O CASO DAS ROSAS por pamg
Oi, meninas! :)
Peço desculpas pela demora. Eu realmente fiquei bem ruizinha de gripe esses dias (como comentei lá no grupo). Ainda não estou 100%, então o próximo capítulo só segunda (5/2), tá?
Não desistam de mim, mandem good vibes para eu melhorar rapidinho ahahah :)
Um beijo!
Capítulo 13 - Eu tenho um plano e uma pista
— Sim, senhor! Bom dia para o senhor também! — Ao desligar o telefone, a loira quase perdeu o bom humor que a noite com sua detetive lhe proporcionara. — Merda! Esse acordo é uma merd*, isso sim! Além de tudo, ainda terei que lidar com a Promotora Meniccucci. Que merd*!
Rapidamente entrou em casa, tomou um banho, trocou de roupa e seguiu para a delegacia. Quando estava entrando em sua sala recebeu uma mensagem de sua prima.
Elize: Podemos almoçar hoje?
Emily: Hoje o dia vai ser cheio, mas podemos nos encontrar à noite.
Elize: Pode ser, vamos encontrar aqui em casa? Chama a Aly. Bjo!
Emily: Fechado, bjo e bom dia prima!
____________________________
— Oi, Rose! Bom dia! Posso falar com a delegada?
— Claro, detetive Dias!
— Ela não está ocupada?
— Ela disse que sua entrada estava liberada.
— Obrigada, Rose.
A detetive não era uma pessoa dada a fazer “dancinhas da vitória”, mas seu coração fez quase uma dancinha com a alegria que ela sentiu ao ouvir as palavras da assistente da delegada. Respirou fundo, se conteve e bateu na porta da sala de Emily.
— Pode entrar!
— Oi, licença! — A morena sorriu.
— Oi! — A loira sorriu de volta, mas havia um traço de preocupação em sua fisionomia e Alycia logo percebeu: - O que foi, tá tudo bem? Não queria me ve… — Antes que terminasse a frase foi interrompida pela delegada.
— Calma, queria e quero te ver sempre! — Sorriu tentando acalmá-la e prosseguiu: — Não é isso que me preocupa.
— O que houve então? — A detetive perguntou, já mais tranquila.
— O governador me ligou assim que cheguei em casa. Ele quer que aceitemos o acordo e que a Meniccucci faça toda a mediação.
— O caso não será mais nosso?
— O caso é e será seu! — A delegada disse olhando nos olhos da detetive, sabia que essa situação era duplamente ruim: primeiro, pela presença de Meniccucci e segundo, porque Alycia dedicou muito tempo a sua pesquisa sobre Beatriz e isso estava sendo desconsiderado. Então, contou o restante da conversa:
— Não abri mão de que a investigação continuasse sendo sua, Aly. Meniccucci, porém, está autorizada pelo alto escalão a dar prosseguimento na negociação com Beatriz. Esse caso tem visibilidade e ela tem pretensões políticas. Ao que parece, o governador também está apostando nela. Enfim… assim que Beatriz prestar depoimento delatando a tia, nós vamos atrás de Maria Francisca e a Meniccucci volta para o buraco de onde veio.
— E a Beatriz? — A morena sabia que a delegada estava em uma situação ruim, não era possível negociar com o governador do estado, mas mesmo assim queria saber os detalhes.
— O governador e o secretário de segurança pública querem tratá-la como vítima com síndrome de Estocolmo. — Emily respondeu.
— A família de Júlia vai ficar desolada.
— Conversei com ele sobre isso também. Ele aceitou que ela cumpra uma pena alternativa e faça tratamento psicológico contínuo, em respeito à família de Júlia.
— Ele vai decidir tudo isso sem um julgamento? Com um jurí, nós teríamos chances de provar o real papel de Beatriz!
— Sim e sim. Você está certa e é por isso que eles querem um acordo sem julgamento. A essa hora, Meniccucci já está em contato com Beatriz. Vamos falar juntas com a equipe?
— Sim! — A detetive respondeu e se pôs de pé, estava desanimada, seguia em direção a porta quando a delegada chamou sua atenção:
— Ei, Aly…
— Hum…
— Eu não desisti.
— Como assim? — A morena sabia que não havia muita coisa a ser feita.
— Vou achar uma brecha para derrubar Beatriz.
— Isso seria uma suicídio político, Emy.
— Não tenho pretensões nesse meio, ao contrário da Meniccucci. O que, por sinal, me faz querer ainda mais distância dessas pessoas. — A delegada falava olhando nos olhos de Alycia, queria passar segurança à ela. — Você reúne o pessoal, por favor?
— Sim, vou lá, ok?
— Ok, ok não está, mas é o jeito!
— Como assim Emy? Ai meu Deus! Desculpe.. Digo, delegada.
— - Pode me chamar da forma que mais te agradar, Aly. — Disse com um meio sorriso que provocou um mini infarto na detetive. Teve vontade de beijá-la ali mesmo. — Não tenho problemas com forma como me chama. E o que eu quis dizer antes é que não está ok você ter que sair daqui. Queria passar o dia com você, mas sei que não é possível, então pode ir sim. — À medida que ia falando reparava que a morena ficava vermelha e achou graça.
Alycia balançou a cabeça negativamente e saiu dali. Estava constrangida e excitada. Achou melhor não responder porque estava se desconhecendo ultimamente. A delegada havia conseguido roubar seu juízo.
Entrou no QG e pediu para que os agentes que ali estavam reunissem o resto da equipe, pois a delegada queria falar com todos. Ligou para Patrícia e pediu que ela comparecesse também. Enquanto isso, Meniccucci foi anunciada por Rose e logo estava na sala da delegada.
— Fechou o acordo?
— Bom dia para você também, Emy!
— Já te disse para me chamar de delegada Rios e pouco me importa como está sendo ou será o seu dia. Então, por favor, responda minha pergunta, que é o que interessa aqui, você já fechou o acordo?
— A detetive dormiu de calça Jeans? Quanto mal humor?
— Deixa de ser vulgar e antiprofissional e responda à pergunta.
— Nossa, só queria alguns segundos de civilidade com você, mas eu sei esperar. — Falou e piscou para a delegada. Essa revirou os olhos. — Então vamos falar de trabalho. Sim, fechei o acordo. Ela se entregará na segunda, esse final de semana, eu vou preparar a documentação e o advogada da família vai revisar tudo.
— Viu como não dói, ir direto ao ponto. Vem, temos uma reunião agora.
Emily, não se deu ao trabalho de falar mais nada. Poucos segundos depois, a delegada Rios entrava na sala acompanhada da promotora Meniccucci. Alycia detestou ver a promotora ao lado da delegada. Por sua vez, a delegada reparou que Patrícia estava sentada ao lado de Dias e também odiou aquilo. Os outros agentes estavam alheios a tensão entre as quatro mulheres, a beleza da promotora estava os entretendo a todos que estavam aos cochichos.
— Bom dia, pessoal! - A delegada começou a reunião.
— Bom dia! - Todos responderam abandonando as conversas paralelas.
— Essa é a promotora Bárbara Meniccucci, ela está aqui a pedido do governador. — A loira disse essa última frase olhando para a detetive, como se quisesse se desculpar, e prosseguiu: — Estamos aqui para dar mais uma passo no caso das rosas. Beatriz vai se entregar. — Os agentes já esperavam por isso, mas ainda assim demonstraram surpresa.
— Entretanto, não vai acontecer da forma que planejamos. O governador, representado pela promotoria, vai negociar, mediar e conceder um acordo para que Beatriz receba uma pena atenuada e nos entregue a tia.
— Isso é um absurdo! — Mendonça falou mais alto do que queria e chamou atenção de todos para si. A delegada ia responder, mas foi interrompida por Meniccucci.
— Qual e o seu nome, agente?
— Mendonça, senhora. Desculpe, não quis faltar com respeito à senhora ou ao governador, mas temos trabalhado muito nesse caso. A detetive Dias conseguiu construir um perfil perfeito da Beatriz e estamos caminhando para prendê-la. Então não entendo porque em vez de rastrear a ligação que ela fez para vocês e capturá-la, estamos quase mandando uma limosine buscá-la. Ela matou crianças, oras!
Todos estavam em silêncio, cada um por um motivo diferente. Dias estava assustada por ter ouvido elogios ao seu trabalho. Ela sabia que estava fazendo tudo certo, mas não esperava escutar isso de Mendonça. O restante dos agentes estavam atônitos com a coragem do homem. A delegada, por sua vez, entendia Mendonça perfeitamente, tanto concordava com ele que deixou que Bárbara se virasse sozinha para respondê-lo.
— Mendonça, entendo o seu descontentamento, mas estamos buscando uma solução mais rápida para esse problema. A detetive Dias pode ser considerada, por vocês, um prodígio, mas o caso caminha há seis anos sem solução. - Alycia estava vermelha de ódio, mas nada falou, em respeito à Emily. A loira, não ia deixar passar, mas quando foi responder, novamente Mendonça se manifestou:
— A senhora vai me desculpar, mas não está bem informada. Essa equipe aqui, chefiada pela detetive dias, está com o caso há menos de dez dias. A equipe anterior, não tem nada a ver com a nossa. Em poucos dias, nós fizemos o que eles não fizeram em anos. A delegada e a detetive vão me desculpar, não estou desacatando as senhoras, mas não fico mais nessa reunião. — O homem estava transtornado e quando começou a se dirigir para a porta, Emily o impediu:
— Mendonça, espere. Agradeço a calorosa defesa. Não se engane, a promotora Meniccucci já escutou as mesmas palavras de mim. Não se prejudique por isso. — Ela frisou essa última parte, porque sabia que Bárbara não gostava de ser desafiada por ninguém. Se Mendonça ousasse dar as costas para ela naquela reunião, ele estaria sentenciado a ficar atrás de uma mesas para o resto da vida. — Há questões políticas aqui. Vamos dar um jeito. Pessoal, quero que fiquem de cabeça fria, vamos resolver tudo. Por hora, vamos acompanhar a negociação entre a promotoria e Beatriz.
— Fico feliz em informá-los que já cuidei disso. Beatriz vai se entregar na segunda-feira, pela manhã. Quem é a assessora de imprensa? — Meniccucci prosseguiu agindo como se as palavras do agente não fizessem a mínima diferença.
— Sou eu. — Patrícia se manifestou.
— Nós vamos controlar a narrativa dessa rendição abordando Beatriz como vítima. Nossas respostas serão que ações dela foram fruto da síndrome de Estocolmo. — Bárbara não quis nem saber o nome da assessora, apenas deu a ordem.
— Promotora, mas já adotaremos essa resposta sem um laudo médico? — Patrícia tentou ser cautelosa.
— Posso perguntar isso para o governador, o que você acha? Nossa, Emy achei que você estivesse liderando profissionais de verda…
— Não desrespeite minha equipe! — A delegada não deixou a promotora terminar a frase. — Nós sabemos exatamente quem não está sendo profissional aqui. Pessoal, dispensados, mais tarde nos falamos novamente. Meniccucci na minha sala! AGORA!
Emily estava irreconhecível. Novamente, Alycia observou que ao seguir o comando da delegada, a promotora tinha um meio sorriso no rosto. A impressão é de que toda vez que Emily perdia a paciência com ela, estava fazendo exatamente o que ela queria.
A delegada abriu a porta de sua sala e sem esperar que a promotora entrasse e fechasse a porta já começou a falar:
— Que palhaçada foi aquela?
— Você deve estar falando daquela sua frase patética,claramente dita para tranquilizar sua namoradinha: “ela está aqui á pedido do governador”, imitou debochadamente a voz da delegada.
— Qual o seu problema com a detetive Dias, qual o seu problema com minha equipe?
— Sua equipe é muito cheia de puxa-sacos e tem poucos profissionais! Agora, com a detetive Dias, meu problema é que ela está tentando roubar a mulher que eu amo.
— Você o que? Você está louca? Eles estão trabalhando sem parar há dias para prender Beatriz e a tal Maria Francisca e de repente você joga todo o esforço deles no lixo e acha que todo mundo vai aceitar isso tranquilamente? Nem todo mundo faz o trabalho pensando apenas em receber presentes políticos, Bárbara. E pela última vez, NUNCA MAIS ME CHAME DE EMY NEM AQUI, NEM EM LUGAR ALGUM E LIMPE SUA BOCA ANTES DE FALAR DE ALYCIA.
— Logo se vê porque sua equipe é insubordinada, você está descontrolada! — Bárbara quase parecia sentir ciúmes. — Não se preocupe, delegada Rios, agora só nos veremos na segunda novamente. Eu resolvo o que tem pra resolver e passar bem. - Saiu batendo a porta.
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Enquanto isso, no QG…
— Aí, detetive Dias.— Mendonça chamou Alycia.
— Oi, Mendonça.
— Eu sei que temos nossas diferenças, mas não é justo o que estão fazendo com seu trabalho. Só queria dizer isso mesmo.
A morena estava realmente espantada com as atitudes do agente. O homem ia saindo quando a delegada chegou na sala e falou:
— Pessoal, um minuto de atenção. Eu trouxe a Meniccucci agora há pouco para vocês entenderem que as ordens vêm de cima. Estão fora do meu controle. Entretanto, não estou me dando por vencida e quero contar com vocês. Assim que Beatriz se entregar, na segunda-feira, nós vamos investigar cada palavra dita por ela, vamos achar qualquer furo que possa invalidar esse acordo e fazer ela pagar. Por hoje, terminem o que for urgente e estão dispensados até segunda.
— Dias, na minha sala, por favor. — Alycia olhou para a loira e a seguiu, em sua cabeça pensava em quão espantosas eram as várias Emilys que surgiam em um curto espaço de tempo. Sorriu.
A delegada abriu a porta de sua sala e parou fazendo com que Alycia entrasse primeiro. Entrou logo depois e trancou a porta. O gesto não passou desapercebido da morena.
— Você está bem, Aly? Me desculpe?
— Desculpar você porque?
— As coisas que a Bárbara diz, ela sabe como afetar as pessoas. Ela é meio que uma diaba e logo descobre os pontos fracos das pessoas.
— Eu não sei, mas parece que ela tem ciúme de você. Você falou algo sobre nós?
— Não, mas desde o momento em que bateu o olho em você, ela desconfiou e peço desculpas se ela te causou algum constrangimento.
— Sabe, acho essa Meniccucci uma mulher odiosa, mas não me afeta.
— Afeta sim, talvez não quando ela faz insinuações sobre nós, mas você não gosta quando te chamam de prodígio.
— Como você sabe?
— Te observo, Dias. Você não faz nada demais, mas sua expressão muda completamente.
— É… Eu não sou prodígio, sou uma sobrevivente!
— Como assim?
— Podemos falar sobre outra coisa?
— Podemos! — A loira sabia que a morena era reservada. Sabia também que ela falaria sobre isso quando estivesse à vontade. - Vamos jantar com minha prima e Helena na casa de Elize.
— Vamos? — A morena arqueou a sobrancelha, achando engraçado aquela ordem.
— Vamos, por favor? — A delegada mudou o tom. — Se você falar que sim, eu conto um segredo sobre as duas.
— Golpe baixo!
— Temos um acordo? — A delegada olhava divertida para a morena e começou a ter uma idéia.
— Como dizer que não? Me conta o segredo.
— Liguei para a Li hoje cedo e quem atendeu foi Helena. — Enquanto contava isso, foi até a persiana e a fechou.
— Mas qual é o segredo… — Alycia começou a rir, entendeu o que as duas estavam fazendo e a delegada confirmou:
— Sim isso mesmo que você pensou. Agora mudando de assunto...
A delegado chegou por trás da cadeira onde a morena estava sentada e foi se abaixando, apontou para umas folhas grampeadas que estavam em cima da mesa, Alycia perguntou:
— O que tem nesse documento? — Sem se virar, apenas sentindo a proximidade da outra em suas costas.
— Pegue-o!— A loira disse sussurrando em seu ouvido. No mesmo tom prosseguiu: — Esse é o documento com toda a pressão que o governador está fazendo em mim nesse caso. — A loira se posicionou bem próximo a lateral do rosto da detetive e roçou nele bem devagar. Alycia arrepiou com o toque e fechou os olhos.
— Passe para a folha seguinte. — Ao falar isso, Emily pegou uma mecha do cabelo da detetive, colou atrás da orelha e suavemente passou a língua em sua orelha, deu mordidinhas de leve e sussurrou:
— Esse é o depoimento de Júlia. Veja a 16 linha. — A morena tentou fixar seus olhos na linha indicada, mas a delega tornou essa tarefa quase impossível, a detetive matinha os olhos fechados e sua respiração estava descompassada.
A loira vagarosamente encostou os lábios no pescoço de Alycia e fez um caminho até a nuca, depois se aproximou novamente da orelha da morena e disse susurrando:
— Parece que você está com dificuldades de ler, vou te ajudar. — Roçou os lábios na orelha da detetive. — Júlia diz aí que a mulher mais nova mandou a mulher mais velha machucá-la, depois a mulher mais velha sumiu por um tempo.
De repente a delegada se afastou, depois se aproximou e deu um beijo estalado na bochecha da detetive, se ergueu como se nada tivesse acontecido, destrancou a porta, abriu a persiana e disse:
— Por conta desse depoimento tenho um plano e uma pista, não se preocupe com o caso por hoje mais. A noite nós vamos relaxar. Posso te pegar às 18h?
Alycia ainda não tinha se recuperado das provocações de Emily. Não conseguia responder nada. A delegada sorriu misturando malícia e deboche. Alycia estreitou os olhos e saiu dali sem responder a nada. A delegada gargalhou com a cena.
Durante o dia, a detetive mandou uma mensagem confirmando que poderiam ir no carro de Emily e que a aguardava às 18 horas.
18h30m elas estavam na porta de Elize. Emy tinha a chave, mas achou mais prudente tocar a campainha, sua prima poderia estar em uma situação constrangedora.
— Ei, meninas! Chegaram juntas?
— Não, viemos juntas. — Foi a delegada quem respondeu. — Assim se o clima esquentar entre vocês duas, nós duas podemos sair daqui juntas sem incomodar a intimidade de vocês.
— AIIII. — A ruiva deu um tapa no braço da loira e jogou em sua cara:
— Quando você vem com suas perguntas do tipo “Li, você acredita em amor à primeira vista? ”, eu fico fazendo gracinha? — A morena ficou sem graça e meio triste, imaginou que aquela deveria ter sido uma conversa entre as primas sobre Bárbara.
— Eeee Li, desculpa! Não brinco mais!
— Ah! Não quer falar sobre isso? — A ruiva fez uma cara que dizia, pare de mexer comigo que eu sei seus segredos. Depois se virou para a outra visita. — Desculpa, Aly, nem te comprimentei direito, entra e fica à vontade. Emy, apresenta o apê pra ela. Helena está tomando banho no meu meu quarto e já vem.
A loira fez menção de fazer uma brincadeira, mas a prima lhe avisou: — Sem gracinhas, Emy! Eu heim. Parece criança. Vai vai…
A loira pegou a mão da morena:
— Vem, Aly, vou te mostrar meu quarto.
— Você tem um quarto aqui?
— Essa folgada mora mais aqui do que na casa dela. — A ruiva gritou de onde estava.
— Na verdade é um quarto de visitas, mas é basicamente meu… — A loira sorria divertida, parecia realmente à vontade na casa prima. Abriu a porta do quarto. — Entra. — Viu que a morena estava meio desconfiada. Então, completou: — Calma! Não vou fazer nada.
— É que depois da noite passada, você ficou mais… bom você está diferente. Hoje de manhã você me fez perder o rumo com suas provocações.
A loira mostrou as coisas no quarto e as duas ficaram em silêncio por um tempo. Alycia não aguentou e quebrando o silêncio perguntou:
— Quando você perguntou para sua prima sobre acreditar em amor à primeira vista, estavam falando com ela sobre Meniccucci?
— Aly, eu procuro por você. Tipo, o dia inteiro. Quando eu viro em um corredor no departamento, quando passo em frente ao QG ou na sala de depoimentos. Quando entro na porta da delegacia, aliás, desde a hora em que paro o carro no estacionamento, espero ver você. Sempre espero ver você. Um pouco que seja. E sempre que te vejo, minha respiração para. Meu coração dispara. Minhas mãos suam. Ver você, falar com você, tocar em você é tudo o que eu penso. Você acha mesmo que quando eu falei sobre amor à primeira vista, eu estava falando sobre a Bárbara? — Se aproximou do ouvido da morena e disse: — Esse é o fato número 6 sobre mim. Agora, vem que vou te mostrar o resto do apartamento.
Fim do capítulo
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preguicella
Em: 03/02/2018
Promotorazinha nojenta hein! Doida pra ver a delegada e Aly dando um jeito nela e na batida da Beatriz!
Melhoras moça!
Bjão
Resposta do autor:
Todos estamos odiando a Bárbara! ahahah
Bjo, preguicella! <3
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