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A Garota do Quartel por Ams

Ver comentários: 3

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Palavras: 2084
Acessos: 2048   |  Postado em: 02/01/2018

Capítulo 11

Aquela foi apenas mais uma pra conta das noites mal dormidas, na verdade dormi mal a semana toda, nem parecia que já havia se passado uma semana desde que eu e Clara nos beijamos naquela brincadeira idiota, as coisas estavam tão ruins que estava até me acostumando, Clara continuava a me evitar, nos primeiros dias pareceram durar uma eternidade, então tomei a decisão de evitá-la também e tirar isso de vez da minha cabeça, acho que tínhamos voltado ao normal, nos ignoravamos e tudo parecia estar certo, passei a dar mais atenção para Suy, sentia que estávamos começando a caminhar para algum lugar, tinha esperanças que déssemos certo, se tudo seguisse como estava não demoraria a firmar algo serio com ela.

  Levantei da cama e fui tomar meu banho, sai do quarto antes de Clara acordar e fui direto para o rancho, já que não conseguia dormir eu ia comer, aquele foi um dia calmo, ao soar da corneta nos reunimos em um dos pátios para fazermos o hasteamento da bandeira, meu pelotão foi então escoltado até uma das salas, naquela manha um general iria visitar nosso quartel e fazia um pequeno discurso, fiquei vegetando enquanto ele falava, fazia um tempo que eu não prestava atenção em nada em especial, depois de uma bronca que levei de Cris até tentava me focar mais, porem minha mente parecia incapaz de focar, comecei a pensar que poderia estar doente, cheguei até a procurar o médico, mas aparentemente estava tudo certo, meu problema estava em não conseguir descansar direito, isso me sobrecarregava.

  Após o discurso que acabou durando a manhã toda desci com Paula e Ângela para o refeitório, me servi e fui sentar ao lado de Maria Eduarda, acho que ela estava saindo com a Cris porque ultimamente ela andava se sentando com a gente, coisa estranha já que os outros tenentes não tinham o costume de se misturar, a hierarquia falava muito alto, cada patente tinha o costume de interagir entre si, nem prestei muita atenção no que elas conversavam aproveitava o momento livre para trocar mensagens com Suy pretendia encontrá-la no final de semana e combinava com ela os detalhes do passeio, continuava entretida nas mensagens quando Maria cutucou meu braço chamando minha atenção.


  –Vi aquela sua colega de quarto no banheiro agora pouco. – disse ela.

  –Colega?

  –A loira, gostosinha. –respondeu - Ai. –Cris beliscou-a por debaixo da mesa chamando a atenção das demais meninas para elas.

  –A Clara?

  –Isso, você sabe se está tudo bem com ela? Ela estava chorando, mas fiquei meio receosa de me aproximar, já que ela não é muito simpática... –continuou ela.

  –Estava chorando? –fiquei preocupada na hora, mas procurei disfarçar da melhor maneira que consegui, não ia deixar que elas percebessem algo. –Bom tenho certeza que não deve ser nada demais, Clara perdeu a mãe a pouco tempo, deve andar triste.

  –Bom pode ser isso então, ela estava horrível quando a vi deu até dó.

  –E aonde ela estava? –perguntei casualmente fingindo desinteresse enquanto disfarçava mexendo no celular.

  –No banheiro da videoteca, só fui ver quem era porque é proibido os soldados ficarem lá no horário de trabalho, mas quando a vi nem falei nada, a gente nunca sabe pelo que a pessoa está passando né...

  -Pois é... –para minha alegria meu celular tocou bem naquela hora, a foto da japa parecia no meu celular. –Vou atender lá fora. –avisei pras meninas e sai correndo da mesa acompanhada pelas piadinhas bobas, só quando estava do lado de fora do rancho que atendi apressada. –Oi Suy, eu não posso falar agora posso te ligar depois, beijo.


  Nem esperei ela responder antes de desligar o telefone e sair correndo atrás de Clara, não fazia a menor idéia do por que de estar indo atrás dela, mas quem já esteve no meu lugar deve saber como é, essa sensação idiota de querer ficar com a pessoa quando ela não está bem, mesmo ela agindo sempre como uma idiota, mesmo quando você sabe que não tem nada entre vocês...  

  Assim que entrei no banheiro a vi, sentada no chão abraçando os próprios joelhos, seus cabelos estavam bagunçados e os olhos vermelhos demonstravam que ela já estava ali a muito tempo, aquela imagem me quebrava inteira, ao me ver ela levantou o rosto e ficamos a nos encarar, tinha pensado e varias coisas reconfortantes para lhe dizer independente de qual fosse a situação, mas depois daquela troca de olhares engoli todas elas arrependida por ter vindo, eu era uma covarde, tive que contrariar todas as vontades do meu corpo de sair de lá para ir até ela e me sentar ao seu lado no chão.


  –Você está bem?

  –O que você acha? –sua voz saiu sarcástica e carregada de raiva, ela deu uma fungada alta limpando o rosto com a manga da farda.

  –Acho que você não amolece nem mesmo quando precisa de uma amiga.

  –E você seria essa amiga Isabel?

  –Se você quis-se sim... –minha voz falhou denunciando meu desconforto com toda aquela situação.


  Ela continuou a me olhar por um tempo, milhares de sentimentos passavam por seus olhos, dor, raiva, ódio, mágoa e isso me magoava também, quem já gostou de alguém sabe o quanto dói ver a responsável por esses sentimentos sofrer, e Clara sofria, sofria por algo ao qual eu sabia que nunca diria a mim, mas mesmo assim eu estava lá por ela, passando por cima do meu orgulho e de toda a rejeição tentando me aproximar.


  –Você só piora tudo... –disse por fim mantendo o tom raivoso.

  –Me diz o que você tem, eu estou aqui por você...


  A abracei apertado com medo dela me rejeitar, não sei porque mais o fiz, e ela não me afastou, seus braços caíram inertes ao lado de seu corpo e voltou a chorar em meus ombros molhando minha farda, era um choro de agonia, que me cortava o coração eu podia sentir toda a sua dor, toda a sua amargura, mesmo não sabendo o motivo eu percebi que seja o que for ia muito além do que eu imaginava, mesmo que minha vontade fosse a de protegê-la de tudo aquilo, me contentei em apenas abraçá-la, desejei com todas as minhas forças que meu abraço fosse tudo o que ela precisava e esperei paciente que ela se recuperasse.


  –Por favor... –pediu ela, agora sua voz era fraca e chorosa e saia entrecortada por soluços. –por fa-favor Isa fica longe de mim...p-por favor...

  –Por que Clara, eu... eu só quero te ajudar... –mais uma recusa, de novo ela me afastava, não consegui segurar minhas lagrimas.

  –Por que eu... eu não posso... fica longe...

  -Você brigou com sua namorada? É isso Clara? –ela me olhou surpresa, então era isso, Clara chorava por Beatrize, tinha como ser pior pra mim. –Poxa Clara se foi, se foi por aquela brincadeira idiota eu mesmo peço desculpas pra ela, eu digo que foi culpa minha, é só me dizer... eu posso...

  -N-não Isa, vo-você não po-pode! De to-todas a-as p-pessoas... Eu eu n-não po-sso pedir d-desculpas pra e-ela... –Clara me empurrou saindo do meu abraço me olhando irritada. –S-só fica longe de I-isa, s-só faz is-so por-por favor.

  -Mas... Clara... –tentei puxá-la de volta para meus braços, mas ela se desvencilhou de mim se afastando para um canto chorando ainda mais alto, eu tentava entender, mas não fazia sentido, continuamos chorando uma encarando a outra em meio à lágrimas.


  Quando me levantei e sai daquele lugar, a imagem daqueles olhos frágeis martelava na minha cabeça, o que teria acontecido com ela, por que me doía tanto, aquilo tudo parecia tão errado.

  

  Conforme as semanas foram se passando eu me afundava em um mundinho onde nem eu sabia o que estava acontecendo, ela continuava lá, mas sempre distante, inatingível pra mim, nunca escutava sua voz, a não ser quando acordava com ela falando durante a noite, quando estávamos perto uma da outra chegava a ser insuportável, Clara estava sempre fugindo de mim, com o tempo entendi que o melhor era evitá-la também, fosse o que fosse aquilo, ter algo com Clara parecia cada dia mais impossível, por dentro era como se faltasse algo em mim, como se uma parte protesta-se tudo que estava acontecendo, em compensação a toda a frustração que andava minha vida pessoal, me afundava nos meus trabalhos no quartel, assumia algumas guardas a mais e quando estava livre ia para o campo de treino me exercitar até cansar.

  Já era noite eu caminhava para o quarto depois de uma exaustiva corrida, ultimamente esse era o melhor jeito de gastar minhas energias, corria até não aguentar mais fazendo com que meu corpo reclama-se de dor para me esquecer do maldito buraco que continuava em mim.


  –Isa, hey, Isabel . –virei-me pouco antes de Renata me alcançar. –Você está bem?

  –Por que a pergunta Rê?

  – Ah… Você anda meio abalada, nós já percebemos, achamos que logo ia passar mais pelo visto… -Renata parecia realmente preocupada. -Acho que sei o que esta aconteceu com você.

  –Sabe é? –ela balançou a cabeça em afirmativo. -Se eu soubesse que você ficaria desse jeito não teria feito aquele desafio, desculpa amiga. -olhei para ela irritada, eu jurava que tinha saído da Cris aquele desafio idiota. -Eu saquei que você estava afim quando olhou pra ela, mas se soubesse que já estava apaixonada eu nunca teria feito isso...

  –Como assim?

   –Vamos Isa, se abra comigo, somos amigas não somos.


  Olhei para ela pensei em negar e dizer que ela estava divagando mesmo que algo assim soasse ridículo até para mim, mas Renata ainda tinha aquele sorriso compreensivo no rosto, seus olhos transbordavam solidariedade, amizade e confiança, suspirei me rendendo.


  –Sim, eu me apaixonei por ela...

  –E ela?

  –Não... ela n-não me quer, já tem alguém... –Renata pareceu entender, me deu até aqueles tapinhas camaradas nas costas.

  –Eu passei por isso também. –ela contou.

  –Você? não consigo imaginar isso, quem foi o louco que te dispensou?

  –Ela se chama Debora. –ela lutou um pouco com as lembranças antes de continuar, Renata era bi, isso ela sempre deixou claro, mas nunca tinha a ouvido, nem visto ficando com mulher nenhuma. –ela era minha vizinha, nós sempre brigávamos... bom eu sempre brigava... eu a amava muito...s-só não sabia como... como dizer sabe? Então lembro que em uma festa eu bebi demais e me declarei...

  –E o que aconteceu?

  –Ela não me amava, gostava de um tal de Luís, me disse que estavam namorando a um tempo e que queria casar com ele. –nessa hora lágrimas surgiram em seu rosto, mas ela tratou de disfarçar. –Uma noite em um jantar em casa Debora acidentalmente contou para meus pais o que eu sentia por ela, e é por isso que estou aqui.

  –Como assim Rê?

  –Meus pais são homofôbicos ao extremo, eles surtaram com a nova informação e me mandaram pra cá, nunca que aceitariam uma filha como eu debaixo do teto deles, no fundo eu sabia que essa seria a reação deles se algum dia eu arrumasse alguém. -ela suspirou com pesar, percebi que Renata guardava muita magoa dos pais.

  – Eu sempre pensei que era preciso prestar uma prova pra estar aqui, passar nos teste sabe, físico psicológico e...

  –E é, se o seu pai não for um general de primeira patente com medalha de honra por serviços prestados ao país, ter me colocado aqui foi fácil pra ele,, no final acabou que ele arrumou um jeito de me manter longe tanto de Debora quanto da reputação que tanto ama.

  –Mas se você não queria por que veio pra cá?

  –O que eu ficaria fazendo lá Isabel? depois do surto dos meus pais, alem de não me querer Debora passou a me odiar, ele disseram que ela havia me seduzido, tinham vergonha de mim, pelo menos aqui eu fico em paz, longe deles… longe dela...

  –Você ainda a ama?

  –Muito, acho que nunca amarei outra Debora marcou minha vida, mesmo que não tenha sido de uma forma boa, porém eu não deixo que isso me abale, não mais, tento ser feliz como posso, sei que um dia encontrarei alguém, você também deveria seguir em frente Isa, você tem uma japa linda afim de você investe nisso, mais cedo o mais tarde as dores diminuem...

  –Obrigado Rê, você realmente me ajudou muito...

 

  Nos despedimos na frente do quarto dela, bom se Renata consegui seguiu superar um grande amor, talvez eu também consiga… Afinal eu tinha uma japa linda afim de mim.

Fim do capítulo

Notas finais:

está ai meninas, espero vocês nos comentarios, otima semana pra todas e logo estou de volta

bjs


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
rhina
rhina

Em: 02/02/2018

 

Renata também tem um amor não correspondido......será que sua amada volta a história? !

Isabel não mais nega que está apaixonada pela Clara 

Rhina

Responder

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Faah
Faah

Em: 03/01/2018

Ah meu deus eu to viciada! Não aguento esperar! Posta mais, plis !!!! Rsrs ... Você é maravilhosa, parabéns bjinhos


Resposta do autor:

Não precisa mais esperar Faah, o capítulo 12 já está postado ;-)

Maravilhosa é tu que dedica um pouquinho do seu tempo pra ler e comentar, saiba que isso faz toda a diferença e é uma das coisas que me anima a continuar, então obrigada.

Um bj pra ti viu 

Responder

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camila cris
camila cris

Em: 02/01/2018

Você nos enganou direitinho, então foi a Rê e não a Cris a responsável por aquele desafio...Deu pra notar que a Cris é a costa larga pelo jeito maluquinho dela ne?rsrs

Enfim a Bel admitiu, afinal o tempo estava passando e ela só piorava, dispersão, cansaço, "tedio", desanimo... e ainda assim largar tudo e sair correndo para cuidar daquela que só lhe rejeita; Bel está mais do que fisgada, está apaixonadérrima, mas a vida tem desses trancos; não ser correspondida, sofrer, ficar sem rumo... e claro, buscar outro rumo pra amenizar a dor do coração partido;

Olha, posso te adiantar que tenho muitas teorias, e é cada uma mais louca que outra; suposições para o relacionamento entre Clara e Beatrice é o que não me faltam; desde beatrice ter traido a Clara, ter morrido drasticamente, até elas ainda estarem se relacionando em situações completamente adversas; mas eu sempre procuro atentar aos detalhes para depois revelar o que eu tinha fantasiado inicialmente; e as vezes a viagem é tanta que crio um enredo paralelo na minha mente apenas por um detalhe de interpretação, rsrs;

Quem sabe eu consiga organizar melhor as informações a partir dos capítulos seguintes?! Vou tentar ser mais objetiva nos comentários, pra não ficar cansativo;

Até breve, bjks.

 


Resposta do autor:

Se surpreendeu por ter sido a Rê, poxa deixei até a dica, se bem que a Cris é quem parece sempre dar uma dessas né? Rsrsrs

 Isa já está mais que confirmada com o fato, agora tu vai conhecer mais da Clara e as coisas vão ficar mais compreensíveis, então vai me dizendo o que anda pensando pra eu saber se está no caminho certo :)

Bj pra ti até o próximo

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