Capítulo 18
Aquela sensação de estar fazendo algo errado não me deixava em paz, era como se estivesse traindo Clara, mesmo que tivesse consciência de que entre nós ainda não existia nada de concreto, meu subconsciente me culpava, só quem passa por isso sabe como é, por esse motivo ao invés de ir para o rancho jantar resolvi me arrumar antes que Clara aparecesse em nosso quarto, provavelmente me sentiria mal e desistiria de encontrar Madú caso cruzasse com ela, e acabaria ficando ainda pior por dar bolo na moça, afinal eu mesma me coloquei naquela situação, nunca concorde com algo se não estiver raciocinando direito, fica a dica.
Olhei para o relógio me assustando com à hora, ótimo estava atrasada, desci correndo para a videoteca, parei um corredor antes para ajeitar as roupas e o cabelo e só então fui para sala, estava tudo muito quieto o que era estranho, há essa hora era para sala estar cheia de soldados, mas além de mim só haviam poucas pessoas conversando em um canto afastado e Madú que estava sentada em um dos sofás que ficavam escondidos pelas colunas de sustentação do teto, ela assistia televisão concentrada franzindo o cenho vez ou outra, não pude deixar de reparar o quando ela ficava charmosa quando fazia aquilo, ao se dar conta de minha presença a moça deu um grande sorriso e levantou caminhando até mim, me beijou no canto da boca e deu um abraço um pouco apertado demais.
–Vem já escolhi o filme. –me pegou pelo braço e saiu me puxando toda animada de volta para o sofá.
–Qual o filme?
–Vai ter que confiar em mim.
Ela me deu um sorriso sexy e entrelaçou a mão com a minha, não pude parar de corar quando nos sentamos e a tenente puxou meu corpo para se deitar sobre o dela, depois de avaliar se estávamos sendo observadas, a situação toda além de desconfortável estava começando a ir rápido demais e comecei a me preocupar em onde aquilo iria parar.
–Você não esta achando essa sala muito vazia hoje? –perguntei para puxar assunto, tentando recobrar um pouco de controle e aproveitando para me afastar um pouco dela, sabe como dizem né, posso até ser forte, mas não sou de ferro.
–Era pra estar, mas eu queria ficar mais à-vontade com você...
–Serio?
–Sou uma tenente Isa, e também dou algumas assistências ao Coronel Borges, isso me trás certos privilégios aqui... Não vejo problemas em usá-lo as vezes...
–Tudo isso para ficar comigo? –perguntei curiosa, Marília Duran era uma mulher bonita, já disse isso antes, por isso não pude deixar de estranhar o fato de ter se dado a todo esse trabalho apenas para ficar comigo.
–Para conhecer você. –me corrigiu e deu de ombros como se não fosse nada demais. –Vamos ver o filme?
O filme já estava na metade quando me dei conta de que era observada, a encarei de volta meio tímida, os olhos dela nem piscavam, ela me avaliava de cima a baixo com um sorriso safado no rosto, Madú se aproximou um pouco mais me olhando daquele jeito sacana e mordeu os lábios de forma provocante insinuando o que viria a seguir, meus olhos captaram toda a cena, desde a mordida até o olhar dela que também fitava os meus lábios, não vou negar que senti vontade de beijá-la naquele instante, mas a imagem de Clara veio a minha cabeça me fazendo lembrar daquela enxurrada de sentimentos que tinha por ela, então apenas bufei irritada comigo mesma pela situação antes de me afastar, as coisas estavam ficando difíceis demais, por que eu não podia simplesmente curtir aquele momento com uma moça bonita, mas não a diaba tinha que vir me atentar até em pensamentos, será que eu não podia esquecer por um segundo dela, me ajuda ai produção, Marília não se abalar com meu gesto e se afastou também sorrido compreensiva, vi aquilo como um sinal de que não havia ficado chateada com a recusa.
–Esta pensando na loirinha rabugenta? –ela perguntou, mas não era um tom de acusação, na verdade pareceu estar um pouco decepcionada ou até mesmo conformada com aquilo.
–Como assim? –fiz de desentendida, ela riu dando de ombros.
–Vi vocês no refeitório de manhã, não precisa de muito para perceber, você está apaixonada, né?
–Esta tão na cara assim?
–Você não é muito discreta. –respondeu dando de ombros novamente.
–Se você percebeu porque ainda quis se encontrar comigo?
–Vocês não estão juntas, certo? –apenas confirmei. –Não vou ser cínica e pedir uma chance para te conquistar nem nada disso, sei que se ela te quiser não tenho chance, mas eu te acho uma graça, sempre ficava te vendo correr no pátio, tu sempre parece estar tão longe, perdia nos seus pensamentos ou então rindo distraída com as outras garotas, sempre gostei do seu jeito, sei lá não tenho como te explicar, aí quando Maria falou de você apenas quis tentar... Olha se você não quiser... podemos ser amigas ... mas... eu não ligaria se nossa amizade fosse um pouco mais intima... não sou do tipo de forçar nada, e se não tem nada com ela, então só depende de você... podemos só nos curtir... sem pretensão...– ela afagou minha bochecha de forma carinhosa, e deslizou os dedos até minha nuca, senti meu corpo ser deitado no sofá, seu olhar era tão provocante, umedeci os lábios num ato inconsciente e vi os olhos dela brilharem, por um lado eu sabia que Marília estava certa, tecnicamente nada me impedia de ir adiante alem de minha própria consciência, contatar esse fato com aquela mulher praticamente colada em mim não me deixava completamente sóbria, e se ela mesma não tinha expectativas de nada comigo talvez não fosse nada demais ir adiante. –Você tem uma boca linda sabia...Posso?
–Eu... eu...
Senti a sua boca roçar na minha, sua língua passou por meus lábios me provocando, as unhas dela arranhavam minha nuca devagar eriçando meu pelos, pensei em resistir, mas só pensei mesmo, porque no momento seguinte entreabri meus lábios deixando ela explorar minha boca como queria e a puxei aprofundando o beijo, nossas línguas se encontravam de um jeito sensual, senti meu corpo esquentar, minha mão desceu por sua costa fazendo leves carícias, então senti seus dedos entrarem por dentro de minha camiseta me apalpando, me excitando a continuar, nesse momento um fio de consciência me despertou, com muita dificuldade me separei dela, ofegante e muito corada, olhei para os lados receosa de que alguém pudesse ter nos visto, mas aparentemente ninguém tinha se aproximado, o grupinho continua distante alheios a nós seguras e tampadas pela coluna.
–Acho melhor assistirmos o filme. –falei afastando-a com delicadeza.
–É...
Ela se deitando no meu colo de forma confortável e ficou acariciando minhas pernas, voltando a prestar atenção a Tv, quando os créditos finais começaram a passar desligou a televisão e voltou a se sentar para podermos conversar melhor, enquanto conversávamos pude perceber duas coisas sobre Marília Duram a primeira era que ela era uma mulher segura, do tipo que não se iludia facilmente com as coisas, e a segunda é que era uma pessoa fácil de se lidar, qualquer um ficaria louco pela mulher a minha frente, sexy, espontânea, confiante, objetiva, mas principalmente sincera, Madú se mostrou ser aquele tipo de pessoa que atraia os demais sem fazer muito esforço, aberta a todo tipo de conversa sem ser invasiva.
Quando estava perto do toque de recolher ela me acompanhou até meu quarto, me beijou mais uma vez e disse que me procuraria no próximo dia, não posso dizer que me sentia inteiramente bem, na verdade desde que saímos da videoteca eu só conseguia pensar em Clara, mas ter passado aquelas horas descontraídas com Marília tinha me feito relaxar um pouco, e eu realmente andava precisando relaxar, no final acabei ficando feliz por ter me encontrado com ela, seria hipocrisia dizer que não fiquei animada para vê-la de novo, por isso não consegui controlar o sorriso animado que firmou em meu rosto quando ela virou o corredor sumindo das minhas vistas.
Não havia ninguém no quarto quando entrei, Clara chegou quando eu terminava de descalçar o tênis, a maldita sensação de traição voltou com tudo me fazendo corar de vergonha e me impossibilitando de encará-la, chacoalhei a cabeça espantando os pensamentos ruins e tratei de me levantar correndo para o banheiro afim de prolongar ao máximo o tempo que tinha antes de ter que voltar para encará-la, mas como eu não podia passar o resto da noite no banheiro tive que sair de lá, embora eu tenha realmente considerado essa opção de ficar quietinha lá dentro, assim que abri a porta dei de cara com ela nosso olhar se encontrou, vi que seus olhos estavam um pouco inchados, se eu já me sentia péssima aquilo foi pra terminar de me acabar, meu coração deu uma fisgada de remorso e senti minha garganta tapar, queria sair dali, porém já era meio tarde pra me arrepender.
– Me diz que você não estava com aquela mulher. –pediu com a voz irritadiça.
–Eu......Clara....e....
–Por que saiu com ela Isabel? -Clara estava muito brava, eu conhecia os sinais, batia o pé sem parar e estalava os dedos tentando se controlar, aquilo realmente não era um bom sinal.
–A Madú é legal e...
–E por que não me contou? Você falou para todas as suas amiguinhas menos pra mim. –algumas lágrimas escaparam por seus olhos e me odiei naquele momento, tentei abraçá-la, mas Clara me impediu se afastando. –Se eu não tivesse escutado as garotas conversando nem ficaria sabendo não é?
–Não achei que fosse te magoar...
–Que merd* Isabel!
–Não estou entendendo porque você esta agindo assim Clara, a gente não tem nada. -sabe quando você diz alguma coisa e percebe que falou besteira dois segundos depois, essa sou eu dando mais uma bola dentro, então palmas pra mim, nós tínhamos algo, eu sabia que tínhamos, ela sabia, mesmo que fosse algo esquisito e inominável, outra dica, nunca tente consertar quando der um fora, ou se tentar faça melhor que eu. -E-eu digo, digo somos amigas e… e...
–NADA? –ela gritou fazendo uma cara de indignação e bufou. –Nossa amizade não é nada? Eu deixei você se aproximar, te contei toda a minha historia confiei em você, pensei que significaria mais...Você é uma idiota mesmo, Isabel!
–Por que você não começa a fazer sentido Clara? -eu me sentia errada, sim me sentia, mas aquele ataque de ciúmes estava ficando estranho, por que se aquilo não fosse ciúmes eu não sabia de mais nada. -Lógico que sou sua amiga, mas que droga Clara, para com isso vai. –fiz carinha de triste e voltei a tentar me aproximar. –Qual o problema de ter saído com uma amiga.
–Amiga? A tá! Me erra.
Se atirou na cama bufando, Clara se virou de costa me ignorando, percebi que a conversa havia chegado ao fim, resolvi tomar água no corredor e dar um tempo para os ânimos se acalmarem, enrolei o máximo que podia torcendo para ela se acalmar, quando voltei Clara estava deitada na minha cama, com uma cueca box preta e um top, uma de suas pernas estava dobrada se encostando na parede me deixando com uma visão privilegiada daquela coxa, ela se virou pra mim tirando os cabelos do rosto sorrindo envergonhada, engoli em seco, era de propósito que fazia essas coisas só podia ser, essa mulher só pode ser o diabo atentando contra meu juízo, como pode isso meu pai... minha sanidade mental começava a ter saudades da antiga Clara recatada, essa só podia querer me deixar louca, resolvi nem questionar como havíamos chegado a isso, apenas sorri e caminhei até parar em sua frente ainda tendo um pouco de cautela, Clara pegou minha mão me puxando para deitar, coloquei a cabeça em seu colo e ela começou a fazer carinho em minhas costas, nossos olhos diziam tudo, aquele era um pedido de desculpas, mas eu ainda sentia que precisava falar.
–Eu devia ter te contado...Desculpa… já que estamos tentando ser amigas né...
–Não, eu que sou uma idiota Isa, é só que... que... Isabel eu, eu fiquei magoada por que... por que eu… droga é que é difícil pra mim conciliar todas as coisas, é quase como imaginar Bia com outra… a imagem... eu só… acho que não sei explicar...
–Clara. –me inclinei para facilitar com que olhasse em seus olhos. –Ela é uma amiga só isso, apenas isso, eu não gosto dela, não assim… não vou te deixar de lado.. nem a nossa amizade, sei que é estranho isso... essa nossa ligação...nem nos conhecemos direito... olha, eu já amo você sua bobona, mas você também tem que se lembrar que eu não sou a Bia… sei que a imagem complica mais… se lembra que eu sou mais gostosa tá bom.
Ela fez uma cara de indignada que me fez cair na risada na mesma hora, ri tanto que ela não agüentou e também começou a rir, parecia não acreditar que eu tinha dito aquilo, aos poucos fui controlando o riso, só então me dei conta do quanto a boca dela estava perto da minha, Clara também parou de rir, mas continuou a se aproximar em minha direção, cheguei a pensar que ela me beijaria, mas no último instante, quando minha boca já até começava a se recordar de como era sentir dela, seus lábios desviaram até me pescoço, eles passearam por lá me deixando toda arrepiada e voltaram a subir pousando no meu rosto depositando um beijo suave na minha bochecha, depois ela voltou a se afastar, tornei a deitar em seu colo decepcionada fechei os olhos desejando que aquele dia acabasse logo, porque meu coração já não estava aguentando mais, Clara pareceu entender pois ficou em silêncio, me ninando até que comecei a cochilar, estava quase dormindo quando a senti se levantar da cama, mas já estava com tanto sono que nem protestei, seus lábios tocaram minha testa de forma casta, não sei se foi o sono ou não mas juro que a ouvi dizer “-Você não tem jeito, sua idiota” Sorri e apaguei.
Mais um dia normal no quartel, ao menos tudo estava indo normal até a hora do almoço, quando meu pelotão foi novamente reunido na parte da tarde fomos informados que assumi ríamos a guarda na parte da tarde, até aí nada de novo, as coisas começaram a ficar estranhas quando diferente das outras meninas fui designada a guardar os portões, e qual não foi a minha surpresa ao entrar na base e dar de cara com a minha oficial responsável, Marília Duran sorria travessa para mim, sem perder a pose de tenente durona, a saudei e assumi meu posto do seu lado, quando o soldado da vigília anterior foi dispensado ela esperou até ter certeza que estávamos sozinhas para puxar assunto.
-Espero que não se importe de vir cumprir a vigília comigo.
-Tudo bem, aqui é bem mais tranquilo que nos corredores. -dei de ombros me ajeitando em banquinho improvisado. -Você que armou isso?
-Pode se dizer que sim…
Passei boa parte da minha tarde conversando com ela, descobrindo mais dela, vez outra eramos interrompidas por alguém que vinha visitar o quartel, já começava a anoitecer o que me fazia dar graças por saber que logo seria dispensada e poderia voltar ao meu quarto, eu estava distraída prestando atenção em uma das histórias dela quando ouvi uma voz que me chamou atenção.
-Beatriz? -instintivamente olhei para ver quem era, Seu Valdo me olhava daquele jeito meio alucinado como as pessoas da cidadezinha, sorri pra ele negando com a cabeça descrente de ser novamente confundida, o homem enfim pareceu cair em si chacoalhando a cabeça e veio em minha direção. -Isabel minha filha me desculpa, é tão estranho.
-Tudo bem seu Valdo, mas o que o senhor faz por aqui?
-Vim trazer os papeis do testamento para Clara assinar. -o senhor me puxou para o canto me afastando um pouco de Marília para poder cochichar. -E vocês como estão? Clara tem passado bem esses dias?
-Tem sim não se preocupe. -olhei para Marília, e ela parecia um pouco desconfortável com a atitude do senhor, acho que eu também ficaria caso estivesse em um lugar e alguém se afastasse para cochichar. -Seu Valdo essa aqui é a Tenente Duran, Tenente esse é o Dr Osvaldo Angeloti.
-Prazer. -disseram juntos.
Os dois trocaram um cumprimento educado, então seu Valdo tirou de sua pasta alguns papeis e entregou para que Marília liberasse sua entrada.
-Está tudo certo, o senhor pode entrar. -Madu o liberou devolvendo os papeis, então ela se virou pra mim. -Você está dispensado soldado, acompanhe o visitante até a Soldado Angeloti, Marília estava com uma cara indecifrável, achei melhor seguir suas ordens.
-Sim senhora.
Bati continência e sai da base para me encontrar com o senhor, seu Valdo me ofereceu seu braço com um cavalheiro, meio sem jeito acabei por aceitar e entrelacei o meu ao dele, fomos andando juntos enquanto eu lhe falava um pouco sobre a rotina do quartel, mas a verdade é que o senhor queria mesmo saber sobre mim e sua sobrinha.
-Então vocês ainda não se acertaram?
-É complicado… -suspirei derrotada, não queria de jeito nenhum entrar naquele assunto, mas pelo visto minha vontade não adiantava de muita coisa. -Clara me vê como a cópia da Bia, não quero me envolver assim...
-Talvez você só precise ter paciência Isabel. -o homem parou me virando de frente pra ele, apertando meus braços afim de me passar confiança. -tenho certeza que Clara gosta de você.
-Gostar e amar são coisas diferentes seu Valdo. -ele ainda mantinha meus braços presos. -Não poderia viver de migalhas.
-Você tem razão Isabel… você tem razão. -Valdo me apertou uma ultima vez me soltando voltando a entrelaçar nossos braços. -Mas não posso deixar de desejar que vocês se acertem… seria como ver ela e Bia de novo juntas…
Fiquei calada, por dentro eu queria gritar que não era Beatrize, mas de nada adiantaria, então aproveitando aquela oportunidade resolvi sanar um pouco de minha curiosidade, desde meu último sonho vinha me perguntando, como ela teria morrido, e se alguém sabia de algo era ele.
-Seu Valdo me desculpe a pergunta, sei que o senhor enterrou Beatriz, mas… como foi que ela morreu…
-Ela morreu afogada. -o homem se calou por um momento e respirou fundo antes de continuar. -O corpo dela já estava muito inchado quando encontramos, estava horrível, não parecia em nada com a minha menina, mesmo tendo levado os tiros… foi a água que...
-Seu Valdo… -uma coisa estranha se agitou dentro de mim, mas eu precisava saber, por isso reuni toda a coragem que se podia ter em uma hora como aquelas. -Bia levou um tiro de raspão no braço…
-Como você sabe? -o homem me olhou desconfiado, naquela hora paramos de caminhar.
-Eu? eu não sei… só quis perguntar… Clara que comentou algo… -tratei de desconversar.
-Tudo isso foi muito difícil pra ela… todos evitamos ao máximo dizer algo perto dela, como eu te disse Isabel, ninguém deve enterrar duas vezes o seu amor…
-Faz muito tempo que isso aconteceu… digo que ela…
-Dia quinze agora faz um ano e três meses, mas por que? -o senhor me olhava inquisidor, naquele momento acho que ele percebeu que alguma coisa estava errada comigo.
-Nada não… olha Clara está de guarda nesse corredor aqui. -eu apontei a direção para ele. -eu.. eu tenho que fazer uma coisa…
Minha cabeça começava a doer, meu braço formigava, um ano e três meses… isso não podia ser possível… não podia… não tinha como acreditar em algo assim, tive vontade de fugir, enquanto me afastava daquele homem milhares de pensamentos martelavam em minha cabeça, buscando uma explicação, uma mais irreal que a outra...
Fim do capítulo
Desculpa pela demora meninas, mas em compensação esse está um pouco maior, prometo não demorar para postar o próximo.
Então... já estamos chegando ao fim... Falta pouquinho agora.
Alguém aí já sabe o que se passa? Tam Tam Tam...
Me digam aí qual a opinião de vocês?
Mesmo que eu demore eu prometo responder os comentários.
Bj e até
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lusilenesetubal
Em: 24/01/2018
que bom que vc voltou nao demore mto a postar o próximo capítulo estou gostando mto da historia..
se minhas suspeitas forem confirmadas a isabel e a bia mas vou esperar os proximos capitulos
Resposta do autor:
O proximo já está postado, quase não demorei :)
me desculpa pela demora em responder e obrigada por perder uns minutos vindo aqui deixar seu comentario.
Isabel e Bia serem a mesma pessoa, será? bom... de certa forma não posso dizer que você está errada... mais a pergunta é, como isso é possivel?
um beijo pra ti e espero te ver por aqui denovo.
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Drybet
Em: 24/01/2018
To começando a achar que a Isabel na verdade é a Bia! Mais sera possivel???? Anciosa pelo proximo capitulo bjs volta logo viu....
Resposta do autor:
Oi
Bom o que eu posso te dizer...
Amais entre o céu é a terra do que nossos olhos podem ver não é?
Então nada impede que de certa forma você possa estar certa...
Mas logo eu volto, aí tu me diz se ainda acha que são a mesma pessoa...
Um bj pra ti e obrigada por ter vindo comentár
Até o próximo
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Julia
Em: 24/01/2018
Quase infarto longe das 'minhas meninas' kkk
Obg por voltar o/ ... O capítulo de hoje me deu algumas teorias, mas Lembrei q tem uns aspectos fisicos da bia que a isa não tem ai foi por água a baixo kkk. Então...resolvi esperar mesmo ahaa...Ah, hj bem q poderia ser cap. Duplo ne ? Kkk xeroAm
Resposta do autor:
Oi Júlia TD bem?
Precisa infartar não que eu voltei, eu disse que voltava, não era tu no Facebook? Se não for falei pra outra Júlia rsrs...
Tu colocou bem, elas têm aspectos físicos diferentes, vidas diferentes, gostos... Mas tbm tem muitas coisas iguais, mas acredito que no próximo capítulo tu já vai ter uma ideia melhor, sem contar que vai conhecer um pouco mais das "suas meninas" de TDS elas ;)
Queria muito conseguir postar cap duplo, mas estou sem notebook aí só no meu trabalho e não dá pra ficar o tempo TD editando, triste eu sei, mas prometo não demorar.
Um bj pra ti
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