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A Garota do Quartel por Ams

Ver comentários: 2

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Palavras: 1740
Acessos: 1979   |  Postado em: 03/01/2018

Capítulo 12

  Aquela madrugada de quarta-feira parecia interminável, estava de guarda vigiando os corredores, Renata que fazia a ronda comigo falava alguma bobagem tentando me distrair do sono, o que me animava era que aquele fim de semana teria um feriado prolongado, o feriado seria quinta e sexta, mas como meu pelotão estava de guarda meus planos era ser dispensada ainda naquela tarde e ir direto para o apartamento de Suy, iria passar esses dias com ela, andava em débitos com a japa, eu via as investidas que ela fazia para nos aproximarmos mais, Suy começava a falar sobre nosso relacionamento e compromisso, mas não me sentia pronta ainda, por vezes acabava me afastando dela mesmo que de um modo inconsciente, queria seguir aquilo adiante, porém algo faltava, pensei que o tempo pudesse fazer com que as coisas melhorassem, mas pelo visto estava enganada, então meu último recurso seria passar esses dias com ela, nesse fim de semana eu decidiria se iria em frente ou não com a japonesa.    

  Quando enfim fui substituída tudo o que eu queria era minha cama, mas tive que tomar um banho antes a noite estava quente, o sol já começava a surgir quando voltei ao quarto tateando as paredes para não esbarrar em nada “-Bia... Bia...” Clara falava durante o sono, ela sempre falava, só que raramente as palavras faziam algum sentido, bufei irritada, até sonhar com ela, Clara sonhava, poxa ai já era demais, notei que seu sonho era inquieto, devagar me aproximei da cama dela, num impulso incontrolável acariciei seu rosto, ela resmungou ao sentir meu toque e depois relaxou, senti como se me reconhece-se


  -Eu to aqui... Por que você não vê que eu to aqui...  -sussurrei em seu ouvido.


   Vi um sorriso se formar entre seus lábios, ela me puxou fazendo com que desequilibrasse e caísse por cima de seu corpo, a olhei assustada pensando que pudesse ter acordado, sorri ao constatar que ainda dormia, afaguei seu rosto com carinho, Clara me puxou novamente dessa vez unindo seus lábios aos meus, foi apenas um resvalar, mas o necessário para fazer meu coração acelerar e um calor subir para meu rosto alterando minha respiração, não conseguiria ficar muito tempo ao lado dela numa situação como aquela, com cuidado soltei seus braços que me prendiam pela cintura e sai da cama, só então voltando a respirar tranqüila, Clara continuava dormindo resmungando e roncando baixinho, pensei que despertaria quando se virou na cama, mas ela apenas se aninhou nas cobertas “-Eu sabia que você estaria aqui Bia...” aquilo foi como um balde de água fria, afastei-me da cama dela e deitei na minha, ainda atordoada por suas palavras, será que isso nunca iria acabar, em silencio me ajeitei na cama procurando o sono que agora parecia ter me deixado.

  Quando acordei já estava no meio da tarde, Ângela cutucava meu rosto até tentei ignorar pra ver se ela se tocava, cobri meu rosto com o travesseiro resmungando, mas não teve jeito, com era o problema daquelas meninas, justo quando meu sono começava a ficar bom.


  -Que diabos Angela, o que você quer?

  -Se troca, vamos sair. –ela respondeu indo em direção a minha cômoda.

  -Eu não quero Ângela, tive uma madrugada péssima, preciso descansar.

  -Renata me disse pra não te deixar em paz até você levantar pra sairmos, então acho que você não tem muita escolha...


  E realmente não tive, alguns minutos depois Cris e Re também vieram até meu quarto, por fim me rendi e fui para o banho reclamando e xingando o quanto eu podia, mandei uma mensagem para Suy informando para onde estaria, quando eu já estava pronta descemos para encontrar as outras, sentei no carro de cara emburrada e fui praticamente ignorada pelas outras o caminho todo até o barzinho para onde estávamos indo, sentamos em uma mesa no meio do bar e começamos a conversar, já fazia umas duas horas que havíamos chegado quando senti alguém cutucar minhas costas, me virei e dei de cara com a japa.


  -Oi.

  -Oi Isabel. –ela me olhava com certo receio após beijar meu rosto, não podia culpá-la, desmarcar de ir em sua casa para me encontrar no barzinho me parecia ter sido uma péssima idéia agora, suspirei derrotada, só tinha uma coisa que eu podia fazer. –Boa noite meninas. –ela cumprimentou todas antes de voltar para meu lado.

  -Acho que te devemos conversar... –soltei desanimada.

  -Acho que nem precisamos, mas eu gostaria de saber por que.

  -Vamos pra outra mesa?


  Suy me acompanhou até uma mesa mais afastada, pediu uma cerveja pra nós e continuou a me olhar como se espera-se eu começar, eu não queria ter que fazer aquilo, me sentia bem quando estava do lado dela, mas quando não estava...


  -Desculpe. –foi tudo que consegui dizer.

  -O que esta acontecendo com você Isabel?

  -Eu não sei, só que de repente não me pareceu certo, você consegue entender?

  -Não. –ela pegou minha mão por cima da mesa e começou a acariciá-la. –Por que você não me conta, acho que já imagino.

  -Imagina?

  -Você mudou de repente, só pode ter conhecido alguém, não é? Mas gosta de ficar comigo, estou certa? –eu apenas assenti. –Acho que sou grandinha para saber aonde estou entrando.

  -Sei que é . –respondi após alguns minutos de silêncio. –Mas eu não estou me sentindo bem com isso, ando pirando com o que estou sentindo, queria muito continuar com você Suy, mas não dá, desculpe. –o jeito que ela me olhava partia meu coração.

  -Tudo bem, eu realmente gosto de ti Isabel, espero que essa pessoa perceba o quanto você é especial... –eu também esperava que ela percebesse, mesmo que isso não significasse que fossemos ter algo.

  -Obrigado Suy, você é uma mulher maravilhosa, desculpe por não ter dito antes. –ela sorriu pra mim. –Vem, vamos nos sentar na mesa das meninas, não é porque não demos certo que não podemos ser amigas né?

  Voltamos para junto das garotas, Suy acabou interagindo bem com elas, aliás em especial com Renata, por vezes elas engatavam em algum assunto e chegavam a esquecer do resto de nós, bom eu só podia desejar que fossem felizes. Nossa noite passou assim, até dar a hora de voltarmos para o quartel, me despedi da japa com um abraço e fui para o carro seguida das outras garotas, deixamos Suy e Renata um pouco sozinhas antes de irmos de embora de proposito, eu não fui a única a sentir o clima pelo jeito, quando a pequena apareceu no carro estava bastante satisfeita consigo mesma, estaria mentindo se dissesse que não me incomodou um pouco, mas fazer o que, o caminho foi bastante agitado na volta, ficamos tentando especular Renata que nos ignorava totalmente, eu em particular aproveitei para zuar muito com ela por todas as piadinhas que tinha feito quando eu estava com a japa, e como diz o ditado, aqui se faz aqui se paga.


  Clara mexia no seu notebook quando voltei a o quarto, a ignorei como de costume e fui direto para o banheiro, tomei um longo banho, tinha certeza que esta noite eu dormiria feito um bebê, meu corpo estava cansado e eu me sentia muito feliz, já estava quase dormindo quando alguém bateu na porta, fingi que continuava dormindo, ela se levantou para abrir resmundo.


  -Clara Angeloti?


  Um Tenente entrou no quarto, ele tinha uma expressão séria, quando percebi de quem se tratava me levantei na hora batendo continência “-Senhor” falei, ele me saudou e voltou a olhar para Clara.


  -Tenho péssimas noticias...

  -Não. –a voz dela se quebrou num sussurro quase inaudível, a vi amolecer, mais por reflexo do que por qualquer outra coisa consegui a segurar antes dela cair, a puxei até a cama fazendo-a se sentar.

  -O que aconteceu Senhor? –perguntei preocupada quando vi que ela não falaria nada.

  -Sinto informar que seu pai acaba de falecer. –ele ainda se dirigia a ela acom pena. –lamento muito...

  -Não... –tornou a dizer lutando contra as lágrimas, as palavras pareciam entaladas em sua garganta, clara abria e fechava a boca sem conseguir pronunciar som algum.

  -Você tem minha permissão para sair agora se quiser. –ele se virou para sair.

  -Senhor. –eu o chamei, o General tornou a se virar. –Quero permissão para acompanhar Clara, como o senhor pode ver ela não está em condições de viajar sozinha. -Que diabos eu estava fazendo.


  -É feriado soldado, se o seu pelotão estiver liberado não tenho porque me opor, prencha o requerimento e pode ir. - ele se virou novamente para sair e tornou a parar antes de cruzar nossa porta. –Leve sua farda soldada já que vai acompanhá-la represente nosso quartel ao prestar as condolências.

  -Obrigado General.


  Assim que ele passou pela porta sentei na cama anestesiada com tudo aquilo, Clara ainda era uma casca sem vida fitando o nada, que eu havia feito afinal, mesmo com todos os pedidos dela eu novamente a forçava a me ter em sua vida, nós ficamos naquele silêncio, cada uma mergulhada nos seus próprios dilemas, até que me levantei decidida e comecei a arrumar uma pequena mochila.


  -O que você está fazendo? -Clara havia despertado do torpor e me olhava curiosa.

  -Arrumando minhas coisas para irmos...

  -Não você não vai, isso é uma péssima idéia eu não quero que você vá, sabe que confusão me arrumaria se eu chegasse lá com você?

  -Eu vou com você, pode ficar brava o quanto quiser, não vai me fazer mudar de opnião. –Clara me fuzilou com os olhos levantando irritada puxando a mochila das minhas mãos e a atirando para o outro lado do quarto. –Eu vou Clara, já chega disso, irei representar o quartel, prometo que volto logo depois do funeral só me deixa te acompanhar.

  -Não e não. –ela avançou pra mim pronta para briga, mas a segurei firme pelos ombros até que se acalmasse, tive um pouco de dificuldade, mas resisti forte até vê-la desistir.

  -Isso pode ser difícil ou fácil Clara depende de você, você precisa de um amigo agora então pare de besteira e me aceite de uma vez!

 

  Ela bufou de raiva se livrando de mim e tornando a me encarar, estava pronta para para-lá e brigar quantas vezes fossem necessárias até aquela cabeça dura ceder, mas ela me surpreendeu ao falar “-Saímos daqui à uma hora, minha cidade é um pouco longe.” então pegou a mochila a atirando em mim com raiva e foi arrumar as próprias coisas.

Fim do capítulo

Notas finais:

Agora a coisa vai ficar boa...

O que acham que vai acontecer agora?

Quem está pronta para conhecer a Clara?

logo mais estou de volta com outro capitulo, comentem, me mandem suas teorias do que vai se passar entre elas.

bjus meninas até mais.


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Comentários para 12 - Capítulo 12:
rhina
rhina

Em: 02/02/2018

 

Tendo em vista que Isabel super se parece com a namorada da Clara. ....

Tendo em vista que a namorada da Clara está morta (eu acho).....

Tendo em vista que a Isabel vai aparecer na cidade da Clara.....

E vista que muitas coisas vai acontecer. ....

Rhina

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Manu78
Manu78

Em: 03/01/2018

Muito bom. Acho que Clara está solteira já faz um tempo...Será? Abraços 


Resposta do autor:

oi Manu tudo bem contigo?

acho que mais importante do que estar é se sentir você não acha? 

já estamos quase pra descobrir sobre o relacionamento de Clara e Bia então continua acompanhando e comentando tambem :)

 

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