Capítulo 8 - Corações em chamas
Sara
Como eu percebi que a Montserrat acorda sempre mais cedo do que eu, fiz o esforço de acordar mais cedo ainda para o meu primeiro dia de trabalho. Quero preparar o café como ela fez gentilmente para mim ontem.
Quando cheguei na cozinha, minha nova patroa já estava lá. Usava uma calça preta bem apertada, uma camiseta social azul e uma bota de cano baixo. Ela está realmente elegante. E cheirosa, adoro quando o perfume dela fica pela casa.
- Bom dia. Estou atrasada? - fiquei sem graça por pensar que não consegui acordar mais cedo do que ela.
- Bom dia, Sara. Nada atrasada, acordou até mais cedo hoje, caiu da cama?
Ela colocou uma xícara de café bem quente na minha frente quando me sentei.
- Você que caiu, acordou mais cedo do que de costume.
- Eu sempre acordo cedo. Mas não precisava acordar por agora, ainda temos tempo.
- Por que você sempre acorda cedo?
- Não sei. Durmo tarde e acordo cedo, sempre foi assim.
- Você deveria procurar um médico, não deve ser normal isso.
- Sinto-me bem com isso, não preciso de médico.
- Ok, não vou insistir - senti que ela estava séria, sem clima para pequenas discussões.
Terminamos de tomar o café da manhã e descemos para a garagem do prédio.
Apesar de vê-la um pouco emburrada, eu estava muito empolgada com o trabalho.
- Muitas pessoas trabalham lá? - fui insistente em uma conversa.
- 7. Vou te apresentar todo mundo assim que chegar lá.
- Estou tão feliz.
- Que bom, Sara. Só temos um problema. Assim, eu trabalho com moda e vão muitas modelos lá. Às vezes elas trocam de roupas na nossa frente mesmo. Você não vai fazer escândalo, não é? Acho que você já está habituada...
- Mulheres até que tudo bem - a interrompi ao vê-la sem graça. - Mas homens, não né?
- Não, não, só mulheres. Só faço roupas para mulheres.
- Certo - forcei um sorriso.
Como minha vida mudou em questão de dias. Eu, que no máximo vi algumas vezes minha mãe nua, agora vou ver um monte de mulheres nuas.
- Ei, se for difícil para você, no dia que tiver isso você fica em casa.
- Tudo bem, Mon. Trabalho é trabalho. Eu já decidi que se vou viver na Europa, terei que me acostumar com essas coisas.
- É isso aí, garota!
Ela pegou na minha mão esquerda que estava sobre a minha coxa. Senti um arrepio estranho, gostei do toque dela. Foi o mesmo arrepio de quando eu toquei a perna dela. O que está acontecendo comigo? Acho que é um arrepio de felicidade, eu gosto quando ela é carinhosa comigo. Isso deve ser comum entre amigas, só estou estranhando porque na Síria eu não tocava minhas amigas direito.
...
Ela estacionou o automóvel no estacionamento de um prédio baixo e mais uma vez sorriu para mim.
- Chegamos. É aqui que trabalho e que você vai passar a trabalhar também. Vamos? - perguntou.
- Sim, vamos!
Descemos do carro e eu achei o local lindo. É uma arquitetura moderna, um prédio de dois andares branco e vermelho.
Montserrat abriu a porta e entrou. Eu sempre atrás dela.
- Caco, João - ela fez um aceno para os garotos que estavam na recepção.
- Bom dia, dona Schubert.
- Bom dia, Deusa maravilhosa.
Montserrat ignorou os cumprimentos.
- Sara, esse é Caco - apresentou um rapaz que deve ter a minha idade, sério e elegante, com a barba por fazer e que usava um coque - e esse engraçadinho é o João - um garoto com o cabelo raspado de um lado e com roupas apertadas, nunca tinha me deparado com um garoto assim. - Eles são brasileiros também... Aliás, não se preocupe com a língua porque quem não é brasileiro, fala um pouco de português. Meninos, esta é a Sara, ela está começando hoje e será minha assistente.
- E como eu fico, Rainha da Moda? - Foi João quem perguntou.
- Assistente geral do ateliê, como sempre foi. Aproveitando a sua preocupação, quero que ensine a Sara sobre minha agenda e como funcionam as coisas por aqui, meu dia a dia. Ah, mas antes vá buscar o meu café e depois o leve onde eu estiver.
- Sim, senhora.
João pegou o dinheiro e saiu.
Caco não parava de me olhar com um sorriso no rosto. Para não olhá-lo, voltei minha atenção para Montserrat que pegou um livro e o folheou.
- Já está todo mundo aqui, ótimo. Vamos, Sara. Vou te apresentar o resto do pessoal.
Subi uma escada que deu acesso ao lugar que estava cheio de mesas, cadeiras, roupas e outras coisas. Na mesa que ficava no centro estavam 5 pessoas.
Todos se levantaram com a chegada da Montserrat e notei que a tratavam como uma rainha. Ela estava poderosa. Sim, ela é poderosa naquele local. Faltavam estender um tapete vermelho por onde passa.
Montserrat está diferente dos últimos dias. Parece aquela mulher de passos firmes de quando eu a encontrei na praça, com uma postura séria. Lembrou-me muito aquela mulher do primeiro dia que dormi na casa dela. Está indiferente, mal olha para àquelas pessoas.
- Deixe-me apresentar uma pessoa. Essa é a Sara, minha assistente pessoal.
Todos sorriram simpáticos para mim.
- Essas são a Filipa e Fernanda - apresentou as irmãs gêmeas, altas e ruivas -, são portuguesas. Essa é Charlotte - uma negra estilosa e muito elegante - ela é americana. - Esse é meu compatriota brasileiro, Carlos - um homem que devia ter a idade da Montserrat e que possuía olhos verdes escuros e cabelo preto ondulado - e essa é a Vivian, suíça - uma mulher extremamente loira que me olhou de cima a baixo com desdém.
- Prazer conhecer todos vocês.
- What pretty girl, Montserrat! Ela é modelo? - Charlotte disse com um sotaque muito carregado ao falar português.
Fiquei sem graça. Eu modelo? Nunca. Não sou nem bonita, quem dirá modelo!
Montserrat apenas sorriu normalmente, não respondeu. Ela parecia um robozinho.
- Vamos fazer um tour para conhecer o local, Sara.
Segui com ela pelo ateliê. Passamos por salas de reunião, de criação, administração, pelo jardim no fundo e até por um estúdio fotográfico. Por último entramos na sua sala. Notei que ela colocou um porta-retratos que tinha sobre a mesa em uma gaveta. Não iria questioná-la por isso, afinal eu sou apenas uma empregada ali.
- Primeira tarefa para você.
- Sim?!
- Ir lá na recepção e trazer uma folha que tem o telefone de alguns fotógrafos, é só pedir para o Caco.
- Sim, já volto.
Chegando perto da recepção, pedi para o Caco o tal papel que ele prontamente me entregou.
João chegou bufando na recepção. Olhou-me e sorriu.
- Ótimo você estar aqui! Entregue o café para a sua chefe, sim? Ah! Sua primeira lição, todos os dias ela pede um Café espresso sem açúcar várias vezes ao dia. Aqui está - entregou-me os cafés. - Esse é o troco, nunca pegue nada dele e nem fique com ele. Sua patroa é judia, queridinha, muquirana que só ela.
Montserrat judia? JUDIA? Por que ela escondeu isso?
- Vá antes que o café esfrie, garota.
Que rapaz arrogante, credo. Subi rápido para a sala dela.
- Com licença - disse entrando temendo atrapalhar sua concentração.
- Entre, Sara.
Entreguei o copo de café e a folha para ela.
- Você é judia?
Cruzei meus braços e questionei sem pensar.
- Quem te disse isso?
- O João disse que era para eu entregar o troco certo porque você é judia e muquirana.
Sua expressão não foi nada amigável, ela sacou o telefone.
- Caco, o João está por aí? Quero ele na minha sala AGORA!
Não se passou nem um minuto direito e o João já estava na sala dela.
- Posso saber por que pedi para a Sara trazer um papel e ela voltou com o meu café?
- Bem... senhora... é... que pensei... eu pensei que.... - vi o João treme diante dela.
- Pensou que a Sara é quem deve trazer meu café agora? Errado! Você quem vai continuar trazendo. A Sara só cuidará da agenda e dos compromissos, de resto é com você, fui clara?
- Sim! Sim senhora. Peço desculpa a vocês.
- Certo. Pode retirar-se. Ah, daqui a pouco a Sara vai te procurar para aprender tudo, vocês terão o dia todo. No final do dia quero ela sabendo de tudo já, entendeu?
João assentiu para nós e saiu.
Eu estava assustada com o jeito da Montserrat, ela parecia uma pedra de gelo e dava ordens grosseiramente.
- O que foi? - ela sorriu para mim.
- Nada... é só que eu não acho que você deveria falar desse jeito com ele e eu posso buscar seu café.
- E se um guarda pedir seus documentos nessa saída?
Um gelo de temor percorreu a minha espinha.
- Eu não tinha pensado nisso, desculpa.
Fiquei em silêncio olhando-a ainda de pé na sua frente. Ela bebia o café tranquilamente e grifada alguma coisa em uma folha.
- Montserrat, você é judia?
Ela olhou para mim e arqueou a sobrancelha direita.
- Não, não sou judia. Sou descendente de judeus, mas nem nunca fui à uma Sinagoga, nada. Não sei nem o que é torá.
- Mas se fosse, você falaria?
- Sim, Sara. Não se preocupe, não entendo nada de religiões. Para eu saber que as pessoas morrem por ser de uma ou de outra já é o bastante para me manter longe de alguma. Enfim, vamos trabalhar? O João está te aguardando lá embaixo e se ele te incomodar pode me falar que eu dou um jeito.
Nem questionei mais nada, melhor deixá-la com seu mau humor trabalhando.
Montserrat
Com tanta coisa para ser resolvida, fiquei estressada só de ver metade dos problemas que teria. Com a produção atrasada, eu ficava de mãos atadas, sem poder fazer muita coisa. Maldita nevasca que arruinou o meu trabalho que estava com a programação dentro do prazo.
E o João me chamando de muquirana pelas costas? Moleque! Eu gosto dele, ele é muito dedicado e lembro-me que me implorou muito pelo emprego, é nítido ama moda. Mas às vezes puxa o meu saco demais e isso me irrita.
- Mon, querida. Posso entrar?
- Entra, Carlos.
Olhei para ele e sabia que falaria sobre dinheiro. Eu tenho a sensação de que ele só me aguenta por conta da grana que recebe por ser tão dedicado a mim e por saber que eu ganho muito dinheiro. Desde que nos conhecemos no ensino médio, Carlos faz de tudo para trilhar o seu caminho a minha sombra.
- ...Como temos 60% da produção, acho que dá para colocar algumas fotos com esse material para o lançamento do desfile. Até lá o resto das roupas já estarão prontas. Tentar adiar a próxima sessão é furada, desperdício de dinheiro.
- Eu sei, em nenhum momento pensei em cancelar. Teremos que fazer com o que tiver mesmo.
- Ótimo! Aquele sapato que virou o seu xodó e custou os olhos da cara para esta coleção está pronto.
- Sério? Finalmente uma notícia boa. Boa não, maravilhosa!
- Sabia que você ficaria feliz.
Carlos tentou juntar as nossas mãos, mas evitei o contato.
- É... bom, então vamos continuar o trabalho que temos. Que não é pouco.
- Dê onde você tirou essa Sara? De que lugar hippie aquela menina saiu?
Isso é jeito de falar da Sara? Cerrei os olhos para ele.
- Estava há muito procurando uma assistente.
- Mon, cá entre nós, você pode arranjar uma assistente mais... antenada na moda. Tirando o rosto que é até bonito, a garota parece uma adolescente rebelde que usa roupas largas porque tem medo de mostrar o corpo em desenvolvimento.
- Acho que você está subestimando-a. Você gosta de menininha fútil, mas eu prefiro a Sara que é uma batalhadora.
- Batalhadora? Puf! Garanto que ela nunca trabalhou ou passou necessidade na vida.
Não o julgo. Eu também a julguei pela aparência quando nos conhecemos.
- Está faltando trabalho, Carlos? Para ficar cuidando da vida dos outros assim, só pode ter acabado o serviço.
- Você está azeda hoje, pior do que de costume.
Não falei mais nada e ele saiu da minha sala.
Ele não fazia a ideia de como eu achava a Sara bonita. Bonita não, linda. Mesmo coberta daquele jeito, podia jurar que existia um corpo espetacular... Opa! Não, não posso pensar isso da Sara.
...
O resto do meu dia no trabalho foi bem corrido. Já passava muito do horário do expediente. Olhei para o relógio e pisquei meus olhos diversas vezes. Eu não vi o tempo passar. Será que Sara já foi embora? Se virou e saiu por aí?
Sai à procura da Sara e a encontrei folheando algumas revistas.
- Nossa, Sara. Mil desculpas, eu não vi o tempo passar. Pensei até que já tivesse ido embora por conta própria.
- Não se preocupada com o horário Montserrat, fique tranquila.
- Não, não fico tranquila. Eu me tranquei naquela sala cheia de problema e esqueci completamente de você. Já almoçou?
- Ah sim, Caco trouxe um lanche delicioso para mim. Você que não almoçou.
Fiquei incomodada com essa súbita gentileza do Caco, não gostei nem um pouco. Engoli a bola que se formou na minha garganta após aquela informação e me fechei.
- Nem tive tempo.
- Pois deveria! É por isso você é tão magrinha, não come direito.
Acho que Sara não notou as intenções do Caco.
- Esses dias todos que fiquei em casa comi além da conta, tenho que fechar a boca mesmo - brinquei.
- Vocês da moda são todas magras. A Vivian que diga, vi os ossos dela tudo.
- Mas você também é magra, Sara.
- Ah, sempre fui. Não tenho uma boa genética, nunca consegui engordar.
Comecei a dar risada.
- O que foi? Do que ri?
- Você reclamando que não consegue engordar e pior: disse que não tem boa genética. Por aqui é ao contrário.
- Ainda bem que você está avisando, já ia pegar no pé de vocês para engordarem.
- Oh não, não faça isso. A mulher pode ter o corpo que quiser, mas este local aqui corre de brigadeiro - continuei rindo.
Sara sorriu e chegou mais perto de mim.
- Você está solta novamente.
- Oi? - senti a mão dela arrumar uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
- Você voltou a ser a Mon que foi esses dias.
- Do que você está falando? - fugi de seus toques e de seus olhos.
- Quando você pisou aqui, parece que vestiu uma máscara. Você estava séria, até diria arrogante.
- Esse é meu trabalho, Sara. É assim que devo me portar aqui. As pessoas esperam e querem seriedade da minha parte. Sou exigida e, portanto, exijo também.
- Mas precisa tratar estranhamente as pessoas sem nem olhar para elas? Você até muda o seu tom de voz. Eu prefiro o outro.
- Qual?
- O doce. Esse que você está conversando comigo agora.
Respirei fundo, alguma coisa aqueceu o meu coração.
- Eu sou dona disso tudo e sempre funcionou muito bem até agora. Não vou mudar, Sara. É assim que se comanda e coloca um desfile de moda nas passarelas.
Sara não entendia o que eu dizia e respirou cansada.
- Promete que você vai pelo menos dar bom dia para o Caco e para o João?
- Eu dou bom dia para eles.
- Não dá não. O Caco disse que você sempre entra e nem olha para ele.
- Um me chama de muquirana, o outro de mal-educada. Acho que meus funcionários não gostam de mim.
- O João te adora, ele fala de você com muita admiração.
- Ele gosta da estilista e empresária Montserrat Schubert.
Ela ficou em silêncio, pensativa. Sara estava misturando a Montserrat de casa e a dona de uma empresa.
- Vamos para casa? - perguntei.
- Por que você não pode ser você mesma no trabalho? Não entendo, Mon.
Sorri sem graça para ela e fiz com que andasse comigo até o carro.
Fizemos todo o caminho em silêncio. Sara estava reflexiva, talvez ainda estivesse assustada com as diferenças do seu mundo fechado.
Fim do capítulo
Por hoje é isso.
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Nocturne
Em: 08/02/2018
Okay. Só comentei que achava que a Sara estava ficando mais dependente da Montserrat e tu me diz que ela sobreviveu esse tempo todo sem ela. Lógico que sei disso, eu li isso, não quis dizer que ela não é forte, mas tu tens razão, afinal, és a autora da história. Só expressei uma opinião que tive. Enfim.
Resposta do autor:
Olha, eu só quis esclarecer. Juro que não intencionei nada para ofender, acho até que foi um mal entendido. É claro que você leu e aqui você fique à vontade para expressar qualquer opinião.
Abs.
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Nocturne
Em: 06/02/2018
A Sara sentiu um "arrepio de felicidade" com o toque da Montserrat, hahahaha, mal sabe ela que isso tem ouuutro nome... Mas vou dar o desconto de que ela não tem parâmetros para ponderar que o que ela está sentindo está indo além da amizade, gratidão, etc.
A Montserrat sabe muito bem o que sentiu com o toque da Sara em suas pernas, mas não quis dar asas aos sentimentos, por razões óbvias. Mas hoje descobriu mais um sentimento, que ela chamou de incômodo, mas na verdade é ciúme, em relação ao Caco e a Sara, como se ele tivesse entrado no território dela. A Mon teve um lampejo de possessividade ali, eu acho, hahah
Pode ser involuntário, mas ao mesmo tempo que a Monserrat está ajudando muito a Sara, a moça tem ficado mais dependente dela. ainda.Já tinha a questão da moradia, agora do emprego também, ainda mais que ela não pode ter atividades externas. Ou seja, ela tem uma sensação de liberdade que pode não ser tão grande quanto aparenta. Enfim. Eu tenho teorias para tudo, hahahah
A Sara está se impondo cada vez mais com a Monserrat, sendo mais incisiva nas perguntas e atitudes, não deixa ela fugir de perguntas e insiste quando quer saber de algo. Muito bommm.
Adorando cada dia mais.
Abraços, autora!
Resposta do autor:
Olá.
A dependência da Sara vai além de moradia e emprego. Por mais que ela seja uma menina ainda, ela sobreviveu esse tempo todo, na atravessia, sem a Montserrat. Sara é uma menina forte. O acaso está juntando e encaixando as vidas delas.
Sara está bem à vontade e ainda junta as suas dúvidas hahahaha.
Abs!
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Baiana
Em: 02/02/2018
A Sara convivendo no mundo da moda,logo ela começa a querer se adequar e se sentir mais a vontade. Ela com essas roupas folgadas e que escondem o corpo já está despertando o ciúme da Mon,imagine quando mudar o vestuário, vai matar a outra do coração kkk
Resposta do autor:
É, é um mundo completamente diferente e novo para Sara. Mais do que vestuário, ela terá que superar a convivência com pessoas tão diferentes.
Mon já está com sentimento de posse hahahaha.
Abs.
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patty-321
Em: 02/02/2018
A estória ta otima. Nao precisa pressa. A sara ta aprendendo apesar de ficar admirada de como as coisas são no mundo da Mon. E a Mon tb começa a se perceber e mudar seus mpdos e pensamentos. Carol ficou desconfiada q ha algo acontecendo. Bjs
Resposta do autor:
Não, não estou com pressa, Patty. Foi apenas o modo de falar, um alerta de rumo.
Pela outra história já deu para perceber que não tenho pressa nunca rsrsrsrs.
As pessoas de fora sempre percebem primeiro, né? Hahaha.
Beijos.
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