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Um divino amor. por SrtaM

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Palavras: 3086
Acessos: 1143   |  Postado em: 09/03/2018

Notas iniciais:

Boa leitura, e feliz dia da mulher!  :D

O Convite.

 

Passara várias horas e Esqueneu já estava impaciente. Sua filha ainda não havia chegado. Resolveu pôr seu grosso manto de javali e foi procurá-la. 

 

Após rondar a cidade toda, resolveu seguir direto à casa de Nárcis. Tinha certeza que o homem tinha algo a ver com o sumiço de sua filha.

--Anda! Abra esta porta!-Bradava Esqueneu enquanto batia nela fortemente.

--Esqueneu? O que fazes aqui?-Perguntou Nárcis após abrir a porta.

--Onde está minha filha?!-Interrogou o homem adentrando pela porta de forma vasculhadora.

--Do que falas?-Perguntou o outro magnata ainda sem entender do que o assunto se tratava.

--Eis que minha filha saiu. É tarde da noite e ela ainda não voltou. De certo, teu filho fez algo!-Disse Esqueneu possesso.

--Creio que há um equívoco. Meu filho não faria nada disso, principalmente num momento desses. Ele não seria louco de fazer tal ato na véspera de seu casamento.-Disse Nárcis querendo convencer mais a si mesmo do que Esqueneu.

--Onde está Hipomene, pois?!-Interrogou o pai da corredora.

--B-Bem, eu não sei...Agora que falastes...-Respondeu Nárcis em tom reflexivo.-De fato, ele não está aqui, mas não se preocupe. Ele sempre foi rapaz de chegar tarde em casa. Façamos o seguinte: durmamos e, amanhã, reuniremos um grupo de homens para procurá-los caso não voltem ainda hoje.

 

Depois de mais alguns momentos de discurso persuasivo, Nárcis convenceu Esqueneu a voltar para a sua casa.

 

 

 

 

           ---------------------------------------

 

 

--Olhe, Cupido, como eles se amam.-Dizia Vênus observando o casal de leões de forma extaseada.

--Sei não, mamãe...Ela parece estar o agredindo...-Retrucou o deus com uma expressão de dúvida.

--Meu querido, quando eu falo que é amor, é porque é amor.-Constatou a deusa de forma orgulhosa.

--Ah,sim...Claro...

 

Atalanta arranhava a face de Hipomene, quem tentava abraçá-la a todo custo.

--Bastardo! Olhe no que nos meteu!-Rugiu a leoa.

--Meu amor, ficaremos juntos para sempre agora!-Rugiu o leão tentando, agora,  lamber Atalanta.

 

A velocista, ao sentir a baba do outro em sua bochecha, se pôs a fazer o que mais fazia de melhor: correr. Atalanta derrubou alguns objetos luxuosos da casa em sua fuga. Vênus normalmente ficaria possessa com um ato desses, porém estava boquiaberta vislumbrando a velocidade de seu novo animal de estimação.

--C-Cupido....Transformamos ela em um guepardo?-Perguntou a deusa ainda olhando pela porta por onde Atalanta passara.

--N-Não. Leoa...-Respondeu o deus sucintamente tão surpreso quanto sua mãe.-Ela corre muito rápido!

--Esplêndido!-Exclamou Vênus com um radiante sorriso enquanto batia palmas.

 

 

          ----------------------------------------

 

--Esqueneu, peço-lhe a mão de sua filha!-Disse Diana enchendo o peito, porém repensou suas palavras.-Pera...Esqueneu,  casar-me-ei com tua filha. Podes ir ao nosso casamento se quiseres.

--Aposto que, se contasses isso a ele, seria mais vantajoso do que dizer isso a uma árvore.-Disse Mercúrio(Hermes), quem chegara sem que a deusa da caça percebesse, fazendo-a levar um susto.

--Tolo, estou apenas treinando.-Diana não conseguia esconder o nervosismo.

--Oras, és uma deusa. Não deves satisfação a ninguém, embora acho que devas preocupar-se mais com Atalanta do que com o pai dela. Afinal, casar-se-ás com ela e não com ele.

--Eu sei, eu sei. Só não quero arranjar confusão.-Justificou-se a deusa caçadora. Sua face estava corada.

--Contanto que tu faças por onde, tudo dará certo.

--O que estás inferindo?-Indagou Diana em um divertido tom amedrontador.

--Nada, oras...Apenas acho que devas levar em conta seus históricos de confusões arranjadas.

--Não me lembro de nada disso. Sou uma dama. Nunca arranjaria confusão. Agora saia, pois estou prestes a caçar.-Disse a deusa pegando sua lança.

--Tudo bem então.-Respondeu o deus mensageiro sumindo num piscar de olhos.

 

 

          -----------------------------------------

 

 

--Ei, meu bem, fica calma. Nada farei eu a ti.-Disse Vénus à Atalanta. A deusa movia-se com cautelosos passos, temendo assustar sua leoa.

 

A velocista estava, de fato, retraída. Não sabia o que esperar daquela mulher. Por certo uma coisa era: ela era uma bela mulher, embora sua extrema beleza soasse ilusória.

 

Vênus viu em seu animal a peculiaridade que nunca vira em nenhum mortal. Nunca viu tanta rapidez vindo de um ser que não era, ao menos, divino. O melhor de tudo era: esse ser era seu. Poderia facilmente exibir-se a todos.

 

A deusa calmamente tocou os pelos da corredora. Atalanta esquivou-se um pouco. Vênus insistiu em continuar a carícia e, pouco a pouco, Atalanta foi se rendendo. Não sabia explicar. Era extasiante. Ilusório. Prazeroso.

--Vistes, meu bem? Não te machucarei. Corres velozmente. Nunca vi nada assim antes.-Dizia Vênus com sua doce voz. Agora ela já estava mais solta, e mantinha-se agachada enquanto acariciava seu novo animal.

 

Atalanta nada pode responder, senão aceitar aquele carinho. Uma traiçoeira sensação. Aquela carícia parecia-se ser idêntica às do seu pai.

 

--Gostas de meu carinho, não gostas?-Perguntou Vênus de forma sorridente ao perceber o aconchego da leoa em seus braços.-O criador de algo sempre é o melhor nesse ofício. Nada mais justo que eu, a criadora da carícia, seja a melhor a acariciar.-Constatava a deusa usando de um tom um tanto orgulhoso.

 

 

          ----------------------------------------

 

 

O dia amanhecia em Ciros, porém, para Esqueneu, o dia já havia começado a horas atrás, fruto de sua ansiedade. Do outro lado, Nárcis também estava ansioso. Queria saber o que raios estava acontecendo. O casamento seria hoje. Precisava de seu filho e da filha de Esqueneu .

 

 

          ----------------------------------------

 

 

--O que está acontecendo?-Perguntou Tárcilis a Linus. 

 

Os dois haviam adentrado numa multidão que havia se formado entorno da praça pública. Queriam saber do que se tratava tudo aquilo.

--Ora, pois, sei tão pouco quanto tu.-Respondeu Linus.

 

 

De repente, Esqueneu  surgiu numa espécie de palco e pediu para que as pessoas se aquietassem.

--Por favor, peço a atenção de todos. Venho informá-lhes que minha filha Atalanta e seu noivo Hipomene encontram-se desaparecidos. Conto com a ajuda de todos para procurá-los.

--O que?!-Exclamou Tárcilis surpresa.-Como Atalanta sumiu?!-Perguntou a ruiva em alta voz para ser ouvida por Esqueneu .

--Nem eu mesmo sei, minha cara.-O magnata tentava demonstrar calma, porém estava prestes a padecer em suas próprias lágrimas, que ameaçavam cair.

 

Nárcis ditou uma estratégia de busca a todos. Tárcilis estava à beira do desespero. Teve que ser acudida por Linus, quem estava surpreso também. Não podia acreditar que perderia Atalanta. Não podia acreditar que ela havia fugido com Hipomene. Era uma possibilidade irreal.

 

 

          -----------------------------------------

 

Juno(Hera) estava, como de costume, com Íris e Minerva(Atena) em sua bem adornada sala de estar. As três deusas botavam o papo em dia enquanto degustavam de um bom vinho.

--De fato, foi um dos dias mais prazerosos que já tive em minha vida.-Dizia a deusa dos céus entre risos.-Vênus e Marte nús, presos em uma rede, para todos do Olimpo ver. Minha barriga doeu de tanto que eu ri.

--Verdade.-Confirmou Íris enquanto ria compulsivamente pelo efeito do álcool.

--Bem, de fato, foi deveras cômico, porém acho que seu prazer acerca da suposta vergonha de Vênus é injustamente sem baseamento.-Começou a dizer Minerva(Atena), quem rira um pouco por causa da bebida, porém rapidamente recobrou a compostura.-Vênus não sentiu vergonha. Antes, sentira  prazer em saber que todos contemplavam seu corpo, principalmente Júpiter. Portanto, tu não sentiras prazer da desgraça dela, cara Juno. Tu acabaras sentindo involuntariamente prazer do prazer  dela. Tua vontade de ver a desgraça de Vênus era tanta que estrapolava a realidade e farias de tudo para ter, ao menos, a ilusão da desgraça dela, ou seja, estava sendo injusta com ela e consigo. Em contra partida, Marte foi quem passou a maior vergonha, e tu se compadeceu injustamente dele, pois ele era seu filho, fazendo de tu injusta duas vezes.-Concluiu a deusa do saber.

--Por Júpiter, não precisas ser tão justa em um ambiente informal.-Disse Juno(Hera), quem sentiu-se ameaçada.

--Força do habito.-Respondeu Minerva(Atena) enquanto solvia mais um gole do vinho.

 

As deusas continuaram a conversar até que, por debaixo da porta, surgiu um envelope de ouro.

--O que raios é isto?-Questionou Juno(Hera).

--Parece-me um envelope.-Constatou Íris.

--Mesmo, Íris? Chegou a esta sábia conclusão sozinha?-Perguntou a deusa do céu de forma irônica.

--A julgar pelo ornamento, com certeza é de Vênus.-Concluiu Minerva(Atena).

--Falando da praga...-Resmungou Juno(Hera).

--Há quatro convites nele. Portanto, creio que ela quer que eu, tu, Íris e Júpiter estejamos lá.-Disse a deusa do saber analisando os detalhes do envelope antes de abrí-lo.

--De certo, ela está a nos convidar para uma festa comemorando o fio de barba que, por muitas preces, cresceu no queixo de Cupido.-Supôs Juno(Hera).

 

--Provavelmente não. Essa foi a desculpa dela para dar a última festa, porém Minerva percebeu que o fio da barba de Cupido nada mais era do que um fio do cabelo do milho que havia  grudado em seu queixo por descuido.-Disse Íris.

--Verdade! Bem lembrado Íris!-Disse a deusa dos céus entre risos.-Agora teremos do que rir enquanto estivermos no trajeto até a casa de Vênus.

--Aqui diz que Vênus dará um banquete...-Disse Minerva(Atena), quem analisava minuciosamente cada detalhe da mensagem desnecessariamente.-...Diz também que ela quer mostrar algo "espetacularmente mais que fabulosíssimo" a todos que forem.

--Eu não sei se eu tenho estômago suficiente para olhar para cara dessazinha...-Desabafou Íris num suspiro.

--De fato, meu bem. Não podemos esquecer, porém, de que, se não formos, nós seremos os alvos dos escárnios na mesa do banquete.-Advertiu Juno(Hera).

--Tudo bem...-Respondeu a jovem deusa.

--Júpiter!-Gritou a deusa dos céus em alta voz para o esposo, que estava em seu quarto.

--Minha belíssima mulher e dona dos céus do meu coração, por que me chamas?-Perguntou Júpiter acariciando e bajulando sua esposa, pois temia que ela houvesse descoberto algo acerca dele.

--Fomos convidados por Vênus para um banquete.-Disse Juno(Hera) enquanto retirava as mãos de seu esposo de si.

--Um banquete?! Que maravilha! Já estava na hora de eu ter uma boa comilança!-Exclamou o deus do raio enquanto batia em sua barriga.

--Júpiter, nem penses em comportar-se como um animal à mesa como fazes aqui em casa!-Sentenciou a deusa dos céus de forma ditatorial.-Botes, também, vestes decentes. Nada deste trapo que amarras para cobrir tuas vergonhas. Confunder-te-ão com um pano de chão se assim fores.

--Quantas normas...Mas...-Disse Júpiter.-Espera. Tu também vais?!

--Quando eu disse que nós havíamos sido convidados, eu me incluía também, seu besta.-Respondeu Juno(Hera) de maneira impaciente.

--Não sei se é uma boa ideia. Da última vez que tu, Minerva e Vênus se encontraram em uma festa, acabaram gerando a guerra e ruína de Tróia.-Disse Júpiter com as mãos na cintura e olhos semicerrados.

--Oras, Júpiter, o que estás a insinuar? Estás a dizer que eu sou imatura o suficiente para causar uma  confusão?!-Indagou Juno(Hera) com a mão no peito fingindo incredulidade.-Eu nunca faria isso, não é  Íris?!

--Nunca. Jamais.-Respondeu a deusa mensageira, com cinismo, apoiando a deusa dos céus.

--Sei...-Disse Júpiter.-...Tu também, Íris. És jovem e comportada, porém não recusas uma boa confusão, ainda mais estando nos mesmos metros quadrados que Vênus.

--Eu não farei nenhum mal a ela, senhor Júpiter. Aquilo foi página virada.Disse a deusa mensageira, porém não convencia nem a si mesma.

 

 

          ---------------------------------------

 

 

Vênus almoçava à mesa com seu filho enquanto que Atalanta permanecia deitada próxima ao seu pé esquerdo. A corredora comia uma boa carne de javali que a deusa do amor fez questão de pôr em um prato de ouro.

 

Desde que descobrira o dom de sua leoa, Vênus a tratava como se fosse uma verdadeira princesa. Acariciava-lhe o corpo, dava-lhe dos melhores alimentos para comer, entre outras coisas. Hipomene, em contra partida, era tratado como asco. A ele não fora permitida a entrada na casa. Ficava apenas nos fundos do vasto quintal roendo um magro osso.

--Então, tu não gostas mesmo de Hipomene, não é, meu bem?-Perguntava Vênus gentilmente enquanto acariciava as costas da velocista com o pé.

 

Atalanta, como resposta, prontamente chaqualhou a cabeça em negação. A atenção da corredora foi apreendida, porém, pela visão que teve de uma maçã de ouro encima de uma estante de madeira escura. Por instinto, retraiu seu corpo e seu estômago embrulhou pelas lembranças da injusta corrida.

--O que foi, meu bem?-Perguntou a deusa do amor ao ver a mudança repentina de sua leoa. Após, olhou para onde a velocista olhava com receio.-Ah, estás a olhar aquele pomo de ouro? Saibas que nele está escrito: para a mais bela.-Disse Vênus sem medo de extravasar seu orgulho.-Esse fruto caiu bem no meio, entre eu, Minerva e Juno. Acreditas que elas acharam que este fruto o qual dizia "para a mais bela" pertencia a uma delas? Como são tolas, não é mesmo, meu bem?-Dizia a deusa do amor enquanto acariciava sua leoa.-A briga para decidir para quem fora indereçado o pomo causou pequenos transtornos como a devastação de Tróia e uma desgraça sobre a Terra, porém era um preço muitíssimo pequeno a se pagar se comparado as salivas que desperdicei tentando explicar para aquelas idiotas que não havia ninguém mais bela do que eu.

--''Maçãs de ouros: sempre trazendo desgraças em vidas alheias''.-Pensou Atalanta fazendo uma nota mental.

--Bem, eu pretendia que tu e o leão puxassem minha carruagem para terem uma experiência amorosa debaixo de meus pés.-Disse Vênus como se aquilo fosse a maior honraria do mundo.-Porém, vi que não amas ele e que tens um dom inato. Deixemos, portanto, que Hipomene puxe a carruagem e que tu fiques no banco dela comigo.

--''Por mim está ótimo''.-Pensou Atalanta enquanto assentia com a cabeça.

--Esplêndido...Ah, tem mais uma coisinha!-Disse Vênus assim que foi atingida por um lapso de lembrança.-Darei um banquete em sua homenagem!-Disse a deusa do amor enquanto paparicava a leoa.

--''O que?! Que vergonha...''-Pensou a velocista.

--Não sei se seria bom fazer tudo isso para um animal.-Disse Cupido enciumado.

--Deixe de ser ciumento, meu amor. Tu tevês muito mais banquetes que a minha Safira.-Retrucou Vênus.

 

 

          ----------------------------------------

 

 

Diana caçara com suas ninfas de forma mais apressada que o normal. Parecia que apenas o fezera para cumprir rotina. O que a deusa realmente queria era encontrar Atalanta. Diana, porém, era muito confiante. Achava que teria a corredora para si em menos de um minuto. Não levara em conta a possibilidade de a velocista a recusasse por completo em sua vida. Aliás, quem recusaria a honra de manter uma relação erótica com a deusa Diana?

 

Ao terminar sua breve caçada, a celestial caçadora foi a uma parte da floresta para recolher mais um pouco de madeira para dar os últimos retoques em sua casa. De fato, estava ansiosa. Foi então que viu Mercúrio(Hermes) se aproximar pela segunda vez.

--Oras, é a segunda vez que me apareces hoje. O que ocorreu? Estás devendo?-Perguntou Diana enquanto recolhia alguns galhos.

--Claro que não. Estou apenas aqui para perguntar se foras convidada para o banquete de Vênus.-Respondeu o deus mensageiro.

--Supostamente não.-Respondeu a deusa da caça brevemente, pois não se importava com nada que viesse da deusa do amor.

--Finalmente mereci algo que tu não merecestes antes!-Exclamou Mercúrio (Hermes) de forma triunfante, porém sua expressão decaiu ao ver o convite dourado que a deusa caçadora exibia entre os dedos.

--Acabei de encontrar ao lado desta pedra, porém não tenho interesse em ir.-Disse Diana.além do mais, estarei muito ocupada indo buscar minha mulher.-Completou sem conseguir conter um sorrateiro sorriso que apareceu no canto de seus lábios.

 

--Tem certeza de que queres fazer isso?-Perguntou Mercúrio (Hermes) em tom receoso.

--Sim, por que?-Perguntou a deusa da caça de forma um tanto inquisitiva.

--Por nada.-Desconversou o deus mensageiro.

--Tudo bem.-A deusa não queria entrar em detalhes para não se estressar, e acabou abrindo mão do assunto.

 

 

          ----------------------------------------

 

 

--Onde raios esse asco do Hipomene se meteu?!-Perguntou-se Nárcis em alta voz.-Acho bom ele parar com essa palhaçada.

--Será que ambos morreram?-Perguntou Tífani de forma receosa.

--Espere...-Disse o homem enquanto pensava em algo.-...É isto!-Exclamou.

--O que ?

--Se ambos tivessem morridos, porém casados, ainda teríamos direito aos pertences de Esqueneu!-Disse Nárcis como se fosse a ideia mais perfeita que arquitetara.

--Oras, teu filho morre e é nisso o que pensas?!-Questionou a mulher de forma indignada.

--Não sejas tola. Ele não morreu. Estamos apenas apressando os fatos eminentes.-Respondeu Nárcis.-Forjaremos uma carta dizendo que eles resolveram se casar por conta própria. Depois, forjaremos uma a suposta morte deles.

 

 

           ----------------------------------------

 

 

--Atalanta!-Gritavam Linus e Tárcilis.

--O que deve ter acontecido a ela?! De certo, morrerei de preocupação.-Disse a ruiva entre choros.

--Calma vai dar tudo certo.-Disse o jovem caçador tentando confortar sua amiga enquanto a abraçava.

--Não posso tê-la perdido.-Lamentou-se Tárcilis.

--Vamos achá-la. Acalme-se. Dará tudo certo.-Consolou Linus.

 

 

          ----------------------------------------

 

 

--Como os seu pelos são macios! Os mais macios que já senti!-Disse Vênus enquanto acariciava sua leoa. Cupido, porém, a olhou enciumado.-Só não são mais macios do que o cabelo de meu filho.-Corrigiu-se a deusa para, logo após, sussurrar no ouvido da corredora:-Mentira. O seu é o mais macio.

--Mamãe, podes ajudar-me com as faixas?-Perguntou o jovem deus, quem fora incumbido de ornamentar a casa.

--Receio que não, meu bem. Minhas unhas quebrariam se, assim, o ajudasse.-Respondeu a divindade do amor.-Peça ao estrume do Hipomene para que pegue as faixas.

 

O caçador, que naquele momento era um leão, acabou tendo que fazer a tarefa de transportar cargas pesadas. Atalanta sentia-se satisfeita pelo desprazer do outro.

--Convidei Juno.-Disse Vênus exibindo um olhar travesso.

--Mamãe...-Disse Cupido em advertência.

--Fique calmo, meu amor. Dará tudo certo. Além do mais, será bom ter um pouco de emoção em meu banquete.-Respondeu a deusa do amor.

--Convidastes Apolo?-Perguntou o jovem deus de forma receosa.

--Mais é claro, digo, sim.-Respondeu a deusa tentando não provocar demais seu filho.-Convidei Diana também.

--Provavelmente ela não comparecerá.

--Verdade. Ela nunca comparece em meus banquetes.-Disse Vênus como uma criança indignada.-Logo eu que sou a melhor das melhores...

--Ela não sabe o que perde, minha mãe.-Disse Cupido tentando consolar sua mãe, cujo ego fora ferido.

--Bom mesmo que ela não venha! Ela tentaria caçar minha leoazinha.-Disse a deusa do amor enquanto acariciava Atalanta.-Ouviu meu bem?-Disse dirigindo-se à corredora.-Não fiques perto dela, se não ela tentará caçar-te. Ela parece uma doce dama, porém, no fundo, é uma impiedosa matadora.

 

 

Atalanta engolirá seco perante aquelas palavras.

 

 

          ----------------------------------------

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Mais um capítulo. Acho que estou dois dias atrasada, mas isso é justificado pelo fato de eu estar tentando achar o melhor dia da semana para postar. O capítulo anterior foi difícil de postar, porque o Word estava maluco. Isso pode ser comprovado pelo fato de que, no cap. anterior, uma parte do diálogo ficou toda misturada. Talvez num futuro próximo eu conserte isso.(^w^)

Nem acredito que eu estou escrevendo esta história. Tudo começou comuna viagem mental minha, mas fluiu tudo  tão bem que resolvi postar. :)

A parte mais engraçada foi a criação do nome da história , porque eu não tinha mínima ideia do que postar, e escrevi qualquer coisa. Até hoje, quando eu leio o nome, eu tenho um mini ataque de riso, tipo, ''Não podia ter sido mais clichê?''. Hahahhaahahahahahahahahahahahahahah (>___<)


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Comentários para 13 - O Convite.:
Nanni
Nanni

Em: 17/03/2018

Volteiiiii

Hehehe sentiu minha falta 

Continuaaaaaa


Resposta do autor:

Hahahahahahahaha para falar a verdade, senti sim!  :)

Estou fazendo o possível e o impossível para terminar o próximo capítulo.  (>___<|||)


Resposta do autor:

Hahahahahahahaha para falar a verdade, senti sim!  :)

Estou fazendo o possível e o impossível para terminar o próximo capítulo.  (>___<|||)

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