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Linha Dubia por Nathy_milk

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3132
Acessos: 4654   |  Postado em: 29/12/2017

Notas iniciais:

Mais um capitulo para voces leitoras. Aproveitem. 

No proximo capitulo teremos uma atitude efetiva da Carol e a pergunta é: Será que a Cris vai sentir falta e valorizar ou tomar outra atitude?

Aguardem meninas!!

 

Por favor comentem, preciso disso para me guiar quanto a aceitação da historia e sobre como avançar.

 

Abraços e ótimo ano novo pra vcs!!

Capítulo 7

De volta aos dias atuais

 

        -  Chris, volta! Voce viajou a aula toda! Tava pensando em que? - voltei do meu devaneio quando a Ana me chamou a atenção. Realmente viajei por 3 capítulos. É bastante coisa. - Sei que você estava pensando na Carol. Vc briga com ela, reclama mas nao tira ela da cabeça. To errada?

        - Voce esta meio certa. Estava lembrando de quando eu e a Carol fomos pro Rio, ano passado, pras olimpiadas.

       - Lembrou do sex*?

       - Também. Estou a tanto tempo sem um bom sex*, que ate lembrei. Mas nao é isso. Lembra que a Carol voltou puta do rio comigo?  Eu larguei ela quase 2 horas jogada la no judo, pra tirar foto com a Malu Lopes Que ganhou a prata.

       - Claro que eu lembro. Tambem olha a merd* que você fez! Ela teve razao de ficar bem puta com voce. Tá, mas e ai?

       - A Malu deu entrada hoje no PS, com fratura de fêmur, quase chocada ( chocada é quando uma pessoa esta mal pq perdeu muito sangue).

       - A mesma que você tirou foto nas olimpiadas e voce baba? Nao acredito. Vc ja contou pra Carol?

      - A mesma, e cara, esta mais linda que ano passado. Caraca. Nao falei ainda pra Caroline e nem sei se vou falar. Duvido que ela vai estar em casa quando eu chegar. Ela nunca esta mesmo.

       - Conta pra ela, quero so ver a carinha dela puta da vida de ciumes… De novo.

 

    Eu realmente nao prestei atençao na aula naquele dia. Hora pensando no meu casamento, hora pensando na cirurgia da Malu, hora simplesmente viajando mesmo.

 

    Cheguei em casa ja eram mais de 20:00. Teoricamente a Caroline iria chegar em casa por volta das 22:00, mas ela sempre fica presa em cirurgia e chega de madrugada. Eu realmente me sinto trocada pela profissao.  Ate tentei mexer na minha tese, mas o que meu corpo realmente queria era ir descansar.

    Quando estava pegando no sono, meu celular tocou. Já até sei que mensagem é, esse horário sempre é a caroline dizendo que vai se atrasar. E dito e feito recebi um áudio de alguma funcionária, dizendo mecanicamente que a dra caroline estava em um procedimento e que iria se atrasar para chegar em casa.

        Apenas virei para o lado e tentei dormir.

 

       Nao tenho ideia de que horas eram quando ouvi o barulho do portão de casa. Era a Carol chegando, nao me dei ao trabalho de levantar para receber. Ela sabe bem o caminho da casa.

      Pouco tempo depois a porta do quarto abriu. Eu continuei na mesma posiçao. Fingir que estou dormindo tem se tornado um bom método.

      Senti a Carol deitando na cama. Achei ate estranho, deve ter tomado banho no hospital. Senti seus braços me envolvendo, era pra dormir de conchinha. Seu rosto colou no meu. Nao precisei nem me concentrar, pra sentir aquele cheiro horrível de hospital misturado com bisturi elétrico ( cheiro de carne queimada).

     - Credo Caroline,  que cheiro horrível. Agora, nem banho vai mais tomar? Que nojo. - falei isso me afastando dela, de certo modo empurrando.

     - Que merd* Chris. Só queria um abraço da minha esposa. Mas até isso está difícil. Eu vou deitar em outro lugar. To começando a ficar sem paciencia com as suas grosserias. - e levantou da cama. Pude olhar pra ela, estava com o rosto inchado, deve ter chorado em algum momento, ainda estava vestindo a roupa do trabalho.

      Nao questionou ou falou mais nada. Puxou a porta do guarda roupa, de uma forma bem grosseira. Arrancou alguma coisa de la, deve ter sido um lençol. Saiu e bateu a porta.

     Caraca. O que foi isso? Nesses anos todos, acho que vi a Cris irritada desse jeito uma ou duas vezes. Mas nunca sendo grossa comigo. Mas quer saber, que se dane. Eu nem vou atras dela. Ela que foi grossa comigo. E porca, trabalhou o dia todo e nem pra tomar um banho.

 

      Tentei voltar a dormir, mas nao deu. Perdi completamente o sono. Bati o olho no relógio, ja se passava da 1 da manha. Por sorte amanhã sera sábado e estou de folga. Por sorte.

      A casa fazia um silêncio descomunal, apenas cortado por um cafungado bem longe. Acho que é a Carol. Provável que esteja chorando.  Sera que percebeu a merd* que está nosso casamento e caiu na real? Por isso ta chorando?  Eu nao vou descer, nao vou me dar a esse trabalho. Droga. Passa o dia todo fora e depois ainda vem chorar em casa? Pq nao chora no hospital?

 

      Passou um tempo e eu ainda ouvia o choro leve ao fundo. Ouvi passos na escada, ela estava subindo.

      A porta que havia batido anteriormente, agora abriu o mais suave possível, foi ate o banheiro, nao acendeu a luz e continuou fazendo o mínimo de barulho. Deve ter pego algum remedio la no armarinho.

      - Carol, esta tudo bem? - achei melhor perguntar. Acho que ha muito tempo nao vejo ela assim.

      - Desculpa, acabei te acordando. - ela fungava o nariz a cada palavra, ainda estava chorando - Volta a dormir, eu estou la na sala, nao quero te atrapalhar. Da licença. - e saiu do quarto, com cabeça baixa. Ainda estava com a roupa que chegou do hospital.

       Podemos estar passando por uma crise pesada, mas ainda somos casadas, acho melhor eu descer e ver o que aconteceu. Talvez eu possa fazer algo.  Levantei da cama, passei uma agua no rosto e desci pra sala. Ja era mais de 2 horas da manhã.

      A Caroline estava sentada no sofá, com as pernas abertas e a coluna pra baixo, apoiando os cotovelos na perna e a cabeça nas maos. Ainda chorava, ao máximo em silencio.

     Quando viu que eu estava descendo as escadas, se acertou, deu uma limpada rapida no rosto. Sua camisa estava com manchas de sangue, jogada em uma das pontas do sofa. A blusa que ela usa por baixo da camisa, molhada, provavelmente de choro. Como perguntar se ela esta bem, se quando ela queria carinho eu chutei ela da cama? Estou me sentindo pessima agora. A Carol é uma medica super forte, cheia de vontade. Pra ela estar assim, algo no hospital foi bem pesado.

    -  Caroline oque aconteceu? - perguntei, sentando no sofa e tentando encostar a mao no cabelo dela. Mas fui cortada. Ela se afastou e sentou mais pro lado.

    - Nao foi nada. Coisa do plantao. E você nao precisa se preocupar, eu estou suja, atrapalhando seu sono, provavelmente atrapalhando sua tese, seu trabalho, sua vida.

- olhou pra mim, nos olhos, depois abaixou a cabeça de novo e nao aguentou, voltou a chorar, tentando sempre secar as lágrimas.

    - Me desculpa a hora que voce chegou, voce sabe como nao suporto cheiro de bisturi elétrico.

     - Sabe chris, ha um tempo atras, eu poderia chegar suja de qualquer coisa, voce olharia pra mim, tentaria conversar, me acalmar. Me encheria de beijos, entraria no banho comigo. Agora simplesmente nem olha na minha cara. Meu dia foi tao ruim, que eu so queria me sentir perto de você, saber que voce estava bem. Mas nao, é mais fácil me chutar que se preocupar. Quer saber, nao quero te atrapalhar, amanhã você trabalha cedo, e eu nao quero que fique cansada. Vai dormir.  - ela falou de um jeito que parece que todo o erro desse casamento é meu. Palhaçada. Vou respirar fundo. Muito fundo.

      - Nao é assim nao Carol, sempre pergunto como voce esta.

       - Sempre? Sempre é uma palavra muito forte. Mas na real, eu ja perdi gente de mais hoje. Vamos deixar essa nossa conversa pra outro dia. Um dia que você tenha tempo pra gente ok?! Eu acabei de tomar um remedio pra dor de cabeça. Vou tentar dormir alguma coisa.

      - Perdeu paciente hoje? Carol, sempre perdemos pacientes. Nao pode ficar assim sempre que perder alguém. - a garota opera uma galera a um super tempo. E fica desse jeito pq algum paciente morreu? Cade a maturidade?

      - Nao é uma simples questão de perder paciente. Tenha a santa paciência. Eu gasto 90% do meu tempo em hospital operando paciente oncológico. Eu sei perder paciente. Só estou cansada, chateada. E quando quis um carinho, simplesmente fui chutada. Nao tem como segurar tudo. As vezes, ate os mais fortes explodem.

      - Desculpa Carol. Sabe como nao suporto esse cheiro de bisturi elétrico.

      - Voce trabalha em uma emergência, sente cheiros piores do que esse. E quer saber? Estou cheirando a carne queimada, porque fiquei mais de 9 horas tentando salvar uma garota de 18 anos, que na tentativa de um aborto, entalhou um cabo de vassoura ate o rim. Sim, mil perdoes o cheiro de cirurgia. -

Praticamente rosnou quando falou isso.

       - Sua camisa com sangue foi por causa disso tambem? - vai que se se eu perguntar ela se acalma.

       - Nao. Minha camisa esta com sangue, pq antes mesmo de eu bater meu ponto, fiz um parto de emergencia em uma garota baleada. Eu estava passando pelo ps, so ouvi o outro médico me chamar. Fiz o parto ali mesmo, sem trocar de roupa nem nada. Uma garota assaltada, tomou um tiro na cabeça. Tinha 10 minutos de baleada quando chegou no PS. Deram sorte de eu estar passando la. - caraca, que dia minha mulher teve. Pesado de mais. Me contou esse caso voltando a chorar.

      -  E como esta a criança?

      - Está na uti neonatal, pode ser que fique bem, pode ser que nao. Nao sei bem. Foi tao corrido que eu nao consegui ligar pra saber se tinha ficado bem. E quando eu estava quase saindo, depois de operar 9 horas, chegou uma garota de 20 anos. Gravidez desejada, prontinho pra nascer. Depois que a criança nasceu, ela começou a sangrar. Tive que tirar o útero dela para segurar o sangramento e salvar ela.

      - hoje foi um inferno o dia. Perdi a paciente baleada, a criança dela está na uti. Salvei uma garota que tentou abortar e quase se matou, como um clássico brasileiro. E por ironia do destino, a gravidez dela se manteve. E depois eu ainda tive que deixar uma garota de 20 anos sem útero. Esse foi meu dia maravilhoso. E quando chego em casa, sou chamada de suja, pq estou com cheiro de cirurgia. Não creio em uma coisa dessa. Tudo isso é porque eu me atrasei? Haja paciência Christiane.

      - ai Carol, você atrasa todo dia. Ja nem me preocupo mais com você. Sempre escolhe a cirugia do que voltar pra casa e ficar comigo.

      - claro, voltar pra casa pra ser ignorada pela esposa? Voce acha que eu nao percebo que você finge que dorme quando eu chego? Que nao vejo que voce vai dormir na sala toda noite pra nao dormir comigo?  Imagina como me sinto toda noite, quando chego em casa, vejo a luz da sala acessa, quando chego na sala ja esta apagada e voce “dormindo”?  Claro que eu percebo essas coisas. E pra nao ficar me machucando mais eu realmente troco a cirurgia pela casa. To cansada de ser ignorada pela minha esposa.

      - não é assim. Voce nao se importa com a gente.

      - nao, to cansada de levar a culpa pelo fracasso que esta nosso casamento. Perdi a conta de quantas flores eu mandei pra vc, vc recebe e nem me agradece, finge que esta dormindo ou dorme mesmo e esquece de me avisar que recebeu. Cansei de te chamar pra passear, pra sair, viajar. Você está sempre preocupada com sua tese ou simplesmente cansada demais. Voce desistiu da gente ha tempos, mas nao tem coragem de assumir isso.

      Nem sex* a gente faz. O que rolou hoje no carro de manha foi uma droga, nao conseguimos mais ser como antes. Nao da nem pra uma rapidinha antes do trabalho.

       Chris, eu te amo. E amo muito. Mas nao posso te forçar a ficar comigo. Pra mim fica cada vez mais claro que a garota que eu conheci na faculdade se perdeu, nao somos mais aquele casal que se pegava nos cantos da atletica. Temos tudo para sermos felizes, conquistar tudo juntas, mas pra isso tem que existir um casal.

       - Caroline, voce que insistiu para que eu fizesse o mestrado, que me dedicasse a isso. Nao vem me cobrar agora. Mestrado requer tempo, dedicaçao.

       - Exatamente por isso nao fico te cobrando todo dia e toda hora. Mas nao da pra eu organizar viagens e viagens e voce sempre cancelar. Ou me largar mais de 2 horas pra ir tirar foto com uma atleta. É uma coisa de fazermos juntas. De sermos um casal.

     - Nao posso fazer só o que você quer Caroline. Nao vou viajar so porque a dra quer. Se sua equipe nao sabe te dizer nao, eu sei. E para de jogar na minha cara isso das olimpíadas, ja cansei de te pedir desculpas.

     - Nao precisa nem deve fazer só oque eu quero. Tanto pq se fizéssemos so o que eu quero, estariamos morando em Portugal agora. Mas estamos aqui, pelo menos eu estou, tentando fazer esse casamento seguir em frente.

     - Vai pra Portugal Caroline. Nada te prende em São Paulo. Eu vou viver bem sem vc me tratando como criança. Pode ir.

      - Para com isso, nao fui pra Portugal porque nao esta nos nossos planos. Nos planos como casal. Chris, nao te trato como uma criança, só quero te proteger das porr*das que eu tomei na vida. Ter um casamento é isso, proteger e cuidar do outro. Mas pra isso o outro precisa deixar e querer. Onde foi parar aquele casal que se pegava na faculdade? Que viajava juntas?

       Fico lembramos de cada viagem nossa, da nossa lua de mel no Cruzeiro, onde esta todo nosso amor, compromisso. Sinto falta disso na gente.

      - E o que você quer que eu faça Caroline? Qual o próximo passo? - a essa altura da conversa eu ja estava chorando também. Acho que derretendo pelos olhos seria o melhor termo

    - nao tem próximo passo. Sei la, pega o álbum de casamento, vai ver foto antiga. Nao sei, so tenta achar o calor que a gente tinha antes. A partir do momento que você escolher qual o seu lado, se quer mesmo a gente ou se prefere seguir sozinha, eu decido se a minha prioridade vai ser cirurgia ou casamento.  Vou te dar um tempo pra vc pensar sobre isso. Mas pensa com carinho, por favor.

       - estamos casadas, nao tem essa história de tempo. Tempo é pra namoradas.

        - tempo é um jeito de eu dizer que vou te dar um espaço para pensar, sem ficar em cima te cobrando. Mas quero que tome uma decisão, nao sei se vou conseguir aguentar essa situação por mais tempo. Eu lido com a morte todo dia e toda hora, preciso de uma base sólida em casa, preciso de um apoio de verdade para dias como hoje, preciso de você ao meu lado.

        Vejo todos os dias pessoas morrendo, vejo gente chorando porque nao aproveitou a vida. Gente aprendendo a aproveitar a vida porque tem menos de um ano. Nao quero viver algo morto, se esse casamento nao faz bem pra você, nao posso te forçar a ficar. Por favor, pensa o que é melhor pra voce. Eu preciso dessa resposta.

        - Nao sei carol, nao posso te dar uma resposta asssim.

        - Nao quero uma resposta agora meu amor. Apenas quero que pense se é isso mesmo que voce quer? Se quer se separar, se quer tentar arrumar isso. Eu te amo Cristiane, mas nunca vou te obrigar a nada. - falou isso olhando nos meus olhos e segurando minhas maos. Ela estava sendo sincera. Estava cansada dessa merd* de casamento tambem. - Agora chega de DR por hoje. Eu vou tomar um banho e tentar dormir um pouco. Minha cabeça esta explodindo.

      A Cris levantou e ao invés de ir para o quarto, tomar um banho, seguiu para a cozinha. Ouvi o barulho da geladeira abrindo. Algum tempinho depois ela passou pela sala. Sorriu pra mim, pegou a camisa cheia de sangue, me deu um selinho e subiu para o andar de cima da casa. Olhei rapido, tinha uma garrafa de vinho na mao dela. Ja pela metade.

 

      Fiquei na sala mesmo. Nao conseguia subir. Minha cabeça estava ao meu mesmo tempo que completamente vazia, estava cheia de lapsos e momentos dessa conversa com a Caroline. Nao imaginei em nenhum momento que ela estava se sentindo assim.

       Acho que ha muito tempo deixei de olhar para os meus erros e apenas focar nos dela.  Eu tambem estou errada nesse casamento. Mas a verdade é que também estou cansada. Nao sei de onde veio isso, mas a Carol falando em dar um tempo foi quase que um sopro de ar que eu nao sentia a um bom tempo.

       Enrolei na sala por um tempo, acho que por volta de meia hora ou ate mais. Quando subi, procurei a Carol, estava um silencio absoluto. Entrei de leve no nosso quarto, mas nao havia Caroline nenhuma. Olhei rapido no banheiro, sem ninguém. Ela deve estar no outro banheiro.

       Segui pelo corredor até la, no meio do corredor tem o escritório. Um quarto que a gente deixou para estudar e usar os computadores.  Achei a Carol la, deitada em um colchao no chao, estava so com uma calcinha e uma blusinha de alça.

        - Vem dormir na cama Carol. Vai machucar a coluna - falei isso agachando perto dela.

        - Cris nao precisa, ja me acomodei aqui

        - você tomou uma garrafa toda de vinho. Não ta podendo opinar muito nao. Ou dorme as duas aqui, num colchão pequeno ou a gente deita bonitinho na nossa cama. Você escolhe! Vem logo!  - ela acabou cedendo. Deitou na nossa cama e antes mesmo que eu pudesse fazer um carinho nela, minha esposa dormiu.

 

        Fiquei ali, olhando pra ela, dormindo pesado, com o rosto ainda vermelho. Minha esposa é linda, esse cabelão castanho, essa boca. Eu posso encontrar o espírito do começo do nosso namoro. Eu posso reconquistar minha garota e dar mais uma chance ao nosso casamento. 

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capítulo 7:
rhina
rhina

Em: 16/02/2020

 

Oi

Boa noite

Não sei porque acho que alguém vai sair machucada pelas falsas verdades da Cris.......

Ela não está de corpo inteiro neste.casamento.

Rhina

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Blume
Blume

Em: 07/01/2018


ola,

e' preciso ter coragem para recomeçar, parece fácil mais não e'

Parabéns 

bjbj

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preguicella
preguicella

Em: 29/12/2017

Gostei, uma pegada bem diferente! Continue pq quero saber no que isso vai dar!

Bjao e feliz ano novo! 

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