L'amore cambia? por huL
https://www.youtube.com/watch?v=ks1CBTwtaU8
O link da música que eu usei neste capitulo, espero que estejam gostando.
Capítulo 2
-Laura, LAURA hei. – Ela tinha travado, se perdeu naquele olhar e algo lhe disse pra fugir, mas já era tarde, foi hipnotizada sem chances de fuga.
- Oi Mo, que foi? – Finalmente respondeu a amiga e saiu do momento “retardo mental”
- Eu tô apresentando para vocês, esse é o Carlos, Marco e a Bruna. Ela é brasileira assim como vocês.
- Prazer galera. – Foi dando beijo em um por um, deixou Bruna por último. Tentou parecer segura quando olhou no fundo dos olhos dela, daquele jeito que fazia quando queria despir a alma da pessoa e seduzir ao mesmo tempo. Dentro daquele olhar estava escrito “corre”.- Muito prazer Bruna. – Saboreou o nome dela, mas queria poder dizer Dorothy.
- O prazer é todo meu.- respondeu uma Bruna com a cara e voz mais inocente que pode, mas aquele olhar continuava ali, algo no sorriso dela também dizia que ela não era assim tão inocente. A casca podia ser de Dorothy mas o conteúdo ainda estava por ver.
Alex arrastou ela para cumprimentar as outras pessoas que já conheciam e foram pegar bebidas enquanto Laura só sabia buscar Dorothy com o olhar.
- Laura disfarça né.
-Disfarçar o que sua doida?
-Aff que você ficou lerda. Para de encarar a guria se não vou ter que te trazer um babador.
- Tá tão na cara assim? – Perguntou Laura que agora prestava mais atenção na amiga.
- Sim, e quer um conselho? Escolhe outra pra se divertir hoje, na boate vai ter muita gata.
- Duvidando da minha lábia Dona Alexandra?
-Não meu bem, mas não sei, acho que é hetero e não gostei dela. Meu Santo não bateu, entende?
-Não, que tem o santo a ver? E você nem tem certeza se é hetero ou não.
Alex olhou aflita para a amiga, mas resolveu não discutir mais. Depois de três cervejas ela esbarrou com Bruna na porta da varanda, ela tinha ido ver a noite e Laura para não perder tempo, foi atrás e acabou esbarrando na menina que parecia ter mudado de ideia quanto a ficar lá fora.
- Desculpe. – falaram ao mesmo tempo e riram da situação.
- Já olhou essa cidade? Acho lindo olhar as luzes de noite, as estrelas, essa lua. O verão aqui é lindo.
- É sim, mas está fresco e eu não estou acostumada, queria ficar aqui fora mas a temperatura me mandou pra dentro correndo. – Riram outra vez, Laura tirou a blusa xadrez e fixou só de regata, fazendo Bruna vestir.- Obrigada.
E aquele olho no olho matando ela novamente. Depois do transe, olharam as estrelas e as luzes da cidade conversando muito. Laura queria saber de tudo e Dorothy também parecia interessada em cada palavra que ela dizia. Depois de algumas cervejas já eram quase amigas íntimas, Laura descobriu que ela era solteira, a mãe estava no Brasil de férias, ela tinha 18 anos e era uma recém-chegada, tinha se mudado para viver com a mãe na Itália a apenas 2 meses. Quando o assunto chegou no caminho de relacionamentos antigos, Bruna só parecia interessada nas histórias sem se importar com o fato de serem mulheres, ela não demonstrou repulsa ou interesse algum pelo fato de Laura ser gay, e ela não sabia dizer se era bom ou ruim.
-Nena e Bruna, vamos? Já são 2 da manhã e é a hora perfeita para aproveitar a nova boate. Estamos todos descendo e como é perto vamos andando, assim todos podem beber. - Dizia Monica, sabia que tinha atrapalhado, mas já era hora de irem. Tinha um plano para recompensar a amiga.
-Claro Mo, vamos sim.
Era verão e o clima estava ótimo. A nova boate era de um Árabe, ex chefe e amigo de Laura. Bruna bebia, dançava e ria. Bebia mais e dançava olhando diretamente para Laura, aquele jogo de sedução estava deixando ela nervosa ao ponto de maneirar na bebida para não fazer besteira ali mesmo.
A certa altura Bruna chegou perto e abraçou ela, sem motivo, sem chances de raciocinar. Ela apenas apertou aquela menina que parecia tão doce contra seu corpo, sentindo o calor e o suor dela se fundir na sua pele. Todos olharam, mas ninguém fez graça, Bruna era hetero até segunda ordem e Laura estava muito na dela. Encontraram outros amigos, uma ex ficante de Laura entre eles, Sofia era uma mulata linda, francesa de 26 anos que Laura quis manter na sua vida, uma pessoa incrível e viraram amigas de verdade. Bruna olhava desconfiada para a intimidade das duas, Sofia já tinha bebido e era o jeito carinhoso dela tocar sempre as pessoas. Cumprimentar Laura com selinho, tocar e abraçar ela a noite toda fazia parte da amizade delas.
-Amor que bom te ver, estava com saudades demais minha gostosa. - Sofia dizia no ouvido dela, ainda com os braços em volta do pescoço.
-Eu também Sofi. - Laura olhou para Bruna e viu ela fechar a cara, com o álcool ingerido aquilo podia dar merd*. Aqueles olhos diziam exatamente isso.
Bruna se afastou, pediu outra tequila e dançava enlouquecida. Tinha deixado de encarar tanto Laura, mas ainda olhava, aquela dança, aquele olhar. Laura estava gostando de provocar ela, cada toque de Sofi fazia ela dançar mais sexy ainda. Até ela não aguentar e arrastar Bruna para o banheiro, ela foi sem falar nada, antes de chegar na fila do banheiro Bruna empurrou Laura para um canto escuro ao lado. Pressionou ela na parede e olhou no fundo dos seus olhos causando um arrepio imediato.
-Você vai pagar caro por deixar aquela garota beijar seus lábios, hoje era pra ser só você e eu.
Nem deixou a pobre da Laura se explicar ou dizer nada. Passou a mão na nuca puxando o cabelo dela com certa violência, grudou seus lábios e pediu passagem com a língua, Laura estava quase em êxtase e demorou em ter uma reação, mas assim que sentiu a língua de Bruna na sua, seu corpo tremeu forte, como a muito tempo não sentia. Trocou de posição com ela, pressionando o corpo da sua Dorothy que tinha um toque meio selvagem, encaixou sua cocha no meio das dela e fez pressão ali, suas mãos já não estavam sob controle, nada ali estava. Tinha perdido a cabeça desde o primeiro olhar daquela menina. O sabor daquela boca estava deixando Laura zonza, ela tinha prometido vingança, se aquilo era um castigo ela iria começar a dar selinhos em todas amigas e conhecidas que aparecerem.
Bruna puxava o cabelo de Laura e com a outra mão arranhava suas costas, por dentro da blusa. Laura já nem sabia aonde estava, aquela novinha com jeito inocente era uma caixinha de surpresas que ia adorar desvendar. Mas Bruna tinha outros planos, apertou o mamilo de Laura, trocou de posição novamente, mordeu seu pescoço e com certeza deixou uma marca. Depois de gem*r meio alto com aquilo, ela foi surpreendida com o vazio. Bruna tinha simplesmente evaporado no ar, quando ela conseguiu racionar a menina já tinha se esfumado. A música de fundo era La rompe corazones, Laura estava pensando que talvez não deveria brincar com fogo, aquela música parecia uma premonição.
Te pone una trampa, primero se deja querer (te coloca uma armadilha, primeiro se deixa desejar)
te eleva hasta el cielo y luego te deja caer (te eleva ao céu e logo te deixa cair)
y deja una huella, donde quiera que pase (e deixa uma marca, aonde quer que passe)
a veces buena, a veces mala, pregunta bien (as vezes boa, as vezes má, pergunte bem)
Le dicen la rompe corazones, falsas ilusiones (a chamam de parte corações, falsas ilusões)
no esperes que cambie con el tiempo (não espere que mude com o tempo)
se acostumbro a que la perdonen (se acostumou a ser perdoada)
Mencionan su nombre y el diablo se esconde (mencionam seu nome e o diabo se esconde)
ve como un trofeo a todos los hombres (ve como um trofeo a todos os homens)
dice que te ama y es que algo se trama (diz que te ama e é algo que trama)
te tiene dormido, haciéndote la cama (ela te tem dormindo, fazendo a cama)
to' lo que se propone ella lo consigue (tudo o que ela quer, consegue)
quiere enamorarse y no se decide (quer se apaixonar e nao se decide)
después de bajar el cielo y no hay quien la obligue (depois de descer do céu, não há quem a obrigue)
caíste y es difícil que tu la olvides (você caiu e é difícil esquece-la)
Y empieza su venganza... cuando se gana tu confianza (e começa sua vingança... quando se ganha tua confiança)
intenta pero su corazón no tranza (tenta, mas seu coração não trapaceia)
te engaño y aun no pierde la esperanza... no (te enganou e ainda não perde a esperança)
Le dicen la rompe corazones, falsas ilusiones (a chamam de parte corações, falsas ilusões)
no esperes que cambie con el tiempo(não espere que mude com o tempo)
se acostumbro a que la perdonen (se acostumou a ser perdoada)
Me enamoro y ahora me ignora (me apaixonei e agora me ignora)
me dijo que estaba sola (me disse que estava sozinha)
le llamo lo insaciable que en la cama me debora (eu chamo ela de insasiavel que na cama me devora)
hasta la mente me controla, mas de 24 horas (ate a mente me controla, mais de 24 horas)
no sabes lo que te espera (nao sabe o que te espera)
hay sorpresa en la caja de pandora (tem surpresa na caixa de pandora)
na na, na na na na, na' lo que hagas va a ayudarte (nada do que fizer vai ajudar voce)
(no no no no no) quizás te cures con el tiempo (talvez te curas com o tempo)
(ten cuidao) (tem cuidado)
pero esa marca va a quedarse yeah! (mas essa marca vai ficar yeah!)
-Menina doida. - disse Laura rindo e negando com a cabeça, aquele jogo ainda ia acabar com ela. E estava apenas começando.
Voltou aonde estava os amigos, na esperança de encontrá-la. Todos estanharam ela voltar sozinha, ninguém era bobo e já tinham visto o clima faz tempo. Alex veio até ela querendo saber o que aconteceu, Laura resumiu e decidiram irem dar uma volta, Bruna estava bêbada e não era bom deixar a menina sozinha por mais doida que fosse.
Depois de um tempo procurando, Alex arregalou os olhos, tentou disfarçar e levar Laura dali, mas não foi muito sutil e acabou deixando ela curiosa. Quando se virou para ver o que tinha feito sua amiga olhar daquela forma, as pernas deram uma tremida, não acreditava no que estava vendo.
-Só pode ser brincadeira. Vamos embora Alex, por favor.
Fim do capítulo
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