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LUZ por Marcya Peres

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Palavras: 3107
Acessos: 5552   |  Postado em: 13/12/2017

Capítulo 17

A DECISÃO...A SEPARAÇÃO...O CHOQUE!


Ana entrou em casa pensativa sobre o que Lívia lhe dissera por último: “...meu Pai quer vê-la urgente! Parece que tem novidades no seu tratamento!” – Não gostava de ter falsas esperanças sobre a possibilidade de um dia voltar a enxergar...já tinha cansado de se decepcionar com as várias cirurgias sem sucesso algum, as quais se submetera na adolescência, e que de alguma forma, trouxe muita dor à Ana e seus Pais. Não daria muita importância àquela novidade, pois já tinha muito mais com o que amofinar suas idéias...

O clima em casa não estava muito bom. Alberto mantinha-se afastado e frio com a mulher, como se também já estivesse enfadado com aquele casamento. Ana por sua vez, sentia o incômodo da omissão, da traição...não conseguia encarar Alberto por muito tempo e tinha que dar um jeito de resolver aquele impasse logo, pois não era de sua natureza fazer “jogo duplo” com ninguém, ainda mais com Lívia a quem amava e o Pai de seu filho, que merecia todo respeito. Mas havia algo que era ainda maior que o incômodo da mentira, o desejo que sentia por Lívia e isso havia ficado bem claro naquele dia no Escritório. Não conseguia conter-se na vontade de beijá-la, abraçá-la e tê-la junto de si e isso a dominava mais que qualquer outro sentimento de consideração que pudesse ter por Alberto. Por isso o traía e não sentia tanta culpa assim! Podia parecer cafajeste, cínico, mas era a sua verdade...não sentia tanta culpa, apenas um incômodo!

Quando estava em casa, sua grande alegria eram os momentos que passava com seu filho...ele era uma criança feliz e divertida e ajudava, sem saber, a aliviar o peso dos problemas que Ana tinha que enfrentar. Aliás, era justamente Flavinho sua grande preocupação em relação à decisão que precisava tomar sobre o seu casamento. Sabia que não tinha como fugir desse enfrentamento com Alberto por muito tempo e que seu pequeno filho seria bastante atingido pela batalha que estava por acontecer.


Os dias se passavam e traziam para Ana sensações diferentes...era como se durante o dia, quando estava com Lívia, ele voasse! Logo pela manhã, Lívia a buscava para irem a Fisioterapia e de lá direto para o Escritório...passavam juntas todo o tempo, trabalhavam muito e tentavam (muitas vezes em vão) dispersar as idéias de desejo e Paixão uma da outra. Mas era inevitável aproveitarem os pequenos descuidos para se tocar sutilmente...era um leve toque de mãos, um ligeiro suspiro próximo ao ouvido, uma partícula qualquer que era providencialmente retirada delicadamente da boca ou da face... enfim, todos os momentos eram experimentados com emoção e angústia por ter que ser abafado. Ainda bem que Lívia podia andar de braços com Ana sem levantar suspeita alguma! Porém, evitavam qualquer contato mais íntimo, Lívia respeitava a vontade de Ana e procurava não ir adiante em nenhum desses momentos, não queria deixá-la mais confusa ou sentindo-se culpada pelo que acontecia.
Por outro lado, quando chegava em casa à noite, vinha o desconforto do convívio com o marido a quem não amava mais...eram as cobranças sobre sua distância e frieza, as reclamações sobre a forma arredia com que Ana o tratava e evitava qualquer tipo de contato físico, o barulho que Flavinho fazia que não o deixava ver a TV ou terminar algum relatório...Alberto andava – diga-se de passagem, com razão – bastante irritado com a vida que levava em família. Nunca havia pensado antes em como seria bom voltar à época de solteiro, mas ultimamente essa idéia não lhe saía da cabeça. Estava muito aborrecido com a mudança de comportamento de Ana e desconfiava que ela podia estar interessada em alguém, mas quem? “Talvez algum advogado ou alguém que trabalhasse no Fórum, sabe-se lá! Devia ser alguém relacionado ao trabalho dela, mas quem poderia ser? Vou descobrir e se Ana estiver me traindo, vou levá-la à Justiça para dar o troco! Isso é muito pior que arrumar uma amante! Mesmo que eu não queira realmente, vou contestar a guarda do nosso filho...isso sim a arrasaria! Nem sei se a amo mais, talvez sim, acho que nosso casamento está apenas desgastado, mas não vou perdoar uma traição!”

Uma noite, ao chegar em casa do trabalho, encontrou Alberto a esperando. Ele caminhou em sua direção, a enlaçou pela cintura e disse em seu ouvido:

- Quero fazer Amor agora, antes do jantar, estou com muito tesão e quero aproveitar que Cininha ainda não chegou com o Flavinho. Venha, vamos para o quarto. Faz muito tempo que não te tenho, estou com saudades...

- Não!

Ana falou alto e bruscamente, empurrando Alberto! Assustou-se com sua própria veemência! Rejeitou Alberto de maneira tão contundente que ficou surpresa! Não esperava aquela abordagem e sua primeira reação foi de defesa e repulsa!
Alberto ficou extremamente irritado e retrucou:

- Eu quero saber agora o que está acontecendo, Ana! Sei que não é mais o seu pé, porque você já está a um mês nessa fisioterapia e já anda perfeitamente por aí. Outro dia mesmo vi você dançando com o Flavinho e brincando com ele no jardim. Inventa outra! Quem é esse cara que você tá interessada? Será que já está saindo com ele? Me conta, Ana! Quero saber de tudo! Não nasci pra ser corno e agir passivamente, quero saber quem é e o que você pretende!

Ana estava muito nervosa! Não esperava ser pega de surpresa desse jeito e de repente tinha que tomar a tal decisão que estava adiando há tanto tempo!

- Eu não tenho ninguém Alberto! Você pode investigar os lugares por onde ando e não irá encontrar amante algum meu! Mas tenho que admitir que meus sentimentos em relação a você e ao nosso casamento mudaram! Não somos mais felizes e isso é mais que visível! Minha família já percebeu, seus Pais também já fizeram perguntas sutis sobre o assunto e eu não sei o que responder mais! A única coisa que tem ficado mais forte em mim dia a dia é a vontade de me separar de você Alberto. Quero que você vá embora ou então eu vou para outro lugar com o Flavinho! Não estou conseguindo mais sustentar essa situação de mentira...eu quero a separação!!!

Tudo havia sido dito num só fôlego e Ana achou por bem não magoar o marido com verdades fortes demais para a ocasião, melhor que ele descobrisse depois. Alberto ficou por alguns momentos estático, sem ação! “Diversas vezes pensara em passar mais tempo em São Paulo longe da família, de repente pedir até uma transferência pra ficar mais tempo longe e assim quem sabe tentar recuperar o marasmo por que passava seu casamento, ou então enterrá-lo de vez. Se tivesse uma amante, talvez isso o deixasse mais relaxado e desfocado de Ana. Não sabia se a amava, mas não queria se separar desse jeito. Era de fato um choque!”

- Eu não acredito Ana! Até admito que nosso casamento já vinha meio monótono há algum tempo, uns dois anos pra cá, mas até chegar a separação é muita distância! Você está querendo separar porque se apaixonou por alguém! Quem é esse homem, Ana? Me diga! Vai ter coragem de jogar no ralo 11 anos de casamento, uma família, uma vida como a que nós construímos, por uma aventurazinha qualquer?! Por uma Paixonite?

- Não tem paixonite alguma! Eu quero a separação porque nosso casamento acabou, Alberto! Ele durou o tempo que tinha que durar, foi bom! Passamos por momentos bons e outros nem tanto, tivemos nossos momentos felizes, ele caiu na monotonia e começou a ficar ruim agora no final. Quero preservar pelo menos o respeito que temos um pelo outro. Teremos contato pelo resto de nossas vidas, pois temos um filho em comum, por isso quero que esse carinho que sinto por você permaneça. Não quero correr o risco de chegarmos ao ponto de nos detestarmos. Nosso casamento deu certo por 10 anos, agora não dá mais, vamos ser adultos e tentarmos não nos magoar com essa decisão!

- Ora Ana! Não banque a Psicóloga civilizada que tem solução para todos os problemas e escreve na coluna de “auto ajuda” da revista “NOVA”! Nosso casamento não acabou! Não ainda! Eu sou seu marido e não vou admitir que você se encontre com outro cara e desrespeite o compromisso que nós firmamos diante da Igreja e da nossa família! Não vou ser o corno manso que aceita os deslizes da mulher calado! Você ainda é casada comigo e por enquanto eu quero que continue assim, até eu decidir o que pretendo fazer!

- Não reduza a minha inteligência às suas piadinhas! Não estou bancando a Psicóloga, apenas estou sendo sensata e propondo algo que será inevitável pra nós dois. Gostaria apenas que fosse um pouco menos doloroso! A separação não será uma decisão unilateral sua, Alberto. Eu já a tomei e não vou voltar atrás...venho pensando sobre isso há quase dois meses e agora sei que não terá outro jeito, aceite você ou não, a minha decisão já está tomada!

Ana demonstrava uma firmeza que no fundo não sentia. Estava arrasada com toda aquela situação, mas sabia que não havia outra solução a tomar. Amava Lívia e queria estar com ela e para isso tinha que se separar. Não conseguia mais ser mulher do Alberto e não podia esmagar sua dignidade traindo-o e mantendo Lívia como amante de Escritório...seu Amor por ela era grande demais pra ser reduzido a isso.

- Eu não vou aceitar isso, Ana! Eu tiro o Flavinho de você ouviu bem? Você acha mesmo que tem condições que cuidar do nosso filho sozinha?

Alberto já havia perdido a sensatez e descambava para a apelação.
Ana deu um sorriso irônico e falou:

- Muito engraçado isso né? Quer dizer que não tenho condições de cuidar do nosso filho? E o que eu tenho feito todos esses anos? Você não é um Pai que se possa chamar exatamente de zeloso e presente! Veja se te enxerga Alberto, já que eu não posso fazer isso com os olhos, apenas com a alma!

Virou-se e foi para o seu quarto, deixando Alberto na sala. Sentia-se arrasada! Não conseguia explicar porque, mas apesar de saber que essa era a decisão acertada, a angústia a dominava! Separação nunca era algo fácil, mesmo quando não havia mais Amor, e Ana estava dando fim a algo que durante anos havia sido muito bom. Era o término de uma fase, até então, a mais importante da vida dela!
Chorou, expurgou sua angústia, suas dores...depois ligou para Márcia e contou sobre a decisão de se separar e que precisaria dela para ser sua advogada. Não queria agir em causa própria, preferia que outra pessoa a representasse no tribunal, rezava para que a ação fosse consensual e que Alberto não quisesse realmente um litígio como havia ameaçado.

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A notícia sobre a separação de Ana e Alberto foi um choque para todos que os conheciam! Eram tidos como um casal modelo na pequena cidade. O tipo de casal que provocava inveja em muitas pessoas por parecerem perfeitos...tinham uma bela casa, eram bonitos e charmosos, bem sucedidos profissionalmente, um lindo filho, amigos e famílias em volta e apenas a cegueira de Ana parecia macular o quadro de perfeição que se desenhava diante de toda gente!
E na verdade, assim foi por 10 anos! Mas algo imprevisível aconteceu! Quando o casamento, aparentemente imaculado, começou a ficar monótono e sem graça, ambos tornaram-se vulneráveis a uma possível nova Paixão e, para Ana, uma coisa ficou clara...o Amor que sentia por Alberto não era tão sólido quanto imaginara! Nunca havia sentido por ele o desejo avassalador que sentia por Lívia, a vontade de estar junto a ponto de sentir falta de ar e o peito doer intensamente, a ânsia de ficar o tempo todo perto e já sentir saudade quando ainda nem se foi!
Era isso que sentia por Lívia, foi por esse sentimento que buscou e até tentou encontrar no marido, mas nunca havia conseguido. Sentia por ele um enorme carinho do homem que ele sempre havia sido para ela e a família...íntegro, correto, honesto, amigo...é certo que nos últimos anos ele estava bem menos atencioso com a mulher, menos paciente com o filho, mas talvez fossem reações naturais da sua própria constatação que as coisas haviam mudado, tanto para Ana quanto para ele também, apenas custava mais a admitir isso a si mesmo. O fracasso de uma relação é algo muito difícil de querer admitir e encarar...é doloroso e muito desgastante desvencilhar-se de um compromisso que não fará mais bem a nenhuma das partes! É duro admitir o fracasso! Mas, na verdade, não há fracasso! Apenas acabou-se o que foi bom por um tempo e não dará mais frutos nem prazer aos envolvidos. É como cortar uma carne necrosada...dói, deixa uma cicatriz, mas é essencial para a sobrevivência saudável do resto do corpo!

Alberto resolveu sair de casa e deixar Lívia com Flavinho na residência que ocuparam a vida toda de casados. Era o mais sensato a fazer. O menino estava acostumado ao espaço, a ter um cão em casa, a poder brincar na piscina e nos jardins...não seria justo fazê-los deixar o lugar. Foi para uma casa menor num bairro um pouco mais afastado do de Ana e o filho, mas passava a maior parte do tempo em São Paulo. A empresa deixava a sua disposição um flat na cidade e achou melhor aproveitar a situação para recomeçar sua vida num local que gostava muito. Muitas vezes sonhara com aqueles dias de paz e tranqüilidade longe da bagunça do filho e da frieza com que Ana passara a tratá-lo nos últimos meses. Só que agora que estava livre e podia fazer o que quisesse, não sentia vontade de ir para a farra com os amigos, nem paquerar as mulheres disponíveis que surgiam. A separação é realmente algo que mexe com qualquer um e a tristeza era inevitável! Decidira acatar a decisão de Ana e dar-lhe a separação de maneira amigável. Era o melhor a fazer por causa do filho. Porém ao invés da empolgação de “mais novo solteiro cobiçado do pedaço”, sentia muita melancolia por não ter conseguido superar as dificuldades pelas quais seu casamento passara e que nem eram tão grandes assim. “ Conheço casais que passam por situações complicadíssimas e ficam mais fortes juntos, solidifica mais ainda o casamento. Não entendo como isso aconteceu conosco! Nada me tira da cabeça que Ana se apaixonou por outra pessoa! Só não consegui descobrir ainda quem!!! Ela encobre muito bem esse homem, será que é casado? Algum dos nossos amigos? Ana não é volúvel nem leviana, ela não se envolveria com outro homem se não estivesse verdadeiramente apaixonada! Mas uma coisa é fato...não vou deixar meu filho com ela se esse cara não for alguém confiável. Não quero um qualquer ocupando o meu lugar e sendo Pai para meu filho. Eu tiro ele de Ana!”

Os Pais de Alberto e Ana ficaram chocados com a separação de ambos, pelos mesmos motivos que todos os demais...pareciam perfeitamente felizes! Os Pais de Ana, apesar de pessoas humildes, eram esclarecidos e apoiaram em tudo a decisão da filha. Mas Alice, irmã de Ana, sabia muito bem os motivos e foi a pessoa, depois de Lívia, que mais deu suporte emocional a Ana. Óbvio que ninguém mais além de Alice, sabia dos verdadeiros motivos daquela separação e por esta razão tornava-se a pessoa ideal com quem Ana conseguia desabafar e chorar suas dores.
Flavinho também sentira bastante a falta do Pai! Apesar da pouca paciência de Alberto com ele, o menino estava habituado aos detalhes da convivência diária com o Pai e a Mãe juntos e essa rotina, quando quebrada, agita o emocional. No entanto, em pouquíssimo tempo já propagava para os Avós e os amiguinhos o quanto estava empolgado com o fato de ter duas casas agora! As crianças têm seus próprios métodos de se defenderem das suas dores, e o bom é que realmente conseguem superá-las com muito mais facilidade!

Para Ana a separação também não foi fácil, apesar de ter consciência que era imprescindível! Ela havia combinado com Lívia que enquanto tudo não estivesse formalmente solucionado, ambas deveriam manter-se apenas como a Advogada e sua Assistente! Não podiam correr o risco de serem pegas em alguma situação suspeita ou serem flagradas num beijo ou algo mais quente. Isso poderia chegar facilmente aos ouvidos de Alberto e a reação dele era algo que Ana sabia que seria extremamente negativa para ela.

Lívia por sua vez sentia-se em muitas ocasiões enciumada! Sabia que deveria colaborar com Ana e não pôr em risco a harmonia com que as coisas estavam sendo encaminhadas na Justiça, mas não conseguia evitar o medo de que Ana ainda sentisse falta do casamento e quisesse desistir no meio do caminho. Ou então, que o medo de perder a guarda do filho a afastasse de vez! Adorava o Flavinho e queria protegê-lo também de qualquer sofrimento, mas não ter Ana junto de si como sua mulher todo o tempo, a fazia sofrer muito. Sonhava tanto com o dia em que Ana estaria completamente livre pra ficarem juntas, no entanto sabia que ela sempre carregaria junto de si o peso de responsabilidades que o preconceito poderia atingir fatalmente...era a guarda de seu filho...o nome que construíra com sua competência e a bela carreira...a cidade conservadora...
Por isso Lívia tinha medo...muito medo!

- Olhe pra mim, Lívia! Meus olhos não conseguem enxergar, mas sabem transmitir o que sinto...sinta o Amor que tenho por ti através deles...veja! Ouça meu coração e como ele bate forte quando estamos juntas! Meu Amor, não duvide nunca do que sinto! Eu te amo e não vou desistir de você! Já dei o primeiro grande passo, que é a separação, agora só temos que ter mais paciência pra não estragarmos tudo! Quero muito que possamos morar juntas logo, mas tudo tem que ser de modo bem discreto! Não podemos levantar suspeitas por enquanto!

Ana procurava sempre transmitir a Lívia seus verdadeiros sentimentos, para dar-lhe segurança e não fazê-la sentir-se em segundo plano. Afinal era por ela também que Ana tomara aquela decisão crucial em sua vida!
O que a deixava mais tranqüila era que cada vez que estavam juntas, parecia que aqueles sentimentos tornavam-se mais fortes, mais consolidados. Era como se todas aquelas adversidades servissem para cimentar ainda mais o Amor delas. E tudo era esquecido! Todas as inseguranças sumiam...a certeza de um dia poderem estar juntas de vez crescia...cada vez que se amavam, a força para acreditarem num “final feliz” aumentava...e assim elas seguiam...

Fim do capítulo


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Comentários para 17 - Capítulo 17:
Lea
Lea

Em: 27/05/2022

Agora é torcer para que tudo ocorra bem,o que duvido muito.

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 16/12/2017

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