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  • Capítulo 12: Cooperantur

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LEIS DO DESTINO - TEMPORADA 1 por contosdamel

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Palavras: 1307
Acessos: 3924   |  Postado em: 07/12/2017

Notas iniciais:

*Trabalhar em conjunto

Capítulo 12: Cooperantur

Diana entrou na biblioteca depois de conferir seu visual usando como espelho a porta de vidro, encontrou Natalia com aparência emburrada, conferindo a hora no relógio.

 

-- Você está uma hora atrasada!

 

-- Eu não! Você marcou depois do almoço, acabei de almoçar!

 

-- São duas horas da tarde!

 

-- Ah caipira, dá pra você ser menos chata por alguns momentos?

 

-- Você é muito abusada, estou te fazendo um favor sabia?

 

-- Não mesmo! Madimbú passou a trabalho para nós duas!

 

                Natalia bufou e disse irritada.

 

-- Vamos terminar logo isso! Achei algumas reportagens, acho que podem render uma boa discussão.

 

                Diana analisou o material que Natalia organizou, em sua mente, buscava algum defeito na pesquisa da novata, intencionando prolongar a reunião de estudo entre elas.

 

-- Muito fracos esses casos. Madimbu vai nos massacrar, derrubar fácil nossos argumentos.

 

-- Fracos? Temos argumentos de sobra de quebra de decoro, de corrupção...

 

-- Sem nenhuma prova caipira! Com a máxima mais conhecida do Direito ela nos deixará sem qualquer argumentação: todos são inocentes até que se prove o contrário.

 

-- Mas há uma gravação provando o suborno... Como não há provas?

 

-- Não autorizada pela justiça, não tem peso como prova porque é ilícita.

 

-- Então eu passei uma hora aqui trabalhando em vão!

 

                Natalia se exaltou indignada e ouviu um coro de “shiiiii” dos outros estudantes na biblioteca. Diana riu e disse:

 

-- Aqui não vamos encontrar o que precisamos, vem comigo.

 

-- Pra onde?

 

-- Resposta errada de novo!

 

                Natalia revirou os olhos.

 

-- Não vou com você pra canto nenhum sem saber onde!

 

-- Da outra vez que te levei, te meti em alguma encrenca?

 

-- Não, mas...

 

-- Não enrola então caipira, vamos logo!

 

                Diana levantou-se, colocou as mãos na cintura e repetiu:

 

-- Vamos logo caipira!

 

                Feito criança contrariada, Natalia recolheu as coisas resmungando, e saiu pisando firme, seguida de Diana, que continha o riso. Sair mais uma vez com Diana não estava nos planos de Natalia, especialmente estreitando o contato físico inevitável na garupa da motocicleta da loirinha.

 

                Diana se deliciava com as mãos da novata envolvendo sua cintura, por isso, fazia questão de dar freadas bruscas, obrigando Natalia a se aproximar ainda mais. Chegaram até um pomposo prédio na Praça da Sé.

 

-- Que lugar é esse?

 

-- Tribunal de Justiça de São Paulo.

 

-- Mas o que estamos fazendo aqui?

 

-- Pensei que nosso trabalho envolvia processos, onde achar mais processos do que aqui?

 

                O tom sarcástico de Diana irritou ainda mais Natalia, mas a loira não se intimidou.

 

-- Não fique muito longe de mim, se não você se perde.

 

                Diana disse evitando encarar Natalia para não rir na frente dela.

 

                Chegaram até uma sala no fundo de um longo corredor em um dos últimos andares do prédio. Diana cumprimentou uma das funcionárias com intimidade.

 

-- Oi Lu! Tudo bem lindona?

 

-- Di! Menina sumida! Tudo bem sim, e você o que faz por aqui?

 

-- Precisando de um favorzinho seu...

 

                Natalia observava curiosa e com cara de poucos amigos a proximidade das duas, que trocavam sorrisos, afagos nos braços e ombros uma da outra.

 

-- Você manda!

 

                Diana fez questão de cochichar bem perto da moça, tinha certeza de estar sendo vigiada por Natalia, não podia deixar de provocá-la.

 

-- Você vai ter muito trabalho, mas vou te dar uma força, entre aqui.

 

                A suposta amiga íntima de Diana trabalhava no setor de arquivos do tribunal, e autorizou a entrada das estudantes para realizar a pesquisa.

 

-- Nessas prateleiras tem os processos cíveis, naquelas lá de trás, os processos criminais, pra sua sorte, iniciamos a digitalização dos processos, e alguns, os mais bizarros que encontramos, estão separados naquele monte lá no canto.

 

-- Aquela pilha do meu tamanho? – Natália perguntou assustada.

 

-- Isso mesmo... Divirtam-se!

 

                Natalia se aproximou da pilha de pastas e espantada disse:

 

-- Não sairemos daqui nunca mais!

 

-- Deixa de exagero caipira. Não somos obrigadas a ler todos! Escolhemos uns dois casos interessantes, depois elegemos o mais adequado e pronto.

 

-- Você faz tudo parecer tão simples!

 

-- Porque é simples! Deixa de enrrolação e vamos trabalhar!

 

                Acomodaram-se no chão mesmo, e começaram a ler as intermináveis pastas com processos igualmente extensos. Natalia franzia a testa ao se deparar com toda aquela linguagem técnica e rebuscada que Diana já tinha aprendido a decifrar.

 

-- Esse é interessante, olha só: o juiz julgou a favor da requerente, concedendo-lhe o direito de se masturbar três vezes ao dia durante o trabalho, depois de um laudo comprovando a necessidade fisiológica da mulher, portadora de uma síndrome rara que exige uma quantidade mínima de orgasmos diários para manter sua homeostase.

 

                Diana gargalhou após resumir o que leu.

 

-- Mas isso pode? – Natalia perguntou com cara de espanto?

 

-- Pode o que? Masturbar-se no trabalho? Ou o juiz autorizar isso?

 

-- As duas coisas!

 

-- Ah sei lá! Mas já imaginou conviver com uma mulher dessas em um ambiente de trabalho? Dá licença, hora do meu cafezinho, e ela responde: dá licença minha hora de goz*r!

 

                Natalia tentou segurar o riso, mas não conseguiu. E o clima de risos entre relatos de processos bizarros ditou as horas de pesquisa entre as duas. As horas avançaram e elas só perceberam o quanto já era tarde, quando a leitura ficou difícil pela pouca luz natural que aos poucos se desfizera na sala.

 

-- Acho que está muito tarde, precisamos nos apressar. – comentou Natalia.

 

-- A Luciana virá nos chamar, sossega, acho que encontramos nosso caso, olha só que louco: O juiz estadual Antônio Souto ganhou ação no Tribunal de Justiça de São Paulo para obrigar o porteiro e os condôminos do prédio em que mora, em São Bernardo do Campo, a tratá-lo por "doutor" ou "Excelência". A decisão favorável ao juiz Antônio Souto, em caráter de liminar, foi concedida pelo desembargador Gilberto Dias.

 

-- Que absurdo! – Exclamou Natália.

 

-- Bem típico da Madimbú, por ela, seria regulamentado, chamá-la apenas de Meritíssima.

 

                Natalia gargalhou.

 

-- Pode ser esse caso então?

 

-- Sim! – Natalia concordou.

 

-- Então, vamos embora.

 

                Ao tentarem abrir a porta, a surpresa, estavam trancadas, e para o desespero de ambas, o silêncio do lado fora, mesmo depois de chamarem muitas vezes a funcionária e amiga de Diana.

 

Nota de Capítulo 1: Processo baseado em um fato real, modificado apenas os nomes e o lugar. O juiz estadual Antônio Marreiro ganhou ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para obrigar o porteiro e os condôminos do prédio em que mora, em São Gonçalo, a tratá-lo por "doutor" ou "Excelência". A decisão favorável ao juiz Antônio Marreiro, em caráter de liminar, foi concedida pelo desembargador Gilberto Dutra. 
O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro, Octávio Augusto Brandão Gomes, se disse estarrecido com a informação divulgada e a considerou esdrúxula.

Notícia publicada no Boletim N.º 222 - em 8/11/2004.

 

Nota de Capítulo 2: O caso da mulher que conseguiu o direito de se masturbar no trabalho também é verídico, foi registrado em uma Vara de Justiça do Trabalho em Vila Velha –ES. A título de informação, nunca poderia estar nos arquivos do Tribunal de Justiça, mas, nos arquivos do Tribunal Regional do Trabalho.

 

 

 

Fim do capítulo


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