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  • Preparando-se para a corrida.

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Um divino amor. por SrtaM

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Palavras: 4810
Acessos: 1098   |  Postado em: 10/02/2018

Notas iniciais:

Boa leitura!  :)

Preparando-se para a corrida.

--Anata, onde está o meu hidromel?-Exigia Salmácis, quem estava deitada sobre a cama no bosque, à ninfa, que trazia uma bacia de pedra.

--Oras, não me mandaras pegar água mais fresca?!-Retrucava a ninfa em pura indignação, pois a mesma subira até a montanha mais alta para pegar a água fresca de sua nascente.

--Anata, Anata, Anata...O tempo que tu estás a ficar questionando um erro teu, tu poderias já ter providenciado o meu hidromel... E deixe a bacia de água aqui.-Dizia Salmácis com voz mansa e muito irritante.

 

A ninfa saiu a passos largos, não para pegar mais rápido o hidromel, mas, sim, para não deixar Salmácis ver suas lágrimas de raiva que teimavam em sair de seus olhos.

--Eu não aguento mais isso! Diana, também, nunca chega!-Confidenciou Anata às outras ninfas chorando.

--E se o caso de Diana piorou, e ela ainda não voltou  por ter morrido. Salmácis ficaria em seu lugar para sempre!-Disse uma das ninfas em puro desespero.

--Se isso acontecer, nós vamos correr para os braços de Dione ( a rainha das ninfas)!

 

 

        ------------------------------------------

 

 

As deusas ainda estavam olhando para a porta quando a mesma foi aberta por Diana. A deusa caçadora estava com um sorriso bobo e com uma cara de desentendida, o que rapidamente fez crescer sorrisos e olhares bem cúmplices nos nas feições das outras deusas.

--O que foi?-Perguntou Diana tentando esconder o exibido sorriso, que teimava em destacar-se. Porém, desfazê-lo era uma batalha perdida para a deusa.

--Quero conhecer essa tal Atalanta.-Disse Juno(Hera).-Quero ver se ela é uma mulher certa, centrada e com o pudor em dia, porque para relacionar-se com a minha Diana tem que ser uma mulher direita!-Advertia divertidamente a deusa dos céus tal como uma verdadeira mãe, o que fez Diana revirar os olhos fingindo tédio.

--Podemos todas vê-la!-Exclamou Minerva(Atena) como se uma lembrança acerca de algo tivesse acertado em cheio sua cabeça.-Atalanta participará de uma corrida amanhã. Podemos vê-la e...

--Minerva(Atena)!--Exclamou Diana em tom repressivo. A deusa não queria que Juno(Hera) fosse para não fazê-la passar vergonha.

--Deixe de bobagens, Diana! Todas nós compareceremos ao evento, e, se reclamares, levaremos o Olimpo todo junto!-Posicionou-se Juno(Hera) também de forma repressiva.

--Blaaaahhh!-Argumentou Diana antes de sair andando de volta para casa.

 

 

            ---------------------------------------

 

 

--Então, Atalanta, quem te deu este buquê?-Perguntava Tárcilis com ciúmes à corredora, porém ela nada respondeu, pois estava longe em seus pensamentos enquanto olhava fixamente para o buquê. A ruiva, ao perceber que seu ciúme fora banalizado, aumentou o seu tom de voz.-Estás a ouvir-me?-Porém o silêncio foi a única resposta.-Atalanta!-Gritou Tárcilis chaqualhando sua amiga.

--O que foi?!-Exclamou a corredora alarmada julgando que algum acidente estava prestes a acontecer.

--Eu estou a perguntar quem te deu este buquê, mas tu insistes em ficar no mundo da Lua!-Disse a ruiva indignadamente.

--A-Ah sim...Desculpa.

--Está tudo bem. Mas, diga-me: Quem te deu este buquê?

-Ah, isto?-Atalanta começou a dizer de forma nervosa. Estava suando frio.-Foi o...o...-A corredora hesitava no falar, pois não achava palavras nem jeito para contornar a resposta.

--''O'' quem, Atalanta?-Perguntou Tárcilis de forma impaciente, pois quanto mais Atalanta hesitava no falar, mais a ruiva tinha a certeza de que odiaria a resposta.

--...Hipomene...-Disse a corredora em um fio de voz de forma quase inaudível.

--Quem?-Perguntou a ruiva, pois, de fato, não tinha conseguido ouvir o que sua amiga falara.

--Hipomene.

--Quem?!-Desta Tárcilis havia conseguido ouvir, porém não estava acreditando.

--Hipomene...

--Eu já tinha ouvido, só não estava acreditando!-A ruiva deu um longo suspiro de olhos fechados para liberar o excesso de raiva, e calmou-se.-Estás esperando o que para atirar este amontoado de plantas ao lixo?

--E-Eu não as jogarei no lixo...-Respondeu a corredora de forma receosa desencadeando a fúria de sua amiga novamente. Cada palavra que Atalanta emitia era um desafio.

--Como assim, Atalanta?! Estas flores não servem nem para fazer oferenda!

--Mas ele acertou uma de minhas flores favoritas. Logo ele que parecia ser arrogante e mal caráter...

--Atalanta, ele é arrogante e mal caráter!-Tárcilis frisou o ''é''.

--Poxa, Tárcilis, como podes ser tão  incompreensível?!-Essas palavras atingiram o coração da ruiva como uma lança. Ela não podia afastar Atalanta de si, e, neste momento, ela achava que assim tinha feito.

--Atalanta, desculpe-me, por favor! Perdão! Eu só estava preocupada contigo!-Disse a ruiva de forma tão rápida que fez com que suas palavras se mesclassem uma com as outras. A corredora teve que desvendar o que sua amiga falava guiando-se pelo tom de sua voz, que estava balbuciante por causa do choro. Tárcilis abraçava sua amiga com tanta força como se um furacão fosse separar as duas.

--T-Tárcilis, está tudo bem, está tudo bem. Não precisas de tudo isto.-Dizia Atalanta com um tom de voz de quem acalma um bebê, porém sua expressão era de quem não estava a entender nada.

--É que eu...

--Não, tudo bem. Deves estar naquele período que as mulheres ficam com os sentimentos esbaforidos .-Atalanta, mais uma vez, mostrava-se inocente no falar.

 

 

         ------------------------------------------

 

 

Diana chegou na Terra perto do bosque onde morava com suas ninfas, e resolveu seguir até lá andando, mesmo que seu cavalo persistisse em oferecer-lhe carona.

 

A deusa aproveitou o tempo que tinha que percorrer até sua casa para sentir esse sentimento que, para ela, era muito novo. Diana ria à toa. Ficava a dizer a frase ''eu amo Atalanta'' aos sete ventos. Esta era a parte utópica do amor. Esta era a parte que o ser que estivesse amando esquecia de todos os problemas desprendendo-se da realidade. Diana confidenciava  seu amor pela corredora como se elas já fossem amantes, como se ela pudesse roubá-la para si ignorando todos os problemas que a outra poderia ter.

--''Bem, só os mais grotescos dos deuses raptam a pessoa desejada, como Júpiter, quem raptou Europa, ou como Hades, quem raptou Prosérpina. Eu prefiro o bom e velho cortejo. Raptá-la seria o plano B.''-Pensava a deusa caçadora.

 

Depois de alguns minutos de caminhada seguida de melodias que saiam de seus lábios, Diana, fiinalmente, chegara à entrada de seu bosque. Após ter dado três passos dentro do local, a deusa foi surpreendida pelas suas ninfas, que avançaram descompassadamente para cima de Diana para um abraço ultra desesperado. As ninfas falavam uma por cima da outra, e engasgavam-se com seus choros. A caçadora não entendia nada.

--Graças a Juno(Hera) voltastes, deusa Diana!-Diziam umas.

--Quanta saudade sentimos de ti!-Diziam outras.

 

As vestes da deusa começaram a molhar por causa das lágrimas de suas ninfas.

--P-Pelos deuses! Por que estão a chorar, meus amores?-Perguntou Diana acariciando e acudindo suas ninfas. De fato, a deusa caçadora havia ficado mais carinhosa desde a visita que fizera a Eros, ou melhor, desde que confessara a si mesma que amava a corredora.

--D-Diana, ela...Ela...-Tentava dizer uma das ninfas porém seu balbuciar a dificultava.

--Ela quem, minhas lindas?-Perguntava Diana ainda perdida no assunto.

--Salmácis!-Exclamou Anata com todo o ódio que sentira, embora tivesse chorando.

--A Salmácis?-Perguntou a deusa enquanto procurava a ninfa com o olhar. Diana acabou avistando-a dormindo sobre sua cama que fora posta no bosque.-Oras, olhem como ela dorme um digno sono de veludo...-Disse a deusa admirando sua amiga a ressonar.-...Não é possível que ela tenha feito mal a uma lebre sequer. Agora parem de chorar se não eu morrerei afogada.

 

Diana saiu calma e levemente como se seus pés fossem de penas, assim, deixando para trás as ninfas amontoadas, que mais pareciam um grande rolo de pura indignação. A deusa se dirigiu até Salmácis, quem já babava em seu travesseiro. A cena fez com que a deusa desse um sorriso em meio a um suspiro.

--''Ela não tem jeito mesmo''-Pensou a deusa caçadora.

 

Com as mãos, Diana afastou o cabelo da face de Salmácis de forma tão delicada como se estivesse a afastar um tecido da mais fina seda tomando todo o cuidado para não rasgá-la.

--Salmácis...-Chamou a deusa de forma tão mansa que sua voz, ao entrar em contato com o ouvido da ninfa, apenas misturou-se ao seu sonho fazendo-o ficar mais confortável. Foi como se, para acordá-la, Diana tivesse jogado levemente um cobertor sobre seu corpo.-Salmácis...-Chamou Diana pela segunda vez só que mais perto da ninfa, e com uma voz um pouquinho mais potente.

 

Salmácis, finalmente, ouvindo o chamado, abriu os olhos lentamente, mas, ao perceber que Diana estava próxima de mais a si e acariciando seu cabelo, a ninfa, como num bote de cobra, esquivou-se da deusa, quem nem tinha a atacado, e exclamou com uma mão no coração:

--Sai pra lá, Diana! Eu, hein...

--Não sejas boba. Estava apenas a acordar-te.-Disse Diana após rir da reação da ninfa sem conter um sorriso bem bobo.

--O que é isto na sua cara?-Perguntou Salmácis de forma investigativa.

--Onde?!-Retrucou Diana enquanto que, preocupadamente, vasculhava seu rosto com as mãos.

--Este sorriso besta aí.-Disse a ninfa com os braços cruzados e com uma sobrancelha levantada.

--É só um sorriso, oras!-Quanto mais Diana fingia inocência, mais o sorriso aumentava.

--Sei...Mas qual é a procedência dele? Quem pôs ele ai?

--Nenhuma...Ninguém...-A deusa tentava não rir.

--Quer saber?! Eu é que não quero saber. Estás aprontando alguma com certeza, e eu nada quero ter a ver com isso.-Constatou a ninfa fazendo sinal apaziguador com as mãos.

--Deixe de ser boba. Aliás, como se comportaram as minhas ninfas?-Perguntou Diana querendo mudar de assunto.

--Hmmmmm...Satisfatório...-Respondeu Salmácis limpando as unhas enquanto mantida um olhar de superioridade. Logo após, olhou de rabo de olho para as outras ninfas com um ar irônico, que fez com que todas ficassem possessas de ira.

--Ah, que bom que elas tem se comportado bem!-Disse uma inocente Diana alheia ao clima de banho de sangue que rondava o local.

--Olha, Diana, sempre que quiseres e precisares ausentar-se, sinta-se à vontade, e pode me deixar sempre no comando, embora eu saiba que seja um trabalho bem desgastante, é um sacrifício que faço para ti, ó deusa.-Disse Salmácis apenas para jogar mais lenha na fogueira da fúria das outras ninfas.

--É bom saber que posso contar contigo. Aliás, ausentar-me-ei o dia todo amanhã...-Disse a deusa fazendo com que suas ninfas se desesperassem, e que, nos lábios de Salmácis, surgisse um sorriso bem maldoso.

--Não, Diana, por tudo o que é mais sagrado, não vá!-Essa era uma das poucas frases que eram conpreendíveis vinda do amontoado de vozes de puro desespero que saiam das bocas das ninfas, que não suportariam mais um dia como aquele.

--Desculpem-me, meus amores, mas é um assunto sério...E, Salmácis, tu irás comigo.

--O que?!-Foi a vez da ninfa dorminhoca se mostrar supresa.

--Isso mesmo o que tu acabaras de ouvir. Aposto que nem tens compromisso para amanhã!-A deusa mostrava-se irredutível.

--Mas é claro que tenho! Amanhã eu tenho uma maratona de caça que apostei com um sátiro.-Dizia a ninfa como se seu compromisso fosse o mais importante do mundo.

--Remarque, oras!

--Não posso, Diana! Isto não é justo!-Reclamava Salmácis como se tivesse sofrido o maior descaso que um ser pudesse sofrer.

--Não quero saber de desculpas. Irás comigo, e ponto final.

 

As ninfas se sentiam vingadas por verem que Salmácis teria que ir junto da deusa para um trabalho provavelmente pesado.

--Oras, por que queres que eu vá?! Queres que eu puxe uma carroça?!-Perguntou Salmácis sem disfarçar sua preocupação e desespero.

--Não sejas dramática. Quero apenas que vá comigo assistir uma corrida.

--Mas que raios eu vou fazer numa corrida! Na verdade, o que raios tu irás fazer numa corrida?! Tu fica anos sem olhar  civilização. Nunca se mostra a nenhum mortal, e, agora, irás numa corrida que deve estar lotada, e levando-me junto!-A ninfa dizia totalmente perplexa.

--Eu nunca vou à civilização, e, agora que eu irei, quero que vás comigo, para demonstrar o quanto és especial para mim.-Disse a deusa calmamente com cinismo, fazendo Salmácis fingir compreensão.

--Tudo bem, minha deusa Diana, mas prepare-se, pois ficarei o tempo todo a reclamar de tudo e de todos. Reclamarei até da densidade do ar. Reclamarei até que eu não tenha mais voz para tal!

--Que sejas!

 

 

      ----------------------------------------------

 

 

Atalanta andava com Tárcilis até sua casa. A corredora havia encontrado a ruiva algumas horas depois de seu encontro com Hipomene. Atalanta prontamente plantou suas novas rosas no jardim. Mal sabia ela que o caçador havia feito Apolo vigiá-la para saber de qual flor gostava. Assim que a corredora acabou de plantar as rosas, ela puxou assunto com sua amiga:

--Percebestes como estavam todos a olhar-me? Todos da cidade acabaram sabendo da corrida.

--É? Q-Que estranho, né, Atalanta?-Disse Tárcilis fazendo-se de desentendida.

--Sim...Não...Na verdade, não sei ao certo. A notícia sobre a corrida não fora muito anunciada, porém eu, de fato, cria na possibilidade de todos acabarem sabendo, mas não de um dia para o outro.

--Algum idiota deve ter dado com a lingua nos dentes!-Disse a ruiva com raiva de seu amigo.

--Verdade. Agora, a pista ficará muito lotada de rapazes e ficará difícil de locomover-me. Adoro desafios!-Constatou a corredora de forma animada contrapondo sua frase anteriormente dita.

--Atalanta!-Tárcilis começou a dizer de forma repressiva.-Não penses em bobagens. Menos empolgação e mais prudência!

--És minha mãe agora?!-Provocou Atalanta.

--Apenas preocupo-me contigo!-Respondeu Tárcilis com braços cruzados e fazendo biquinho de birra.

--Eu sei, e agradeço-lhe por isso.-Disse a corredora de forma terna enquanto dirigia um beijo na testa da amiga. A ruiva nunca dera tanto valor a sua testa como dera agora.-Eu já tenho algo arquitetado para safar-me daquela parte da corrida.

--Atalanta...-Começou a dizer a ruiva, que acabara de ter uma ideia.-...Por que tu não pegas o galho de oliveira que Diana deu a teu pai, e usas para abençoar-lhe na grande corrida?

--Oras, ainda não estou no fundo do poço para precisar de bençãos de deuses.-Respondeu uma ríspida Atalanta.

--Esperarás ficar no fundo do poço para clamar a algum deus?! E quando será isso?! Quando um trapaceiro vencer a corrida e tiveres que casar-se com ele?!-Parecia que a língua da ruiva criara vida, e movia-se tal como um chicote.

--Tudo bem, tudo bem... Pensarei no seu caso...

 

 

        ------------------------------------------

 

 

Salmácis estava a olhar para o nada enquanto percebia, por sua visão periférica, que Darlene a observava. De fato, a ninfa a encarava fixamente, como que esperando o primeiro mover de Salmácis para atacá-la.

--''Eu, hein...''-Pensou a ninfa alvo do olhar enquanto pigarreava para dirigir a palavra à outra.-Então, Darlene...Diana já chegou. Já podes dar a ela o javali que tu pegastes.-Disse Salmácis no intuito de despachar sua nova colega, e dar uma solução para que não houvesse o tal jantar.

--N-Na verdade, eu não o cacei  para Diana. Eu o cacei  para ti mesmo.-Disse Darlene enquanto era corroída pela vergonha.

--A-Ah, tudo bem...Chamarei Eco.-''Para que raios eu fui pegar aquela maldita escova?!"-Refletiu Salmácis.

 

 

         ------------------------------------------

 

 

A Lua chegava sorrateiramente pelo céu ganhando seu espaço a cada momento. Àquela hora, ela já se apossara de seu mandato junto de suas estrelas. Diana estava na vasta sala de jantar da casa de suas ninfas para jantar como sempre fazia. Nesta noite, em especial, ela sentiu falta de Salmácis, quem sempre se sentava à sua direita.

--Ora, pois, onde está Salmácis?-Perguntou a deusa de forma curiosa, pois nunca fora costume da ninfa faltar na hora da comida, momento que ela amava.

--Salmácis eleva seu nível a cada dia. Não contente em faltar apenas nas caçadas, ela resolveu começar a faltar o jantar. Logo o momento mais sagrado do dia.-Dizia Dafne, como sempre, maximizando o erro da outra. Na verdade, ela estava amando ter Salmácis longe de si neste momento.

--Não só Salmácis, deusa Diana, mas também Darlene e Eco.-Disse uma das ninfas.

--Ah, tudo bem. Ela deve estar com elas comendo em outro lugar.-Presumiu a deusa.

--M-Mas é tradição jantarmos sob o véu da Lua, poderosa deusa!-Indignou-se Dafne.

--Tenho certeza de que a Lua é poderosa o bastante para alcançar as outras onde quer que elas estejam. Acaso, duvidas disso?-Disse Diana formalmente.

--...Não, minha deusa...-Respondeu a ninfa com o semblante baixo.

 

A deusa caçadora, ao ver a triste expressão de Dafne, comoveu-se. Estava super amorosa desde que descobrira seu grande amor, e ainda mais porque era Lua minguante. Levantou a face da ninfa pelo seu queixo e deu um delicado beijo em sua testa acompanhado de um ''desculpe-me''. A ninfa apenas fez um sinal positivo com a cabeça enquanto dava um sorriso morto. Diana, ainda não satisfeita com o estado de Dafne, perguntou suavemente em seu ouvido.

--O que te aflinges?

--Ages como se eu não existisse ...-Queixou-se Dafne ao pé do ouvido da deusa.

 

Diana delicadamente pôs a ninfa em seu colo, e começou a acariciar seus cabelos enquanto levava o garfo na boca da mesma.

 

 

        ------------------------------------------

 

 

Salmácis, Darlene e Eco estavam envolta de uma pedra chapada usada como mesa em uma parte do bosque enquanto a Lua e as estrelas iluminavam o local. Seria um clima bem romântico se não fosse o constante tagarelar de Eco, quem não fechava a boca nem para respirar, e, assim, salvava a ninfa preguiçosa de ter que enfrentar um clima meloso repleto de confições.

--''Isto, Eco! Preencha a atmosfera com suas palavras!''-Pensava Salmácis.

--Então, o que fazes na maior parte do tempo?-Darlene tentava puxar assunto.

--Bem, eu durmo.-Respondeu Salmácis brevemente.

--N-Nossa, que legal!Bem, partirei o javali.

--Perfeito!

 

Darlene partiu o javali e deu a melhor parte para Salmácis, quem a agradeceu. Após posicionar os pratos de todas, a ninfa que propôs o jantar desenterrou, próximo a pedra que servia como mesa, um pote, que, ao ser aberto a tampa, fez com que Salmácis exclamasse:

--Este cheiro!

--E-Este é o molho que tu mais gostas, certo?-Perguntava Darlene de forma desconcertada.

--S-Sim, mas como sabias?!-A ninfa temia que a outra tivesse vasculhado suas coisas.

--Do mesmo jeito que tu sabias que minha escova era especial, eu sei que, do mesmo modo, este molho é para ti.

--Nossa...Incrível....-''Se ela soubesse que eu só sei que essa escova é especial, pois eu a havia pego para limpar minha cama, e acabei lendo, no cabo dela, uma mensagem dizendo 'minha escova especial', coisas seriam diferentes.''-Pensou a ninfa.

 

Ao longo do jantar, Salmácis percebeu que era o melhor javali que comera, embora tivesse  comido apressadamente, pois queria acabar o jantar o mais rápido possível.

 

 

           -----------------------------------------

 

 

No dia seguinte, a Aurora seguia pelo céu comandando seu carro, que era puxado por seus cavalos, de forma bem radiante. Parecia que ela havia inclinado-se para mais próximo da Terra para ver a tão esperada corrida.

A deusa caçadora havia passado a noite ansiando por este dia. Os primeiros raios solares foram a desculpa que Diana precisava para despertar Salmácis de seu sono. A ninfa seguiu a deusa reclamando a muito contragosto. Ambas param no centro do bosque, que foi o lugar que Minerva(Atena) insistiu que todos se encontrassem. A sábia deusa chegou no horário cravado, e, ao perceber que Diana já havia chegado a muito tempo, exibiu um sorriso e disse:

--Vejo que estás bem ansiosa, Diana.

--De certo, estou. Nem dormi.-Disse a deusa orgulhosa do amor que sentia.

--E nem deixou os outros dormirem, pois o barulho de sua lança era de rasgar os ouvidos!-Resmungava Salmácis.

--Pare de reclamar! Estás sempre a dormir, e não será uma noite de sono que lhe fará falta!-Diana retrucou no mesmo tom que a ninfa falara.

 

Salmácis iria responder Diana, porém Mercúrio (Hermes) acabara de chegar, e a ninfa, também, não estava com cabeça para pensar em uma resposta.

--Ola a todos! Cheguei. Já podemos ir!-Disse Mercúrio (Hermes).

--Ainda faltam Juno(Hera) e Íris. Mas, que raios elas estão esperando para vir?!-Questionava a ansiosa deusa da caça.

--Se bem como eu conheço Juno(Hera), posso presumir que ela esteja escolhendo um vestido para ir, e está em dúvida entre o azul e o púrpura.-Disse Minerva(Atena) com seu ar sábio.

 

 

         -----------------------------------------

 

 

--Este púrpura é magnífico, porém este azul é igualmente deslumbrante.-Dizia Juno(Hera) à Íris e Júpiter (Zeus). Os dois estavam sentados na cama enquanto ouviam a deusa dos céus se corroer em dúvidas.

--Eu gosto deste púrpura.-Disse o deus portador do raio, quem não dava muita importância para a dúvida de sua esposa. Ele queria se livrar logo daquela situação.

--Eu também.-Disse Íris.

--Mas acho que este azul combina mais com o evento.-Disse Juno(Hera) em tom pensativo.

--Eu também.-Disse a deusa mensageira e Júpiter(Zeus), como que automaticamente.

--Oras, aprendam a tomar partido! Só ficam concordando com o que eu digo!-Repreendeu Juno(Hera)

--Eu nem ligo para os tipos de ornamentos e cores de roupas.-Começou a dizer o deus de forma despojada.-Normalmente, eu pego um tecido branco, amarro para cobrir minhas partes íntimas, e saio por aí.-Concluiu Júpiter(Zeus) de forma bem primitiva.

--Perdoe-me poderosa Juno(Hera).-Foi a vez de Íris começar a falar.-Eu sempre fico em dúvidas sobre que cor usar, pois eu gosto de todas, e acabo botando todas elas ,como podes ver em minha capa.-Expôs sua capa.-Também ponho esta veste dourada.-Mostrou o macacão curto que vestia.-Pois o dourado combina com tudo. Meu visual, embora deslumbrante, é muito prático.

--Por que não fazes isso, Juno (Hera)? Use um vestido colorido com todas as cores que tu gostas!-Prôpos o deus de forma animada como se tivesse descoberto como acabar com a fome do mundo.

--Nossa, finalmente usastes tua mente para algo que não fosse inventar desculpas quando estás a trair-me!-Disse Juno(Hera) surpresa, mas sem perder a oportunidade de alfinetar seu marido. Juno, então, pegou um vestido colorido, e vestiu. A princípio, ela gostara do resultado, mas, ao olhar para Íris, constatou.-Maravilhoso! Agora, eu e Íris estamos parecendo duas bregas vestindo praticamente a mesma coisa! Como tu és tonto, Júpiter!

 

Neste momento, a porta foi aberta por um grupo de seres indignados. Era Diana,Salmácis e Minerva (Atena). Mercúrio (Hermes) não entrou no quarto por medo de acabar vendo Juno(Hera) nua.

--O que raios, digo, Juno(Hera), por que demoras?-Minerva (Atena) estava prestes a explodir, pois odiava atrasos, porém lembrara quem era Juno(Hera), e mediu suas palavras.

--Ah, minha cara, estou em dúvida entre o...

--Púrpura e o azul.-Completou a deusa do saber.

--Sim...És vidente agora?-Perguntou a deusa do céu em tom brincalhão.

--Não vem ao caso agora, Juno(Hera). Aliás, por que estás tanto tempo tentando decidir-se acerca da vestimenta se terás que se metamorfosear em outra pessoa para assistires à corrida?-A deusa do saber falava utilizando de seu último pingo de paciência enquanto massageava suas têmporas.

--Nossa, eu fico em puro deslumbre com tua sabedoria!-Disse Juno(Hera) de forma encantada.

--Não precisa ser um gênio para presumir isso...-Retrucou a deusa do saber entre dentes tentando controlar seu estresse.

--Vamos logo, por favor!-Exclamou Diana de forma apressada.

 

 

          ----------------------------------------

 

 

Hipomene acordara cedo e vestira sua melhor roupa para ir rumo à corrida. É um detalhe que talvez não tenha sido contado ao longo da história o fato do caçador ser filho de Nárcis, porém, assim, não era de Tífani. O magnata não envolveu seu filho caçador no plano para ganhar a corrida, pois não tinha muita intimidade com o mesmo, e, embora Hipomene fosse um bom caçador, assim não era como corredor.

 

O jovem homem seguia seu trajeto de forma cantarolante, pois, para ele, ganharia a mão de Atalanta de forma digna, e, ainda, na frente de todos

 

 

           ---------------------------------------

 

 

Os deuses chegaram aos portões do lugar onde ocorreria a competição disfarçados. Diana, agora, era uma jovem de cabelo comprido e loiro, possuia olhos castanhos escuros, e usava um vestido verde. Minerva(Atena) resolveu metamorfosear-se em uma bela moça de pele bem morena e de cabelos escuros, que iam até a metade de seu pescoço, e usava um vestido azul. Íris, a muito contragosto, teve que desfazer-se de seu dourado macacão curto, pois Minerva(Atena) alegara que este tipo de veste não era usada na Terra, e, assim, os mortais iriam ficar escandalizados, por isso, a jovem deusa passou a usar um vestido curto na altura do joelho multicolorido com vários detalhes, como cordão, brinco e pulseira de ouro. Íris resolveu ficar com um cabelo ruivo e olhos castanhos mel. Mercúrio(Hermes) estava, agora, com olhos e cabelos pretos, e usava uma veste bege. Juno(Hera) estava com os cabelos bem ondulados e ruivos. Estava com os olhos castanhos escuros, e trajava um vestido laranja. Salmácis não precisou se metamorfosear, e apenas seguia reclamando no ouvido de Diana:

--Há muitas pessoas aqui! Não está dando para respirar! E que calor é este?!  Parece que o Hades todo subiu para Terra para assistir a corrida também!

 

Diana, como resposta, apenas cantarolava, e fazia-o mais alto quando, assim, a ninfa aumentava  a voz.

 

Mercúrio(Hermes) deu um grande suspiro, como se pegasse coragem para dizer algo, e falou:

--Ainda faltam algumas horas para a corrida começar. Atalanta e Esqueneu nem chegaram ainda. Resolverei um problema e volto bem a tempo.

--Tudo bem, porém, se não chegares na hora, iremos nos sentar sem ti.-Respondeu Diana.

 

 

          -------------------------------------------

 

 

Mercúrio(Hermes) foi para um lado afastado e vazio do local, deu um suspiro bem tenso, e disse para si mesmo:

--É nessas horas que um homem percebe que anos defendendo ardoamente sua virilidade não serviram de nada.

 

Após dizer essas pesadas palavras, o deus concentrou-se, e metamorfoseou-se novamente. Desta vez, transformara-se em Atalanta. Deu um outro suspiro, e começou a falar para si mesmo em baixo som:

--Por ti, Atalanta...Por ti...

 

 

          -------------------------------------------

 

 

Hipomene andava pelo seu trajeto enquanto ensaiava seu grito de vitória quando ouviu uma reconhecida voz em forma melódica e um tanto sensual:

--Hipomene...-Dizia a voz. 

 

O caçador, prontamente, olhou para a matriz da voz, e viu a figura de Atalanta debruçada em uma árvore de forma bem erótica enquanto se insinuava.

--A-Atalanta!-Disse o caçador de forma pasma.

--Sim, meu bem. Agora, venha buscar sua mulher!-Disse Mercúrio (Hermes), quem havia disfarçado-se da corredora.

--C-Claro!-Respondeu Hipomene enquanto ia correndo ao encontro da suposta Atalanta.o que fases aqui?-Perguntou o caçador enquanto tocava na corredora.

--Eu estou aqui por ti, Hipomene. Quero ser somente tua. Desisti da corrida.-Dizia a falsa Atalanta enquanto que, com o dedo, fazia desenhos no peito do caçador de forma bem sensual.

--Magnífico! Vamos! Vamos lá contar a todos!-Propôs Hipomene, quem fazia questão de que todos soubessem.

--N-Não-Respondeu o deus, que estava disfarçado, num impulso.-Primeiro, façamos algo melhor.-Sussurou a tal Atalanta no ouvido do caçador enquanto ,massageava seu peito.

--Hehehehehehehe...Sempre soube que querias isso.-Disse Hipomene em tom cafajeste.

 

Assim, a susposta Atalanta se desfez de suas vestes e das do caçador, e foram para trás de uma moita, onde fizeram atos sexuais.

 

O sex* durara muito pouco tempo, pois Mercúrio(Hermes) fizera de tudo para apressar o momento. Ao acabar, o deus, ainda na forma de Atalanta, disse para o caçador de forma bem foguenta:

--Preparado para a parte dois?

--C-Claro!-Respondeu Hipomene entre suspiros afobados.

--Tudo bem. Espere-me aqui, pois vou pegar algo para nos ajudar.

--És uma pervertida.-Disse o caçador acompanhado de uma risada maliciosa enquanto via a figura de Atalanta piscando para si enquanto saia de forma bem erótica.

 

Mercúrio(Hermes) seguiu andando até perceber que não estava mais sobre a vista do caçador. Transformou-se novamente no homem que havia transformado-se em outrora, e foi a passos rápidos até a corrida.

 

O deus mensageiro aproximou-se de onde estavam as deusas. Ele mantinha uma expressão gélida e de forma reflexiva. Suspirava. Parecia uma estátua.

--Finalmente chegastes! Já estava a ir buscar-te!-Exclamou Diana, mas, por não obter respostas, começou a analisar o deus, e, com seu nariz de deusa caçadora,  sentiu um cheiro peculiar. A deusa, então, se pôs a farejar Mercúrio (Hermes) como um cão.-Mercúrio, tu...

--Não quero falar sobre isso, Diana.-Interrompeu o deus ainda com seu olhar sem expressão.

--Tudo bem...Bem, estava a analisar o local e cheguei a conclusão de que aqui vai lotar muito, e não vai dar para vermos a corrida direito. Portanto, sentemos lá encima, ao lado daquela macieira, onde teremos uma boa visão e uma boa sombra!-Prôpos Diana sem esperar as respostas dos outros, assim, puxando todos para o local que falara.

 

 

          -----------------------------------------

 

 

--Que tal aqui?-Perguntava Linus à Tárcilis acerca do local para se sentarem.

--Aí não. Lotará muito e não consiguiremos assistir a corrida direito... Já sei! Vamos sentar lá encima, ao lado daquela macieira, onde teremos uma boa visão e uma boa sombra!-Disse a ruiva puxando seu amigo para o lugar que falara.

 

 

          -----------------------------------------

Fim do capítulo

Notas finais:

Ai,ai,ai...Prevejo confusão... (>__<|||)

 

Não sei se postarei o capítulo seguinte amanhã.  =p


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Comentários para 9 - Preparando-se para a corrida.:
Nanni
Nanni

Em: 10/02/2018

Ri litros com Hera falando"sim estamos parecendo bregas"

Vishi lá vem tretaaa.... 

Haa não faz isso não.. Poate hoje então hehe amanhã estarás livre

Não entendi a de mercúrio... 

Beijo 

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Resposta do autor:

Hahaha acho que naquele tempo eles já tinham uma noção de moda.  : p

Hahahahahahah postar hoje? Se eu fizer isso meus dedos vão começar a me pedir salário hehehe. Farei o possível para postar amanhã.  :) Um capítulo entorno de 4500 palavras levam 15 páginas, que, para mim, levam 4 horas ( ou mais)  :).  Amanhã eu vou nadar. Então, se eu postar, será à noite.

Mercúrio não queria que Hipomene fosse à corrida hahahahahaaha

Beijo

Voltarei sim.    (^----^)


Resposta do autor:

Hahaha acho que naquele tempo eles já tinham uma noção de moda.  : p

Hahahahahahah postar hoje? Se eu fizer isso meus dedos vão começar a me pedir salário hehehe. Farei o possível para postar amanhã.  :) Um capítulo entorno de 4500 palavras levam 15 páginas, que, para mim, levam 4 horas ( ou mais)  :).  Amanhã eu vou nadar. Então, se eu postar, será à noite.

Mercúrio não queria que Hipomene fosse à corrida hahahahahaaha

Beijo

Voltarei sim.    (^----^)

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