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An Extraordinary Love por Jules_Mari

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Palavras: 7857
Acessos: 6875   |  Postado em: 03/02/2018

Notas iniciais:

Boa noite a tod@s, 
Fugindo um pouco ao nosso costume, estou postado o capítulo no sábado pois não poderei fazê-lo amanhã e também não queria adiar. 
Dessa maneira estou meio que atendendo a alguns pedidos. 
E esse capítulo é bastante especial e como tal, demandou uma grande energia. Portanto, peço que me deem a sincera opinião de vocês; 
No mais, boa leitura.

Capítulo 31 An Extraordinary Love

Os acordes finais ecoavam na mente de Cosima que tinha todos os seus sentidos arrebatados ao sentir as mãos de Delphine envolve-la pela cintura, puxando-a para colar seus corpos para além do humanamente possível. Sempre que sentia o seu toque, cada fragmento seu pulsava como se algo que sempre estivera desligado fosse acionado pela única pessoa capaz daquilo. Reafirmando uma certeza íntima que já dominava toda a sua razão. A de que uma pertencia à outra.

Cosima gem*u chorosa e sedutoramente bem dentro dos lábios de Delphine que se sentiu ser tomada pelas mais luxuriantes vontades. Ter, possuir, dominar... Dar, entregar, se deixar levar... Tudo ao mesmo tempo e apenas com ela!

E sentia em seu íntimo que a sua dolorosa espera havia chegado ao fim.

Num movimento preciso e impressionante, ergueu-se juntamente a Cosima. Com um dos pés, chutou o banco para trás, que caiu com um som abafado, e que fora seguido pelo oco som do corpo de Cosima sendo colocado sobre o tampo do piano. Tal gesto foi realizado com a urgência que a consumia e lhe atribuía uma força poderosa e assustadora.

Após fazê-lo Delphine se afastou alguns centímetros e passou a respirar com uma dificuldade desconhecida, enquanto varria aquela mulher diante de si de cima a baixo e, aquela já tão familiar energia que emanava delas, pareceu atingir níveis imensuráveis e ambas sabiam que estavam a um passo, a uma respiração, a uma batida de coração de se entregarem definitivamente àquele amor ancestral que, irracionalmente ambas já sentiam. O sentiram desde o instante em que seus olhos se (re)encontraram pela primeira vez (?) mas que, cada uma por seus motivos, lutavam em negar.

Contudo, para Delphine, existia algo muito mais profundo naquela contemplação demorada e detalhada. Ela buscava desesperadamente encontrar a resposta à pergunta que tanto a perturbava. Aquela cuja solução poderia significar o fim de todo o seu sofrimento e espera.

“Será que você retornou para mim?” Pensou em seu mais profundo intimo. E todas as reações de seu corpo lhe gritavam que sim. Todas as suas vontades e anseios mais primitivos. Apenas uma única pessoa, em toda a sua vida, havia lhe despertado tais sensações.

Permitiu-se recorrer a algo que já havia esquecido. Esperança. Uma poderosa força capaz de acalentar o maior dos sofrimentos e despertar inúmeras angustias e medos. Mas, que acima de tudo, poderia lhe conferir uma força capaz de deter qualquer tipo de mal.

E ambas sabiam que estavam prestes a selar e assumir àquele sentimento, dar-lhe vida... Deixá-lo vir à tona e consumi-las por inteiro. Aquele ato físico que sabiam que iria acontecer dali a alguns instantes seria a travessia definitiva para um mundo onde só elas existiriam e se bastariam.

Cosima sentia uma batalha sendo travada dentro si embora tivesse total clareza de quem sairia vitorioso. Aquele absurdo e avassalador amor que sabia ser todo de uma única pessoa e, assim como ela, também lhe devorava com os olhos e degustava cada segundo de expectativa pelo derradeiro e eterno encontro de suas almas e seus corpos.

Ambas tinha a certeza da presença da outra de maneiras impensáveis. Seus juízos eram consumidos e tomados por todos os sentidos que eram aguçados. A visão... Exploravam-se com a gula e o desejo mais do que escancarado em suas faces. Delphine mordia os próprios lábios e Cosima fazia o mesmo, contudo chegou a sentir um traço de receio, quando viu o inumano olhar felino de Delphine, mas a certeza de que aquela poderosa mulher jamais a machucaria, afastou tal medo, lhe fazendo focar no desejo estampado neles.

Era uma chama intensa, que turvava levemente a íris esverdeada dela, lhe mostrando tudo o que de mais intimo ela deseja fazer. Luxuria nem se quer se aproximava de definir o que aquela incrível mulher desejava realizar com ela.

A excitação física já atingia níveis impossíveis de mensurar e o tesão que as consumia as faziam transpirar e se encharcarem, misturando seus perfumes artificiais, ao seus cheiros naturais. Pura loucura.

Cosima passou sugestivamente sua língua em seus lábios, ainda sentindo o gosto da saliva do ultimo beijo que deram ha poucos instantes. Seu paladar estava aguçadíssimo e então, uma despudorada ideia lhe ocorreu e a mensagem fora capitada por Delphine que engoliu em seco e maneou a cabeça, dando permissão para que Cosima “entrasse”. E com um traço de extrema provocação, reclinou seu corpo para trás, deitando-se sobre aquele belíssimo instrumento, tendo o cuidado de entreabrir suas pernas.

Então estabeleceram aquela impressionante conexão novamente. Só que dessa vez havia algo diferente, como se estivesse sendo potencializada por algo muito mais intenso, catalisando a certeza da concretude de tudo o que experimentavam. E dessa maneira, tudo o que Cosima sentia atingiu Delphine, levando-a a cambalear, precisando fechar os olhos e buscar forças para se manter de pé. Foi então que sentiu um pulsar violento em seu sex* já latejante.

Quando abriu os olhos, contemplou o que acontecia... Cosima, desavergonhadamente, arrastou sua mão por sobre seu corpo até tocar e apertar o próprio sex*, ainda por sobre a calcinha. Mas teve o cuidado de permitir que Delphine sentisse tudo aquilo. A loura empertigou-se e buscou reaver sua altivez e deu o primeiro passo de volta para Cosima, mas cambaleou novamente ao sentir o serpenteio de dedos em seu sex* encharcado. Cosima havia enfiado sua mão em seu próprio sex*.

Ambas urraram... E então a ousada morena as lançou numa viagem alucinante, ao erguer-se e sacar seus dedos de onde estavam, os levando até a própria boca para então sorve-los com uma gula feroz. Foi demais para a pobre Delphine, que em dois passos a alcançou e tomou seus lábios ainda com os dedos dela lá.

Cosima afastou suas pernas e postou-se bem à beira do piano, para sentir a pressão da barrida de Delphine contra si. Enfiou seus dedos no cabelo dela e, sem desgrudar suas bocas, soltou os dourados cachos que penderam sobre seus rostos.

Entrelaçou seus dedos neles, sentindo o espetacular perfume que lhe alucinava e, surpreendendo aquela mulher, os puxou com certa intensidade, obrigando-a a inclinar sua cabeça para trás. Cosima abandonou a boca de Delphine e seguiu beijando e lambendo, tomando o cuidado de morder, levemente o queixo perfeito e então alcançar o pescoço dela, desferindo lambidas ágeis e ch*pões estratégicos. Delphine gemia e ofegava, porém então, Cosima parou, levando a loura a baixar sua cabeça e buscar seus olhos e os encontrou focados no seu decote de sua blusa.

Pouco depois Cosima a olhou nos olhos, com uma expressão sorrateira, inclinou a cabeça e desceu ambas as mãos causando provocativos arrepios no pescoço de Delphine, o que lhe proporcionou a possibilidade de maravilhar-se com a suavidade perfeita da pele branca da loira. Parou suas mãos onde o decote tinha fim e então, sem permissão alguma e num movimento único, arrebentou todos os botões da blusa num puxão, deixando à mostra a perfeição dos seios de Delphine apenas cobertos por um lindíssimo sutiã negro liso. E lá estavam mais e mais pintas que já consumiam todo o juízo de Cosima.

Tirando-a do sério e contrariando o que a loura poderia imaginar, ela não partiu para arrancar aquela peça intima de roupa... Pretendia usufruir o máximo possível, lançando ambas a uma deliciosa tortura. Tratou de beijar, pausadamente cada pinta que pudesse alcançar. Desenhando caminhos molhados com sua língua.

Delphine era a personificação do desejo desesperado, laçando seu corpo contra a outra sem vergonha alguma, além de varrer seu corpo com suas mãos, apalpando e se demorando no quadril e bunda dela. Mas Cosima estava resoluta a “comandar aquela dança” e então tomou ambas as mãos de Delphine, tirando-as do seu corpo e as segurando no ar.

A loira a encarou com certa incredulidade e encantou-se tanto quanto aguçou-se com a mulher que amava. Estava adorando conhecer cada faceta de Cosima e por isso decidiu se permitir, se deixar levar e ser conduzida, algo que não estava acostumada mas que, com ela, estava sendo incrivelmente delicioso. Entrou na brincadeira e forçou seus braços, iniciando uma “luta” para desvencilhar-se da sua captora. Cedeu momentaneamente quando fora surpreendida pela pressão, quase dolorida dos dentes de Cosima sobre o seu seio direito que já denunciava o seu grau de excitação, pois os proeminentes mamilos já eram vistos por sob o tecido preto e levemente transparente.

Voltou a gem*r quase ensandecida e aquele som lançou Cosima em puro êxtase, pois ambas experimentavam algo antes nunca vivenciando por nenhuma delas, o prazer da outra.

Cosima largou as mãos de Delphine, que as manteve no ar, e tomou ambos os seios, apalpando, apertando e então se perderam em mais um dos infindáveis beijos que trocariam naquela noite.

A morena se deixou levar pelo calor absurdo que provinha de seu sex*, que “baixou” sua guarda. Delphine aproveitou aquele deslize e com uma agilidade invejável, agarrou a cintura de Cosima, erguendo-a do piano e antes de coloca-la no chão, a girou, fazendo-a quase debruçar-se sobre ele e então a pressionou por trás e antes que ela pudesse protestar, abaixou-se e tratou de libertá-la das botas que usava assim como o seu lindíssimo scarpin de bico fino. Ergueu-se e voltou a toma-la lhe provocando suspiros e teve seu rosto e cabeça levemente virados para trás e sua boca capturada.  E ela sabia exatamente o que Delphine queria, então inclinou-se um pouco mais, oferecendo mais de si e a loira não hesitou e puxou-a pela cintura, chocando o quadril dela contra o seu.

Cosima riu, deliciada da reação provocada mas teve sua visão levemente turvada pela sensação avassaladora da mão de Delphine subindo por sua barriga, já sob seu vestido e em busca de seus seios. Ambas estremeceram com o toque de suas peles nuas e então a morena segurou o fôlego por um instante e pensou que desfaleceria quando sentiu os dedos sobrevoando seu mamilo direito, atiçando-o e então a loira levou sua outra mão para fazer o mesmo e sem anuncio ou piedade, tomou ambos os seios nus de Cosima em suas mãos, no momento exato em que cravou uma suave mordia em seu pescoço.

A morena gem*u alto e se sentiu literalmente escorrer por entre as penas e sem mais pensar, ergueu, retirou e lançou, por sobre o piano, o seu vestido.

Delphine, cerrou os olhos ao ver as costas nuas de Cosima, foi descendo seu olhar e inspecionando sua coluna, até atingir a pequena calcinha que cobria a perfeita bunda dela. Sentiu as mãos de Cosima sobre as suas, que ainda apertavam os seios dela com intensidade violenta e então a morena as segurou para retirá-las de seus seios e soltá-las, com o claro intuído de virar-se.

Mais uma vez ambas respiraram hesitantes e ansiosas, pois as ultimas barreiras estavam sendo derrubadas e ultrapassadas e então cerraram simultaneamente seus olhos quando finalmente Cosima virou-se, deixando parte de sua nudez a mostra e arrebatando Delphine por completa que não conseguia esconder a sua admiração pois tinha a boca entreaberta e ofegava num ritmo fora do normal.

- Cosima... Você é... – Não conseguiu, se quer, concluir a frase, pois teve sua boca silenciada por dois dedos de Cosima.

- Delphine... Faça amor comigo... – Sussurrou. Sua poderosa professora começou a tremer dos pés a cabeça e permaneceu estranhamente paralisada... – Faça amor comigo... – Repetiu o pedido enquanto passava os lábios pela mandíbula e sobrevoava a barriga dela com seus dedos mão tocando a pele. Seu tremor aumentou exponencialmente.

Cosima alcançou o botão e o zíper da calça de Delphine e os abriu sem cerimônias evidenciando que já detinha total domínio sobre ela. A provocou ainda mais ao colocar seus corpos e enfiar suas mãos na parte de trás da calça dela, lhe apalpando sua firme bunda, descendo com lentidão impressionante, procurando roçar seus mamilos rijos contra o abdômen dela que o retesou por inteiro, deixando evidentes os músculos perfeitos e delicados de sua barriga.

Achou estranha a pequena cicatriz que encontrou ali, mas não quis se ater a ela naquele momento, anotando mentalmente para questioná-la sobre em outra hora, naquele instante ela estava muito mais preocupada com a visão estupenda que se desnudava diante dela. Foi se baixando e junto trazia a calça de Delphine. Parou, ajoelhada diante dela e mal conseguia se conter com a visão da calcinha negra com discretas rendas e que denunciava o quão excitada aquela divina mulher estava, pois sua humidade já ultrapassava o tecido daquela peça de roupa.

Iniciou carícias mais intensas nas poderosas pernas da loura, sem tirar os olhos da visão da perdição diante de seus olhos. Sentia Delphine se arrepiar sob seus toques e então focou na quase imperceptível penugem dourada que descia e contornava a virilha dela e se perdia por trás da calcinha. Aproximou lentamente sua cabeça e encostou sua testa logo acima do elástico daquela peça intima. Fincou seus dedos na parte de trás das coxas dela quando sentiu toda a sua consciência ser tomada pelo feminino odor de Delphine que literalmente precisou colocar uma de suas pernas mais atrás para se apoiar.

Cosima agora não mais engolia em seco, pois estava realmente salivando por ela e finalmente Delphine conseguiu adquirir algum controle sobre si e tocou gentilmente a cabeça de Cosima que a olhou com um misto de suplica e desejo intensos. Agora ambas tremiam e se queriam mais do que o ar que entrava e saia de seus pulmões com extrema dificuldade. E então Delphine fora arrebatada pelos suplicantes olhos de Cosima.

A ergueu com gentileza e segurou seu rosto, finalmente lhe retirando os óculos, os soltando com cuidado sobre o piano e então a encarou devolvendo e compartilhando da mesma súplica. Seus olhos estavam carregados de desejo e seu queixo tremia sutilmente. Engoliu suavemente... Tomando fôlego e a coragem final, sendo chacoalhada pela avassaladora energia emanada por seus desejos.

- O que você quer Cosima? O que você quer que eu faça com você? Diga-me! – disse com um filete de voz, mal dando para ser ouvida, mas a morena sentia todas as letras de cada palavra bem em seu intimo. Arrepiou-se por inteira e sentiu uma ousada gota de suor escorrer por entre seus seios e então se aproximou ainda mais de Delphine e tratou de carregar de poder o seu pedido.

- Me tome Delphine! Tome tudo o que quiser! – disse entre dentes e como se tais palavras tivessem o poder de libertá-la das amarras que lhe prendiam há séculos, Delphine a agarrou com inumano desespero, colando seus corpos e afundando sua boca contra a dela, invadindo-a com sua experiente e hábil língua. Cosima urrou dentro de sua boca e num pequeno impulso, foi erguida por Delphine que a segurava pela bunda enquanto as guiou a caminho do quarto, mas assim que alcançaram a parede mais próxima, pressionou Cosima contra ela enquanto beijavam-se com a avidez de que necessitava daquilo para viver.

Sabiam que poderiam ter todo o tempo do mundo para se explorarem, se conhecerem e se amarem mais lenta e apaixonadamente, porém naquele instante, o que as guiava era o mais cru, puro, intenso e despudorado desejo.

Voltaram a, atabalhoadamente, seguir em direção ao quarto e então Delphine a soltou no chão no momento em que descolou suas bocas para buscar alguns segundos de fôlego, mas antes mesmo que Cosima pudesse protestar, foi novamente beijada e essa quis tentar retomar o controle e, na tentativa de empurra-la contra outra parede, esbarraram num pequeno móvel que sustentava um belíssimo vaso que rodopiou sobre o próprio eixo para em seguida cair ao chão e espatifar-se em inúmeros cacos.

O barulho chamou sua atenção e ambas olharam para o estrago feito. Cosima ergueu as sobrancelhas, pois conseguiu formar o pensamento de que aquela peça não deveria ser das mais baratas.

- De... Desculpe-me... – gaguejou. Delphine a olhou com indecifrável expressão, causando certo receio da outra.

- DANE-SE O VASO! – disse a plenos pulmões retomando o beijo avassalador que estavam dando e voltou a toma-la no colo. A chuva lá fora caia torrencialmente, acompanhada de trovões e alguns relâmpagos, anunciando o fim do inverno, mas nenhuma das duas pouco se importava para nada daquilo, pois seus focos estavam bem ali. Diante delas.

Com passos largos e seguros, Delphine as conduziu até o seu quarto e, após um beijo menos intenso, mas não menos apaixonado, a largou jogada em sua cama. Ficou ofegando enquanto voltou a contemplar a beldade que era Cosima ali bem em sua cama, entregue, a sua espera. Sentiu-se inundar novamente e quase inconscientemente levou sua mão até sua calcinha.

Dessa vez foi Cosima quem delirou, sentindo aquelas caricias como se fossem nela mesma e da mesma forma que ela, a loira a provocou, metendo a mão dentro de sua própria calcinha por alguns instantes e então a retirou de lá e a mostrou para Cosima que cerrou os olhos e mordeu os lábios ao ver o brilho da umidade que lambuzava os dedos de Delphine.

A morena se apoiou sobre os antebraços e percebeu que havia uma certa desvantagem ali e então deixou a sua professora ciente de quem queria mandar ali. Com um gesto de cabeça, erguendo seu queixo, ela indicou o sutiã de Delphine.

- Tire-o! – a voz era firme a autoritária. Delphine quis rir, mas o frio em seu estômago e o calor em seu sex* a impediram.

- Como queira... – Iria obedecer, mas não sem “maltratar” um pouco da sanidade de sua orientanda. Subiu suas mãos pela própria barriga, se massageando e arranhando. Estava obtendo sucesso, pois a mulher em sua cama lambia os próprios lábios. Prosseguiu. Subiu suas mãos e as enfiou por sob o tecido negro e começou a massagear os próprios seios, prendendo ambos os mamilos entre seus dedos. Apertando-os e os puxando. Cosima delirou.

Retirou suas mãos, mas ainda manteve a peça de roupa. Inclinou-se um pouco para frente e com ambas as mãos nas costas, soltou os fechos, deixando o sutiã frouxo e sem que Cosima estivesse realmente preparada, ela o tirou de uma vez só, desnudando o par de seios mais soberbos que a morena já vira em sua vida. Ansiou por tê-los em suas mãos e boca e, certa de tê-la domado, ousou ainda mais.

- Agora a calcinha... – Delphine inclinou a cabeça, olhou para a própria peça e depois para Cosima, erguendo uma sobrancelha – Hunrum... A calcinha. – Delphine até levou suas mãos até lá, passando o polegar pelo elástico, mas então surpreendeu a sua aluna e subiu na cama, mas não engatinhando... Andando e parou com ambas as pernas nas laterais de Cosima, a colocando entre elas. A morena se sentou, ficando novamente com seu rosto bem à altura daquela peça.

Delphine fingia obedecê-la, mas a estava colocando no lugar onde ela queria, pois não estava totalmente disposta a abrir mão do seu “poder”. Então tratou de reassumi-lo.

- Não Cosima... Tire-a você! – Ali estava a retomada de domínio e então, ficou claro para ambas que aquele ato seria um verdadeiro duelo delicioso de vontades e Delphine, que achava que Cosima seria comedida, enganou-se e sua mente foi lançada a algum lugar incrivelmente gostoso pois sentiu o rosto de Cosima sendo roçando contra seu sex* que passou a receber provocantes beijos e, com monástica paciência para aquele momento e nível de tesão, Cosima foi baixando lentamente a calcinha que já se encontrava ensopada de tesão.

À medida que a ia baixando a curta e bem aparada penugem do sex* de Delphine foi sendo desnudada e já se tornava uma das visões preferidas de Cosima. Assim que a peça atingiu seus calcanhares, a loura a chutou longe, se apoiando no ombro de Cosima. Fez menção e se abaixar, mas a morena tinha outros planos em mente e a reposicionou no mesmo local, ainda de pé.

Pousou sua mão esquerda no quadril dela e direita passou entre as pernas dela, tomando o cuidado de não tocar em nada até chegar ao topo da bunda dela e, então, fez o caminho contrário só que dessa vez tomando o cuidado e tocar e friccionar dois dedos e percorrer a abertura das nádegas de Delphine, retornando em direção aonde ambas mais desejavam.

Não precisou ir muito longe para já sentir o nível de excitação que ela se encontrava, pois bem antes de atingir a abertura do sex* de Delphine, já tocava naquele líquido maravilhoso que começava a lhe escorrer pelos dedos.

A expectativa de Delphine já estava desesperadora e ela voltou a tremer ainda mais visivelmente e então Cosima o fez. Assim que passou pela entrada do sex* dela deixou que um de seus dedos mergulhasse mais ousadamente, mas sem se demorar ali, fazendo a loura fraquejar em suas pernas, tremendo ainda mais descontrolada. E então, teve toda a sua sanidade roubada quando, com o mesmo dedo Cosima massageou o clit*ris entumecido de Dephine que não gem*u. Gritou!

Sem mais se aguentar nas próprias pernas e sem mais ter forças, pois sentia que o primeiro gozo viria a qualquer momento, caiu, sentando-se sobre o colo de Cosima e tomando sua mão para sugar seus dedos. A morena mal se aguentou ao sentir o sex* quente e incrivelmente molhado de Delphine sobre suas pernas.

- Como eu quero você Cosima! – a loura sugava seus dedos para em seguida esfregar a mão dela em seu resto com torturante delicadeza. Denotando que aquela seria a tônica entre elas. Intensidade e ternura. Luxuria e carinho. Tesão e amor!

- Eu também te quero demais! – a morena devolveu. – Quero tudo com você Delphine! – Aquela mensagem atingiu seu alvo, pois sentiu a loura estremecer ao iniciar um sutil rebol*do em seu colo e percebeu que ela estava no limiar do desespero então reassumiu o comando, girando seus corpos e a colocando por baixo.

O desespero dela era contagiante, levando Cosima a retirar a própria calcinha de forma atrapalhada e até precisou de certa ajuda. Mas assim que ambas estavam completamente nuas, Cosima ficou de quatro, sobre Delphine que lhe alisava os braços sem quebrar o contato visual.

Ambas tremiam...

Ambas sentiam o calor uma da outra, mesmo que o mundo estivesse se acabado em tempestade do lado de fora...

Ambas estavam no limiar do êxtase somente em se olhar...

Era demais!

- Me tenha Cosima! Faça-me sua – Demandou e sem hesitar um segundo se quer, Cosima baixou seu quadril, encostando seu sex* na coxa esquerda de Delphine que afastou a outra perna e anuiu energicamente com a cabeça enquanto mordia o lábio e sucumbia a ansiedade e ao tesão que a iminência do toque de Cosima lhe provocavam.

Foi obedecida!

Cosima escorregou sua mão, sobrevoando os pelos do sex* de Delphine que arqueava seu quadril, numa ânsia pelo contato. A morena voltou a olhar para a loira e pode ler nos lábios delas a súplica. “Por favor.” Passou sutilmente a ponta de seus dedos, espalhando a humidade dela ainda mais e  Delphine pensou que perderia a consciência assim que sentiu o leve toque de Cosima em sua carne mais sensível e que ficava só a pontinha a mostra. Voltou a morder os lábios e a consentir com demasiada ênfase.

- PORRA COSIMA! – Urrou quando sentiu a pressão intensa dos dedos tão ansiados que esfregavam e percorriam cada centímetro do sex* pulsante de Delphine que gemia sem ressalvas e já rebol*va em um claro sinal da agonia que antecedia o gozo, mas Cosima tinha alguns traços de “maldade” e retirou sua mão bruscamente. - Sério mesmo? – Lhe encarou com um misto de ira e desespero. A morena mordeu o próprio lábio soltando um leve sorriso e sem anuncio algum, mergulhou um de seus dedos no sex* encharcado de Delphine que arqueou seu quadril enquanto apertava as costas de Cosima.

Queria esperar mais, segurar mais, só que aquele desejo, aquele gozo iminente e pleno esteve guardado por tempo demais, sabia, que com Cosima bem ali dentro dela, não tardaria em se derramar por inteira e sempre que abria os olhos e a via, tão próxima, lhe possuindo daquela maneira, se sentia ainda mais encantada e a intensidade do que estava por vir era potencializada a níveis inacreditáveis.

E lá veio o primeiro espasmo. Lembrou-se de tudo o que viveu até ali com Cosima. O primeiro contato, quando a amparou após sua conferência... Os gozos solitários e acompanhados tendo ela em mente...

Mais um espasmo. A primeira vez que estabeleceram aquela conexão na boate e depois cada uma em suas casas...

Todos os músculos de seu corpo se retesaram. Tê-la em seus braços em meio ao Baile e depois beijá-la pela primeira vez...

O orgasmo intenso já anunciava sua explosão e quando não conseguiu mais segurar foi lançada a mais dolorida das frustrações, então olhou para Cosima e a viu ajoelhada em meio as suas pernas e com uma expressão consternada no rosto e todo o seu corpo tremia.

- Delphine... Eu... Eu... – Foi silenciada por ela que se ergueu, também ficando de joelhos diante dela. Segurou seu rosto e o encheu de pequenos beijos tentando tranquilizar o que ela sabia que estava “assustando” Cosima.

- Eu sei Cosima. Também estou sentindo... Vem cá! – A envolveu em seus braços e percebeu o quanto ela estava mexida e a emoção dela lhe comoveu, levando-a a tomar-lhe novamente os lábios dela nos seus e beijá-la.

Delphine tinha a clareza do que estava acontecendo ali entre elas, mas sabia que tudo aquilo era novidade para Cosima, que naturalmente estava assustada. Era a poderosa conexão que as unia. Que as lançava uma na mente da outra e que estava lhes proporcionando a mais surreal das experiências. Um poderia sentir exatamente o que a outra sentia e o receio de Cosima se deveu ao fato dela sentir, o êxtase iminente de sua amada.

Aquele beijo que fora iniciado com ternura, passou a ser ditado pelo desejo, que fora momentaneamente pausado, voltou a ser carregado e conduzido por pura paixão. Foi então que a loira abandonou os lábios da morena e os substituiu pelo seio direito de Cosima, que lançou a cabeça para trás, oferecendo-se ainda mais, fazendo questão de gem*r e sussurrar bem próxima ao ouvido dela e aquilo só alucinava Delphine ainda mais que desistiu de esperar e com a propriedade que lhe é natural, desceu sua mão dando um intenso apertão no sex* de Cosima para em seguida penetrá-la com um dos dedos.

- Mais... Bem dentro... – Cosima disse entre gemidos e Delphine a obedeceu sem protesto e inseriu mais um dedo e começou a enfia-los e tirá-los com cadenciando ritmo.

Cosima subia e descia para senti-la cada vez mais fundo e logo o gozo foi anunciado. Ciente e sentindo o que estava prestes a acontecer e sem perder aquele contato, buscou o sex* de Delphine, que as posicionou para que aquele contato se torna-se ainda mais intimo.

E como uma melodia de harmonia perfeita, os movimentos de ambas foram se ajustando. As respirações entrando numa sincronia singular e seus corações batendo no mesmo ritmo e então, no segundo que antecedeu a explosão de prazer, seus olhos se encontraram e algo ainda mais surreal aconteceu. O mesmo brilho felino que pairava nos escuros olhos de Delphine, foi refletido nos verdes turvos de Cosima e ambas mergulharam uma na outra, em suas consciências... Em suas mais tênues sensações e algo único, inexplicável e fenomenal as acometeu. O gozo compartilhado e multiplicado, pois cada uma sentia o seu gozo e o da mulher diante de sim. E os gemidos denotavam o tamanho do prazer que sentiam e lutavam arduamente para manterem seus olhos abertos.

Tinham os corpos colados. As peles suadas em um atrito impossível e o roçar de seus dedos, entrando e saindo, esfregando suas carnes absurdamente sensíveis e no momento do ápice, a energia que emanava de seus corpos pareceu varrer aquele ambiente.

Nesse exato instante, outra força também atingira seu ápice. A poderosa tempestade ecoou sob a forma de um estrondoso trovão, causando um instantâneo apagão, as lançando numa escuridão densa, mas que pouco as incomodava, pois ambas conseguiam enxergar uma a outra nos mínimos detalhes.

Caíram, jogadas na cama e Cosima lutava para manter a consciência e perceber todas as sensações remanescentes daquele gozo estupendo. Mas tremia incontrolavelmente e sentia seu coração pulsar em cada recanto de seu corpo. Estava ciente de que a mulher ao seu lado vivenciava as mesmas emoções, mas o que ela não via, por estar de olhos fechados era que Delphine chorava, tentando abafar os soluços contra o travesseiro. Mas um dos gemidos doidos saiu mais alto do que deveria e alertou Cosima.

- Delphine? O que foi? – Assustou-se e  acariciou gentilmente a face dela. – Fala comigo. – Começou a ser consumida por uma angustia repentina e então ela virou lentamente o rosto e a olhou e como se fosse um pequeno filhote indefeso, buscou abrigo nos braços da mulher que amava e que a recebeu em seus braços. Aninhou-se ali e o alivio e a segurança que experimentou só lhe traziam mais recordações e lhe enchiam de certeza. Era ela!

Mas ao mesmo tempo em que a certeza de ter reencontrado o seu grande amor contrastava com as surpresas de se apaixonar novamente. Cosima podia carregar tudo o que seu grande amor possuíra, contudo era uma pessoa completamente diferente.

Cosima precisou conter a sua usual ansiedade e esperar que Delphine externasse o que quer que estivesse aprisionado dentro de si. Ela sabia que existiam muitas coisas que ainda não sabia sobre ela, mas havia decidido espera-la estar pronta para lhe contar tudo e então decidiu ser paciente.

Após alguns minutos, e quando ambas já tinham mais controle sobre seus corpos e os espasmos já estavam cessando, Delphine se moveu, colocando ambas as mãos acima dos seus de Cosima e apoiou seu queixo ali para encará-la. Seus olhos ainda estavam marejados, mas as lágrimas já não rolavam mais e a overdose de emoções que vivenciavam a levaram a iniciar um sorriso lindíssimo, pois não estava cabendo em si de tanta felicidade por estar (novamente) nos braços de quem tanto amava.

Varreu o rosto amado, focando em cada detalhe, cada marca de expressão. Fisicamente eram tão diferentes, mas as sensações que Cosima lhe provocava eram as mesmas que o seu grande amor lhe proporcionava. Era bom demais.

- Eu havia me esquecido como era ser feliz! – as palavras de Delphine atingiram violentamente Cosima que se sentiu estremecer com elas e ser preenchida por um sentimento tão poderoso e tão novo que chegou a se assustar. Seria o momento de externa-lo? Seria precipitado demais? – E essas lágrimas são da mais plena felicidade. – ergueu-se para selar um rápido beijo nela.

- Delphine eu... Eu... Jamais senti nada assim. – e era verdade. Apetaram ainda mais aquele abraço e se entregaram á fadiga gostosa após o êxtase e trocaram carícias por alguns minutos, apenas ouvindo os sons de suas respirações e as pesadas gotas de chuva contra o vidro das grandes janelas do quarto. Com doido pesar, Cosima se moveu, trazendo Delphine de volta de onde ela estava.

- Está pesado? – questionou sobre o seu corpo sobre o dela.

- Não! De forma alguma Del... – lhe beijou o topo da cabeça. – Apenas preciso muito ir ao banheiro – sorriu sem graça.

- Tudo bem. Vou permitir que saia, mas tem um preço. – advertiu. Cosima franziu sua testa e a encarou. – Me chama assim de novo! – demandou. Cosima sorriu lindamente.

- Del, você me deixa ir ao banheiro? – ergueu uma sobrancelha.

- Sim “Cos”, mas volta logo. – Afastou-se um pouco e indicou qual das portas levava até o banheiro. Ergueu a cabeça e a apoiou sobre o braço com a clara intenção de assistir o desfilar de Cosima completamente nua por seu quarto e sorriu maliciosamente. Ela era um verdadeiro espetáculo de mulher. Voltou a ficar de bruços na cama, com a cabeça apoiada sobre os antebraços e passou a contemplar as formas nas sombras que as gotas de chuva projetavam na parede ao lado de sua cama. Nesse instante, a energia que havia ido embora, retornou. Perdeu-se em pensamentos e nem percebeu o retorno de Cosima que estava parada ao pé da cama literalmente devorando o incrível corpo de Delphine.

Pensou nas inúmeras vezes que imaginou e fantasiou como seria aquele corpo, e sempre ficava a certeza que deveria ser belíssimo, mas a realidade, nem de longe se aproximava das expectativas. Ultrapassava qualquer possível imaginação.

Tudo parecia ser perfeito nela. A tez de um branco nunca visto e de uma textura insultantemente lisa. As pernas eram graciosas e poderosas na mesma proporção e suas curvas eram simplesmente harmônicas. Ergueu seus olhos passando pela exuberância perfeita que era a bunda dela. Aquilo era impossível, pensou. Não era possível existir alguém tão linda daquele jeito. E então localizou uma série de pequenas pintas que cobriam toda aquela extraordinária mulher. Uma verdadeira obra de arte digna de um Michelangelo! Ideias insanas começaram a tomar forma em sua mente e sentiu seu ventre contrair com os desejos que sentiu aflorar. Será que Delphine apreciaria? Só teria um jeito de saber.

Delphine havia acabado de fechar os olhos, sendo vencida por um breve cansaço, mas foi desperta de pronto pro um arrepio que lhe subiu o corpo, partindo de ponto em que sentia os lábios de Cosima provando sua pele.

Lentamente a morena foi subindo na cama engatinhando por sobre ela, garantindo que sua boca explorasse cada centímetro de suas panturrilhas. Beijava, mordiscava e lambia sentindo o sal do suor dela. Delphine ergueu levemente a cabeça e tentou olhar para trás e quase urrou quando viu o tesão indecente que brilhava nos olhos de sua aluna. O que será que ela tinha em mente? Sabia que iria descobrir da melhor maneira possível, então inclinou sua cabeça sutilmente e mordeu seu lábio, transmitindo que estava ali, totalmente entregue para ela.

Foi a vez de Cosima cerrar os olhos e apertar o lençol sob suas mãos e então alcançou a parte de trás das coxas poderosas e as apalpou com denotada força, deixando marcas vermelhas momentâneas e cada gemido e contorcida que Delphine dava, indicava que ela estava apreciando tudo. Continuou subindo, certificando-se que os seus seios rosassem nas pernas dela isso fazia com que a própria Cosima voltasse a se sentir encharcar e seu tesão atingiu níveis indizíveis quando aproximou seu rosto da bunda de Delphine e essa abriu as pernas um pouco mais e ergueu seu quadril, para acolher Cosima ainda melhor.

- Nossa Delphine! – Cosima suspirou ao ver, bem de perto, o quão molhada aquela mulher estava, pois havia uma gota de tesão, prestes a pingar. Cosima engoliu em seco! Mas teria de esperar um pouco para provar aquele suco delicioso. Tinha outros planos para aquele momento. Então ergueu seu corpo e passou a lamber as costas da loura que se contorcia ainda mais e voltou a urrar quando sentiu a humidade de Cosima contra a sua bunda... Empinou-a ainda mais, oferecendo tudo o que a morena quisesse. Foi a vez de Cosima soltar um urro abafado contra o pescoço de Delphine que tentou se virar, mas foi impedida. – Ainda não! – Delphine a olhou curiosa e a viu descer e retornar até sua bunda, traçando o caminho que desejava percorrer, foi então que sua professora teve um vislumbre do que sua aluna pretendia e algo lhe dizia que aqueles papeis seriam invertidos. Estava adorando a audácia daquela mulher.

Cosima dedicou toda a sua atenção a contemplar aquela obra de arte que era a bunda de Delphine e, tomada pela gula luxuriante, apalpou cada nádega, afastando-as com gentileza. A mesma que usou para descer sua língua entumecida. Delphine estremeceu, virou a cabeça e afundou o rosto no travesseiro, afastando ainda mais suas pernas.

A hábil língua de Cosima descia e subia por entre aquela fenda, indicando qual era o seu objetivo. E para tal, precisaria da colaboração de Delphine que atendeu àquela solicitação silenciosa e se apoiou em seus antebraços. Cosima delirou e o tremor que percorria o corpo de Delphine lhe dizia que ela estava mais do que pronta.

Olhou uma ultima vez para aquela poderosa mulher ali, totalmente entregue, numa posição estupidamente sexy lhe esperando. Sentiu seu próprio sex* latejar e, sem reservas alguma e com maestria, deixou o tão ansiado beijo naquela abertura exposta para ela. Delphine gritou!

- Cosima!!!!  - Mas ambas sabiam que não era dor ou desconforto que causou aquele grito. Era uma sensação que, para o total deleite de Cosima, a sua professora estava experimentando pela primeira vez.

“Você quer Delphine?” Provocou deixando que sua língua entrasse e saísse dali.

“SIM! Quero tudo com você Cosima!”

Era só o que Cosima precisava!

Com sua boca e língua bem entre as nádegas de Delphine, começou a alucina-la com cada vez mais intensidade, mas queria muito mais e então a penetrou fundo em seu sex* e ainda alcançou o clit*ris dela.

Delphine não conseguia acreditar no tamanho do prazer que Cosima estava lhe proporcionando. Jamais havia provado aquilo e quis deixar isso mais do que claro para ela.

- Muito bom... Cos... – disse com certa dificuldade, pois o raciocínio estava comprometido pelos espasmos que lhe consumiam e ela só conseguia se lança cada vez mais contra o rosto e mãos de Cosima, que a possuía como ela nunca fora tomada antes. E Cosima “ouviu” aquele pensamento e ficou ainda mais alucinada e impulsionada por essa revelação, acelerou todos os seus movimentos e então o orgasmo mais expetacular que Delphine já provara a açoitou em ondas violentas.

Se já não bastasse tudo o que Delphine gritava e emitia, Cosima teve a certeza de que havia proporcionado algo incrível àquela mulher ao sentir o gozo dela escorrendo entre seus dedos numa quantidade impressionante. Não teve dúvidas e os levou lambuzados até própria boca e sorveu cada gota e sentiu a necessidade doida e desesperada do gozo. Queria ainda mais.

Abandonou o que estava fazendo e voltou a subir e encaixar o sex* contra a bunda de Delphine que ainda tremia descontrolada e esse mesmo descontrole, comandava os movimentos de Cosima que estava prestes a goz*r bem ali. Mas foi a vez de Delphine ter outra ideia e ainda tomada pelo gozo, se virou sob ela e numa rapidez incrível, encaixou seus sex*s, agarrando a bunda de Cosima e ditando o rumo dos movimentos.

Se encaravam desesperadas e tomadas por todas as emoções que transbordavam de seus poros, beijaram-se de forma alucinada e então Cosima estremeceu, gem*ndo enquanto sorvia a língua de Delphine, anunciando o que seria inevitável. E apesar de tentar se segurar, não pode mais reter, deixou-se derramar em mais um gozo alucinante. Novamente multiplicado pela indescritível conexão que possuíam.

Ambas contraíram seus ventres ao mesmo instante e então Cosima deixou todo o peso do seu corpo arriar sobre o dela, que a abraçou com firmeza, apesar da momentânea fraqueza causada pelo êxtase quase incessante que experimentavam. E ali, uma nos braços da outra tiveram a certeza definitiva que haviam encontrado o que mais procuravam. A outra metade, o que lhes faltava. Era a mais plena das sensações que acalentava seus agitados corações e lhes proporcionava uma paz indizível. Paz essa que Delphine há muitíssimo tempo não experimentara.

E então a lucidez cedeu ao cansaço e ambas sucumbiram ao pesado e merecido sono.

 

*****

 

Cosima foi novamente foi acordada pela incidência do sol em seu rosto. Levando-lhe a se amaldiçoar por novamente não tê-la fechado. Mas mesmo ciente que estava desperta, se permitiu demorar um pouco mais para abrir os olhos, tendo em mente tudo o que acabara de viver naquela noite. Toda a enxurrada de emoções e prazer que ainda podia sentir em cada recanto de seu corpo.

Mas então se deu conta que algo estava errado. Foi acometida por uma estranha sensação de solidão e percebeu que não mais sentia Delphine ao seu lado. Virou-se na cama e estendeu sua mão e constatou que não havia ninguém além dela ali. Foi tomada por uma estranha sensação de vazio e então abriu os olhos e levou alguns segundos para acostumar a visão com a claridade. Olhou pela cama e era evidente que alguém havia estado ali com ela, mas naquele momento não estava mais lá.

Esforçou-se para se sentar na cama e percebeu que ainda estava nua, do mesmo jeito que se lembrava de que fora dormir. Mas algo estava diferente. E então percebeu que não estava na mesma cama, nem se quer no mesmo quarto. O de Delphine.  Forçou a visão e logo um reconhecimento veio a sua mente. Já havia estado ali, naquele mesmo lugar.

- É mais um daqueles sonhos Cosima! – disse para si mesma. Ergueu-se e assim que o lençol foi deixado na cama, sentiu um pouco de frio, a despeito do sol que incidia. Puxou uma manta bege que havia ali e se envolveu nela. Perambulou por aquele quarto e viu que havia certa desordem ali e que algumas roupas estavam pelo chão, inclusive duas túnicas de um belíssimo lilás.  Ela reconheceu aquelas vestimentas, mas não conseguia se lembrar exatamente de onde e então algo lhe chamou atenção. Abaixou-se e tomou uma delas na mão e mal acreditou quando viu que o broche que servia para fechá-la era uma belíssima joia de ouro no formato de um labrys. Arregalou os olhos.

Aquele formato não era a de um Labrys qualquer, era exatamente igual ao que encontrou na capa do livro que lhe fora entregue e que jamais virá em nenhum outro lugar até o dia em que conheceu Delphine e que, definitivamente, tudo mudou em sua vida.

Olhou ao redor e localizou aquela mesma mesa que continuava repleta de livros só que havia algo mais ali. Aproximou-se de lá e identificou uma série de mapas antigos e lindíssimos mostrando várias perspectivas do mundo conhecido até aquele período. Encantou-se com a riqueza de detalhes contidos ali e tinha a certeza que poderia passar horas debruçada sobre eles.

Também haviam outras folhas com o que pareciam rotas e portos, como se alguém estivesse preparando uma viagem e novamente se deparou com aquele nome.

“Evelyne Chermont!” Era a assinatura que constava naqueles papeis. Mas dessa vez havia outro nome ali que lhe capturou a atenção e lhe encheu de uma indescritível emoção.

- Melanie Verger – verbalizou quando o viu em uma série de outros papeis. Sentiu sua cabeça girar um pouco e assustou-se ainda mais quando prestou atenção que estava usando uma pulseira em seu braço esquerdo, de algo que parecia ser ouro e estava adornada com um pingente que a atordoou ainda mais. Era o mesmo labrys que prendia a túnica que havia ali e o mesmo labrys do livro que lhe fora entregue.

Atentou-se ainda mais para seu braço e percebeu a clara diferença na tonalidade da sua pele. Uma brancura estranha para si e chocou-se ao perceber que ambos os seus braços estavam salpicados de sardas. Cambaleou para trás, topando com o suporte da cama e então percebeu o vulto do seu reflexo num espelho antiquíssimo e que denotava ainda mais a riqueza de quem morava ali.

Foi se aproximando lentamente e à medida que seu reflexo ia ficando mais nítido seu estarrecimento aumentava. Não era o seu rosto que o espelho refletia e sim o da mulher ruiva que vira em outro sonho estranho como aquele. A mulher que sabia exatamente quem era e que parecia conhecer tão bem.

Os vermelhos cabelos estavam um pouco bagunçados indicando que havia realmente acabado de acordar. Não acreditava no que estava vendo e lentamente foi abrindo a colcha que a envolvia e realmente não era o seu corpo aquele. Ficou ainda mais tonta e então a ouviu. Aquela voz tão conhecida e a qual poderia reconhecer em qualquer lugar.

- Mel? Melanie meu amor, você está bem? – Ainda pelo espelho pode ver o reflexo não tão nítido de quem estava vindo em sua direção.

- Como? O que estais fazendo aqui? – Virou-se com cautela e estremeceu com a visão dela.

- Como assim Mel? Onde mais eu estaria? Fui só buscar o nosso café da manhã, pois você me disse que estava faminta. – Disse indicando a badeja que depositara sobre a mesa.

Parecia surreal demais! Como Delphine poderia estar naquele sonho e mais. lhe chamando por Melanie? Olhou-a com mais atenção. Tinha certeza que era ela, embora algo parecesse diferente. Ela parecia mais jovem e seus olhos eram mais límpidos e luminosos como se possuísse uma leveza maior, mas era aquele mesmo rosto perfeito, o mesmo sorriso deslumbrante e mesmo presos e mais longos, eram os mesmos maravilhosos cabelos dourados.

A viu vir em sua direção. Recuou alguns passos até topar com o espelho e sentir como se o mundo ao seu redor estivesse girando.

- Mel? O que você tem? – a loira tinha um tom extremamente preocupado. E exasperou-se quando percebeu que a ruiva diante de si iria desmaiar – Mamãe! – ela gritou. Cosima já estava nos braços dela quando ouviu passos entrando ali.

- O que foi Evelyne? – Outra mulher loira alertou-se.

- Eu conheço você também! – disse debilmente para a mulher que também se debruçava sobre ela. As duas mulheres loiras se entreolharam sem saber o que estava acontecendo e o desespero era o tom que dominava a voz da que a segurava.

- Melanie? Meu amor! Fala comigo! – Sentiu a sua consciência indo e vindo. Como se estivesse no limbo, bem entre a noção de si e a de se perder.

- Melanie... Mel...Cos...Cosima? Está tudo bem? – ela piscou os olhos e viu o mesmo rosto que vira antes sobre ela.

- Delphine? – perguntou lentamente e com denotado tom de dúvida.

- Quem mais poderia ser? Pelo que eu saiba você passou a noite comigo, aqui na minha casa. – Delphine sorriu divertidamente.

- O que aconteceu?

- Pareceu que estavas sonhando, ou tendo um pesadelo. – Dephine disse, mas Cosima não respondeu de imediato, pois procurou se aninhar ainda mais nos braços dela, no local onde se sentia mais segura, embora estivesse com a sua cabeça em turbilhão. Questionava-se qual o significado daqueles sonhos. E percebia que eles estavam ficando cada vez mais intensos e palpáveis. Como se fossem... Memórias.

E esse ultimo se tornou ainda mais perturbador pois ela teve a certeza de ter “assumido” o lugar de Melanie Verger e dessa vez Delphine estava lá e fora chamada de Evelyne. O que significava tudo aquilo? E ainda tinha aquela poesia, que fora cantada por Delphine e de autoria daquela misteriosa e fascinante mulher do passado. Parecia que Evelyne Chermont estava em todos os lugares e as duvidas e questionamentos se acumulavam cada vez mais em sua mente e sabia onde e com quem deveria buscar algumas respostas e estava exatamente em seus braços. Decidiu que não poderia mais esperar. Seu angustiado coração precisava de algumas respostas.

- Delphine... – respirou mais profundamente e prosseguiu - Porque você não me disse que conhecia a Evelyne Chermont?

 

Fim do capítulo

Notas finais:

No próximo capítulo retornarei a postar no domingo.


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Comentários para 31 - Capítulo 31 An Extraordinary Love:
patty-321
patty-321

Em: 05/02/2018

Caramba! Que entrega espetacular . Entrega, reencontro, muito tesão, muito amor. Uau. O capítulo foi simplesmente incrível. Nao ha dúvidas q a Cos é a Melanie reencarnada. Elas sao perfeitas juntas. Será wca Del vai contar seus segredos? Parabéns! Vc arrasa. Boa semana. Bjs


Resposta do autor:

Muito obrigada pelos comentários. Eles são muito bons para que eu possa continuar.

E muitas revelações estão por vir.

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Liana
Liana

Em: 04/02/2018

Capítulo simplesmente maravilhoso , que sensibilidade e delicadeza ! 

A Cada capítulo mais maravilhada com a estória . 

Mais uma vez parabéns a autora ! 


Resposta do autor:

Muitísimo obrigada por teres gostado. Comentários como o seu significam muito para mim.

Caso queiras conversar um pouco mais sobre a fic, segue o link do meu face

https://www.facebook.com/profile.php?id=1223930183

Xeros

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