O CASO DAS ROSAS por pamg
Capítulo 19 - Novas e antigas descobertas
— Alô. — Emily disse distraída, atendeu sem reparar em quem havia ligado.— Oi, bom dia! — A morena disse com um lindo sorriso, que a loira não podia ver, mas podia sentir.
— Bom dia!
— Obrigada!
— Gostou?
— Muito! Você não existe, sabia?!
— Como não existo, estou falando com você agorinha! — Normalmente, Emily não era uma pessoa descontraída, mas Alycia libertava seu melhor lado.
— Boba!
— Não sou boba, sou apaixonada.
— Na verdade, você é apaixonante.
— Fico feliz em escutar isso.
— É… Você ainda está em casa? — A morena tinha o hábito de fazer declarações de amor pela metade e a loira achava isso engraçado, um charme. Assim, que falava algo romântico, mudava imediatamente de assunto.
— Não, já estou na DP e já ia te ligar para falar que Beatriz pediu para falar comigo hoje cedo. Precisa de alguma coisa?
— Não, ia te oferecer carona. — Alicya disse um pouco sem jeito.
— Vou mandar sonhos todos os dias. — Emily brincou.
— Boba!
— Já disse que não sou boba, sou apaixonada.
— Me conta, o que Beatriz quer com você?
— Ainda não sei. Ela deve estar chegando. Quando você chegar, passa aqui na minha sala?
— Claro, vou me arrumar e já chego aí. Beijo!
— Um beijo.
Emily e Alycia desligaram os respectivos telefones e mantiveram os sorrisos em seus rostos. Alycia separou sua roupa e entrou para o banho com a sensação de estar caminhando nas nuvens. Emily não foi apenas carinhosa, mas mostrou que queria compromisso, algo sério, e a sensação de ser desejada deixou a detetive de ótimo humor. Na verdade, desde a noite anterior, quando soube das atitudes que ela tomou para preservá-las das atitudes de Bárbara, Alycia já tinha decidido que daria uma chance para elas. Repetia para si mesmo:
Te conquistar
Ter sua confiança
Ter seu amor
Casar com você
A delegada, por sua vez, logo foi puxada para a realidade por sua assistente, que lhe avisou da chegada de Beatriz.
— Peça para ela e o advogado me esperarem na sala de depoimentos, por gentileza, Rose.
— Ela está sozinha, delegada!
— Que estranho! Mas vamos manter o encontro lá na sala de depoimentos mesmo para gravarmos essa conversa.
— Sem problemas, vou encaminhá-la.
— Obrigada, Rose.
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Cerca de 15 minutos depois de Beatriz ter chegado à delegacia, ela e a delegada Rios já estavam reunidas.
— Bom dia, Beatriz!
— Bom dia, doutora.
— Eu preciso te avisar que nossa conversa está sendo gravada.
— Eu sei, doutora. — Beatriz olhava a delegada nos olhos e mantinha um meio sorriso que era estranho, quase assustador.
— Pode me chamar de delegada Rios, por favor. — Pediu ao notar que o “doutora” saia em tom sarcástico.
— Okay, delegada.
— Para que fique registrado, a senhorita compareceu no Departamento de Polícia de Belo Horizonte por sua livre e espontânea vontade?
— Sim, delegada Rios!
— A senhora sabe que não aconselhável estar aqui sem a presença do seu advogado?
— Sim, delegada! Agora posso falar?
— Claro!
— Para que conste em registro, a delegada Rios me avisou de tudo o que a lei manda e eu estou aqui porque quis, vim por que quis e nada do que for dito aqui será sob coação.
Beatriz, naquele momento, parecia uma pessoa totalmente diferente da que havia prestado depoimento no dia anterior. Havia muita arrogância em sua voz e nenhum vestígio daquela postura infantil e inocente demonstradas no dia anterior.
Por sorte ou azar de Beatriz, a delegada Rios e a mulher Emily Rios eram quase duas pessoas distintas também. Se há poucos minutos Emily se derretia no telefone com Alycia, agora, a delegada Rios não deixava transparecer um fio de suas emoções.
Rios percebeu a diferença na personalidade da jovem assim que entrou na sala. Ela sabia que estava diante da verdadeira Beatriz, não sabia o motivo da visita, mas tinha certeza que havia um plano por trás. Com isso em mente, deixou que jovem falasse.
— Então, vamos lá. Qual é o motivo da sua visita, Beatriz?
— Eu quero denunciar os atos do meu pai.
— Isso foi feito ontem, com base no seu depoimento, ele já está sob custódia preventiva.
A jovem revirou os olhos com um ar de impaciência e disse:
— Ah! Claro! Aposto que em 48 horas ele estará solto. Se a minha palavra não foi suficiente antes porque seria agora, delegada? — Não esperou por uma resposta. — Não seria, eu conheço bem vocês. Por isso, dessa vez, quero apresentar provas.
— Provas? Elas estão com você?
— Não, estão com meu pai. Ou melhor, estão na casa da minha mãe. Ele se mudou, mas deixou seu lixo para trás. Eu poderia ter trazido hoje, mas quero que vocês mesmos coletem o material.
— O que é esse material?
— Vídeos.
— Porque não trouxe ontem?
— Você acha mesmo que se minha mãe soubesse desse lixo, ele ainda existiria? — A jovem sorriu com ironia, como se dissesse algo óbvio.— Ela é uma idiota apaixonada que fecha os olhos para tudo.
— Você sabe em qual parte da casa esses vídeos estão? — Emily notou o ódio que a jovem tinha por sua mãe, mas achou melhor deixá-la livre para se mostrar.
— A senhora, delegada, é uma pessoa interessante. Não muda o tom de voz, não perde a calma, não se exalta. É difícil saber o que se passa em sua cabeça. Interessante. Respondendo a sua pergunta, sim, eu sei onde os vídeos estão, mas antes de te falar quero pedir uma coisa em troca.
— Vou ver o que eu posso fazer, mas não posso prometer nada. Você já tem um acordo com a promotoria. Além disso, neste acordo, você se comprometeu a falar tudo o que sabe. Se omitir algo agora estará cometendo um crime.
— Eu só tenho cara de boba, delegada. Não tente me enganar, meu acordo é sobre contar as coisas relativas aos crimes da minha tia...
— E seus. — A delegada disse interrompendo a jovem.
— Bom, isso é você quem está dizendo. Eu e a promotoria achamos que os crimes são somente da minha pobre tia. — Ao dizer isso, Beatriz piscou para a delegada e sorriu.
— Muito prazer, verdadeira Beatriz. — A delegada pensou, mas nada disse.
— E então delegada, vai ficar aí me observando ou vai tentar me conceder o que eu quero?
— Primeiro preciso saber qual é o seu pedido.
— Quero ver meu pai hoje.
— Porquê?
— Isso já não é da sua conta, mas como gostei de você, vou te contar. Quero conversar com ele e tentar perdoá-lo.
Beatriz continuava mantendo seu olhos fixos no da delegada, suas palavras vinham acompanhadas de uma expressão facial carregada de um ironia. Ela estava se revelando para a delegada, mas não oficialmente, já que a conversa só estava sendo gravada em áudio e sua fala não revelava suas verdadeiras intenções.
— Posso tentar, mas não posso prometer. Agora é a sua vez, em qual local os vídeos estão escondidos?
— Na garagem, dentro da caixa de distribuição de energia.
— Vou tomar algumas providências e entro em contato com você se eu conseguir sua visita.
— Foi um prazer negociar com você.
A jovem saiu da sala como se tivesse intimidade com o local. Não se despediu. Poucos minutos depois, a delegada estava saindo quando escutou aquela voz que ela tanto gostava lhe chamando:
— Emy! — A detetive estava na saleta anexa.
— Oi, meu bem! Você estava aí? Porque não entrou?
— Quando cheguei, a Rose disse que você já estava conversando com Beatriz, achei melhor ficar aqui observando. — A saleta que Alycia estava tinha um espelho que lhe permitia enxergar tudo o que acontecia na sala de depoimentos. Também havia um sistema de áudio interligando as duas salas e ela pôde escutar toda a conversa.
— O que achou?
— Quando eu cheguei vocês já tinha começado, ela estava começando a negociar com você. Acho que conhecemos a verdadeira Beatriz hoje.
— Também acho. E o pior, acho que teremos problemas com ela! Agora mudando de assunto…
Ao dizer isso, a delegada que estava encostada no umbral da saleta, entrou e fechou a porta. Em seguida se aproximou da detetive, que estava sentada, abaixou-se e a beijou. Agachada, com os braços sob as pernas de Alycia disso:
— Eu estava doida para fazer isso desde o segundo em que acordei. Teria passado na sua casa, se Beatriz não tivesse nos acionado tão cedo.
Para a surpresa da delegada. Assim que terminou sua frase, a detetive a beijou de volta.
— E eu estava doida para fazer isso desde que o entregador me acordou.
A loira deu uma gargalhada gostosa que fez Alycia sorrir também.
— Ele te acordou?
— Sim, mas tá tudo bem.
— Desculpa. Eu estava com medo de você sair cedo ou tomar café antes da encomenda chegar. Você gostou?
— Aham.
— Mesmo?
— Eu adorei, Emy! Nunca ninguém fez nada nem próximo disso pra mim.
— Pois se acostume, se depender de mim, você receberá surpresas assim para o resto da sua vida.
— O resto da minha vida? Emy, isso de casament…
A loira a interrompeu.
— Shiiiiu. Eu ainda não estou propondo. AINDA.
Piscou para a morena. Ergueu o corpo e disse:
— Vamos?
— Vamos! — A morena deixou o que ia dizer antes indeterminado.
Enquanto caminhavam para suas respectivas salas, Emily propôs:
— Você não quer ir comigo fazer essa busca?
— Claro que eu quero! — A loira abriu um imenso sorriso ao escutar essa resposta.
— Vou pedir um mandado e saímos em meia hora. Você vai no mesmo carro que eu.
Ao dizer isso, saiu em direção a sua sala. Alycia caminhava para o QG sorrindo, achou graça da forma como a loira falava, parecia que estavam indo em um shopping.
— É doidinha mesmo, quem vê essa empolgação não imagina que estamos indo para uma apreensão, mas acho que ela sente o mesmo que eu. Ama o trabalho e ama quando estamos juntas. — A morena pensou.
Alycia, Emily e todos os agentes que trabalhavam no caso passaram o restante da manhã e parte da tarde na casa em que o pai de Beatriz morou. Os vídeos estavam gravados em CDs e esses estavam escondidos exatamente onde a jovem indicara.
Havia pelo menos 100 CDs. A delega conseguiu um mandado que lhe permitia revistar toda a casa e, sob o olhar atento de Beatriz, que acompanhava toda a ação, os agentes revistaram cada milímetro da residência.
— Dias, por hoje, acho que é só. Vamos reunir o pessoal e seguir para a delegacia. — A delegada falou com a detetive.
— Sim, vou falar com Mendoça e pedir para que ele cuide da perícia do material, pode ser?
— Claro, mas fale com ele que quero assistir antes da perícia comprovar se são autênticos ou não. Preciso ter acesso às imagens antes de interrogar aquele monstro.
— Okay, o que você acha da equipe toda ficar por conta disso hoje? Assim, conseguiremos assistir mais vídeos.
— Ótimo. — A delegada gostava do pragmatismo da morena. Além disso, sabia que assistir a todos os vídeos sozinha seria uma tarefa dolorosa.
A detetive entrou na casa, passou os comandos para os seus subordinados e seguiu para o carro. No caminho até a DP, a conversa girou em torno do conteúdo dos vídeos, nenhuma das duas acreditava que todo o conteúdo era dos abusos cometidos contra Beatriz. Pensaram que pelo número de CDS, o homem devia ter feito outras vítimas. Seus instintos estavam certos.
Ao chegar na delegacia, dividiram os CDS. Ao todo, a equipe assistiu quarenta e cinco vídeos. Às 19 horas, Emily decidiu que hora de dispensar todos dessa dolorosa função.
— Pessoal, eu sei que é pesado, que nos colocamos no lugar dos pais e das mães dessas jovens vítimas. Entretanto, por hoje, eu preciso que vocês parem e descansem. Amanhã, às 8h, nos reuniremos aqui novamente e continuaremos.
— Delegada, o pessoal quer continuar.
— Eu sei, Mendonça! Eu também gostaria de terminar hoje e já enjaular esse monstro, mas precisamos fazer tudo com calma, sem erros, para que o processo ocorra da forma correta. Vocês estão dispensados. Todos. Obrigada pelo empenho, pessoal.
Durante a tarde, toda vez que surgia uma vítima nova nas filmagens, os agentes faziam prints do rosto da garota e colocavam em um quadro no canto da sala. Assim, pelas comparações, no final do dia, constataram que nos primeiro 45 CDS havia 12 vítimas diferentes, todas pareciam adolescentes ou pré-adolescentes. Um fato curioso é que Beatriz não apareceu em nenhum desses primeiros CDS.
Emily sabia que o caso era grave, até aquela hora, ninguém havia tido tempo ou vontade de se alimentar. Por isso era importante dispensar a equipe. Estavam exaustos fisicamente e emocionalmente.
Todos sairam do QG, exceto a delegada e a detetive.
— Preciso falar com Elize. Esse caso vai dar o que falar na imprensa amanhã. Vou lá na sala dela. Tudo bem para você? — A loira estava preocupada com a morena. O caso era horrível, mas ela estava mais abatida que os outros.
— Aham! Emy, fica lá em casa hoje? — A detetive pediu, mas não olhou no rosto da delegada. Estava com os olhos marejados e não quis que Emily visse. Antes que a outra pudesse responder, Rose, a assistente da delegada, entrou na sala.
— Delegada, telefone para a senhora. Já transferi para o telefone daqui.
— Obrigada, Rose.
A loira esqueceu de perguntar quem era, apenas apertou o botão aceitando a transferência. Rose saiu em seguida.
— Delegada Rios falando!
— Você e sua namoradinha não me ligaram. Eu quero ver meu pai.
— Beatriz?
— Quem mais poderia ser.
— Ainda não consegui o que você me pediu, amanhã vejo isso. Tchau. — A delegada ia desligar, mas foi interrompida:
— Tem mais vídeos.
— O quê?
— Isso mesmo que você escutou. Já te disse que de boba, eu só tenho a cara. Então, se até amanhã, eu não falar com meu pai, você perderá esses outros vídeos para sempre.
A jovem desligou o telefone sem deixar tempo para que a delegada respondesse. Alycia que estava atenta à conversa perguntou para a loira, que mantinha seus olhos fixos no aparelho telefônico:
— O que ela queria, Emy?
— Cobrar a recompensa do “acordo”, quer visitar o pai. E disse que existem outros vídeos, mas que eu só terei acesso a eles, se cumprir minha parte no acordo.
— Filha da mãe!
— Tem mais uma coisa, ela nos chamou de “namoradinhas”.
— QUÊ?
— Calma, Aly! Esse tipo de pessoa vive de estudar o comportamento alheio. Ela deve ter percebido algo. Não fizemos nada demais, mas ela é uma especialista em estudar os seres humanos.
— Nossa, eu não estou acreditando.
— Fica tranquila. Temos coisas mais importantes para pensar. — Colocou sua mão sobre a da detetive tentando tranquilizá-la. — Só te contei, porque ela pode falar sobre isso em algum depoimento. Aly, vou lá falar com Elize e já volto. Okay? — Quando estava saindo, lembrou que a detetive estava lhe perguntando algo quando foi interrompida por Rose.
— Ah! O que você estava dizendo antes da Rose chegar?
— Não era nada demais, eu queria saber se você quer ir lá pra casa, não é para nada, sei que o clima é péssimo, só gostaria de ter sua companhia mesmo.
A loira concordava na parte do clima ser péssimo, mas não conseguiu deixar de se alegrar com o convite.
— Eu adoraria! Podemos passar na minha casa primeiro? Tenho que deixar meu carro lá e pegar uma roupa.
— Não precisa. Eu te empresto uma roupa para dormir e você deixa seu carro aqui. Amanhã de manhã vamos até lá para você se arrumar.
— Combinado. Vou falar com Elize e já volto.
Mesmo com o caso horroroso se desenrolando como pano de fundo, a loira não cabia em si de felicidade com o convite. A expressão de Alycia, entretanto, lhe preocupava. Em vez de sair, como tinha dito, ficou parada na porta por alguns segundos observando Alycia. Essa arrumava suas coisas, alheia a presença da outra. Emily ponderou que tentaria conversar com ela mais tarde, sabia que algo no caso tinha lhe tocado de forma mais profunda.
Talvez seja pessoal!
Pensou e sentiu um arrepio passar pelo corpo ao desconfiar que algo semelhante pudesse já ter vitimado a morena. Sua cabeça ficou a mil.
Como eu posso amar tanto assim alguém que eu conheci outro dia? Prometo que de agora em diante sua vida terá cor, Aly. Não deixarei nada de ruim acontecer a você.
— Aly, vamos na sala da Elize comigo.
— Uai, você ainda estava aí?
— Aham! Vamos.
Emily sentiu que não era o momento de deixar a morena sozinha. Queria estar próximo dela, queria protegê-la. Alycia pegou suas coisas e as duas seguiram em direção a sala da assessoria de imprensa.
Fim do capítulo
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usuariojafoi
Em: 26/02/2018
Hahahaha.... Obrigada por atender meu pedido.
E olha eu aqui novamente ende novo! Kkkkkkk. Quero fazer novamente o pedido, posta logo. Aí meu coração!
Queria dizer, que ao final da história, irei dar minha opinião formada sobre ela. Quero me entregar mais a história, quero sentir mais ela. Nós primeiros capítulos eu via de uma forma, agora enxergo tudo diferente, tô no muro. Mas vamos para os próximos capítulos para ter uma entrega da história e da minha parte tbm.
Ela me segurou. E se vc me permitir, sempre que me der na telha, irei opinar na sua história kkkkkk
Ansiosa pelo próximo!
Resposta do autor:
Olha eu de novo atendendo eclusivamente sua sollicitação ahahahah :)
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NayGomez
Em: 24/02/2018
Beatriz é fogo hein? Ela com certeza vai aprontar alguma só espero que a Aly seja mais esperta que ela. Bom não acredito que a Beatriz entregaria a única pessoa que a ajudou ela está aprontando alguma coisa essa menina me dá arrepios. Obg pelo cap bjs
Resposta do autor:
Também tenho um pouco de medo de Beatriz ahhaahha
Obrigada pelo carinho, Nay <3
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ik felix
Em: 23/02/2018
Éssa Beatriz tá com cara que vai aprontar para cima do nosso casal.
É engraçado como você sempre deixa a gente com gosto de quero mais! Até o próximo.
Resposta do autor:
É o truque para vocês voltarem ahahah :)
Um bjo, ik! Obrigada pela companhia ! <3
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Carolzit
Em: 23/02/2018
Boa Noite Pamg!!!
Voce é incrível viu? Que história fantástica!!! Você consegue trazer delicadeza e leveza a uma história com um tema bem pesado que é sequestro e assassinato de crianças!!! Meu receio é essa Beatriz comsecons desestruturar a Alycia. Queria uma mulher como a Emily, será que eu encontro? Kkkkk ela é apaixonante. Bjs... Que venha o próximo capítulo logo.
Resposta do autor:
Ei, Carol! Obrigada, querida!Fico MUITO feliz com seu retorno! :)
ahahah acho que todas estamos querendo uma Emily <3
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