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Um divino amor. por SrtaM

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Palavras: 4539
Acessos: 1422   |  Postado em: 07/02/2018

Notas iniciais:

Boa leitura!

Mas que dor maldita em meu coração!

     Diana comandava seu cavalo enquanto saboreava as doces lembranças de alguns minutos atrás. No caminho, se deparou com o horripilante homem quem espancara por tentar violar sua corredora. Trincou os dentes e fechou o punho com força por impulso. Tal reação involuntária assemelhava-se ao estreitar das pupilas de um gato indicando ataque. A deusa permaneceu um tempo olhando-o com desdém enquanto pensava em um bom jeito de tirar a desprezível vida do homem do domínio do mesmo.

 

     Pelo fato de ser Lua Minguante, a deusa não conseguia ter muito acesso às suas perversas idéias de punição. Do contrário, não conseguia parar de pensar na corredora. Já que começou de forma humana, terminaria de forma humana. Quebrou um pedaço pau e afiou-o em uma rocha. Fez tudo isso em menos de dois minutos. Segurou firme sua estaca e seguiu andando em direção ao homem, quem começava dar os primeiros sinais de que recobrava a consciência.

     --''Melhor mesmo que esteja consciente quando eu começar a atacá-lo até a morte.''-Pensou Diana consigo mesma.

 

     A deusa caçadora decidiu que usaria a estaca como lança. Ergueu o braço com o pau afiado e mirou em Hipomene. Estava prestes a lançar quando um vulto,de repente, apareceu, e parou em sua frente. Era Apolo. Parou na frente de Diana bloqueando a visão que a deusa tinha do homem ferido. Os braços do deus estavam esticados, como que em uma crucificação. Tinha uma posição ereta. Em resumo, Apolo tinha uma posição protetora. O deus completou dizendo:

     --Não o mate!-Tal gesto fez a deusa olhar para Apolo com expressão de quem olha para um espetáculo de palhaçadas.

     --Por que não?!

     --Ele é meu protegido.

     --Então proteja-o disto!-Exclamou Diana erguendo novamente o braço para lançar, mas novamente foi interrompida por seu irmão deus.

     --Por favor, Diana, não vamos brigar. Sacie seu sadismo em outro mortal.

     --Por que sou sempre eu quem tem que ceder? Queres que eu ceda de novo, do mesmo modo que cedí-lhe a sua versão arrogante e mentirosa de nossa história contra aquela cobra.  Enquanto que tu, em nossa infância, se escondeste do combate contra a gigante cobra que devoraria a nossa mãe, eu a matei. Logo após, pediu a mim para que contasse aos outros junto de ti que tu matastes a cobra e que eu fiquei consolando a nossa mãe. Querias mascarar tua covardia, e agora quer que eu  ceda a este covarde!-A deusa estava tomada de fúria. Parecia que expulsara todas as palavras de dentro de sua boca quase que cuspindo fogo. -E ainda achas que eu estou fazendo isto por puro sadismo.

     --Diana, sabes que não podes se irar nesta Lua.-Começou a dizer um preocupado Apolo.-Sabes também que eu fiz uma promessa à mãe deste homem de que o protegeria.

     --Oras, não percebes que este homem faz pouco caso disso?! Ele só se aproveita de ti!

     --Diana, não...

     --Ele ia violar uma mulher!

     --Desde quando se importas com isso? Ele estava bêbado.

     --Não sei quem é mais desprezível: Ele ou tu. Era essa a desculpa que daria a mulher que este animal idiota violasse?-Deu um sorriso irônico, que apenas servia para tampar o sentimento de decepção e tristeza que sentiu pelo seu irmão.

     --Olha, salvastes a mulher, certo? Agora, dê uma segunda chance a ele, por favor...-Apolo se ajoelhava e com as mãos juntas, como quem faz uma reza, implorando à sua irmã pela vida de Hipomene.

     --Olha como este homem te faz humilhar-se por ele...-A deusa dizia com um olhar de desprezo.

     --Não me humilho por ele, mas sim pela mãe dele. Se tivesses caído de amor por alguém saberias do que eu estou a dizer.-Essa frase ecoou na cabeça da deusa trazendo à tona a bela corredora.

     --T-Tudo bem. Mas, se ele fizer algo de grave como esse episódio, não pouparei esforços em matá-lo.-Disse uma contrariada deusa.

     --Muitíssimo obrigado. Sabes que te amo, minha irmã!-Declarou Apolo em meio a um amoroso e apertado abraço.

     --Tudo bem, tudo bem...Largue-me...Basta!

 

 

                 -----------------------------------------

 

 

     Atalanta soltou seu cervo no quintal de sua residência, e adentrou pela grande porta que dava na sala. Lá encontrou seu pai de pé olhando fixamente a pintura que retratava a corredora segurando a planta que a deusa Diana dera. Atalanta ficou com a face corada, e pigarreou para que seu pai notasse sua presença.

     --Minha filha, como estás?-Disse Esqueneu se virando para olhar a velocista.

     --Estou bem, meu pai. Enquanto a ti?

     --Estou bem graças a Júpiter(Zeus). Estava a pensar na corrida. Peço aos deuses que a proteja.

     --Estarei bem guardada, meu pai.

     --Não sejas tão confiante, minha filha.-Repreendeu o vivido homem.-Por que não me acompanha em preces para que os deuses protejam-te e dêem-lhe boa sorte.

     --Talvez depois. Agora necessito de uma boa comida.-Disse Atalanta mudando de assunto.

 

 

                 ------------------------------------------

 

 

     --Então este é o local onde ocorrerá a corrida?-Perguntava Nácis com uma mão mexendo em sua bem cortada barba e a outra apoiada no ombro de sua esposa.

     --Sim, senhor.-Respondia um homem, que possuía uma face rude de jeito trapaceiro, e continuou.-Um homem bem parecido com seu filho estará na linha de largada. Após um tempo correndo, ele vai desaparecer dentro dessa mata-Apontou para algumas árvores e arbustos que ficavam bem próximos a uma curva da pista-Podem ficar tranquilos, pois há homens que irão camuflar o desaparecimento dele. Depois, seu filho sairá de um arbusto que fica próximo a linha de chegada, e o resto o senhor já sabe.-Disse dando uma leve risadinha.

      --Vistes, Tífani? Já temos o toque final de nosso plano.

      --Esplêndido! Como és engenhoso, meu marido. É de unânime conhecimento a fama de velocista que esta menina carrega, mas nada pode ela contra nossa astúcia.-Constatou Tífani, e, logo após, deu uma alta risada maquiavélica sendo seguida por seu marido.

 

 

                    -----------------------------------------

 

 

       --...Idiota...-Hipomene ouve uma voz turva, incompreensível e abstrata ecoando em seu escuro consciente.-...Idiota...-Novamente, a voz aparece. Desta vez um pouco mais alta, mas, mesmo assim, muito sutil. Parecia dar voltas em sua cabeça.-Idiota!-A voz começa a ganhar forma, e o homem acaba percebendo que não é sua, nem de sua cabeça. Começa a sentir leves batidas em seu rosto.-Idiota!-A voz soa como um trovão, assim como as batidas em sua face. Desta vez, o homem abre os olhos e vê que era Apolo o causador de tudo.

      --O-O que foi que...-Hipomene tentava recobrar suas últimas lembranças.

      --Tu és um idiota! O que achas que estavas a fazer com Atalanta?!-O deus solar mostrava-se furioso. Berrava as palavras e gesticulava de modo impaciente.

       --E-Eu estava...Atalanta...Onde está minha mulher?!Uma idiota me bateu!-Ao se dar conta de que acabara de declarar que não fora páreo para uma mulher, Hipomene rapidamente correu atrás de suas palavras.-Ela se aproveitou de meu estado, é claro.

       --Garanto-te que essa mulher não te atacará mais se não fizeres ações como essas!-Apolo tinha se acalmado, mas, ao se lembrar da besteira que o homem fizera, inalou novamente o ar da ira, e completou entre dentes enquanto estapeava Hipomene-Onde estavas com a cabeça, seu idiota?!

       --Ai,ai,ai!-Hipomene tentava se defender dos golpes.-Para que tanta algazarra?! Até parece que há alguém a te subornar.

       --I-Isso não entra em questão! O importante é: Tens que aprender a se comportar como um homem!-Frisou a última palavra.-Se queres Atalanta, conquiste-a como um homem, ou melhor, como um cavalheiro.-O deus dizia suas palavras tal como um professor dizia seus discursos.

       --Ora, eu não tenho tempo para conquistas!

       --Olhe, Hipomene, não percebestes que, em todas as suas abordagens forçadas, obteve fracasso com Atalanta?-Apolo começava a falar, e suas palavras saiam de sua boca como iscas para fisgar um peixe. Hipomene, que, até então, se mostrava ignorantemente irredutível, começou a virar a orelha para ouvir.-Bem, isto se deve ao fato dela gostar que a conquistem, não que a forcem. Se forçá-la, ela não ficará feliz, e nunca te amará. Sabes que é horrível quando uma mulher está infeliz por sua causa.

       --Sim...

       --Então, conquiste-a. Deste modo, ela será feliz e sempre te amará. E sabes como é bom fazer amor com uma mulher que te ama, certo?-Apolo fez cara de cafajeste, enquanto dava pequenos tapas no ombro do outro.

       --Sim!-Se animou Hipomene.-Sem falar que Esqueneu matá-me-ia se soubesse que sua filha estava infeliz comigo.Bem, mas, agora, conquistarei o coração de Atalanta!-Hipomene exclamou essa última frase de modo animado e contagiante erguendo seu punho para cima.

       --Isso! Bravo! Bravíssimo!-Exclamava o deus entre palminhas, mas em sua mente apenas pensava-''Vai dar merd*...''

 

 

                     ---------------------------------------

 

       A deusa seguiu seu caminho furiosa, foi direto onde estava Mercúrio (Hermes), pois sabia que ele estaria na Terra. Uma vez encontrando-o, começou a esbravejar:

       --Ah, então eras tu quem era o encarregado de cuidar de Atalanta?! ''Ah, eu cuido dela desde pequenina.''-A deusa imitava o modo de falar do deus de forma cômica enquanto gesticulava, mas estava furiosíssima por dentro.

       --Diana,do que estás a dizer?-Perguntou apenas um Mercúrio (Hermes) que estava confuso acerca do assunto.

       --Oooohhhh não sabes do que eu estou falando?!-Perguntou a deusa em tom sarcástico, prosseguindo no mesmo clima.-Como não sabes do que eu estou falando? Acaso, não eras tu quem se incumbiu de protegê-la?!

       --Por Júpiter (Zeus)! Algum mal atingiu Atalanta?!-A expressão de confusão do deus deu lugar a uma expressão de preocupação e desespero.

       --Depende...Se consideras quase ser violentada um mal...Provavelmente.-Sarcasmo era uma das muitas virtudes de Diana.

       --Violentada!Por quem?!

       --Um moribundo qualquer.-Disse a deusa com desdém.

       --Presumo que acabastes com a raça dele.

       --Na verdade não. Ele é o protegidinho de Apolo.

       --O que?! Não o matou apenas porque Apolo tem afeto por ele?!-O deus mensageiro se mostrava incompressível.

       --Mercúrio (Hermes), Apolo é o meu irmão, e eu dei uma surra naquele cretino. Se ele tentar algo parecido, é certo que o matarei. E tu não tens tanta autoridade no falar, visto que nem estava lá.

       --Tudo bem, tudo bem. Ficaremos de olho nele.-O deus mudara seu tom, pois não podia vencer a deusa cabeça-dura em uma discussão.

 

       Mercúrio (Hermes) se despediu, visto que estava atarefado deixando a deusa seguir caminho.

 

       Diana seguia seu percusso praguejando aos mil ventos. Talvez isso fosse o motivo pela qual ela não sentira que aquela ''dor no coração'' voltara. Parou próxima à grande árvore, desenterrou seus pertences, e seguiu seu caminho. De repente, começou a sentir a dor, e se apressou em voltar para casa.

 

 

                     ----------------------------------------

 

 

       --Vamos! Pegue a escova!-Provocava Dafne em cima da cama do dormitório exibindo a escova da ninfa que tivera a ordem de Diana para desfazer de seu decote no ritual, para que a mesma tentasse pegar.

       --Pare com isto, Dafne! Sabes que não tive culpa. E essa escova é especial para mim!-Dizia a ninfa tentando pegar, mas era empurrada pelas outras ninfas que eram comparsas de Dafne.

 

       Enquanto ficavam nessas brincadeiras de mal gosto, Eco não parava de tagarelar, e sempre era mais faladeira de ante a brigas como estas.

       --Por Júpiter(Zeus), olhe no que isto vai dar! Quando Diana ver esta algazarra...aliás, ver é um dos cinco sentidos. Um dos mais importantes penso eu. Falando em pensar, o pensar não é um dos cinco sentidos. Ele é um dos mais de bilhões de não-sentidos. Isso torna-o interessante, pois tem a ver com todos os sentidos, e...

       --Calada, Eco!-Bradaram todas as ninfas do local.

       --Perdoe-me.-Desculpou-se Eco.

 

       A ''brincadeira'' já estava na parte do  ''joga a escova para uma, e joga a escova para outra''. Permaneceu assim por um tempo até que a escova escapulisse da mão de uma das ninfas quando a mesma ia jogar, porém o objeto foi resgatado pelas ágeis mãos de Salmácis, quem apareceu de repente no local.

       --Como sois infantis!-Recriminou a ninfa que portava a escova na mão.-Não sabeis que esta escova possui um valor sentimental muito forte para Darlene?!-Interrogou olhando para todas enquanto devolvia a escova à dona, quem a olhou com os olhos brilhando como cristal.

       --O que estás a fazer aqui, hein? Não há lugar para ti aqui. Fostes exilada pela própria deusa. Cuide de tua vida!-Exclamou Dafne.

       --O que Diana fez foi me dar privacidade, pois, se realmente fosse me ''exilar'', pararia de falar comigo. Coisa que ela sempre faz comigo além de outras coisas.-Disse Salmácis de modo provocativo, mesmo não nutrindo nenhum sentimento erótico pela deusa. Não custava nada deixar uma mensagem subentendida para a outra ninfa se corroer de inveja; Coisa que Dafne fez quase que por instinto.

       --Ora, venha cá!-Disse a ninfa ciumenta puxando os cabelos de Salmácis, quem não deixou barato, e foi logo partindo para a agressão também.

 

       A pancadaria transcorria bem até que a porta do dormitório foi aberta ferozmente por Diana, quem portava consigo uma cara de poucos amigos.

       --D-Diana!-Exclamaram todas assustadas.

 

       A deusa estava com a mão no peito, e andava como tivesse levado uma facada no local. Andou reto pelo dormitório sem dar a mínima pela algazarra;Coisa que nunca faria em sã consciência, nem que fosse para participar também. Seguiu seu trajeto até Dafne. Pegou a ninfa no colo de forma primitiva e jogou-a na cama. Na face da deusa, nenhuma expressão aparente. Parecia uma boneca. Talvez a reação de congelamento em relação a dor. 

       --Saiam.-Ordenou a deusa às demais ninfas

 

       Dafne, que ainda olhava assustada, se acalmou, e deu um imenso sorriso ao perceber que seria tocada pela deusa.

       --Minha deusa...

       --Calada.


       Diana deu um beijo feroz e desesperado em Dafne. Parecia que queria por a ninfa dentro de si para que a mesma averiguasse seu coração para descobrir o que estava acontecendo lá. A ninfa se sentia no céu principalmente por todas as outras terem visto que ela era a preferência da deusa.
       A divina caçadora rasgou as vestes da outra. À medida que a pele da ninfa ia sendo exposta, Diana ia cobrindo com sua língua. Lambeu, ch*pou e mordeu os seios de Dafne, quem, neste ponto, só sabia respirar suspirando. Passou a mão entre suas pernas, onde estava bem úmido. Desceu pela barriga com lambidas até chegar à virilha, local onde deu pequenas mordiscadas. Aos poucos a dor de Diana ia desaparecendo. Ao posicionar a cabeça de frente à preciosidade da ninfa, a deusa quase morreu afogada de tão molhada que estava, mas começou a dar leves lambidas. A dor já sumira a algum tempo, mas, de repente, ela voltou como um turbilhão atingindo em cheio a deusa mais fortemente do que  antes. Parecia que, no tempo que sumira, a dor estava apenas se acumulando para da um golpe fatal em Diana, quem urrou bem alto de dor de forma que deu para se ouvir  até do outro lado do bosque, principalmente do outro lado da porta, onde havia uma grande concentração de ouvidos curiosos. O grito fez com que as fofoqueiras ninfas caíssem umas por cima da outra.        --Por Jupter(Zeus)! Será que Dafne esfaqueou a deusa?!-Perguntavam umas.        --Não sejais tolas. Não sabeis que a deusa é imortal?-Respondiam outras.        --Será que a deusa gritou por desgosto do sex*?!-Questionou Salmácis.        --Nada mais justo.-Acrescentou Eco.        --Entremos!-Concluíram todas        --Deusa Diana!-Exclamaram as ninfas ao invadirem o quarto, e se depararem com a deusa rolando de dor da cama ao chão. Dafne, por sua vez, não tinha reação. Estava paralisada.        --E-Eu...-Foi a única coisa que a ninfa ciumenta conseguiu dizer.        --Dafne, sua infeliz! O que fizestes à Diana?!-Gritou Salmácis entre dentes enquanto acudia desesperadamente sua amiga deusa.        --N-Nada. E-Eu não fiz nada!        --O que ocorreu aqui então?!-Interrogou Salmácis à outra.        --Estavamos na cama, e, de repente, ela caiu em dor.-Dafne tentava alinhar os pensamentos, e, de repente, caiu em si se jogando ao corpo de Diana-Minha deusa!-Foi o que a ninfa conseguiu dizer entre choros.        --Salmácis...-Diana começou a dizer com voz rala.-Esta dor está me...c-corroendo. N-Não sei por quanto tempo suportarei .-Disse a deusa maximizando inconscientemente sua dor( o típico drama).        --Pelos rios sagrados!-Clamava Salmácis quase chorando.

                 -------------------------------------------

        Tárcilis decidiu visitar Atalanta. Estava nervosa, pois faria uma visita à amiga no mesmo dia que a vira. Era melhor assim, pois não teria a companhia de seu amigo ditador de comportamentos. A jovem pensou que, ao chegar no castelo, não encontraria sua amiga, pois ela decidira ficar para correr mais.

       Tárcilis adentrou no recinto, e inalou o cheiro rústico de madeira escura do local. Dentro do aroma havia a sensação de aconchego e a promessa de dois corpos unidos, e, ao entrar dentro da menina que o inalava, fez com que a mesma se perguntasse se teria a oportunidade de um dia ter Atalanta junto de si em uma confortável casa para chamar de delas. Seus pensamentos foram espantados pelas palavras de Esqueneu, quem foi de encontro à bela moça ao perceber que estava lá.        --A que devo a honra, minha cara?-Perguntou o senhor com um sorriso hospitaleiro.        --V-Vim ver Atalanta, senhor. Esperar-la-ei chegar.-Respondeu Tárcilis com a face corada, pois temia que suas verdadeiras intenções fossem descobertas.        --Não necessitas de esperar. Ela está no quintal, minha jovem.        --Se me permites perguntar, ela já chegou faz tempo?        --Sim. Ela até já teve sua refeição.        --O-Obrigada, senhor.-Despediu-se Tárcilis com uma expressão cheia de dúvidas em relação à rapidíssima chegada de sua amiga.
       A ruiva foi andando até o quintal, onde encontrou sua amiga com um vestido branco como a neve. Ele era frágil e delicado como tal. Repousava, no braço esquerdo de Atalanta, uma lira, a qual dedilhava com sua mão direita. Dedilhava-a tal como uma tecelã tece um bordado de pura seda. A corredora mantinha seus olhos fechados, pois suas pálpebras cairam com intuito de fechar os olhos como uma folha seca de outono cai sendo levada pelo calmo vento. Atalanta arriscava emitir alguns sutis som melodiosos de sua boca. Eles eram bem baixos e cantados apenas em algumas partes da música. Esses sons que saim de seus lábios respeitavam o ritmo de sua calma respiração, que era como brisa.        --Atalanta...-Tárcilis chamava sua amiga da forma mais terna que fosse para não destruir o clima pacífico que a corredora construira usando os tijolos de sua melodia.        --Ola,Tárcilis.-Respondeu Atalanta com uma voz terna e calma, fruto da música simpática que estava tocando.        --E-Eu estava passando, e resolvi visitar-lhe.-A ruiva foi atingida por um lapso de nervosismo, o que a fez dizer suas palavras como uma pessoa que tenta se explicar de uma acusação de crime.        --Está tudo bem. Adoraria ter sua companhia.-Atalanta disse após uma pequena risada enquanto se divertia com o nervosismo da outra, quem estava com a face corada.        --Tocastes tão bem sua lira. Sinto que até Apolo sentiria inveja de ti.-Constatou Tárcilis, quem já estava calma, e, neste momento, investia num clima divertido.        --Fujo da inveja dele. Não quero acabar como o rei Midas caso o deus me desafiasse.-Respondeu a velocista no mesmo tom enquanto desfrutava do clima divertido que sua amiga despersara no ar.        --Orfeu também a invejaria.        --Não sejas boba. Sabes que não é para tanto...        --É para mais do que tanto. Por que não tocas para um público...E cobras por isso?-Perguntou a ruiva com jeito animado e visionário.        --Bem, não toco para público, pois não é fama o que eu almejo, muito menos dinheiro. As melodias de minha lira são amorosas, e eu não desvalorizaria o amor cobrando moedas por ele. O amor é valioso de tal forma que nenhuma moeda ou pedra preciosa possa comprar.-Respondeu Atalanta enquanto olhava e acariciava sua lira de forma terna.
        --D-Desculpa...-A ruiva se via sem jeito diante das afirmações da outra.         --Está tudo bem.-A corredora deu um sorriso de olhos fechados, que desmanchou as bases de sua amiga.         --Atalanta.         --Diga.         --Como chegastes tão rápido no castelo?-Tárcilis trouxe à tona o que lhe incomodava.         --Ah, percebestes? Bem, eu vim a cavalo.-Respondeu Atalanta de forma sorridente, pois começou a relembrar do momento que tivera.         --A cavalo? A comando de quem?-Interrogou a ruiva, pois temia que fosse algum homem de segundas intenções, visto que sua amiga era, de certa forma, muito ingênua para perceber coisas desse tipo.         --Uma caçadora.         --Uma caçadora?-Perguntou Tárcilis perplexa, pois queria tirar uma dúvida, e acabou ganhando mais duas.         --Sim.         --Não me recordo de nenhuma caçadora pelas redondezas de Ciros.-Disse a ruiva enquanto vasculhava em seu cérebro todos os registros mentais que tinha sobre caçadoras.         --Bem, ela deve está de passagem.         --Não, sei não...         --Ora, o que importa é que ela salvou-me a vida.-Disse Atalanta olhando para o céu enquanto deixava habitar em seus lábios um lindo sorriso.         --Como assim?         --Hipomene estava a me importunar de maneira mais incisiva. Ela apareceu na hora e levou-lhe a mão, dando uma grande surra nele.         --Aquele desgraçado. Eu o odeio desde o dia que eu nasci. Ainda bem que ele levou umas pancadas.         --Sim, e, depois, a caçadora convidou-me a um passeio a cavalo. Acabou que ela me deixou à porta do castelo.         --Tudo bem...-Disse Tárcilis desistindo de se aprofundar na história, e iniciando um novo assunto. Na verdade, uma nova preocupação.-...Então, haverá mesmo essa tal corrida?-A ruiva tentava disfarçar seu desespero com gesticulações e risadas.         --Sim...-A expressão da corredora mudara.-...Mas irei vencer.-Disse de forma animada.         --Atalanta...         --Ficarei bem. Sabe, eu nunca senti nada por esses homens.-Atalanta disse de forma confidenciadora.         --Eu te entendo!-Exclamou Tácilis num impulso, como se expelisse todo o excesso de alegria que invadiu seu corpo com aquelas palavras de sua amiga. Seu coração se encheu de esperança.         --Não é só isso. Eu prefiro mil vezes corridas ao invés deles.         --Também prefiro correr do que estar com algum homem.-Disse ruiva com modo sarcástico.         --Estou falando sério,Tárcilis-A corredora repreendia a amiga.-Eu sinto uma paixão pelas corridas tal como dos amantes se amando.         --Bem...Talvez não tenha encontrado a pessoa certa.-Opinou Tárcilis tentando disfarçar o quão confusa estava ao mesmo tempo que se oferecia a esse cargo de ''pessoa certa para Atlanta''.         --É...Talvez.-Disse Atalanta como um suspiro, pois nem conseguiu convencer a si mesma com a frase que saiu de sua própria boca.

                      ---------------------------------------

        A conversa entre as duas amigas transcorria bem, mas, em um momento da conversa, em algum lugar do Olimpo, estava ela: A magestosa Vênus(Afrodite). A bela deusa estava bebendo, agora, um pouco de hidromel enquanto se inclinava em seu sofá de ouro. Seus cabelos levemente ondulados caiam pela esquerda de sua face, tampando, assim, sua orelha esquerda. Sua parte direita da face estava descansando sobre o braço do sofá de forma que sua orelha direita estivesse à amostra. Foi por essa orelha que um conjunto de palavras atingiu o interior da deusa, assim fazendo-a dar um pulo do sofá assustando seu filho Cupido.
        --Por Júpiter(Zeus), mamãe, o que lhe acontecestes?-Exclamou o deus arqueiro sacando seu arco e flecha em posição de alerta.          --Meu filho...-Disse a deusa do amor num fio de voz. Possuía suas mãos em forma de reza na frente da boca, a qual portava um sincero sorriso.          --Mamãe?-Perguntou Cupido com uma expressão de confusão enquanto analisava cada detalhe da expressão de sua mãe.          --'' Bem, não toco para público, pois não é fama o que eu almejo, muito menos dinheiro. As melodias de minha lira são amorosas, e eu não desvalorizaria o amor cobrando moedas por ele. O amor é valioso de tal forma que nenhuma moeda ou pedra preciosa possa comprar.''-Repetiu a deusa, com eximia precisão, as palavras que atingira seu ouvido.-Meu filho, não são nobres tais palavras que acharam morada em meu ouvido?.          --Sim, mamãe!-Disse Cupido deslumbrado com os dizeres.          --Bem, eu esperava que tais palavras saíssem da boca de uma das minhas sarcedotisas mais devotas, mas surpriendo-me ao perceber que vêm dos lábios de uma simples mortal. Sabe o que isso significa, meu filho Cupido?-Perguntou Vênus(Afrodite) enquanto esfregava suas mãos como se preparando para botar ''a mão na massa''.          --O que isso significa, mamãe?-Perguntou o jovem deus com expressão ansiosa.          --Significa que eu, a poderosa e generosa Vênus(Afrodite), abençoar-la-ei para que apresse-se sua oportunidade de amar.-Conluiu a deusa enquanto jogava uma espécie de pó dourado sobre a Terra.

                       -------------------------------------

         --Temos chuva?-Perguntou Atalanta ao sentir algo respingar sobre sua cabeça, e, ao julgar que fosse chuva, tocou seu couro cabeludo, estendeu sua mão ao ar para ver se caia mais algumas gotas, e, depois, levou-a para si no intuito de averiguar.

Fim do capítulo

Notas finais:

O que será que Diana tem?

Tárcilis está tentando uma nova abordagem. É melhor a deusa apressar-se com seus cortejos.

Vênus...Uma personagem que está longe de ser secundária está, sutilmente, ganhando espaço na história. Ela, junto de seu filho, ainda aprontará poucas e boas com esse quase casal de amantes.

Obrigada por lerem!  :)


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Comentários para 6 - Mas que dor maldita em meu coração!:
Nanni
Nanni

Em: 07/02/2018

Haaaa não acredito que acabou a estória assim... 

Coitada da Diana

E agora oque acontecerá com Atalanta? 

Dafne me dando nos nervos, Salmácis é a ninfa mais engraçada kkk... 

Tárcilis quando souber quem é a caçadora ora cair dura... Minha Nossa aa senhora das sapas é muita informação...

 

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Beijo 


Resposta do autor:

Amanhã tem mais, e vai ser um capítulo bem gordinho!  =)

 A Diana está de show! (-___-|||) Hahahahahahaha. 

Dafne não tem jeito mesmo não! Salmácis é, com certeza, a ninfa mais divertida!  (^----^)

Só se Tárcilis gostar muuuuuuuito de Atalanta, que ela vai continuar investindo na amiga após saber que Diana também está de olho nela. (>____<)

Muitas informações mesmo, né? Mas, um história cheia de casos detalhados aumenta as emoções. (*___*)

Voltarei bem loguinho.

Beijoooossss.

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