se graça com a falta de resposta. Carolina começou a arrumar o cabelo, por último ajeitou seu óculo de grau no rosto. De maneira inútil, passou a mão por seu pescoço como se quisesse que ele voltasse a cor normal. A vermelhidão até em seu rosto denunciava o prazer que ela tinha acabado de sentir também.
- Eu... - hesitou. - Eu deveria, mas não vou te poupar de lembrar que sou comprometida e que isso que aconteceu foi um erro. Um erro meu, é claro. Eu deveria ter interrompido o beijo que você me deu, desculpe-me.
- Ao contrário de você, não estou arrependida... - fui interrompida.
- Não vamos prolongar essa conversa. Aconteceu e não tem como voltar atrás. Foi carência, desejo por você ser uma bela mulher, coisa do momento. O que aconteceu aqui não deverá sair da sua boca, te imploro. Eu volto amanhã para a minha casa. Não se esqueça de que tenho uma família passando por um período conturbado, por favor nos poupe de mais problemas.
A minha nudez era a representação da minha entrega para aquela mulher que mexeu com os meus sentidos na primeira vez que a vi. Agora, nada fazia mais sentido. Senti vergonha por estar exposta daquela maneira e tentei me cobrir com os braços.
Quando notou minha ação, Carolina pegou o meu jaleco e entregou-me. Ela não olhou na minha cara em nenhum momento. Talvez se tivesse olhado me veria segurar as lágrimas que ela causou.
- Eu posso contar com você para guardar esse segredo? O que aconteceu aqui não poderá nunca ser contado para ninguém. Ninguém, entendeu?
Eu não tive escolha. Já gostava demais da eslovena para tentar estragar a vida dela. O que tivemos vai ficar somente nas lembranças.
- Pode ficar tranquila, será um segredo nosso - disse antes de vê-la partir."
De fato, eu nunca contei para ninguém. Guardei aquele momento como lembrança para quando sentisse falta dela. Olhando-a agora, me arrependi de ter aceitado o convite da Sara para passar minhas férias ali. Pensei que estaria mais forte. Achei que teria coragem de olhar na cara dela para confrontá-la como queria ter feito. Porém, não me sinto preparada para conviver com ela, assim como a Sara com a Montserrat. Duas amigas perdidas.
Uma distraída Carolina não notou quando nos aproximamos dela. Mordi meu lábio inferior de nervoso quando notei a surpresa dela com a minha presença ali. Será que ela não sabia? Estava muito estranho mesmo ela não tentar entrar em contato para impedir a minha ida. Montserrat provavelmente esqueceu de comentar que a melhor amiga da Sara estaria desembarcando junto com ela.
Ainda atordoada, vi um abraço de cumprimento na Sara e um boas vindas que me soou bem falso. Até a Sara deve que sentiu isso pela cara de surpresa que fez.
Mas nada foi mais surpreendente do que ela me puxar para um abraço só para dizer baixo no meu ouvido:
- What the hell are you here? (Por que diabos você está aqui?)
Em um primeiro momento, senti vontade de pegar o primeiro voo de volta. Porém, agora aproveito para abraça-la de volta e sentir aquele corpo próximo ao meu.
- Pela cara da senhora, vejo que a Montserrat não avisou que eu acompanharei a minha amiga por um tempo - desfiz o abraço.
- Esses dias estão bem corridos para mim, mas ela deve ter mencionado, só não dei importância. O mais importante é que a Sara está aqui.
Sara olhava para nós duas sem entender nada. Nem a Carolina, nem eu, conseguimos disfarçar que estamos pisando em ovos.
- Ah, senhora Carolina - Sara chamou a sua atenção. - Peço desculpa por marcar a nossa chegada bem no dia do aniversário da Annie. A senhora deve estar querendo curtir a sua filha e nós te dando trabalho.
- Não se preocupe, tenho certeza de que Annie está imensamente feliz que você coincidiu de chegar justamente hoje. Acho até que ela está encarando como um presente - olhou para o celular. - Montserrat acabou de mandar a foto do bolo que fez.
- Aposto que a Montserrat preparou um delicioso bolo de nozes que só ela sabe fazer e esse é o maior presente para a Annie.
Encarei a Sara como se pedisse para ela segurar a língua imóvel dentro da boca. Carolina fechou o semblante. Todo clima de falsidade foi por água abaixo. Sara não deveria compartilhar a intimidade de saber dos dotes culinários que teve com a mulher da outra. Eu também fiquei incomodada. Talvez não pela fala da Sara, mas por constatar que Carolina ainda ama Montserrat.
Sara
De tempos em tempo Fernanda olhava para minha cara como se fosse possível nos comunicar apenas com os olhares. Apenas uma pessoa falava algo no carro: Carolina. Faz uma hora que estamos na estrada com ela dirigindo no banco da frente e nós duas atrás sem saber o que fazer.
- I just called to say I love you. I just called to say how much I care - Carolina cantarolou a música que saia do som. - Esta música me lembra todas as vezes que a Montserrat me liga apenas para ouvir minha voz, sabem?
Ela fez a mesma coisa há umas cinco músicas. Cantou o refrão de "Ain't no mountain high enough" de uma maneira desenvolta e comentou em seguida que aquela música era uma das preferidas para se cantar junto com a Montserrat. Estava na cara que era uma indireta para mostrar que não há obstáculo que elas não superarão juntas.
Eu e a Fernanda nos limitávamos a responder com resmungos e pequenas confirmações como "sim", "claro" e "legal". Minha amiga, aliás, parece bem mais incomodada do que eu. Talvez ela esteja tomando as minhas dores. Como a conheço, é melhor chegar logo antes que ela solte alguma de suas pérolas.
...
Entrar no apartamento que vivi com a Montserrat me trouxe mais recordações. Ainda está com os mesmos móveis de antes. Tudo em seu devido lugar, parece até congelado. O cheiro de limpeza recente foi um desaconchego, senti falta do perfume dela pela casa. Mas nada se comparou ao pesar de notar que a foto grande que ficava em cima da lareira elétrica não está lá.
- Falta aquela foto enorme da Montserrat... - mordi minha língua.
Carolina notou o meu constrangimento e com certeza minhas bochechas estavam vermelhas.
- Está em casa, mais precisamente no quarto que compartilho com a minha Montserrat. Ela está linda naquela foto, não é? Não é à toa que às vezes gosto de me deitar na nossa cama e apenas apreciar a bela mulher que tenho só para mim.
Fernanda soltou uma risada desproporcional e totalmente fora de hora. Quem ficou constrangida agora foi a Carolina. Alguma coisa está no ar, mas eu não consigo entender. Será que elas brigaram no Brasil e a Nanda não me contou? Impossível, somos melhores amigas.
Depois da troca de olhares das duas, o assunto da foto foi esquecido. Começamos a andar pelo apartamento mais para apresentá-lo à Nanda. Por gentileza, a cozinha estava bem abastecida de comida. Carolina esperou na sala que colocássemos as nossas coisas no quarto. Eu preferi ficar no quarto de hóspede e a Fernanda não reclamou de ficar no antigo quarto da Montserrat. Não quis nem entrar lá, mas pelo jeito sem importância que a Carolina estava, com certeza não tem nada demais no quarto.
- Sei que vocês estão cansadas, mas Annie vai adorar se vocês puderem ir na festinha dela. Ela está louca para te ver, Sara.
É claro que não posso recusar um convite vindo da Annie. Encontrar a Montserrat tem que ser apenas um detalhe e tenho que começar por hoje ainda.
- Vamos, Nanda? Ou você está muito cansada?
- Por mim tudo bem, querida. Eu adoro festa de criança.
Carolina desceu com a gente ao nosso lado até a rua e voltamos para o carro. Dessa vez, o silêncio foi total dentro do carro. O barulho da seta se fazia mais alto que nossas respirações e era o único que quebrava o clima.
A cidade continua a mesma, com a cor predominante vermelha dos telhados. A arquitetura antiga faz bem o contraste com a tranquilidade nas ruas. Conforme nos afastávamos do centro, começaram a aparecer casas com aparente modernidade. Quando o carro embicou para uma calçada, nos vi ir na direção de uma mansão que tinha outro veículo já estacionado.
- Pronto, chegamos. Esta é a casa da minha família, sejam bem-vindas.
A descida do carro foi bem tranquila. Ainda mais com a Fernanda descontraída.
- Que bela casa, parabéns.
Carolina agradeceu o elogio e nos fez acompanha-la até a porta de entrada. Não precisou de chave, apenas girou a maçaneta e abriu a porta.
Não sei se foram os meus olhos que procuraram de forma espontânea ou se realmente foi a primeira coisa que vi. Uma Montserrat vestida de maneira simples apareceu na minha frente. Diferente da última vez, eu a vi sorrir. Seu sorriso chegou aos olhos, o verde brilha como dois faróis que dão passagem para os carros. A casa estava com algumas pessoas e de longe eu ouvia conversas paralelas. Mas é apenas detalhe, pois eu não consigo tirar os meus olhos dos dela.
Com um agachar, vi que ela falou alguma coisa para a Annie e depois apontou para a porta. A Montserrat em miniatura derreteu o meu coração ao gritar o meu nome, fazendo que com todos da festa olhassem para mim.
Fernanda colocou a mão nas minhas costas e me empurrou na direção da menina. Eu caminhei olhando da mãe para a filha. Agachei quando cheguei no meu destino para abraçar Annie em uma cadeira de rodas. Fiquei ainda agachada com os meus braços em suas pernas enquanto a pequena passava a mão pelo meu cabelo.
- Eu fiquei tão feliz quando a minha mami disse que você viria cuidar de mim. Não entendi porque você sumiu no Brasil, mas depois me explicaram que você estava de folga. Não pudemos nos despedir por duas vezes, Sara!
Então um simples desencontro foi a desculpa dada. Seguirei com a mentira.
- Mas agora eu serei sua médica exclusiva, Annie. Isso não é legal?
- Muito! Mami me disse que você vai me ajudar muito. Não é, Mami?
Olhei para cima e vi a Carolina dando um beijo nos lábios da Montserrat. Senti um embaraço no meu coração e logo virei o rosto para um vaso bonito que enfeitava a sala ampla da casa em uma mesa de canto.
- O que você disse, meu bem? - Montserrat olhou sem graça para nós duas enquanto tinha sua cintura abraçada pela Carolina.
- Que a tia Sara vai me ajudar muito - Annie estava alheia a toda tensão do momento.
- Chame-a de Dra. Sara, meu anjo - Carolina foi enfática no pedido.
- Não precisa, meus pacientes me chamam de tia Sara. Eu e a Annie somos amigas.
A menina mostrou os dentes graúdos em um belo sorriso infantil e confirmou com a cabeça. Carolina chamou gentilmente a Montserrat para acompanhá-la no cumprimento aos outros convidados. Preferi seguir conversando mais um pouco com a Annie.
Não demorou muito para suas amigas se aproximarem de mim e da Annie. As crianças me adoraram, ainda mais quando souberam que finalmente a colega poderia andar. As deixei conversando sobre a possível volta mais frequente à escola. Quando levantei-me, reparei que uma no meio daqueles rostos não me é estranha.
- Mas se não é a menina Sara!
- Charlotte!
Abracei minha amiga com vontade. Ela se emociona por me ver. Aquelas crianças só podem ser as meninas dela que eu só conhecia por retrato. Mel e Sabrina, como ela gostava de lembrar.
- O calor brasileiro só te fez bem, Sara. Montserrat me contou que você estava morando no Rio de Janeiro. Estou tão feliz por vê-la. É tão bom saber que deu tudo certo na sua vida.
- Charlotte... Não tem um dia que eu não me lembrasse do que você fez por mim. Nunca te agradeci o suficiente.
- Fiz o que meu coração pediu. Agora vamos poder matar a saudade, sei que vai ficar um tempo por aqui.
- Eu estou morando no antigo apartamento da Montserrat, apareça quando quiser por lá. Preciso te apresentar uma amiga que você vai adorar.
Procurei Fernanda, mas uma voz conhecida chamou a minha atenção.
- Ora, ora, se não é Sara. Mas que bela mudança, querida. Sempre soube que por baixo daqueles tecidos largos se escondia uma Deusa.
- Ora, João, achei que sua Deusa fosse a Montserrat.
- Ela é a suprema. Só não posso negar que você está tão bonita quanto ela - João me abraçou.
Abraçar de volta o João foi como se pedisse perdão pelas besteiras que disse por causa dele. Como se pedisse perdão por deixar que o fotógrafo dissesse absurdos sobre ele. É claro que ele não sabia da história, mas eu queria que ele entendesse que eu o amava como um semelhante e admirava sua coragem de ser quem é.
- Vai ser tão bom conviver com vocês novamente - sorri sincera para os dois.
- Sara? - Fernanda sorriu para os meus dois amigos.
Ali formou-se uma rodinha para relembrar como eu era estranha e Fernanda se divertiu com eles.
...
Eu e a Fernanda fomos duas das poucas que sobraram no final da festa. Charlotte faz questão de nos dar uma carona e cá estou esperando por ela e pela ruiva do lado de fora da casa. Sozinha, olhei para as altas montanhas que cercam a cidade. Não estamos perto do inverno, mas não deixei de me recordar do dia que esquiei com a Montserrat e pegamos uma intimidade a partir dali. Talvez aquele dia significou o primeiro passo para a olhar com outros olhos. Foi a primeira vez que deixei de chamá-la de senhora e passei a usar seu apelido: Mon.
Algo dentro de mim mudou após a minha conversa com a Sônia. Entretanto, a intimidade entre a Montserrat e a Carolina foi um alerta para me lembrar de qual será o meu papel ali. A médica da filha delas. Embora a loira tenha me tratado com naturalidade, não pude deixar de sentir um pesar por não poder abraçá-la como abracei as pessoas que conheci naquela cidade. Eu não deveria estar incomodada com a intimidade do casal, afinal, eu afastei a Montserrat da minha vida quando ela se declarou para mim. Eu não posso cobrar nada, nem sequer tenho direito de pensar nela de outra forma.
- Sara? Oi - Montserrat se materializou na minha frente.
- Oi, oi - eu não sabia como chamá-la.
- Você tem um minuto? Prometo ser rápida.
- Eu estou esperando a Charlotte para pegar uma carona, na verdade. Mas nem ela, nem a Fernanda deram sinal de vida até agora.
- A Carolina está separando um pedaço de bolo para a Charlotte levar para casa - sorriu.
- O bolo estava uma delícia, parabéns.
- Obrigada, Sara - mordeu o canto do lábio de nervoso. - E-eu queria te pedir desculpa pelo meu comportamento no Brasil. Te demitir daquela forma foi estupidez. Eu só queria me proteger e não sabia o que fazer. Acabei metendo os pés pelas mãos e agora Annie está assim por minha culpa.
- Como assim por sua culpa? - perguntei curiosa.
- Bem, o acidente aconteceu bem na hora que estive fingindo que não te conhecia. Se eu não agisse de forma egoísta, estaria na praia com a minha filha. Tudo poderia ser diferente.
- Bobagem, Montserrat. Não foi você que dirigiu bêbada e invadiu a calçada. Annie estaria na praia de todo jeito e você não poderia salvá-la. Não se culpe, por favor. Te prometo que logo mais sua filha andará normalmente pela cidade.
O meu desejo foi atendido. Os braços da Montserrat envolveram o meu corpo e eu encostei minha cabeça em seu ombro aspirando o perfume que o meu olfato tanto aprecia.
- Erramos muito no passado, Montserrat. Mas não podemos negar que nossos destinos adoram se cruzar. Peço desculpa também por tudo que fiz. Espero sinceramente que possamos superar e nos unir pela Annie.
- Obrigada por vir. Obrigada. Obrigada.
Sua voz carregava uma emoção. Quando nos separamos, olhei em seus olhos vi o quanto a amo.
Ignorando o choque que sentimos, a loira se afastou com alguns passos para trás. Já em uma distância segura, despediu-se apenas com um aceno. No meio do caminho, encontrou-se com a Charlotte e a Fernanda e aproveitou para se despedir das duas também.
O carro da Charlotte deu partida. Me permiti sair olhando para a casa que só voltarei na próxima segunda como uma médica.
Fim do capítulo
Carol :O.
Sara e Montserrat se abraçaram :).
That's all.
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Pam Sobral
Em: 13/03/2018
Essa história é sensacional.
Parabéns, B.
Resposta do autor:
Obrigada, Pam.
Abs!
Libel M
Em: 12/03/2018
Olá autora!
Eu não poderia deixar de comentar aqui.
Estou extasiada com a história e profundamente tocada com toda a trama criada, você escreve com uma delicadeza impressionante. Eu estou amando as personagens, as lições que podem ser tiradas, as informçãoes que podem ser adquiridas, o toque singelo e ao mesmo tempo duro de realidade que você dá a essa obra. Parabens pelo magnifico trabalho, eu já amo essa história e torço muito para que o nosso quase casal fiquem juntas e felizes.
É amor demais pra deixar guardado e esquecido no fundo de uma gaveta.
Tenho duas duvidas:
Primeira: Porque a história se chama Astrum?
Segunda: Quando será a proxima atualização?
Eu estou viciada, li tudo hoje e preciso desesperadamente de mais rsrsrs
Bjos e até breve.
Resposta do autor:
Olá!
Obrigada :D. Sinto-me feliz por sabe que você está gostando e deu uma chance para acompanhar. Obrigada pelas palavras.
E tens razão, é sim amor demais para deixar passar assim haha.
1) Astrum significa estrela em latim. Quando uma pessoa está perdida na escuridão, as estrelas podem guia-la. No caso, a história faz referência ao conselho que mãe da Sara deu, no qual pediu para ela encontrar a estrela que guiará o caminho dela para longe da escuridão.
2) Tento sempre postar às quintas-feiras e aos domingos (em 98% das vezes cumpro).
Beijos!
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Jo Santos
Em: 12/03/2018
Muito gostoso ver Montserrat se redimindo e abraçando Sara.
Mas confesso que esse trecho mexeu muito comigo:
- Pela cara da senhora, vejo que a Montserrat não avisou que eu acompanharei a minha amiga por um tempo – desfiz o abraço.
- Esses dias estão bem corridos para mim, mas ela deve ter mencionado, só não dei importância. O importante é que a Sara está aqui.
E eu querendo muito e demais ver caroloma se redimir a Fernanda.
Enfim, muita emoção essas quatro juntas.
Resposta do autor:
Mexeu? Por quê? Imagina o susto da Fernanda ali.
Tem que pelo menos se desculpar também, não é?!
Abs!
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Nocturne
Em: 12/03/2018
Estou passadaaaa!! Autora, como se diz "hipocrisia" em esloveno? Hahahahaha!! Acho que a Carol está precisando aprender essa palavra.
Ela que continue mandando indiretas pra Fernanda. Ela pediu segredo, ok, mas agora ficar mandando indiretinhas não estava no contrato. Ela que continue, acho que a Fernanda vai dar um coice de mula nela que ela nem vai achar graça.
Estou começando a torcer pela Sara e pela Montserrat (tive uns desvios de circuito nos pensamentos, mas estou novamente considerando as duas juntas).
PS: adoro as músicas que tu coloca.
Resposta do autor:
Não sei hahahaha, tenho que pedir auxílio ao Google. Mas concordo, precisa.
Meio que as indiretas foram para a Sara, mas acabaram que serviram para a Fernanda também.
Ah, que legal que gosta. Adoro músicas antigas :).
Abs!
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Anna Caroll
Em: 12/03/2018
Marmenina, nunca imaginei isso da Carol. To de cara, de queixo caído. Cada capítulo mais e mais amando essa história.
Resposta do autor:
Pois é, acho que ninguém imaginou mesmo.
Obrigada :D.
Abs!
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Donaria
Em: 12/03/2018
Que capiulo mais cut cut.....Algo me diz que Sara e Fernanda iram aprontar nessa estadia das duas, a Carol que se cuide, deixa ela ficar cutucando a fernanda posando de esposa dedicada, amorosa e fiel pra ela ver. O amor e cuidado da Sara para com a Annie sempre me deixou encantada, e esse com certeza vai ser a maior ligação entre a Mon e a Sara. E o abraço ..... ah esse abraço me matou um pouco a vontande, mas autora....autora... cadê o beijo, não nos faça esperar até o capitulo 50, juro que tenho uma sincope. Sexo eu nem vou falar nada, porque eu nem sei o que se passa por essa sua cabecinha, eu jurando que a carol e a Fernanda iam ter um lance e quando penso que não já rolou um sexusu arrebatador na mesa, então quando eu estiver distraida a Mon e a Sara se pegam...rsrsrsrsrsrs.
Resposta do autor:
Também achei bem fofa essas duas hahahaha.
Aprontar não, ambas estão com problemas demais para planejar algo. A não ser que seja aprontar de balançar as duas, talvez sim.
Ah não, nem eu conseguiria enrolar até o 50 (também nem vai até o 50 hahahaha). Não crie expectativa hahahaha.
Abs!
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Baiana
Em: 11/03/2018
Rapaz,a Carol é pior que a Mon,quem diria! Diz que ama a esposa,enche a boca para dizer que lutou para retomar o casamento,se incomoda com uma possível proximidade de sua esposa com uma ex paixao,e olha que elas nunca tiveram nada,e o que ela faz nos bastidores? Transa com uma pessoa que acabou de conhecer!
E aquela cena patética dela tentando passar para as meninas uma coisa que não condiz com a realidade? Fernanda,minha filha,se junte ao João e vai conhecer a noite colorida da Eslovenia, é o melhor que você faz.
Espero que a Mon não demore a descobrir que teve a testa enfeitada, dê um chute bem dado na Carol,e vá atrás da sua felicidade. O não da Sara ela já teve anos atrás,hora de ir atrás do sim.
Resposta do autor:
Olha o julgamento hahahaha.
É, realmente, a cena foi constrangedora. Mas é aquela história, ela está lutando com as armas que tem, pode ser que não condiz com a realidade hoje, mas já foi assim.
Bom conselho para a Fernanda hahahahaha Adorei,
Abs.
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mtereza
Em: 11/03/2018
Vc sempre nos surpreendendo então quer dizer que já rolou algo entre a Carol e a Fernanda tudo mundo pensando e torcendo por isso é vc já anos luz na nossa frente rrsrr
Resposta do autor:
Hahahaha. Confesso que é legal ler as torcidas e saber que já rolou algo haha.
Abs.
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patty-321
Em: 10/03/2018
Ai meu core. Fiquei muito emocionada com este reencontro. Sara mudada. Preconceito ficou no passado. Que bom. E a Fernanda teve um rala e rola com Fernanda. hum... Que surprise. Bora ver mais emoções nos próximos. Bom FDS. bjs.
Resposta do autor:
Depois de tudo, Sara tinha que superar né? Acho que a presença da Mon depois de tantos anos fez ela ver que nunca vai passar o sentimento.
Essa Carolina... haha.
Bom fds!
Beijos.
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preguicella
Em: 10/03/2018
Genteeee, tão doida pra saber o que vai acontecer com essas quatro! Imagino que vários encontros e desencontros até tudo se acertar! Mas tô curiosa!
Fiquei com tanta peninha de Sônia! Esse povo preconceituoso é nojento! Tomara que ela encontre alguém que a faça feliz!
Bjãooo
Resposta do autor:
Acho que não teremos tantos encontros e desencontros assim... haha.
Beijos.
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Julliaa
Em: 10/03/2018
Um abraço, ai que bom gente, mas louca por ver elas duas juntas. Nossa a Fê é muito engraçada, lasquei de rir na hora do quadro kkkkkkkk.
Bjsss
Resposta do autor:
Melhor abraço para Sara, é claro hahhaha.
Pior foi a Sara sem entender nada da risada haha.
Beijos.
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