O CASO DAS ROSAS por pamg
Capítulo 11 - As surpresas
Alycia ia se afastar, mas foi contida por Emily que queria prolongar aquele contato.
— Fica.
— Tenha só mais um pouquinho de paciência comigo.
— Eu terei toda, linda!
— Me beija?
A loira não respondeu com palavras, apenas se aproximou lentamente sua boca da de Alycia, seus lábios se encontraram e se concederam movimentos carinhosos, delicados e cheios de ternura Suas línguas se acariciaram. Alycia pôs a mão atrás da nuca de Emily e colou seus corpos. Essa enlaçou a cintura da morena. Se entregaram ao momento. Com muito custo, Alycia seguiu para seu carro.
— Me avise quando chegar e dirija com cuidado.
— Pode deixar, fica bem!
Emily teve dificuldades de deixar Alycia sair de sua casa. Alycia, por sua vez, queria ficar, mas ainda não estava pronta. Sexo não era o problema, mas relacionamento, sim. Então, se manteve firme em sua decisão de ir devagar, precisava ensinar para sua cabeça o que seu coração já tinha entendido.
Ao chegar em casa, Alycia mandou para a delegada uma mensagem avisando que tinha chegado bem. A loira respondeu usando seu método peculiar de “se tornar conhecida” para a morena:
Coisa 04: desde que te conheci, comecei a achar minha casa muito grande e vazia. Hoje, quando você veio aqui, entendi qual era o problema… É que todo lugar em que você não está parece vazio. Um bjo, durma bem!
A morena teve um mini infarto ao ler essa mensagem. Sentiu-se verdadeiramente tocada. Estava encantada com o jeito em que a loira estava se aproximando. “Linda!”. Pensou, mas não respondeu. Foi deitar e teve uma das noites mais tranquilas de sono dos últimos anos.
Na manhã seguinte, ambas acordaram de ótimo humor e ambas queriam mandar uma mensagem de bom dia para a outra, mas não fizeram. Emily por medo de estar “sufocando” a morena. Alycia por medo de parecer atirada.
Ambas fizeram o trajeto de casa até a delegacia conversando com suas respectivas melhores amigas sobre a noite anterior: a delegada com Elize e a detetive com Helena.
_________________________________________________________________________
Robson, Léia e Júlia chegaram à delegacia no mesmo horário que a detetive e a delegada. Então, elas não conseguiram se falar antes de entrar na sala de interrogatórios.
— Robson, Léia e Júlia, bom dia! — A delegada foi a primeira a se pronunciar.
— Bom dia! — A família respondeu em uníssono.
— Bom dia, pessoal! — A detetive também cumprimentou e logo foi respondida.
— Bom dia!
As agentes se olharam para um breve momento, mas estavam no “modus profissional” e mantiveram compostura.
— Júlia, como você está? — A delegada foi quem começou com as perguntas.
— Melhor, não posso ir à escola ainda, mas estou melhor. — A menina estava fisicamente bem, Emily já havia verificado isso com a equipe médica, mas emocionalmente era visível seu trauma.
— Alguma questão de saúde? — A detetive perguntou preocupada.
— Não, a imprensa não deixa ela em paz, mas já estamos tentando dar um jeito nisso. — Foi Robson quem respondeu.
— Sinto muito por isso. Se precisarem de algo, não hesitem em nos procurar.
Os pais de Júlia assentiram com a cabeça. A delegada, então, prosseguiu:
— Pessoal, nós pedimos para virem aqui, porque temos uma dica sobre a mulher mais velha que faz dupla com Beatriz. Júlia, você poderia ver algumas fotos e nos dizer se reconhece alguém?
— Sim. — A garota ficou visivelmente incomodada e a detetive fez questão de acalmá-la:
— Querida, você não precisará encontrar com ninguém, ok? São apenas fotos e você está segura aqui. A menina apenas balançou a cabeça afirmativamente. Léia estava um pouco emotiva, as agentes entendiam a situação da família e achou melhor não forçá-la a entrar na conversa. Além disso, tudo o que precisavam naquele dia era de uma confirmação positiva sobre Maria Francisca feita por Júlia.
A delegada saiu e pouco tempo depois voltou com o Mika. O agente entrou com uma pasta, nela haviam seis imagens de mulheres parecidas, dentre elas Maria Francisca, tia de Beatriz. Júlia a reconheceu em segundos. Ponderou que a mulher estava um pouco mais velha, mas era ela sim. Depois da confirmação, a delegada fez questão de tirar as imagens de perto da menina bem rapidamente.
— Júlia, você foi ótima! Seus depoimentos estão sendo valiosos para resolvermos esse caso. Agradecemos muito. — A delegada estava comovida com a situação da menina.
Robson respondeu:
— Nós quem agradecemos o empenho de vocês. Júlia tem terapia daqui a pouco, será que já podemos ir?
— Claro, se precisarmos de algo entramos em contato, por agora era isso.
Eles sairam e a delegada pediu que Mika envelhecesse a imagem de Maria Francisca e a preparasse para liberação para a imprensa.- Quero uma montagem com a foto original e com a imagem dela mais velha. Obrigada, Mika, pode ir e me avise quando estiver pronto.
O agente saiu e Alycia e Emily ficaram sozinhas.
A delegada se virou para a detetive com um sorriso que a morena achou lindo.
— Oi! — Foi a detetive quem primeiro falou. Aos poucos, ela estava perdendo o jeito acanhado e Emily estava achando-a cada vez mais irresistível.
— Oi! Você está linda! — A morena se assustou e olhou para janela de vidro na sala.
— Calma, já desliguei o interfone, não estamos sendo gravadas e também não farei nada aqui. — Riu da feição de preocupação de Alycia.
— Você também está. Gostei da sua mensagem! — Mantinha o sorriso receptivo que Emily estava adorando.
— Queria te chamar para repetirmos a dose hoje, mas com essa revelação, terei que convocar uma nova coletiva de imprensa para hoje e com a pressão que estamos sofrendo, tenho certeza que o governador estará presente.
— Tudo bem, nós podemos repetir outro dia. — A morena teve certeza que estava realmente se apaixonando. Ela nunca falaria isso em seu “estado normal”.
— Fico feliz que queira me ver fora daqui novamente.
— E como será a coletiva de hoje? — Alycia estava gostando do clima, mas estava com vontade de beijar a loira, então achou melhor focar no trabalho.
— Quero apresentar a imagem das duas. Você pode convocar a Patrícia e o grupo para uma reunião, por favor?
— Claro.
— Para quando?
— Depois. — Alycia olhou para Emily sem entender sua resposta. E tentou entender: — Depois de quê?
— Disso. — A loira roubou um beijo rápido da morena. Não queria se expor no trabalho, mas sabia que estavam sozinhas, pois o caso era acompanhado por uma equipe restrita e não havia convocado mais ninguém para assistir ao depoimento de Júlia. Depois do beijo disse:
— Eu não ia roubar mais beijo nenhum, mas não quero que se esqueça dos meu lábios. — Piscou para a morena, saiu e não escutou aresposta.
— Impossível esquecer!
___________________________________________________________________
— Bom dia, pessoal! — A delegada, que estava na parte da frente da sala, onde a equipe se reuniu, começou a falar.
— Bom dia! — Todos responderam.
Ela prosseguiu assumindo aquele ar imponente que deixava a morena admirada:
— Primeiro, quero agradecer o empenho de todos. A cada dia temos dado novos passos em direção a resolução desse caso. Dito isso, informo que a detetive Dias, com sua competência inigualável, seguiu uma nova pista ontem e hoje fechamos a identidade das duas sequestrados: Beatriz Rosa e Marta Francisca Silva, essa última, tia de Beatriz. Além de Dias, sei que cada um de vocês se doou ao máximo nesses últimos dias e eu agradeço.
Todos estavam com um certo ar de satisfação por receber o reconhecimento, Alycia também, mas se sentia constrangida, não gostava desses elogios públicos. A delegada prosseguiu:
— Hoje à noite, nós teremos uma terceira coletiva de imprensa para anunciar nosso progresso. Ainda não entrei em contato com o governador, mas tenho certeza que ele estará presente. Organizem-se, caso ele queira passar pelo QG para cumprimentá-los. Além da detetive Dias, dessa vez, quero todos vocês na coletiva.
A delegada estava realmente conquistando a equipe com sua fala. Ninguém falou nada audível, mas os burburinhos pareciam de contentamento. Ela explicou, então, como faria para que todos participassem da coletiva.
— É claro que é inviável compor uma mesa com tantas pessoas, sei que vocês entendem, então vocês estarão em fila, logo atrás de nós. O mérito de chegarmos até aqui é da equipe toda. E quero que vocês sejam reconhecidos por isso.
A equipe a aplaudiu a delegada, inclusive a morena, que se sentia muito orgulhosa das atitudes da delegada. Ela sabia que Emily poderia ter facilmente cooptado todo o reconhecimento para ela. Diante dessa manifestação toda, foi a vez da loira ficar sem graça. Então resolveu se adiantar para terminar o momento.
— Agora vamos às questões operacionais: assim, que liberarmos os nomes e os rostos, receberemos milhares de dicas e ligações, preciso que façam a filtragem das informações com rigor. E, atenção, agora que o cerco fechou, temos certeza que uma das duas vai tentar se entregar e negociar um acordo. Estejam atentos aos contatos e se desconfiarem que é alguma delas, nos informe de imediato. Dispensados. Patrícia e Dias, fiquem, por gentileza.
A equipe saiu, conversando animadamente. A assessora e a detetive permaneceram no local. A delegada fez sinal para que se sentassem e começou:
— Patrícia, quero o release liberado para imprensa até o meio-dia. Antes, passe-o pela Dias para que ela aprove cada palavra escrita. Eu sei que está em cima, mas quero toda a imprensa aqui, então pode dizer que vamos revelar a identidade da segunda sequestradora. Não responda à ninguém por telefone, qualquer veículo que quiser a informação completa terá que vir aqui. Além disso, reúna sua equipe e diga que quero uma campanha para redes sociais também, as imagens devem ter as fotos de Beatriz e Maria Francisca e o telefone do disque-denúncia. Peça para o designer frisar que as denúncias podem ser anônimas.
— Alycia, gostaria que você acompanhasse aprovasse essa campanha também. — A morena assentiu.
— Outra coisa, no release, peça para que os veículos não fiquem fazendo flashbacks com as histórias das vítimas, nem mostrando seus pais sofrendo. Ok? Quero Beatriz desestabilizada, ela está há dias sem sequestrar ninguém, com seu rosto em todos os jornais e sem nenhum pai ou mãe de vítimas alimentando sua doença. Aposto que está enlouquecendo, ela vai ser a primeira a se entregar. — Falou mais para si.
— Alycia, que horas, na parte da tarde você está livre para aprovarmos essas peças. — — Patrícia perguntou para a detetive, mas foi a delegada quem respondeu. — Patrícia, o prazo para vocês repassarem a campanha de redes sociais para Alycia é às 14 horas. Ela não terá tempo de reunir com você, encaminhe por e-mail que ela aprova. Hoje o dia dela será tão puxado quanto o meu. Você está liberada.
A morena, no fundo, gostava de ser paparicada, mas achou que a delegada passou um pouco do limite e assim que assessora saiu falou:
— Você falou assim com ela como chefe ou porque acha que ela está interessada em mim?
— Eu… eu… desculpe. Ainda que interessasse, eu não tenho esse direito. Me desculparei com ela depois. — A loira estava com verdadeiro ranço da assessora, mas sabia que havia passado um pouco do limite.
— É melhor e fique tranquila, você não precisa se preocupar. Vamos focar no caso?
— Sim, chefa. — A delegada caçoou do jeito autoritário da detetive, achou uma graça.
— Desculpa, não quis ser mandona. — A detetive percebeu que havia dado uma ordem para sua chefe.
— Não foi. Tô brincando e você está certa. Então vamos lá, voltando ao caso, gostaria que você liberasse o perfil para a imprensa.
— Eu?
— Sim, calma. Você é muito articulada e consegue. Hoje, quero que o governador veja o trabalho em equipe que fizemos. Pra mim, é importante que todos da equipe estejam lá e que você “apresente” o caso. Não se preocupe, na hora de responder às perguntas, eu te ajudo, não deixarei você cair em nenhuma armadilha da mídia.
— Ai meu Deus!
A morena estava insegura, mas aceitou, já estavam se despedindo quando o telefone da loira tocou e do outro lado um assessor do governador cobrou informações sobre o andamento do caso. Ela aproveitou para sair e deixar a morena trabalhar e foi para sua sala.
O homem ligou ainda mais duas vezes para a delegada e, na última ligação, repassou os cumprimentos do governador e confirmou sua presença na coletiva, como ela já sabia que aconteceria.
— Políticos, todos iguais! Enquanto eu estava no escuro, tinha que enfrentar as câmeras sozinhas… Hum! Você até pode aparecer, governador, mas minha equipe vai aparecer também. Emily pensou assim que encerrou a última ligação.
A tarde passou voando. Alycia e Emily aprovaram a campanha para as redes sociais que começaria a circular no dia seguinte e os releases. Depois, Emily se reuniu com o major chefe do disque-denúncia para informar que a coletiva influenciaria no volume de trabalho deles, explicou à ele que sua equipe estariam disponíveis para averiguar cada denúncia e que todos deveriam estar atentos à qualquer tentativa de contato de Beatriz ou de Maria Francisca
________________________________________________________________________
Às 20h, a coletiva de imprensa começou.
— Boa noite a todos! Como vocês já sabem, hoje as encarregadas pelo caso do sequestro e assassinato de várias crianças em Belo Horizonte repassarão novas informações para vocês. A delegada Rios e a detetive Dias vão responder todas às perguntas de vocês, mas peço que primeiro escutem a declaração, sem interrupções. Detetive Dias, por favor.
Alycia assumiu a palavra com maestria, em momento algum transpareceu insegurança. Em um dado momento, enquanto falava, deixou que sua perna se encostasse na perna da delegada. Emily não ousou se mexer para não desfazer o contato.
Como suas pernas estavam por baixo da mesa, nem os agentes que estavam atrás delas, nem os repórteres, que estavam à frente, perceberam. Emily respondeu discretamente, pôs a mão rapidamente sobre a perna da morena e fez um carinho, como que dando apoio.
A equipe continuou alheia à tudo, mas Patrícia, que já estava desconfiada, viu o gesto e percebeu que havia algo entre elas. A assessora ficou tão desnorteada que encerrou a coletiva sem abrir para as perguntas, como foi combinado.
Como o governador estava na mesa, a delegada resolveu não corrigir o erro, pareceria irresponsabilidade da sua equipe. Os jornalistas ficaram sem entender, mas, para a sorte de Patríca não cobraram.
Saíram da mesa, Alicya e Patrícia foram para o QG e Emily levou o governador para sua sala. Pouco tempo depois que estavam lá, Patrícia fala:
— Você está com a delegada Rios? Eu te chamo para sair há tanto tempo e você nunca me deu nem uma chance.
A morena ia responder, mas gelou ao escutar a voz da loira que estava entrando na sala.
— Sua pergunta é inapropriada para o momento e sua abordagem é imprópria para o local. — Falou olhando direto para a assessora que se assustou, mas não se conteve e respondeu:
— É por isso que você tem sido grossa comigo, Emily?
— Para você é delegada Rios e você deveria estar preocupada em fazer seu trabalho direito. Você dispensou os jornalistas sem liberar para perguntas. Só não consertei seu erro, porque não queria te desmoralizar na frente do governador.
A assessora sentiu o corpo gelar e falou quase em um sussurro:
— Desculpa, eu me distraí.
— Espero que seja a primeira e a última vez. Alycia, quero te apresentar ao governador, venha comigo, por gentileza. Ele está em minha sala.
A loira não sabia se estava brava com a assessora por seu interesse na detetive ou por sua péssima postura profissional. Então seguiu caminho sem olhar para a morena e em silêncio, ainda não queria falar sobre Patrícia. Chegaram em sua sala.
— Governador, essa, como senhor já sabe, é a detetive Dias, a detetive que descobriu quase tudo que temos até hoje.
— Muito prazer, detetive. A delegada não poupa elogios ao seu trabalho.
— O prazer é meu senhor. Eu agradeço, mas foi um trabalho em equipe.
— Ela disse que você também tem dificuldades em receber elogios. — Sorriu simpático.
— Eu havia dito mesmo. — A delegada falou riu.
— Detetive, eu só queria cumprimentá-la pessoalmente, estou atrasado. Tenho um voo para Brasília em instantes. Sua delegada me manterá informado sobre o andamento do caso. Novamente obrigado pelo seu serviço, foi um prazer.
O governador saiu e a morena sentou na primeira cadeira que achou. Estava tão nervosa que o corpo bambeou. Já não se lembrava do que havia acontecido com Patrícia.
— Meu Deus, o governador está realmente acompanhando esse caso.
— E esse voo para Brasília é para falar com a presidenta sobre isso também. — A loira falou sério, mas estava achando graça da cara que a detetive estava.
— Meu Deus! — Parecia que a ficha da morena sobre a relevância do caso estava caindo. Então Emily resolveu acalmá-la.
— Calma, moça! Você está sendo brilhante. Em uma semana está fazendo o que não foi feito em cinco anos. Não se sinta pressionada, mas reconhecida.
A morena estava com muita adrenalina no corpo e esse jeito cuidadoso de Emily mexeu com ela. Teve certeza de queria a delegada, como não podia fazer nada ali, perguntou:
— Quer jantar na minha casa?
— Ah! Que isso, tá tarde para você receber visita. Vamos manter o plano. Amanhã saímos.
— Mas eu quero vá.
— Sério? — A delegada olhou nos olhos de Alycia e finalmente percebeu que o convite tinha segundas (e terceiras) intenções.
— Sim!
Em poucos minutos elas estavam à caminho da casa de Alycia. Elas foram em carros separados, mas uma logo atrás da outras. A delegada estava certa que morena tinha um brilho nos olhos diferente e achava que o que menos fariam seriam jantar. Alycia não estava acreditando em si, resolveu jogar o juízo para ar.
Chegaram. Aly, esperou que Emily estacionasse e subiram juntas conversando amenidades sem sentido algum. Assim que abriu a porta do seu apartamento, Dias surpreendeu a loira com um beijo de tirar o fôlego.
Embora houvesse o carinho de outros momentos, a morena demonstrava desejo intenso.
— Eu estava doida para fazer isso desde a coletiva. — Falou enquanto buscava ar, mas logo sua língua buscava a da loira, que terminou de fechar a porta com os pés. Com a porta fechada, Alycia teve onde recostar o corpo de Emily e assim o fez. Seu corpo pressionava o da loira que respondia passeando com suas mãos sobre todo o corpo da morena. A perna de Emily ganhou lugar entre as de Alycia que gem*u com o contato. Quando Emily começou a desabotoar a blusa da morena e davam alguns passos em direção ao sofá, o telefone de ambas apita, ao mesmo tempo, indicando que algo estava acontecendo.
— Droga! Melhor olhar pode ser urgente. — A loira falou certa de que mataria quem quer que fosse o remetente da mensagem. Ambas pegaram seus celulares, com os corpos ainda colados e viram que era uma mensagem da agente Bianca:
Delegada Rios e Detetive Dias, a mãe de Beatriz está aqui na delegacia com um advogado, disse que recebeu um telefonema da filha e que ela quer negociar um acordo para se entregar.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
annagh
Em: 30/01/2018
Olá minha doce Autora...voltei...tava com muiiiiita saudade de comentar aqui. Peço mil desculpas pela minha ausencia, mas surgiram alguns problemas...tempo corrido demais...mas agora ta tudo em paz!!!
Consegui colocar os capítulos todos em dia...e eu disse que essa história seria sucesso!!! Eu nunca erro...rsrsrsrsr...
Gostei da Helena...será que não rola um romance entre ela e a ruiva???
"mini infarto" foi a segunda coisa mais fofuxa que vi nessa história (depois de "caramujinho")...quase me derreto...kkkkkk...sou uma bobona romantica mesmo...
Quero dizer que a cada capítulo admiro mais a Aly e me apaixono cada vez mais por Emily....ai que encanto...será que ainda existe uma mulher assim???? Ainda não perdi a esperança de encontrar...kkkkkk...
Sinto que ainda virão muitas surpresas e misterios pra gente desvendar nessa história...sei não...essa mãe de Beatriz é um tanto estranha. E essa negociação pra se entregar...foi fácil demais...
Patricia é do bem???? Desconfio de tudo e todos...kkkk
Adoro as ceninhas de ciúmes entre as duas. Eu acho que já te disse isso né??? Emily é possessiva...adoro isso!!!!
Mas....o que me deixou ansiosa mesmo é quando vai rolar algo mais hot entre essas duas...caraca...bem na hora que tanto esperávamos celular resolve tocar!!!!...kkkkkk..mas vou aguardar, acredito que todo esse suspense vai fazer com que o grande momento entre elas seja mais do que especial...mais do que estamos esperando.
Parabéns mais uma vez por essa história incrível!!!
Um beijo e volte logo.
P.S. Adorei a musica que escolheste da Anavitoria!!! Emily cantando foi fofo....não imaginava que ela fosse tão incrivel...gostosa em todos os sentidos.
Resposta do autor:
Oi, Anna!
Senti sua falta aqui :) Espero que esteja tudo bem com você.
Não perca a esperança de ter sua Emy mesmo não. A gnt tem buscar mesmo um amor dos sonhos, sim. <3
Algumas das suas perguntas já são respondidas no capítulo 12, outras, como "Patrícia é do bem?" , vai demorar um pouquinho mais ahahah
Cena hot (porém bem romantiquinha pq sou dessas ahahah) = Capítulo 12 <3
Um beijo!
P.s: a música de Anavitória que inspirou o cap 12 foi "Coração Carnaval" :)
[Faça o login para poder comentar]
Day Persil
Em: 29/01/2018
Omg que celular empata foda heueheuehe
Resposta do autor:
ahahah não é, menina? :)
Um bjo!
[Faça o login para poder comentar]
patty-321
Em: 29/01/2018
Uau! A adrenalina do dia mexeu com a libido da morena. Ai mas tinham q atrapalhar,kkkk. Me deu pena da Patrícia. Que bola fora. Bjs
Resposta do autor:
Eu tb fiquei com dó da Patrícia :(
Mas vida que segue ahahah agora ela fica esperta!
Bjo e obrigada por acompanhar :)
[Faça o login para poder comentar]
preguicella
Em: 29/01/2018
Eitaaaa, li todos os capítulos numa carreira só! Gostei muito da história e tô ansiosa pelos próximos capítulos!
Bjao e ótima semana!
Resposta do autor:
Ei, preguicella! :)
Obrigada por acompanhar e pelo retorno.
Já já vem outro! :)
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]