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LUZ por Marcya Peres

Ver comentários: 3

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Palavras: 1853
Acessos: 6085   |  Postado em: 13/12/2017

Capítulo 12

DEIXANDO ACONTECER...


Ana havia sido medicada com um antiinflamatório e precisava alimentar-se logo. Foram a um restaurante Italiano para que Ana comesse sua comida preferida: uma boa massa.
Lívia estava cheia de cuidados com ela. A culpa pelo aconteceu, ainda latej*v* em sua mente. “-Se eu não tivesse feito ela me procurar pelo quarto, ela não teria caído e torcido o tornozelo. Fui uma idiota, irresponsável por agir assim com alguém na condição dela.”

Mas Ana não pensava assim, afinal tropeçar, esbarrar nas coisas, cair, era algo que fazia parte da sua rotina diária e sabia que isso não era culpa de ninguém e sim uma conseqüência do fato de não enxergar.
Estava faminta e só queria sentar e saciar sua vontade de comer “una bella pasta”. Estranho como, apesar de ter acontecido um fato tão desagradável, Ana estava calma e sem remorsos por ora. “- O que não tem remédio, remediado está! Vamos ter que ficar por aqui, então que seja da melhor maneira possível. Penso no que fazer de mim e Lívia quando voltarmos. Agora quero só aproveitar a companhia dela e esquecer que o resto do mundo existe.”

- Lívia, vamos fazer um trato? Depois desse incidente todo, só quero ficar em paz e curtir esse lugar. Quando acabarmos o jantar, vou dar alguns telefonemas e talvez fiquemos mais que um dia por aqui, caso você possa, é claro.

Lívia estava eufórica!

- Claro que posso! Meu trabalho é com você e não tenho outros compromissos me esperando em casa. Só preciso avisá-los. Mas o que a fez mudar de idéia? Foi o acidente?

- Acho que sim. Percebi que não adianta ir contra o Rio quando este quer seguir o seu curso; podemos cansar e nos afogar. Não costumo ser fatalista, mas foi como se este acidente tivesse sido um freio para que eu pare e me deixe levar um pouco...sem brigar, sem querer lutar contra o que meu coração pede.

- E o que está pedindo o seu coração?

- Que eu fique aqui com você por mais algum tempo. Não sei porque, mas precisamos desse tempo juntas agora. Assim como provavelmente iremos precisar de um tempo longe quando voltarmos. Você me disse algo lá no chalé antes de eu cair, que me fez refletir sobre isso...

- Eu te disse tanta coisa...muitas bobagens eu acho...

- Não, não foi bobagem! Foi uma constatação! Você me disse que não adiantava eu ficar cheia de culpas e querer fugir correndo da situação em que nos encontramos, pois isso não iria me redimir de um fato...o fato de eu já ter traído o meu marido. Vai ser irrelevante se eu ficar mais algum tempo aqui com você ou ir embora imediatamente...o fato já se consumou e isso é algo que não podemos mudar.

Ana falava tudo de um fôlego só, como que para não perder a coragem e completou:

- Não adianta querer negar que estou envolvida com você. Envolvida não, acho que irremediavelmente apaixonada e não pretendo fugir disso covardemente. É um sentimento intenso demais para que eu o trate como algo vergonhoso ou indigno. Não vou ser infantil e ficar romantizando que tudo dará certo sem sofrimento. Não existe isso! Você sabe tão bem quanto eu que será um processo muito doloroso pra todos nós. Mas não vou esquivar-me dele...preciso enfrentá-lo...

- Enfrentar quem?

- Esse sentimento que me abalroou sem pena! Essa torção não é nada perto do estado em que está meu coração!

Lívia estava trêmula de emoção diante daquela confissão de Ana. Era tão sublime ouvi-la falar daquele jeito. “- Ela confessou! Sim, tinha confessado que estava apaixonada e aquilo não era um sonho.”

- Ana, eu também estou completamente apaixonada por você e vou estar ao seu lado todo o tempo que você quiser e precisar. Agora que sei que também sente como eu, você não estará mais sozinha com seus problemas. Eu os estarei enfrentando com você.

Ana estava comovida, mas sabia que a realidade seria bem mais pesada que aquelas palavras de ternura...

- Minha menina! Não minimize o que virá, pois cairá sobre nós sem piedade, sabia?!

O Silêncio se fez naquela mesa. Elas sabiam que não tinham como fugir dos momentos doridos que se avizinhavam. Elas inevitavelmente magoariam pessoas e se magoariam também, seriam machucadas talvez por aqueles que mais amavam e os machucariam também...
Ana quebrou o silêncio que já pairava há alguns minutos:

_ Ouça com atenção o que vou te dizer, Lívia. Não quero que haja mal entendidos entre nós. Não depois de tudo o que houve conosco...

Lívia estava apreensiva, sabia que a sensatez de Ana não a deixaria agir sem pensar bastante...mas queria tanto que ela esquecesse um pouco o tal bom senso e fosse impulsiva, que se deixasse levar pelos sentimentos com os quais ela tanto brigava...

- Diga, meu Amor! Eu vou acatar tudo o que você disser...

Ana respirou fundo, como que para ganhar fôlego e coragem para o que diria a seguir:

- Vamos ficar mais um tempo aqui, talvez até 5ª feira. Eu já confessei e seria até uma idiotice da minha parte tentar esconder de você o que estou sentindo. Estou muito apaixonada por você e quero ficar aqui apenas para ter você por mais algum tempo. Essa é a verdade! Porém, isso não significa que quando voltarmos para as nossas vidas, iremos continuar com esses encontros. Não acho correto! Acho vulgar! A última coisa que penso é em tornar todo esse sentimento que nasceu em mim, que nasceu em nós, tão bonito, em alguma coisa mesquinha, ordinária. Eu adoro você e prefiro sublimar este Amor a ter que reduzi-lo a algo pequeno e sujo. Você está me entendendo, Lívia? Não vamos continuar com isso! Quando voltarmos, não seremos “caso” uma da outra. Eu tenho uma família, um filho que é tudo pra mim, não posso arriscar perdê-lo numa briga judicial com meu marido.

Lívia havia abaixado a cabeça e chorava baixinho. Ana percebeu o que se passava...

- Lívia, por favor, não fique assim...

Ana estendeu a mão e tocou a de Lívia. Esta segurou-a com força e entre lágrimas disse:

- Vou me repetir mais uma vez, Ana...esse sonho foi meu e não seu...tudo o que aconteceu aqui, transcendeu e muito minhas fantasias...eu adoro você...sei a vida que leva e tudo o que conquistou com seu esforço próprio. Acompanhei de longe a sua trajetória, lembra que te contei?! Jamais vou exigir de você atitude alguma em relação a nós. Por mais que isso me dilacere por dentro, vou respeitar qualquer decisão que você tome, hoje e sempre...acredite em mim! Não vou deixá-la em maus lençóis com sua família nem no trabalho, nunca! Se quiser, pode até me demitir que entenderei suas razões!

Ana não se conteve e também chorou...

- Vamos esquecer isso, por enquanto. Quero que neste tempo que vamos passar aqui, nada seja dito com relação ao que faremos quando voltarmos. A única coisa que desejo mais que tudo agora é ficar junto de você o máximo que puder.

Ana secou as lágrimas e acrescentou...

-Acho que estamos dando vexame aqui no restaurante. Quer mais alguma coisa?

- Não. Apenas voltar logo para o chalé.

Lívia fez sinal para o Garçom e pediu a conta. Depois empurrou a cadeira de Ana para a saída do restaurante e a pôs no carro, quando a deixou no banco, roubou-lhe um beijo apressado, dizendo:

- Esses dois dias serão eternos em mim!

Chegaram no chalé e deram alguns telefonemas para avisar que ficariam por mais algum tempo. Lívia pôs uma música suave em volume baixo. Preparou a cama e pôs Ana sobre ela. Fazia tudo com muito cuidado, como se Ana fosse um cristal precioso e altamente frágil que pudesse se quebrar com um volume mais alto. Deixou a luz do abajur acesa, queria olhar para aquele rosto o tempo todo, não podia perder um detalhe sequer das lindas expressões que Ana fazia sem se dar conta. “- Ela não tem a menor noção do efeito que causa! Minha linda Ana!”
Pôs uma almofada em baixo do pé de Ana, para que ficasse mais alto e não incomodasse durante a noite. Deitou-se ao lado dela e começou a acarinhar seus cabelos, rosto, boca, colo...tocava Ana toda, sentia uma necessidade incrível de estar com as mãos sobre ela!


Ana estava totalmente entregue aqueles carinhos. Sentia uma felicidade tão grande em estar ali com Lívia, que não permitia que seu pensamento fosse invadido por idéias do que viria depois. Decidiu que, durante aqueles dias, a única coisa que importava era o Amor dela e de Lívia. As dores ficariam pra mais tarde, quando então, teriam tempo de sobra para serem importunadas por sentimentos negativos.

Virou um pouco o corpo e beijou Lívia com paixão. Nesse instante teve plena consciência que jamais havia sentido por alguém, algo tão forte como sentia com Lívia...a vontade intensa de estar sempre ao seu lado...o desejo latente que não a abandonava nem quando dormia...o prazer sem limites quando faziam Amor, prazer no corpo e sensação de Alma plena, completa! Deixou-se ficar ali, só curtindo o seu Amor, a felicidade que sentia em estar com ela.
O beijo acendeu o desejo em ambas, porém Lívia estava com medo de machucar Ana.


Então, para saciar a vontade que tinham em se Amar, instintivamente tocaram-se mutuamente, masturbando uma a outra com muita suavidade e tesão. O gozo veio quase que simultâneo e aplacou um pouco o ardor que seus corpos sentiam. Ficaram abraçadas, se acarinhando e com as bocas unidas, dizendo palavras de Amor e carinho. Passaram horas conversando sobre coisas amenas...os filmes que mais haviam gostado, as músicas que marcaram a vida de cada uma, as roupas que precisariam comprar no dia seguinte, os lugares que queriam visitar, as flores que Ana queria tocar...e o sono foi chegando e deixando lânguidos aqueles dois corpos saciados de Amor pleno; o físico e o do coração...o tipo de Amor que todo mundo sonha, o Amor dos livros, da poesia, da pintura, das Artes...o tipo de Amor que teria que ser muito resistente para enfrentar o mundo de desventuras que teriam pela frente. E apesar disso, a cena que se via do alto, com as duas mulheres nuas deitada lado a lado, de mãos dadas, tendo a cabeça de uma no ombro da outra, sob o olhar perspicaz de um bom artista, daria uma bela tela à óleo.

SONETO

Se tiveres que me amar,
Ama-me por amor do amor somente.
Não digas: "Amo-a pelo seu olhar, seu sorriso,
Seu modo de falar sincero e brando.
Amo-a porque se sente minha alma,
Em constante comunhão com a sua.
E traz uma sensação agradável ao dia".
Porque isso tudo pode mudar, querida; em si mesma,
Ao perpassar do tempo ou para ti unicamente.
Nem me ames pelo pranto que a bondade de tuas mãos enxuga.
Pois se em mim secar, por teu conforto, esta vontade de chorar,
Teu amor pode ter fim!
Mas ama-me por amor do amor somente.
Que assim me amarás, sem fim, por toda a eternidade.

(Elizabeth Barret Browning)


Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capítulo 12:
Syene
Syene

Em: 20/09/2023

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Lea
Lea

Em: 26/05/2022

Só falo uma coisa, CHOREI junto com elas. Essas duas são uma linda poesia!

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Gleicy Clara Dourado
Gleicy Clara Dourado

Em: 22/11/2020

Que coração que aguenta isso ?! Dá-me força Senhor para ler essa história até o fim sem me derramar em lágrimas!! :) :)

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 16/12/2017

No Review

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