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  • O CASO DAS ROSAS
  • Capítulo 7 - O diário de pesquisa

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O CASO DAS ROSAS por pamg

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Palavras: 5306
Acessos: 4299   |  Postado em: 20/01/2018

Notas iniciais:

Ei, meninas!
Estou muito feliz com o retorno de vocês <3
Obrigada pelo carinho!

O próximo capítulo sai dia 22/01, segunda feira. 

De agora em diante será dia sim, dia não. Okay? Não se preocupem, não estou abandonando. A estória tem começo, meio, fim e hoje me veio à mente um spin-off. O que significa que teremos uma segunda temporada ahahah 

Postar dia sim, dia não já era minha proposta inicial, mas tive uma folguinha e acabei adiantando. Agora voltamos ao ritmo certo :)
Bjos e não me abandonem por isso 

Capítulo 7 - O diário de pesquisa

— Alô, Mika?Seguinte, não divulgue os retratos falados para ninguém, ok? Nem mesmo para a nossa equipe. Assim que terminar aí, me envie e venha direto para a delegacia. Ah! Mika, mais uma coisa, avise aos pais de Júlia que eles não devem falar nada para a imprensa. Nada! Nem sobre o estado de saúde da menor, nem sobre as criminosas. 

 

A loira sabia que a descoberta de Alycia teria grandes implicações, começou a tomar todos cuidados necessário.

— Alycia reúna toda a equipe no QG, em quinze minutos. Mika já está nos enviando as fotos. Peça a Patrícia, da assessoria de comunicação, para se juntar a nós nessa reunião. Encontro com vocês lá.

Ambas entraram na delegacia. A loira foi para sua sala resolver questões burocráticas e a morena foi para o QG. Ao chegar em sua sala, a delegada retornou uma ligação do governador de Minas Gerais, Jucá Corrêa.

- Sim, governador. Não, a investigação não está parada, hoje demos um grande passo. Sim, governador, estou com a minha melhor agente nisso. Sim, me dedicarei exclusivamente a resolver essa questão.


O governador não estava para brincadeira. Cada palavra chegou pesada. A ligação durou cerca de 30 minutos e Emily soube que sua carreira dependeria desse caso. A delegada olhou para o relógio, viu que estava atrasada e correu para o QG. Não teve tempo nem de beber água, quanto mais de despachar algumas pendências que estavam paradas em sua mesa, como era sua intenção.

— Me desculpem todos pelo atraso, estava ao telefone com governador. -— O tom de Emily preocupou Alycia. Ela sabia que a loira estava sendo pressionada e achou um absurdo, afinal, só estavam no segundo dia do caso.

— A equipe de cinco anos atrás é quem deveria estar recebendo aquela ligação, não Emily. Eles é quem foram incompetentes. A delegada havia assumido o posto a menos de 48 horas.  — A morena pensava indignada enquanto a loira começava a reunião.

— O motivo de estarmos todos aqui é que temos alguns novos dados. Vou passar a palavra para Aly..., digo detetive Dias, mas antes quero advertir a todos: o que vai ser falado aqui, deve ficar aqui. Desse momento em diante, nós vamos controlar cada palavra que sai na mídia, cada informação que será divulgada ao público. Ninguém pisca sem antes informar a Aly… detetive Dias. Entendido? — Todos acenaram com a cabeça afirmativamente. —  Detetive Dias, por favor,  pode falar.


— Júlia nos disse hoje que foi sequestrada por duas pessoas. — Todos ficaram assustados. —  E temos a identificação de uma das criminosas. — Agora a sala foi tomado por burburinhos. 

 

 — Pelo amor de Deus, vocês não estão no colégio, guardem suas impressões para vocês, sejam profissionais e deixem a detetive Dias continuar. — A loira pareceu realmente aborrecida e todos se calaram de imediato.


— Júlia nos forneceu esses dois retratos falados. — Disse apontando para o monitor que estava à frente da sala. —  A criminosa mais nova é  também a  primeira vítima desse caso, Beatriz Rodrigues Rosa.


Ninguém ousava respirar. A morena continuou sem, contudo, revelar que foi ela quem fez as descobertas. O que não passou despercebido da loira. 

 

— Além da fisionomia, Júlia confirmou que a criminosa tem a mesma cicatriz que a primeira vítima.

Bianca levantou a mão.

— Sim, agente Bianca.

—  Estamos trabalhando com a hipótese dela ter forjado o próprio sequestro?

— Não, ela só tinha 14 anos na época. Acredito que se trata de outra coisa, de qualquer forma quero a família da Beatriz aqui, quero a vida dela revirada do avesso. Bianca e Mendonça ficarão responsáveis por isso. O restante do grupo, quero que se dividam em duplas e voltem às escolas de cada uma das vítimas anteriores e vejam se Beatriz ou a outra mulher mais velha trabalhou nelas. Não mostrem o retrato falado para ninguém além das diretoras de cada escola. Esses retratos só podem ser distribuídos internamente. Assim, se eles aparecerem no jornal da noite, saberei que foi um de vocês.

—  Por falar nisso, como fica a imprensa, Alycia? —  Foi Patrícia quem perguntou e a delegada não gostou muito de escutar outra mulher chamando a morena pelo primeiro nome.

— Patrícia, você fica depois da reunião, vamos traçar um plano. — Foi a loira quem respondeu.

 

A morena prosseguiu.

— Vamos nos reunir hoje novamente, às 18h. Nessa reunião, quero que todos estejam com suas tarefas cumpridas. O desempenho de vocês preencherá várias lacunas. E não se esqueçam, nenhuma palavra sobre Beatriz. Mendonça e Bianca, assim que trouxerem os pais de Beatriz, sigam para investigar a vida da menina e deixem o interrogatório deles comigo e com a delegada, todos entenderam? — Todos acenaram afirmativamente e foram liberados. Ficaram na sala Patrícia, Emily e Alycia.

— Patrícia, uma das grandes descobertas da detetive Dias em suas pesquisas foi a relação da imprensa com esse caso. Assim, quero cada um dos seus passos seja controlado por ela. —  A loira falou iniciando a conversa.

—  Me chamem de Alycia. —  A morena falou para as duas, mas olhava para a delegada que sentiu o coração disparar ao fitar aqueles olhos e aquela boca. —   Não acho que isso vai ficar escondido por muito tempo, acho que teremos o dia de hoje como detentoras dessa informação. No máximo até o jornal da noite. —  Patrícia conhecia seus colegas de profissão e concordou com Alycia.

—  Sim, eu realmente acho que não conseguiremos manter isso sob sigilo. Principalmente porque teremos que fazer perguntas por aí.

— O que me preocupa nesse momento é conversar com os pais de Beatriz antes deles saberem de tudo. Assim que souberem do envolvimento da filha não vão falar mais nada, com medo das consequências para a menina. —   A morena dizia sem pausa, parecendo que já tinha todas as possibilidades muito bem desenhadas em sua mente. Continuou. —

 

Então, Patrícia, vamos fazer uma coletiva hoje, no final do dia, mas quero que os releases sejam enviados agora, na parte da manhã. Se os jornalistas souberem que terão todas as informações a noite, nos deixarão trabalhar durante o dia. Combinado? 

 

Enquanto Patrícia concordava com a estratégia proposta pela morena, a loira travava uma conversa interna constatando que estava realmente apaixonada por seu caramujinho que se mostrava cada vez mais inteligente. Muito séria, mas também muito inteligente. Se despediram. Patrícia e a delegada foram para suas salas, Alycia ficou no QG. Sozinha, a morena pensava se deveria ou não compartilhar  sua pesquisa com a delegada. Ficou por lá mais algum tempo e uma hora depois recebeu a notícia que os pais da criminosa-vítima estavam na delegacia. Passou na sala de Emily e seguiram ao encontro deles.

—   Senhor e senhora Rosa, bom dia!
—  Bom dia, mas não sou mais a senhora Rosa. Pode me chamar de Joana.

Era óbvio que casal tinha entrado naquele espiral pós-perda de um filho que acaba destruindo o casamento.

—  Ok. Estamos aqui, porque como devem saber, estamos trabalhando em um caso que se parece em muito com o que vitimou a filha de vocês?  —  Ambos assentiram.

—  Gostaríamos de saber se após o fechamento da série de assassinatos, há cinco anos, vocês receberam algum contato da sequestradora ou aconteceu algo fora do comum?

O homem parecia ter erguido um bloqueio mental para a história e nada disse. Dona Joana, entretanto, respondeu a pergunta dizendo que eles passaram a receber telefonemas “mudos” todos os dias, logo após o sequestro. Parou quando uma outra criança foi sequestrada. Entretanto, todo ano, no aniversário do sequestro, ambos recebiam a ligação muda. Já haviam alterado os números fixos e de celular, mas as ligações persistiram. Eles prestaram queixa, mas a polícia não conseguiu rastrear a origem das ligações.

Haviam muitas perguntas ainda, mas Emily e Alycia sabiam que não podiam fazê-lo sem levantar suspeitas.


—  A menina que sobreviveu já passou uma descrição da mulher que fez isso? —  Foi Dona Joana quem perguntou.

—  Vamos conversar com ela mais tarde. — A morena mentiu e continuou. —  Eu agradeço a vinda de vocês. Manteremos contato e sinto muito por terem passado por tudo isso. Vocês estão liberados.

Os pais de Beatriz saíram. O homem quase nada falava e isso chamou a atenção da delegada e da detetive.

—  Não sei o que, mas tenho certeza que ainda vamos descobrir algo sobre esse senhor. -  A morena concordou com a loira. Elas permaneceram na sala. Alycia ficou olhando para a loira sem saber se falava o que queria falar.

—  Detetive, tá tudo bem?

—  Sim, quer dizer não. E me chame de Alycia, já que tenho que te chamar de Emily.

—  Opa!! Você não “tem que nada”, detetive e me desculpe se isso lhe pareceu forçar uma intimidade. —  A loira disse sentida pelas últimas palavras da detetive. — Gosto de você, te acho competente e acho que vamos nos dar bem, trabalharemos juntas por muito tempo. Então quis te deixar mais à vontade comigo.

—  Desculpa, Emily. Não foi isso que quis dizer… Eu…. Eu… Bom, a verdade é que eu estou nervosa. Não sei se devo te falar o que eu quero te falar. Você faz parecer que somos próximas, mas não sei o quão próximas somos, enfim…

—  Ei, calma! Sendo ou não sobre trabalho pode me falar tudo o que você quiser me falar.

—   A loira disse, sentindo uma pontada de esperança. Talvez a morena estivesse sentindo o mesmo que ela.

—  Almoça comigo em minha casa? -  Foi a resposta da morena.

—  É... a… sim. Eu acho. —  Essa última parte foi dita apenas mentalmente.

—  Podemos ir agora? -  A morena deixou a loira ainda mais confusa.

—  Uai, sim… mas...deixa, vamos. —  A loira estava realmente sem palavras e sem entender nada.

—  Então vamos, te encontro em 5 minutos no estacionamento.

—  Okay. —  Foi a única resposta da loira.

 

Cinco minutos depois ambas estavam a caminho da casa da morena, essa dirigia. Elas estavam em silêncio absoluto. A loira não estava entendendo nada, mas já estava tão cativada pela morena que não se importava. Chegaram. Da garagem até o apartamento ainda nada era dito, a morena nem mesmo olhava para a loira.

—  Entre, fique a vontade.

—  Obrigada. —  Entrou. —  Seu apartamento é uma graça!  Alycia, eu confio em você, mas estou um pouco confusa, o que estamos fazendo aqui?

—  Vem comigo. —  A morena pegou a mão da loira e seguiu por um pequeno corredor onde claramente ficavam os dormitórios. Ao perceber isso, a loira ficou sem ar. —  Deus me ajude. —   Pensou. Pararam.

Alycia abriu a porta de um dos quartos.

Emily entrou e ficou boquiaberta

__________________________________________________________________________

—  Aly, o que é isso tudo? —  A morena ficou surpresa ao ouvir a loira lhe chamando dessa forma.

—  Eu… Bom, vou começar do ínicio: como você deve saber, quando estamos fazendo uma pesquisa é importante manter um diário. Enfim, como pesquisei esse caso para o meu TCC, meu diário foi pouco menos tradicional… as fotos do caso, cópias de relatórios etc. não caberiam em um caderno. — Sorriu envergonhada. —  Então fiz desse quarto meu diário. Tudo está organizado de acordo com a linha do tempo e ação da criminosa. Eu não consigo olhar para esse caso apenas como um objeto de pesquisa, porque toda vez que me debruço sobre ele tenho ganas de resolvê-lo. Vejo furos, má vontade de agentes, descuidos… enfim…

O quarto estava repleto de fotos, post-its com anotações, cópias dos relatórios, fotos das cenas dos crimes, fotos da evidências etc. A loira não conseguia falar uma só palavra. A morena resolveu continuar.

—  Enfim… trouxe você aqui porque quando comecei a pesquisa  percebi que parecia existir duas personalidades nessa criminosa. Agora sei que na verdade são duas pessoas. Veja bem. —  Apontou para uma parede. —  Tudo o que está aqui, se difere de tudo o que está aqui. —  Apontou para uma segunda parede. Na primeira estavam os dados do segundo caso, logo após o sequestro de Beatriz. Na segunda parede estavam os dados de todos os outros casos.

—  E essa interseção? —  A loira perguntou apontando para quina entre as paredes.

—  Aqui estão todos os fatos que nos fizeram ter certeza de que a criminosa era uma mulher. A questão é que quando a equipe fez isso, perfilou apenas o gênero da criminosa e esqueceram da personalidade. Veja bem, a segunda vítima foi envenenada, ficou com a criminosa por um dia e foi encontrada assim. —   Apontou para a foto do corpo. —  O corpo está bem preservado, as mãos unidas. Se não soubéssemos que essa criança está morta, pensaríamos que está dormindo. Agora veja esse grupo. —  Novamente apontava para a segunda parede. —  Da terceira vítima em diante, as crianças foram asfixiadas, colocaram um saco plástico em suas cabeçaa  e os corpos foram encontrados todos sujos, com as roupas rasgadas e sempre com vários traumas. A equipe anterior se prendeu tanto no fato de ser uma mulher a criminosa, que esqueceram de olhar para o restante das evidências. Claramente, os homicídios foram cometidos por duas personalidades totalmente distintas. Até hoje, antes de conversarmos com Júlia, eu imaginei que a mulher havia sofrido algum episódio que fez com que ela mudasse de personalidade, ou que fosse algum distúrbio, tipo dupla personalidade. Mas agora sabemos a verdade: são duas mulheres.


A loira estava: encantada, assustada, feliz pela competência da morena, decepcionada por estarem em um quarto, mas não do jeito que imaginou.  A morena olhava para loira e não conseguia decifrar o que ela estava pensando. Resolveu falar:

—  Emily, desculpe se…
— Ei, moça! Calma! Primeiro, precisa parar de pedir desculpas. Segundo, eu tô processando toda essa informação. É claro que tudo está absolutamente correto, mas tô processando o fato de você ter descoberto tudo isso enquanto era uma estudante, só olhando para os arquivos, enquanto uma equipe de agentes teve contato com as evidências e não chegaram nem perto disso. —  A morena corou. —  Furtado sabia desse seu quarto?

—  Sim, mas não sobre essa questão das personalidades. Essa foi a primeira coisa que descobri. A segunda foi que a nova personalidade da criminosa, que começou a aparecer da terceira vítima em diante, ficava com as vítimas em cativeiro enquanto os pais apareciam na televisão. Isso indicava que essa segunda personalidade queria observar o sofrimento dos pais, não apenas o das vítimas. Na época, achei que uma equipe de investigadores não reagiria bem às minhas questões, então revelei apenas a segunda parte das minhas descobertas, escrevi aquela pesquisa onde relaciono o tempo de exposição na tv com o tempo de vida das vítimas.

—   Brilhante! —  A loira achou que havia apenas pensado isso, mas falou em alto e bom som, percebeu isso ao ver  que a morena estava corada.

—   Não é tão brilhante assim, foi apenas falta de atenção dos agentes.

—  Você não era uma policial, estava sob a pressão de escrever o trabalho de conclusão de curso, tinha que estudar para a prova da OAB e, ainda sim, descobriu tudo isso. É brilhante, sim! Aqueles homens já eram agentes treinados, solicitaram ajuda de uma equipe americana e…-  se calou  por alguns segundo, porque a morena estava MUITO corada. —  Não fique com vergonha, mas também não menospreze seu trabalho. 

 

 A delegada pediu um copo de água para dar uma pausa na conversa, queria pensar.

— Claro, venha comigo até a cozinha. Inclusive, se não se importar vou pedir nosso almoço. Sei cozinhar, mas acho que não teremos tempo. Sinto muito ter te arrastado até aqui para pedir comida na rua, mas é que eu precisav…

— Você realmente precisa parar de se desculpar. —  Sorriu para a morena. —  Fique tranquila, peça o que tem costume de pedir, ficarei satisfeita. —  Disse ainda sorrindo.

 

A morena costumava pedir pizza, mas achou que não seria adequado, optou por pedir comida chinesa. Terminou o pedido e pegou água para a delegada. Ofereceu um lugar para ela na sala.

 

—  Você se importaria de transferirmos seu diário de pesquisa para o QG?

—  Claro que não, bom que esvazio de uma vez aquele quarto.

—  Você ficou com tudo aquilo no quarto todos esses anos?

—  Sim.

— Ocupando um quarto?

—  Eu só uso um dos quartos desse apartamento, aqui tem três. Não recebo visitas, quase não tenho familiares vivos… logo… Bastou trancar o lugar.

—  Desculpe, não quis ser indiscreta. —  A loira falou sentindo uma pontada de dor ao perceber que a morena não tinha muitas pessoas em sua vida. Era mais solitária do que havia pensado. Talvez tivesse uma amiga… —    Concluia esse pensamento quando seu celular tocou. No visor apareceu a foto da ruiva e o nome dela, “Li”. A morena viu, sentiu um incômodo e tentou disfarçar:

—   Fique à vontade, pode atender,  se precisar de privacidade pode ir para lá. — Apontou para a sacada.

—  É apenas a Li, não preciso de privacidade.  — Disse olhando para a morena e logo atendeu o celular:

—  Oi, Li! Ixi… Não… Sem chances… Você está onde?... Pq?... Mas eu te disse que teria um dia cheio… Okay, desculpe. Nos vemos a noite. Ok. Beijo.

Desligou.

 

—  Nossa, eu fiz você perder um almoço importante, né? Desculp….

—  Dias, você precisa realmente parar de se desculpar.

—  Alycia.—    A morena corrigiu a loira.

— Agora eu quem peço desculpas, Alycia. —  Sorriram e se olharam. A loira estava começando a perder a cabeça com esses olhares, resolveu mudar desviar daquela situação.

—  Então, acho que dessa vez vamos fechar o caso e teremos muito o que te agradecer.

—  Que isso, foi Júlia quem nos deu um norte e sua gestão, embora recente, é que está nos colocando nesse caminho. —  Disse uma modesta morena.

—  Sua modéstia é encantadora. —  Disse a loira, elas estavam bem próximas e ambas se olharam intensamente. —  Mas precisa aprender a receber elogios e patentear suas descobertas. Você fala sobre as coisas, como se elas tivessem apenas acontecido, quando, na verdade, você quem fez todo o trabalho de juntar as peças.

A morena estava se perdendo naquele monte de elogios, troca de olhares e naquele perfume que a proximidade entre elas deixava sentir. O interfone tocou. Era a comida.

Ambas se afastaram.

—   É a nossa comida. Vou pegar.

Se afastou atendeu o aparelho e em instantes já estavam com a refeição.

—   Tá um dia fresco, quer comer na sacada?

A morena se estranhou, não sabia porque estava fazendo aquilo, mas quando loira aceitou com um sorriso imenso, não conseguiu voltar atrás no convite. No local havia uma mesa pequena e duas cadeiras, elas se acomodaram.

A morena serviu a loira e a delega achou por bem engatar uma conversa para que a morena não se sentisse sem jeito. Estava adorando estar ali.

—  Eu acho muito legal comer ao ar livre. Sua sacada é super agradável. Faz suas refeições aqui?

—  Para ser sincera, essa é a primeira vez. —  Falou a morena sem graça novamente. —   Eu gosto de vir aqui para escutar música e pensar. Normalmente quando preciso esfriar a cabeça. Aqui é um refúgio. 

—  Esta dividindo seu refúgio comigo? —   A loira olhava a morena nos olhos.

—   Bem...não… sim… —  Desviou o olhar.

—   Não sei se a resposta foi sim ou não, mas muito me alegra. Adorei! —  Sorriu.

—   Que bom que gostou, eu fui impulsiva te trazendo para ver meu diário de pesquisa e acabei te tirando do seu compromisso.

—   Está falando do telefonema que recebi? —  A outra balançou a cabeça. A delegada sabia que a detetive estava intrigada sobre Elize. Não gostava desse tipo de jogo e resolveu esclarecer.

—   Já disse para não se preocupar, a Li é uma amiga.

—  Que ontem deixou um bilhete na sua mesa dizendo que te esperaria acordada. 

As duas se espantaram. A morena não acreditou em si mesmo, de onde tinha tirado coragem para falar aquilo? A loira era sua chefe, possivelmente hétero e não lhe devia a menor satisfação. A loira, por sua vez, estava feliz porque claramente a morena estava incomodada, além disso possivelmente ela era homossexual. Afinal, para concluir que uma amiga é mais que uma amiga é preciso ser entendida ... Essa sorriu.

A morena tentou concertar:

—  Eu não deveria ter fal….

—   Calma, eu sei que aquele bilhete foi bem suspeito mesmo. —  Sorriu, divertindo-se com a situação. —  A Li, às vezes, é sem noção, mas não é minha namorada. Ela é minha melhor amiga e prima, de segundo grau, mas é minha prima. Crescemos juntas e é daí que vem nossa intimidade.

 

A morena estava MUITO feliz escutando aquilo, tanto que o sorriso não saia do seu rosto, mas mesmo assim tentou disfarçar. 
—  Você não precisa se justificar.
—   Não, mas eu quero. Por um lado seus instintos estão certos, minha cara detetive, sim, eu gosto de mulheres. Por outro, seus instintos se confundiram, não, eu não estou com a Li. Que, à propósito, se chama Elize.

A morena engoliu seco. Não estava esperando aquilo. E muito menos o que a loira diria em seguida:

—   E você?
—   Eu? É… Eu…

O telefone da morena tocou e ela agradeceu a Deus internamente. Era do QG, todos já tinham voltado e perceberam alguns padrões em suas descobertas: todos os pais recebiam ligações mudas no aniversário de sequestro de seus filhos e todas as diretoras reconheceram Beatriz, exceto a diretora da escola da segunda vítima. Essa reconheceu apenas a mulher mais velha.

A morena desligou o telefone e contou o que havia escutado para a loira. O caso era sério, mas a detetive estava feliz por saber que tudo o que havia pensado estava certo.

 

—   Eu estava certa. A segunda personalidade é da Beatriz. —   A detetive disse.

—   Sim, mas além de certa, você descobriu que a Beatriz é mais perversa que a mulher mais velha. Ela não apenas continuou o comportamento de sequestradora como o otimizou. E acho que é ela também quem faz essas ligações. Ela é foi quem passou a maltratar as crianças.

—   É melhor irmos para o QG. —   A morena disse olhando para o relógio. Queria sair dali. Ficar com a loira sozinha estava lhe perturbando e viu no teor da ligação uma oportunidade.

—   Sim. —   A loira sabia que a morena estava certa, mas não estava com vontade de sair dali. Se sentiu confortável naquela casa. Pensou em uma solução para voltar. —  Vou te ajudar com a cozinha e vamos para o QG. Amanhã, quando eu estiver indo para a delegacia, passo aqui e pego você e seu diário de pesquisa.

 

A morena sentiu o coração disparar, mas concordou.

 

Uma hora depois chegaram ao QG.

No caminho, a loira pediu que a morena falasse aos colegas sobre as descobertas que estavam em sua casa. E foi isso o que ela fez, os agentes também falaram sobre o que haviam descoberto. A reunião de todas as informações apontava para Beatriz como uma pessoa perigosa. Chamaram Patrícia e alinharam como ela como essa informação seria divulgada.

—  Patrícia, você, eu e Alycia vamos compor a mesa. Divulgaremos o retrato falado e diremos que a segunda mulher é a Beatriz, a primeira vítima. Em hipótese alguma vamos falar sobre a perversão dela. Também vamos rejeitar qualquer insinuação de que ela tramou o próprio sequestro. Não divulgaremos que sabemos que ela trabalhou na escola das crianças sequestradas.

A idéia é que Beatriz ache que pensamos que ela é apenas uma vítima com síndrome de estocolmo ou algo do tipo. Acho que isso pode desestabilizar a dupla. Com seu rosto em todas as emissoras, ela pode querer se entregar e fazer um acordo ou coisa do tipo. Enfim, essa também é  uma forma de não deixá-las raptar outra criança.

—  Ok. Vamos começar às 20h.

Se despediram de Patrícia. Alycia e Emily ficaram na sala.

—  Eu não sabia que iria participar da coletiva, talvez eu devesse ir em casa tomar um banho e ficar mais apresentável.

— Você é linda! É mais do que apresentável. — A loira sabia que isso poderia ser considerado assédio, mas não resistiu.

—  É… Obrigada, eu acho. —  A morena riu sem graça.

—  Bom, já vou. Se precisar de mim, estarei em minha sala, retornando as 50 ligações da minha AMIGA e PRIMA. —   Deu ênfase as duas palavras e piscou para a morena. Saiu.

Alycia tinha plena consciência de que sua chefe estava flertando. Se conheciam de fato há dois dias, mas sem dúvida a ligação entre elas era diferente de tudo o que já tinha sentido. Além disso, a loira estava deixando suas intenções bem claras.

 

Toda vez que ela se afastava, seu perfume ficava e a detetive se perdia nesse aroma e em seus pensamentos: —   Meu Deus! Não é possível que eu esteja interessada nela. Gente, eu levei ela na minha casa. Eu poderia simplesmente ter contado sobre a minha pesquisa. 

 

Passou aproximadamente uma hora se dando conta daquilo que a loira já sabia.

________________________________________________________________________

A coletiva Ocorreu como o previsto. Diante da liberação dos retratos falados, o governador e a imprensa ficaram satisfeitíssimos. A narrativa foi controlada.

 

Patrícia interveio apenas no final, quando aos repórteres tentavam saber mais sobre Beatriz. Ela tomou a palavra e aproveitou o tempo para reforçar o telefone do disque-denúncia para o qual as pessoas que soubessem do paradeiro das assassinas deveriam ligar.

________________________________________________________________________

—  Amanhã, pela manhã, Beatriz estará na capa de todos os jornais. Tenho certeza que cada matéria tratará o tema fazendo referência a síndrome de estocolmo. Vocês foram perfeitas. Fugiram de todas as armadilhas. Definitivamente, as coisas sairam como queríamos. —   Patrícia falava com as duas mulheres enquanto arrumava suas coisas para ir embora, no QG. Estava extasiada com o sucesso da estratégia traçada. No meio da empolgação disse: —   Alycia, tá indo para casa? Topa beber algo? Perdi o sono depois dessa agitação.

Emily olhou para as duas e ficou meio sem lugar. Sentiu o chão e o ar faltarem. —  Como não imaginei que ela poderia já ter alguém aqui? —   Pensou. Resolveu sair da sala. — Vou para a minha sala resolver algumas coisas. Boa noite. Detetive Dias, Patrícia.

Saiu sem olhar para trás. Não escutou nem mesmo a resposta de Patrícia. A morena não respondeu a delegada porque estava paralisada desde que recebeu o convite. Patrícia já havia feito outros convites e as intenções dela não tinham nada a ver com um happy hour convencional.

—  Patrícia, eu… desculpa. tenho trabalho aqui ainda.

—   Certeza?

—  Sim. Boa noite, Patrícia.

_________________________________________________________________________

Duas batidas na porta.

—   Entra!

A morena entrou e a loira se assustou, estava ao telefone e fez sinal para que ela esperasse.

—   Sim, tô bem, deixa… ok. Eu preciso desligar, nos falamos depois. Ah, sim. Bjo. Até.

A loira desligou e estava relutante em olhar para a morena. Assim, começou a mexer em alguns papéis e disse:

—  Como posso ajudar, detetive Dias?

—  Você está comigo. —  A morena disse e capturou a atenção da loira.

—   O que? —  A loira perguntou sem entender.

—  Você esteve de carona comigo hoje durante todo o dia. Então, vim perguntar que horas você vai sair. Vou te levar em casa. —  A morena falou com muita tranquilidade e naturalidade. Queria muito que elas se dessem bem.  A loira estava surpresa, mas ainda estava com ciúmes da assessora de imprensa.

—  Eu não quero atrapalhar seus planos… A Patrícia te cham… —  A morena interrompeu:

—  Eu disse que não. Estou com você. —  Essa última frase tinha muito mais sentido do que o contexto daquele momento.  A loira também entendia assim, mas estava insegura.

—  Na verdade, eu já ia pedir um Uber.

—  De jeito nenhum. Eu te trouxe, eu te levo.

Sorriram.

—  Obrigada. Então, por mim já podemos ir.

—   Então vamos.

___________________________________________________________________________

No carro

A morena segurou o GPS e perguntou: —  Qual é o seu endereço ou da casa  da sua amiga?

A loira gargalhou e respondeu: —  Eu vou para minha casa. Rua: Marte, Número: 16, Bairro: Satélite.

—  Nossa você se esconde, heim.

—  Conhece?

—   Sei que tem alguns sítios lá.

—  Isso, é por isso que moro lá. Mas, Dias, se ficar longe, eu chamo um Uber.

—  Alycia.

—  Oi?

—  Alycia, Emily. Não, Dias. E não, nada de Uber, eu te levo.

Ligou o carro e seguiram.

—  Emily, coloca uma música. O dia hoje foi muito pesado e desconfio que amanhã será pior. Vamos aproveitar os poucos momentos de paz que temos. —  Disse sorrindo.

—  Ora, ora, o caramujinho resolveu se abrir. -  Pensou a loira, que estava muito feliz por estar ali. —  Posso plugar minha playlist?

 

A morena consentiu e a loira pareou seu smartphone com o bluetooth do veículo. Escolheu Anavitória e apertou o play:


Ô dengo, me fala tudo sobre o mundo

Que eu não consigo debater

Me apresenta tuas opiniões

Deixa eu lhe convencer

Que tu é o ser mais bonito

Que eu tive a sorte de conhecer

E agora que 'tá aqui comigo

Não vai mais não


Ô dengo, se tu prometer ficar

Te canto todos os dias

Todas as alegrias

Que você me presentear

Juro café da manhã preparar

Dar-te mil beijos pra te acordar

Me deixa cumprir

É só não ir


É que dengo

Em você encontrei o meu melhor, e não

Consigo amarrar um outro nó com alguém

Além de ti meu bem, não sei por que

Meu dengo

Eu consigo planejar todo um futuro

Do teu lado e parece tão seguro

Me envolver

E sentir

E querer

Teu dengo


Se tu não quiser ficar

Te canto todos os dias

Todas as alegrias

Que não vamos compartilhar

Juro não mais tentar te encontrar

Dar-te o espaço pra me apagar

Não me deixa cumprir

É só não ir


É que dengo

Em você encontrei o meu melhor, e não

Consigo amarrar um outro nó com alguém

Além de ti meu bem, não sei por que

Meu dengo

Eu consigo planejar todo um futuro

Do teu lado e parece tão seguro

Me envolver

E sentir

E querer

É que dengo

Em você encontrei o meu melhor, e não

Consigo amarrar um outro nó com alguém

Além de ti meu bem, não sei por que

Meu dengo

Eu consigo planejar todo um futuro

Do teu lado e parece tão seguro

Me envolver

E sentir

E querer

Teu dengo


(Música aqui: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=dquAdxtMj2o )

A loira amava esse duo, mas a escolha da música não era aleatória e ela queria que a morena percebesse isso. Cantarolou baixinho.

—  Você é romântica? —   A morena perguntou.

—  Depende. —   A loira respondeu e a morena sabia que aquela era uma conversa perigosa. Então, ficou em silêncio e também começou a cantarolar baixinho. A loira não queria bagunçar aquele momento, mas queria muito tirar uma dúvida.

—  Você e a Patríc…

—   Não! —   A morena não deixou a loira terminar a pergunta.

—   Então não te atrapalhei ao precisar da sua carona?

—   Você não precisou da minha carona, eu te ofereci. —  Foi a resposta da morena.

Chegaram em frente a casa da loira. Ficaram em silêncio por um tempo.

—  Você quer entrar?

—   O que nós estamos fazendo?

 

Ambas estavam sentadas olhando para a frente.

—  Eu estou te convidando para entrar, Alycia.
—  Não é sobre isso que eu estou falando.

—  Eu sei, mas tecnicamente, eu sou sua chefe e se eu responder o que quero responder, posso ser processada por assédio.

A morena achou graça. E ambas encostaram em seus bancos. Uma virada para a outra.

 

—   Entendi. Ok, não está mais aqui quem perguntou. Mas quero te responder também.

—  Mas eu não fiz nenhuma pergunta. —  A loira disse confusa.

—  Fez. Agora há pouco e hoje mais cedo. Então: sim, eu também gosto de mulheres. Não, eu não estou interessada na Patrícia.

Se olharam, os rostos se aproximaram...

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capítulo 7 - O diário de pesquisa:
Mascoty
Mascoty

Em: 21/02/2018

Aee! uhuhu! vai rolar beijo! rss. tomara que elas se acertem. e peguem as duas sequestradoras e eu achano que a Beatriz era uma vitima!. muito interessente isso!

Bjs

Mascoty

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Minerva
Minerva

Em: 22/01/2018

Que maravilha de conto! Parabéns!


Resposta do autor:

Obrigada, Minerva! :) 

 

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Aelis
Aelis

Em: 21/01/2018

Acabou com aquele perfeito gostinho de quero mais! Adorei o capítulo e o quanto as duas são decididas e diretas! E estou a fora do o enredo da história em si, um delicioso suspense policial! Bora pra mais! Valeu autora!

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mtereza
mtereza

Em: 21/01/2018

Ansiosa pelo próximo capítulo maldade vc acabar logo nessa parte rsrsr . Também acompanho as meninas o capítulo foi perfeito envolvente bjs bom domingo


Resposta do autor:

Oi, Mtereza!! 

Ahahahah prometo que vai valer a pena.

Um bjo e até amanhã! :) 

 

 

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kxbristow
kxbristow

Em: 20/01/2018

No Review

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ik felix
ik felix

Em: 20/01/2018

Cara Pamg,

Primeiramente gostaria de lhe parabenizar pela a história estou AMANDO a mesma!!!

Com relação a história em si, ela é bastante envolvente e você a escreve muito bem. 

E o que falar da música desse capítulo? Simplesmente amei! (também adoro essa música).

Vou esperar ansiosamente pela a segunda feira, abraço!

 

IK.


Resposta do autor:

Oi, IK! 

Que bom que está gostando :)

Fico muito feliz com o retorno. 

 

Um bjo e até amanhã!! :) 

Responder

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rhina
rhina

Em: 20/01/2018

Amei.....amei...

.amei......

Que loucura de capítulo 

Que final.....

Rhina

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RafinhaS
RafinhaS

Em: 20/01/2018

Que capítulo maravilhoso foi esse?! Eu simplesmente amei, desde o início até a última palavra. Cada vez mais admiro sua capacidade de desenvolver essa história fazendo-a ser tão envolvente! A duas são incríveis e formam uma bela dupla, aposto que como casal serão ainda melhores haha. Meus parabéns novamente, autora! Uma das melhores histórias que li, creio que continuará vindo muita coisa boa por aí. Forte abraço e até o próximo! Beijão! 


Resposta do autor:

Oi, Rafinha! :) 

Agradeço imensamente por seu retorno. Não apenas por ter tirado um tempinho para compartilhar suas impressões, mas tb por apoiar a minha escrita. Isso faz toda diferença. 

 

Um bjo! 

Responder

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Carolzit
Carolzit

Em: 20/01/2018

Olá Autora

Estou simplesmente apaixonada pela história!!! Não sei se você já leu os livros da Tess Gerritsen, se não leu, indico, pois são maravilhosos mas o que quero dizer, é que você escreve tão bem como Ela. Ao mesmo tempo que é um suspense policial, a história é leve, bem construída, as duas são sérias , mas não sombrias, como na maioria das séries policiais. Tô ansiosa por mais capítulos e uma dica, a maioria dos assassinos em série são narcisistas, se acham acima da lei, acreditam que nunca serão pagos e desafiam a polícia a pegá-los. Como sei que  você deve saber disso já que é uma autora brilhante, o que quero dizer é que você pode usar isso, fazer a assassina desafiar a polícia, começar a dar pistas, como uma forma de dizer: vamos ver se consegue me pegar. É só uma sugestão. Bjs e continue escrevendo lindamente


Resposta do autor:

Oi, Carol!!

Que felicidade receber suas impressões e sugestões. Faz toda diferença receber um retorno cuidadoso assim. Espero que continue gostando :) <3

um bjo!  

 

 

Responder

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Rapha
Rapha

Em: 20/01/2018

Que capítulo!!! Tô no chão, kkkkkk

queria atualizações todos os dias!! Mas tudo bem ):

 

acho que sobrevivo! Kkk 


Resposta do autor:

ahahaahaha prometo não decepicionar . A espera valerá a pena ;)

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