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LUZ por Marcya Peres

Ver comentários: 2

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Palavras: 2985
Acessos: 6092   |  Postado em: 13/12/2017

Capítulo 11

E AGORA?

A noite então se fez. Ana não queria mover-se além das mãos que acarinhavam Lívia. Esta não queria sair daquele abraço quente, do toque delicado em suas costas, das pernas que se entrelaçavam como uma cabeleira de Medusa.
-“ O que fazer agora? Não tenho a menor idéia do que será de nós. Eu estou fascinada, completamente louca por esta garota e não sei o que fazer! Logo eu que sempre fui tão sensata com meus sentimentos!”
Ana brigava com seus pensamentos incessantemente, não havia conclusão.
Lívia como que percebendo todo o conflito que acometia sua Amada, levantou o rosto e beijou-a com Paixão. Foi um beijo demorado, lento, mas exigente...como se quisesse apaziguar os conflitos, como se fosse um consolo pelo que viria logo à frente.

Ana afastou suavemente Lívia e disse com voz embargada:

- Parece que já anoiteceu. Era justamente o que eu não queria, pegar a estrada à noite. É muito perigoso! Vamos, Lívia. Temos que pagar a conta e irmos embora. Amanhã teremos muito trabalho e não quero dormir tarde hoje.

Lívia não acreditava no que ouvia! – “Não é possível que ela finja que nada aconteceu! Ah, não! Dessa vez não saio daqui antes de ouvir o que ela está sentindo, quero saber o que pensa sobre o que aconteceu entre nós!”
Com a ansiedade transparecendo em sua voz, disse:

- Não, Ana! Não vamos sair daqui até que eu saiba o que se passa com você...comigo...com a gente! Não posso acreditar que você esteja ignorando o que aconteceu! Ou tudo foi tão natural pra você que não tenha tanta importância assim?! Fale comigo! Me diz o que você está pensando, o que sente sobre tudo isso???

Ana afastou de vez Lívia e levantou-se da rede. Entrou no quarto e começou a mover-se de um lado para o outro. Estava difícil pensar, que dirá dizer o que se passava. – “Não tinha a menor idéia do que seria daqui em diante. Não queria perder Lívia de jeito nenhum, fosse como amiga, Assistente ou Amante...mas e a sua vida? O que seria das pessoas à sua volta? Não caberia uma situação como essa em seu mundo. Não aceitava esse tipo de atitude. Ia contra os seus princípios, aquilo que achava certo, justo. Não aceitaria de Alberto esse tipo de traição, então porque pensava em ter Lívia? Além disso tinha a própria Lívia. Seria uma indignidade com ela, consigo mesma, serem amantes e viverem uma mentira pras outras pessoas. Oh, Deus! O que fazer? Dói tanto pensar em não tê-la mais, que parece que vou sufocar até a morte! Me ajude a saber o que fazer! Não sei...não sei...”

Lágrimas amargas rolaram pelas faces de Ana. A angústia, diante da falta de controle absoluto sobre aquela situação, queimava no peito de Ana como uma marca de ferro. Era muito difícil saber o que fazer, o que dizer. E então, elas caíram...as lágrimas da impotência...da angústia...do nó que não se desfaz preso na garganta.

Lívia entrou no quarto atrás de Ana, ansiosa em saber o que ela lhe diria. Ficou assistindo seu vai e vem pelo ambiente, até que ela sentou na cama e chorou! E esse gesto fez Lívia compreender o quão difícil seria dali em diante a vida delas. Ana também sentia como ela! Aquela paixão latente não vinha de um lado só. Era correspondida no todo a sua intensidade e trazia em si uma dor lancinante sobre a incerteza do que aquele sentimento traria pra ambas. Mas Ana era mais velha, mais experiente e conseguia enxergar todos os revezes que viriam com aquela situação. Fosse somente para elas ou para todos que faziam parte de suas vidas.

- Lívia, me perdoa toda essa situação! Não é culpa sua, é muito mais minha. Não sei explicar como comecei a sentir tudo isso, muito menos como fui permitir que esse desejo aflorasse e se tornasse carnal. Eu deveria ter sido mais responsável, mais controlada. Você ainda é muito jovem, faz as coisas sem pensar...mas eu não! Era minha obrigação ter controle sobre minhas emoções. Não deveria ter deixado chegar a esse ponto!

As lágrimas escorriam enquanto Ana esfregava as mãos nervosamente.

- Que é isso, Ana! Você não sabe o que se passa em mim já há muito tempo! Eu sou fascinada por você desde criança! Te olhava pelas ruas da cidade, te acompanhava de longe, só pra ver teu jeito de andar, teus gestos, teu sorriso...eu já era louca por ti, só que não tinha consciência disso. Achava que era admiração. Quando a conheci de perto, achei que tudo isso cairia por terra, que todo esse encantamento acabaria com a convivência. Mas aí o que eu temia aconteceu. Eu fiquei ainda mais fascinada, me apaixonei e passei e desejar fisicamente aquilo que sempre me pareceu tão distante a vida toda.

- Porque você tá falando tudo isso pra mim, Lívia?! Só torna as coisas ainda mais difíceis! Estou tentando ser racional e você não está colaborando comigo!

Ana estava angustiada e dizia tudo com a voz embargada de emoção. Mas Lívia não queria deixar que ela fosse racional. Como racionalizar um desejo tão ímpar, uma emoção tão intensa, uma Paixão tão devastadora que se formava como uma enorme tempestade?

- Não Ana! Você não pode querer racionalizar o impossível. São emoções, Ana! E emoções fortes demais pra serem medidas pela razão! Eu estou completamente apaixonada por você e não posso fugir disso! Aliás, eu não quero fugir disso! É algo que não acontece a toda hora e não vou me privar de viver esse sentimento em toda a sua plenitude. Não vou!!! Mesmo que você não queira!!!

- Você não sabe o que está dizendo! Depois diz que não é tão criança assim, mas age como se fosse! Será que não entende? O que faço com você em minha vida? Aonde eu a encaixo? E o que vou fazer na sua? Vai chegar para o seu Pai e me apresentar como sua nova namorada? E o que digo para o meu marido e filho? “Escuta, tenho que deixá-los porque me apaixonei por uma garota com idade pra ser minha filha! Sim, é isso mesmo que vocês ouviram, é uma mulher e vou sair de casa pra viver esse romance com ela!”. É isso que você quer que eu faça?!

Ana falava alto, quase histérica. Havia levantado da cama, gesticulava muito e estava realmente transtornada com aquela situação atípica e fora do seu controle.
Lívia estava mais calma, mas também sabia que era uma ocasião muito difícil pra ambas e entendia o fato de Ana estar muito nervosa. Tentou relevar:

- Idade pra ser minha Mãe?! Seria muita precocidade não acha?! Mãe aos onze anos é demais!!! Eu não quero nada disso! Só não quero que você finja que nada aconteceu! Eu posso até entender suas centenas de razões pra não levar essa estória adiante, a lugar nenhum! Mas o que não suporto é sua pretensa indiferença, como se não tivesse sido tudo o que foi! Aconteceu, Ana!!! E foi maravilhoso!!! Foi a emoção mais intensa que já compartilhei com alguém! Não acreditava que um dia eu fosse vivenciar todos aqueles sentimentos que eu só encontrava nos Romances e nos poemas! E foi você, Ana, que me deu tudo isso! Não me peça pra fingir que foi algo comum...ordinário! Não foi! Nunca poderia ser!

Lívia aproximou-se de Ana e a tocou. Ana deixou cair suas reservas, foi ao chão toda a sua sensatez e abandonou-se no abraço de Lívia. Ironia o fato de estar sofrendo tanto com aquela situação e só sentir conforto no toque daquela que era o pivô das suas dores.
Disse entre soluços:

- Não sei o que fazer! Estou completamente perdida! Como voltar pra minha vida? Encarar meu marido, depois de tudo o que aconteceu aqui?! Aquela Ana que saiu ontem de casa é outra completamente diferente e você me transformou em apenas uma noite! Não tenho como ser a mesma nunca mais!

Lívia acarinhava Ana com toda ternura que vinha do Amor que sentia por ela. O sofrimento de Ana era o seu sofrimento; e a sua dor, doía com mais intensidade ainda dentro de Lívia.

- Eu jamais vou te cobrar algo, Ana! Sei da sua vida e de como fui me intrometer nela. Não quero desarrumar o seu mundo. Não somos culpadas, sei disso! Mas jamais vou exigir de você o sonho. Sim, o meu sonho! Ele é meu e você não é responsável por ele! Não posso pôr em seus ombros o peso das minhas fantasias. A responsabilidade não é sua!

Ana não se conteve e pegou Lívia pelo rosto...a boca ansiosa procurando a outra...queria aplacar a sua dor, esquecer a tais conseqüências...afogar-se nela! Foi um beijo nervoso, cheio de dor, molhado pelo sal das lágrimas e com gosto de sofrimento. Parecia um soldado que vai pra Guerra e se despede de sua Amada, com a certeza de morrer em combate.
Disse, então, afogueada:

- Você quer saber o que sinto não é?! Eu sou cega e você é que não enxerga! Olhe pra mim! Veja como eu fico quando te beijo, quando me entrego pra você! Será que você não sabe o que provoca em mim?! Claro que sabe...

Pegou a mão de Lívia e a levou até seu peito...o coração batia em descompasso...podia-se senti-lo da base do pescoço até o meio do tórax, tal a intensidade dos batimentos.

- Sinta isso...é o que você provoca em mim! Acha que isso é natural? Acha que é um sentimento qualquer? Por isso não sei como lidar com essa situação. Estou louca por você e não sei o que fazer com toda essa Paixão que consome meu corpo e minha alma!

Ana sentia-se tão impotente diante da enormidade daquelas emoções. Como fugir e, pior ainda, como encarar esses sentimentos tão fora do contexto da sua vida?! Tinha medo, muito medo! Sentia-se dilacerada!
Lívia não pensava mais em nada, era só sentidos. As palavras de Ana a tocaram de tal forma que desconjuntou sua mente. Estava desconcertada com aquela confissão, talvez não esperasse tanta franqueza, e mais ainda, que era correspondida em igual intensidade.

- Ana, você não está sozinha no que sente! E nem poderia! Uma Paixão como essa, só poderia ser correspondida! Ninguém pode sentir tudo isso sem contrapartida! Seria antinatural! Se pudéssemos medir, saberia que meu coração bate no mesmo compasso que o seu. Eu também estou louca de Amor e, assim como você, não sei lidar com esse sentimento! É minha primeira vez sabia?!

- Primeira vez?!

Lívia segurou o rosto de Ana e aproximou seus lábios no dela até quase tocá-los e disse:

- Sim Ana! É a primeira vez que amo alguém e com Paixão! Já tive várias “Paixonitezinhas” sem grandes conseqüências...mas com você é diferente...eu a quero pra minha vida, eu quero estar na sua vida, participar de tudo, ser importante pra você, ser fundamental...você já é fundamental pra mim...Eu te amo...amo muito...e essa é a única certeza que tenho em mim nesse momento!

Ana mais uma vez chorou e agarrou-se a Lívia beijando aqueles lábios que tanto desejava e que lhe diziam tudo o que ela sempre sonhou ouvir de alguém um dia. Os pensamentos vinham aos borbotões e Ana tinha certeza que aquele sentimento ela nunca tivera por ninguém, nem por Alberto. Era tudo tão intenso, que só pensava em prolongar o tempo que deveria passar com Lívia. A realidade era muito dolorosa e não tinha a menor vontade de encará-la tão depressa. Lívia, como que adivinhando o que vinha à mente de Ana, recuou um pouco o rosto e disse:

- Eu só tenho uma coisa a te pedir, mas por favor, não me dê um “Não” sem pelo menos pensar por uns 15 minutos, ok?!

Ana só queria voltar logo para aquele beijo...

- Diga...

- Vamos ficar! Vamos ficar por pelo menos mais um dia e uma noite. Eu sei que você fica preocupada com o Flavinho, mas ele está em boas mãos, tem a sua Mãe por perto e a Cininha. Tenho certeza que elas cuidarão muito bem daquela gracinha. No Escritório não temos nada urgente e Alberto está viajando, não é mesmo?!

Falar o nome do marido de Ana causava um certo desconforto em Lívia. – “Queria mais é que ele sumisse do planeta! Mas não posso fazer mágica!”
Ana afastou-se um pouco do corpo de Lívia, aquela proximidade não a deixava concatenar as idéias direito. Também havia ficado desconcertada com a menção a Alberto. – “Nunca imaginara traí-lo! E era exatamente isso que estava fazendo. Traindo o seu marido!” – Aquele sentimento fez Ana recompor-se, então falou num tom ríspido:

- Não está certo, Lívia! Você acha que sou uma pessoa desse tipo? Eu tenho uma família, marido, filho...não posso pôr tudo a perder por algumas horas de prazer...por tesão!

Lívia indignou-se com aquela mudança de atitude de Ana:

- Peraêêê! Que é isso que você está dizendo? Você acabou de confessar que também está apaixonada por mim! Aí, uns minutinhos depois, vem com essa conversa que “é só tesão, algumas horas de prazer”!!! Você não tá falando coisa com coisa ou então tá querendo brincar comigo, é isso?!

Lívia estava transtornada e continuou:

- Você acha mesmo que se formos embora agora, sua culpa será menor? Que se não trans*rmos mais, apagará tudo o que já experimentamos? Não seja tola, Ana!!! Sei que isso você não é! Eu quero muito ficar! O que mais quero é poder ter outros daqueles momentos lindos que vivemos. Mas eu a quero inteira e não partida ao meio pela culpa. Se você acha que isso é impossível, então vamos logo embora e acabar com toda essa palhaçada, que deve vir só de mim mesma não é?! Parece que sou eu que sinto sozinha!

Ana entendeu que tinha magoado aquela menina que tanto adorava e isso sim, era insuportável. Todo o resto poderia ser contornado facilmente, mas ferir Lívia era a última coisa que pretendia. Então, compreendeu o quanto ela havia se tornado fundamental na sua vida... pra sua existência ser feliz, tinha que tê-la por perto!

-Lívia...

Ana estendeu o braço e foi andando na direção em que vinha a voz de Lívia, mas esta se desviou e começou a juntar suas pequenas coisas para irem embora. Lívia estava com raiva de si mesma: - “Como fora boba em pensar que Ana poderia esquecer o mundo lá fora, pelo menos enquanto estivessem naquele local, longe de tudo...que poderia ser só dela por mais um dia e uma noite...”

Ana começou a ficar tonta tentando achar Lívia pelo quarto, enquanto esta se esquivava de suas mãos:

- Lívia, por favor, vamos conversar! Não fuja de mim assim...deixe-me alcançá-la...vamos falar melhor sobre isso...

E num giro um pouco desajeitado, Ana acabou por tropeçar no tapete do quarto e ir ao chão. Ao cair, o peso do corpo apoiou-se no pé direito, que torceu de mau jeito. Ana deu um grito de dor! No mesmo segundo, Lívia estava ao seu lado, cheia de remorso pelo acontecido, querendo ajudá-la:

- Ah, meu Amor! Desculpe a minha criancice! Não devia ter fugido de você assim! Tá doendo muito?! Acho que vamos ter que ir para o hospital!

Ana apoiou-se no pescoço de Lívia e levantou-se tentando colocar o pé direito no chão, mas a dor foi forte e a tentativa vã, soltou outro grito!

- Aiii, Lívia! Tá doendo muito! Acho que torci o tornozelo! Acho não, tenho certeza, pois não é a primeira vez que acontece! Já caí outras vezes...não tenho fraturas, mas já luxei e torci várias partes do corpo por causa dos meus tropeções. Nossa! Tá doendo bastante! Acho que você terá que me levar pra clínica mesmo!

- Claro! Vamos imediatamente! Se segura no meu ombro!

Ana pôs um dos braços em volta do pescoço de Lívia e foi apoiada em apenas um pé até o carro. Lívia dirigiu-se à Recepção para perguntar onde era o hospital ou clínica ortopédica mais próxima. Voltou ao carro e pôs-se a caminho de Campos do Jordão. No caminho não tocaram no assunto que estava em baila quando aconteceu o acidente, resolveram dar uma trégua naquele tema desagradável, que inevitavelmente voltaria a ser discutido mais tarde.


Chegaram ao Hospital indicado e Ana foi logo atendida pelo Plantonista que a encaminhou ao setor de Raio X. Após verificar que havia sido realmente uma torção, foi feita uma imobilização com uma bota ortopédica especial, que poderia ser retirada para tomar banho e colocar compressas de gelo. Ana foi medicada e ao sair do Hospital, já não tinha mais dor. No entanto, deveria locomover-se por um tempo de cadeira de rodas, pois não podia colocar o pé no chão e nem andar com as muletas que seriam sua alternativa, caso pudesse ver. Não poderia andar com elas, pois a deixavam sem direção, não sabia andar sem a bengala à sua frente. Decidiram, então, alugar a tal cadeira de rodas que deveria ser devolvida em duas semanas, quando Ana seria novamente examinada e, quem sabe, liberada daquela inconveniência.
Quando estavam indo pegar o carro, Ana pediu que Lívia se abaixasse e disse baixinho ao ouvido dela:

- Vamos jantar por aqui mesmo. Toda essa aventura desagradável me deixou chateada, mas com fome.

Lívia olhou ternamente para Ana, e apesar dela não poder ver toda aquela ternura que vinha dos olhos de Lívia, sentia-a no seu abraço cuidadoso.

- Depois de ter causado todo esse sofrimento em você, claro que farei tudo o que me pedir. Você manda, minha Amada! Mas não temos que voltar hoje ainda?!

Lívia havia aberto a porta do carro e estava com Ana nos braços para pô-la no banco. Seus rostos estavam muito próximos e Ana sussurou:

- Não, não temos que voltar hoje. Agora sou eu quem quer ficar mais um dia e uma noite....

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
Syene
Syene

Em: 20/09/2023

Vai esquentando entre ela

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Lea
Lea

Em: 26/05/2022

Que paixão avassaladora. Adorando. Vou adorar mais quando,a Ana descobrir o cafajeste que é o marido.

A Lívia desesperada por ter tido uma parcela de culpa,no machucado da sua amada!

Torcendo por elas!

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 16/12/2017

No Review

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