Capítulo 21 - Abulia
Montserrat
Entrei no quarto com a Carolina e nos deparamos com a nossa filha acordada. Deixei que a Carol chegasse primeiro para matar a saudade. Conversaram em esloveno, minha esposa sempre fez questão de ter conversas em seu idioma com a pequena.
- Mommy, toque de novo a minha perna - Annie soltou um português assustada.
Carolina tocou enquanto eu olhava diretamente para a sua mão cheia de esperança. Annie abriu um sorriso lindo com seus dentes grandes em quase completa formação.
- Você está sentindo o toque da sua mommy, amor? - Perguntei para a minha filha já chorando de emoção.
- Eu sinto! Eu estou sentindo sim!
Carolina já estava abraçada as pequenas pernas da filha quando me juntei a elas para tocá-la também.
Sônia deixou que nós tivéssemos nosso momento, mas teve que interferir quando Annie disse:
- Eu sinto, mas eu não estou conseguindo movê-las - preocupou-se a menina.
Olhei para a minha amiga como se pedisse explicação. Será que deu algo errado? Não, não e não. Não pode ser.
- Calma, Annie. Deixa que a Dra. Sônia vai explicar tudo - passei os dedos pelos cabelos loiros como os meus da minha filha.
- Como sua mãe disse: Calma, Annie - Soninha se aproximou e com o olhar pediu para que eu e a Carol nos afastássemos. - Não precisa ficar nervosa. Você está com uma paraplegia incompleta e vai passar por um longo processo de recuperação. É normal você ainda não ter força para mover-se, mas sentir já é algo maravilhoso. Sei que é uma garota inteligente e forte, só precisará fazer um monte de exercícios. Garanto que ficará boa logo.
- Mas e se eu não conseguir mais andar? - Annie olhou para mim.
- Não pense negativo, meu amor. Você terá todo nosso apoio e suporte para que a sua recuperação seja mais rápida possível.
Annie pareceu ficar mais calma. Carolina chegou mais perto do seu rosto para beijar suas bochechas. As duas possuem uma sintonia perfeita. Carolina a enchia de esperança quando nossa filha fez a pergunta que eu mais temia se direcionando para mim:
- Onde está a Sara?
Sara
Eu ainda tentava ingerir a história da Montserrat ter pago todos os meus estudos quando dei de cara com a Fernanda quando entrei na cozinha para comer alguma fruta.
- Boa tarde, Nanda.
- Boa tarde - disse seca.
Esperei ela sorrir ou fazer alguma brincadeira como sempre. Não o fez. Sorriu apenas quando mexeu no celular e olhou para mim, finalmente.
- Sônia pediu para te avisar que a Annie está com sensibilidade nas pernas após a cirurgia e que está tudo bem.
- Que notícia maravilhosa. Eu rezei tanto para que tudo ocorresse bem, para que a Annie volte a andar. Tenho certeza de que com os exercícios adequados, voltará a correr por aí como qualquer criança.
- Vejo que gosta muito da Annie. Como vocês conviveram se ontem você deu a entender que não sabia que Montserrat tinha uma filha enquanto ela te deu abrigo?
- Conheci Annie por acaso. Ela se perdeu da outra mãe dela e acabou na praça que eu estava. Pediu ajuda e apenas nesse meio tempo que passei com ela senti algo profundo. Eu sempre gostei de criança, mas a Annie me encantou de um jeito único. Converse com ela e saberá - sorri.
- Eu conheci a Carolina hoje, a mulher da Montserrat - Fernanda olhou sério para mim.
- Ex-mulher. Carolina é a outra mãe da Annie, eu a conheci também quando morei na Eslovênia.
- Não é ex-mulher. É atual. E bota atual nisso. Ocupou o posto do lado da Montserrat no hospital que foi até intimidador. Ela parece gostar muito da sua paixãozinha - Fui provocada.
- Você está querendo dizer que a Montserrat voltou com a ex? Bem, deve ser bom para a menina ter as duas mães por perto - ignorei sua provocação.
- Carolina é bem bonita, não é? Parece ser bem simpática também. Montserrat tem sorte de tê-la. Se bem que Carolina também é sortuda por ter aquele mulherão só para ela.
- Pois que façam bom proveito uma da outra. Palhaçada dessas duas de se casar, separar e casar de novo - falei sem controle nenhum.
Fernanda deu risada e chegou mais próxima de mim.
- Isso que você está sentindo se chama ciúme. Sinto muito te informar, Sara, mas você ainda gosta de uma mulher e não vai ter regra, patriarcado ou lei que vai fazer mudar o que você sente.
Merda. Eu estou com raiva porque a Montserrat casou-se com a ex. Se pelo menos fosse outra, mas aquela Carolina além de linda é a outra mãe da Annie. Tem ligação mais forte que de uma família? Mas o que me importa? Eu não tenho nada com a vida da Montserrat.
- Está enganada, eu não gosto mais da Montserrat.
Minha voz saiu tão mentirosa que não convenceria nem a pessoa mais inocente do mundo.
- Fale isso 10 mil vezes e tente se convencer disso - Fernanda fez menção de sair da cozinha.
- Fernanda, espera. Por favor.
Foi a primeira vez que minha amiga olhou e deu atenção completa para mim. Parece ter sentido a tensão no ar.
- Eu descobri uma coisa ontem... Bem, eu fui chamada na PUC para receber os extratos e descobri que não fui bolsista.
Fernanda preocupou-se de imediato e passou a mão nos cabelos como um gesto de preocupação.
- Sara, não me diga que está com uma dívida enorme? Bem, eu tenho algumas economias e posso te ajudar. Mas de quanto você precisa?
Fiquei emocionada com a atenção da minha amiga. Mesmo com raiva de mim e das minhas atitudes, Fernanda está aqui, preocupada comigo e me oferecendo ajuda.
- Não se preocupe, Fernanda. Eu não era bolsista, mas alguém bancou todos os meus estudos. Eu não tenho dívida nenhuma com a universidade.
- Mas quem...? - sua boca fez um "o" de tão surpresa. - Não! Não pode ser. Ela? A Montserrat pagou todas as suas despesas com estudos? Tem certeza?
- Absoluta. O nome dela consta em todos os extratos como a responsável. Acredito que a Montserrat tenha descoberto meu paradeiro na Alemanha e me fez vir para o Brasil estudar medicina. Ela sempre soube do meu sonho.
- Montserrat cuidou de você mesmo depois de tudo - Fernanda estava chocada.
- Por quê? - torci para ela ter uma resposta.
- Bem, porque... querendo ou não você foi especial para ela. Pode ser que apenas quis te ajudar porque sabia do seu potencial e não ficou com tanta raiva assim. E tem também o mais provável... Montserrat te ama. Só estando muito apaixonada para passar em cima do orgulho ferido e querer o seu bem acima de tudo.
- Se... - tentei segurar minha pergunta na garganta.
- Pergunte, Sara - Fernanda insistiu.
Como se estivesse com medo de alguém ouvir, perguntei em sussurro:
- Se ela me ama, por que se casou com outra?
Fernanda deu uma risada contida e respirou fundo.
- Está na cara que foi para te esquecer.
- Eu preciso tomar coragem e falar com ela, entender os estudos pagos. Tudo isso está me levando a loucura.
- Acho melhor mesmo vocês conversarem. Anos atrás você fugiu e deixou páginas em brancos que só ela preencheu...
- E precisamos fechar o livro da nossa história - completei.
Carolina
Larguei para trás uma Montserrat gaguejando no hospital. Sem pensar, peguei o primeiro táxi que vi para me levar ao hotel.
Sara trabalhando no hospital do meu sogro e ajudando a salvar a vida da minha filha. É muita informação para um dia só. Montserrat não precisou nem se dar ao trabalho de inventar alguma coisa, sua atitude temerosa já a entregou quando coloquei os meus olhos nos seus. Mon sabia que a Sara trabalhava ali esses anos todos. É por isso que ela não veio ver o pai doente. Minha mulher não queria encontrar a Sara. Se ela soubesse que ele estava morrendo, talvez viria. Mas deixaria para a última hora.
" - Eu quero que você volte a morar comigo e com a Annie. Mas quero uma Montserrat inteira, sem paixão passada. Você esqueceu mesmo a Sara?
- Estou te dizendo que sim. Sara foi uma paixãozinha que me pegou como uma gripe. Me deixou de cama, foi difícil me recuperar, mas eu tomei um remédio maravilhoso chamado Carolina Radejovsky.
- Remédios passam o efeito, alguns até mascaram um problema maior. Eu quero voltar a ser o seu amor como antes, Montserrat.
- Tens razão. Você não é o meu remédio, é a minha cura. Eu te amo, acredite em mim, já esqueci a Sara."
No começo eu ficava testando a Montserrat e a levava para alguns trabalhos voluntários com refugiados buscando a prova de que ela já havia superado a Sara. Se a Mon tivesse raiva, jamais ajudaria um refugiado. Mas tudo foi bem ao contrário, minha esposa não só ajuda, como também é uma das voluntárias mais ativa na questão. Além de doações generosas, Montserrat construiu vários abrigos pela Europa. Tudo sem o nome dela, é claro. Ela fazia parece que eu era quem ajudava.
Depois de um ano consegui relaxar. Me joguei de cabeça na nossa nova relação. Sara nunca apareceu e Montserrat não dava sinal de que ainda estava apaixonada por outra. Entretanto, Mon nunca mais foi a mesma de antes. Não consegue ser a companheira que foi no nosso primeiro casamento. Às vezes me assusto com seu jeito amargo e sua falta de interesse real na nossa casa. A desculpa para passar pouco tempo ao meu lado era o trabalho tanto no ateliê quanto voluntário. Eu acabei me acostumando com suas armaduras de defesa, sei que existe medo de ser machucada novamente. Uma cicatriz deixada por Sara.
Ouvi barulho da porta se abrindo e por um momento torci para não ser ela.
- Carol, por favor. Eu ia te contar sobre a Sara, mas a Annie falou primeiro...
- Nem tente, Mon. Não se dê o trabalho de falar a desculpa que inventou no caminho. Eu sei muito bem que você sabia que a Sara trabalha, ou trabalhava pelo que eu entendi, no hospital do seu pai. Sabe por que eu sei disso? Porque você evitou viajar para o Brasil mesmo com o senhor Olavo doente. Eu falei tantas vezes que você deveria vir, mas sempre desconversou dizendo que o Dr. Galvão garantia que ele estava bem. É claro que você só viria em uma urgência! Você queria evitar de encontrar o seu verdadeiro... provável, ainda... verdadeiro amor.
- Não diga besteira Carol, o meu verdadeiro amor é você. Mas se quer a verdade, tudo bem, não tenho problema em dizer: sim, eu sabia que a Sara trabalhava aqui. Também não nego que evitei vê-la, mas não por isso que você está pensando, e sim porque eu queria evitar problemas entre a gente.
- Pois não evitou. Caramba, amor, tantas e tantas oportunidades para você me dizer isso. Por que me ferir dessa maneira? Eu sempre peço para você ser sincera, não me esconder nada. Sou sua mulher e amiga, sem segredos.
Montserrat girava sua aliança com os dedos da mão direita e olhava angustiada para mim.
- Perdoa-me.
Eu estava com muita raiva. Mas não nego que estou tentada a perdoar essa mulher que me faz perder o fôlego desde a primeira vez que a vi.
- Me dá um tempo, por favor. Eu preciso pensar.
- Carol, eu não quero te esconder mais nada. Tem mais uma coisa e espero que você compreenda.
Senti minha espinha enrijecer e fiquei aguardando o pior. Só espero que não seja que elas se beijaram ou que ela confesse ainda gostar da Sara.
- Não sei se você descobriria - ela começou. - Mesmo assim, é melhor passarmos tudo a limpo. Já errei, mas não quero te perder. Tem uma coisa que te escondi todos esses anos. Eu... eu paguei todos os estudos da Sara aqui no Brasil.
- O QUÊ? - perdi o controle.
- Eu tinha que fazer isso, sabe? Fiquei preocupada com a vida que ela levaria e descobri que estava trabalhando em uma padaria pequena como ajudante. Demoraria anos e anos para ela voltar aos estudos e sabe-se lá se iria conseguir. Eu só dei uma força.
Montserrat tentava fazer com que tudo que ela falou soasse como uma ação natural.
- Você fala como se tivesse custeado os estudos de qualquer pessoa e não da Sara. Acho que isso é demais para mim.
- O quê? Não, espera. Acho que eu não te entendi. Para você tudo bem que eu ajude outros refugiados. Mas se for a Sara, não posso, é proibido. Por favor, entenda que eu fiz o que você mesma ensinou: me voluntariei para pagar os estudos de uma pessoa que precisava.
Respirei fundo. Montserrat sabe me dobrar e sabe muito bem que ela tem razão. Cabe a mim, acreditar ou não.
- E que acabou salvando a vida da Annie - concluiu. - Viu como tudo teve um propósito?
Baixei a guarda, logo Montserrat se aproximou devagar. Pousou-se ao meu lado.
Foi automático, procurei os lábios macios dela e mergulhei em seu beijo. Tentei achar algo que denunciasse algo errado que ela tinha feito. Mas houve entrega da sua parte. Ainda com nossas bocas unidas, me levou até a ponta da cama e deitou em cima de mim descendo sua boca para o meu pescoço e fazendo o caminho para os meus seios com a ponta da língua. Sua mão já tentava tirar minha regata.
- Ei, espera. Amor, espera, assim não.
Seus olhos cheios de desejo mostraram o que eu queria. Contrariada, segurou o riso e esperou o que eu tinha para lhe dizer.
- Eu vou conseguir um voo com UTI e toda a estrutura para a Annie. Precisamos voltar para a nossa casa o quanto antes. No dia que partimos, quero que você recontrate a Sara por ela ter salvado a nossa filha. Vamos voltar para a nossa vida e deixar que as coisas voltem a ser como antes.
- Mas a Sônia já iniciou o tratamento da Annie e disse que me indicaria uma pessoa para os exercícios.
- Eu tenho certeza que teremos um belo tratamento para a Annie na Eslovênia também. Se continuarmos aqui, sempre teremos a sombra da Sara e eu não quero isso.
- Confie em mim, não teremos sombra da Sara.
- Eu estou falando sério, Mon. Não vou ficar aqui, não tenho condições psicológicas para lidar com o problema da Annie ao mesmo tempo com meu ciúme. Confio no que construímos, só não quero pagar para ver. Além disso, eu sou uma deputada e tenho obrigações. Você também tem seu trabalho. Brasil foi apenas um caminho para resolver essa parte da sua vida que ainda faltava. Você não pode pagar os estudos da Sara e demiti-la de um trabalho que é importante para ela. Portanto, vai readmiti-la. Já interferiu muito na vida dessa garota, está na hora de cada uma seguir o seu caminho. Anos atrás você me escolheu novamente para ser sua e dessa vez não vou aceitar a separação numa boa. Eu te amo demais para não lutar por você.
Montserrat beijou minha boca e ali eu soube que ela concordou.
Fim do capítulo
A Sara quer conversar e a Montserrat vai embora. Será que acontece a conversa antes?
Tha's all.
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Pam Sobral
Em: 07/03/2018
Melhor história!!!!!!
E agora sarinha??????
Kkkkkkkkkkk
Amando demais.
Abço.
Resposta do autor:
Pois é, e agora Sara? Carol está na parada.
Abs.
Jo Santos
Em: 06/03/2018
Bem, o que falar da tua escrita e da tua história, moça? FANTÁSTICA! Sem sombra de dúvidas. Meus parabéns por conduzir tão brilhantemente, este enredo tão digno de um prêmio. Uma escrita leve, tênue, cheia de realidade e acima de tudo, que nos dá prazer ao ler.
Um abraço, Jô.
Resposta do autor:
Obrigada pelas palavras, Jô.
Fico muito encantada pelas suas palavras tão generosas.
Abraço!
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Donaria
Em: 06/03/2018
Sara com ciuminho ......adoro! montserrat gaguejando....adoro! Fernanda encantada com Carol ....love is the air! Sara descobre que Mon continua sua estrela, assume que esta apaixonada e a trama.....só se complica e eu não vou arriscar mas nenhum palpite, porque mulher ruim pra dar palpite igual euzinha não existe. Agora autora....sobre a Mon ser de leão...eu até concordo, porque ela é toda protetora, orgulhosa, segura de si....mas não adianta insistir porque eu tenho certeza que o ascendente dela é escorpião, ou então a lua...kkkkkk. Agora a Sara eu vou ter que ler mais um pouquinho, porque minha duvida é que ao mesmo tempo que a Sara é leve ela é tão complicada, cheia de preconceitos, mas ao mesmo tempo ela escuta as opniões e volta atrás, então .....seria Gemeos?, com toda essa dubiedade... se não for vou chutar um signo por capitulo, certeza que até o ultimo eu acerto o da sara kkkkkkk
Resposta do autor:
Ah não, dá palpites sim hahahaha. Brincadeira, fique à vontade.
Ascendente é um pouco demais para mim hahahaha. Não penso no mapa astral todo. Mas todos meus personagens (ou pelo menos os principais) tem uma data de nascimento e vou por ela.
Sim, Sara é de Gêmeos.
Abs!
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Anna Caroll
Em: 05/03/2018
Aieeeeee, que a ansiedade para os próximos esta me esganando kkkkk.
Por favor volte logo.
Gosto da Carol mas a Mon e da Sara . kkkkkkkk
Bjsss Bastiat, você é dez!
Resposta do autor:
Capítulo amanhã! hahaha
Obrigada :).
Beijos.
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patty-321
Em: 05/03/2018
Cacete! Q complicado. Pq a mon voltou com a Carol? Oh mulher complicada. Claro q ela ama a sara. Ela so procura abrigo no amor de Carolina. Poxa e a carol e tao gente boa q fica dificil demais ce-la sofrer. Bjs
Resposta do autor:
Realmente, muito complicada hahahaha.
Calma, talvez não sofra taaaanto.
Beijos.
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Baiana
Em: 04/03/2018
Eita!! A Sara quer conversar e provavelmente vai confessar o motivo que a fez fugir,a descoberta da peixão pela Mon. Por outro lado ela vai dizer que estará indo embora ( o que eu duvido muito que aconteça)
Tadinha da Carol,vai entrar em uma batalha perdida,a Mon pode se enganar a vontade,mas no fundo ela sabe que não esqueceu a Sara.
Tô achando que a Fernanda vai ser o ponto de ligação dessas duas,e de quebra ainda vai consolar a Carol
Resposta do autor:
Eita!!! Será que vai acontecer tudo isso?
Ah sim, Montserrat adora mentir para ela mesma.
Ponto de ligação... hum... um pouco.
Abs!
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preguicella
Em: 04/03/2018
Eita, eita, eita, ai meus neurônios! Carol vai lutar! Coitada de Sara! hahaha
Até o próximo!
Bjão
Resposta do autor:
Hahahaha. Vai, Carol! Ops, digo...
Até amanhã.
Beijos.
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NovaAqui
Em: 04/03/2018
Carol não quer perder Mon e fez suas exigências. Vamos ver até quando Mon vai continuar mentindo para si mesma
E Sara? Cheia de ciúmes kkkkk tadinha kkkk e fernFern ainda fica zoando com ela kkkkk
Será que teremos O encontro?
Abraços fraternos procês aí
Resposta do autor:
Carol está no papel dela, cabe realmente a Mon saber o limite haha.
Sara merece essa zoadinha, vai hahahaha.
Será? Será?
Abraços!
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sonhadora
Em: 04/03/2018
Vixe. Agora a coisa ficou louca mesmo! Ah Sara, ou ata ou vai perder a chance novamente de encontrar a paz que procura! Carol e Fernanda? Hummm sinto cheiro de algo no ar.... continuo sendo sua admiradora. Adoro seu jeito de escrever!
Beijos de Luz!
Resposta do autor:
Eita que ficou louco mesmo, mas você ainda não viu nada.
O cheiro está bem forte mesmo haha.
Obrigada :D.
Beijos.
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