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ACONTECEU VOCÊ por contosdamel

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Palavras: 3325
Acessos: 6045   |  Postado em: 27/11/2017

Capítulo 17: PREENCHENDO AS LACUNAS

Um mês se passou e nesse período julgamos ser mais prudente eu não voltar para casa, Luiza continuava a me manter informada do andamento do jornal, esforcei-me para continuar redigindo o editorial. Precisávamos da discrição do Dan, e apesar de saber que ele não se conformaria em se afastar do Rick Martin dele sem explicações, pedi que ele tomasse cuidado com ele e não falasse nada sobre mim e Marisa.

 

Para nossa sorte, Joaquim Vasquez, o tal Hernane, sumiu da cidade, fato que não deixou Larissa nenhum pouco tranqüila, por esse motivo, e obviamente pelo risco que se acentuava, a agente da INTERPOL, pelo menos assim ela se identificou ao telefone quando solicitou vigilância 24horas para Marisa e eu.

 

Até que nos acostumamos com os rapazes que faziam nossa segurança, eram discretos, e eu notava o quanto eles especulavam sobre nós duas, nos divertíamos com os olhos curiosos deles quando precisavam entrar em casa enquanto estávamos lá. Um deles era tão simpático que seu comportamento beirava uma paquera descarada comigo, tal atitude provocou os ciúmes de Marisa, que ao perceber isso, não se intimidou em me chamar de “amor” na frente dele, além de me roubar estalinhos na sua presença confirmando as suspeitas da equipe de marmanjos que nos protegiam.

 

Voltei ao hospital para retirar o gesso do braço, e finalmente comecei a fisioterapia, foi um processo doloroso e não nego que me aproveitei muito disso para conquistar um dengo de minha namorada que se compadecia me cobrindo ainda mais de carinho. As visitas ao hospital possibilitaram meu reencontro com Juliana que como sempre foi amável e atenciosa para o desgosto de Marisa que não desgrudou de mim todo tempo que Juliana estava presente.

 

- Então está conseguindo recuperar a força desse braço Alex? – perguntou Juliana.

- Ah sim... Ainda dói quando me esforço muito, mas tem melhorado.

- Tem feito massagem, aplicado compressas? Ajuda, se você precisar posso fazer depois da sessão de fisioterapia. – Indagou a enfermeira.

- Ah não precisa Juliana, eu mesma faço isso. – Retrucou Marisa.

 

Contive meu riso com o tom de propriedade que Marisa usou, sem contar a mão envolta em  meu ombro enquanto se dirigia a enfermeira, constrangida Juliana saiu da sala, e brinquei com minha namorada:

 

- Vou cobrar a massagem heim...

- Você nem invente de aceitar massagenzinha dessa daí viu!

- Ah amor, enfermeira sabe cuidar né...

- Alexandra Castro! Não faça graça comigo!

 

Marisa levantou o dedo, franziu a testa irritada.

 

- Deixa de ser boba! Só quero sua massagem meu amor... Minha doutora, mas falei sério, vou cobrar mesmo minha massagem...

Segurei-a pela cintura roubando um beijo, e logo fui reprimida por ela:

- Alex! Aqui não!

- Então, ou você me tira daqui para fazermos amor até minha mão recuperar minha força e habilidade ou eu vou aceitar a massagem de uma certa enfermeira gata...

 

Marisa apertou os olhos e sem demora arrastou-me pela mão até seu consultório, no final do corredor, fechou a porta rapidamente, e apertou-me contra a parede beijando –me faminta, sedenta. Sugou minha língua, mordeu meus lábios segurando-me pela nuca, com voracidade desceu uma de suas mãos até minha cintura desabotoando minha calça, a mão posicionada na minha nuca agora puxavam meus cabelos para trás expondo à sua boca meu pescoço. Nem um pouco preocupada com as marcas que deixaria no meu corpo, Marisa me apertava, mordia, ch*pava meu pescoço, e logo expôs meus seios pelo decote da blusa de alças, ofereci-os à sua língua quente, e Marisa aceitou-os, lambendo-os com desejo, despertando meus gemidos.

 

Excitada, sentindo a umidade da minha calcinha, Marisa pediu espaço entre minhas pernas com suas coxas. Posicionou sua mão dentro de minha calcinha, movimentando seus dedos lentamente, massageando meu clit*ris. Invadida, banhada pelo tesão que o corpo de Marisa junto ao meu provocava, sussurrei ofegante:

 

- Vai amor me come...

- Então dá gostoso pra mim meu amor, mexe pra mim...

 

Obedeci, mexi meus quadris, enquanto Marisa rotacionava seus dedos que se deslizavam pelo líquido que extravasava pelo meu sex*. Penetrou-me com força, usando sua coxa entre minhas pernas para aumentar a intensidade dos movimentos de vai e vem dentro de mim, levando-me ao ápice. Não consegui conter o gemido alto, Marisa calou minha boca com um beijo molhado, emendando uma nova onda de prazer.

 

Eu queria aquele corpo, a despi com urgência, empurrei-a até a maca, entendendo o que eu queria, não se fez de rogada e disse baixinho:

 

- Estou pronta para você, quero sua língua aqui dentro de mim meu amor...

 

Sorri com malícia passando minha língua pelos meus lábios. Marisa subiu na maca, abriu suas pernas, e usou-as para puxar-me pela cintura. Encaixei-me entre suas coxas e beijei-a com volúpia, percorrendo sua pele eriçada com minhas mãos, senti sua respiração acelerada e quente, conhecendo seu corpo como já conhecia, imaginei que seu sex* já estava encharcado enchendo-me de desejo por sugá-lo.

- Vem amor... Meu sex* está com saudade de você aqui dentro de mim...

 

Marisa disse segurando minha cabeça com força. Desci minha boca entre suas pernas, e deslizei minha língua por toda extensão do seu sex* pulsante e molhado. Movimentei-a suavemente na altura do seu clit*ris excitando-me ainda mais com os gemidos de Marisa, penetrei então dois dedos junto com os movimentos de minha língua que se intensificaram levando minha namorada ao gozo.

 

Abracei-a e disse junto ao seu ouvido:

- Eu também estava com saudade do seu gosto, do seu gozo em minha boca meu amor.

 

Todos os dias entre nós foram assim, se não fosse a tensão pela presença constante dos seguranças e da mal-humorada da Larissa, seriam dias perfeitos. Meu pai ligou preocupado quando mandei SMS avisando que não estava em casa, pois me recuperava de uma cirurgia, minha mãe permanecia na postura: “não tenho mais filha, mas quero notícias dela”.

 

Em uma das noites que namorávamos na varanda, o assunto que nos atormentava veio à tona depois que contei a Marisa sobre o telefonema do papai.

 

- Alex, eu sinto tanta falta do meu pai... E sabe o pior disso? Não sei se vou vê-lo mais uma vez, e não tenho nem a lembrança da imagem dele... Minhas memórias dele são desfocadas, sem um rosto muito bem definido.

 

- Meu amor, ele está vivo, e vocês vão se reencontrar... Acredite nisso.

 

- E se eu acreditar e me decepcionar? Alex, eu era uma criança só quando meu pai foi embora para Honduras, para ser segurança do embaixador Alcides.

 

- E você nunca mais o viu?

 

- Uma vez, nas férias dele, ele tirava férias junto com as do embaixador, que não era só o chefe dele. Meu pai o considerava exemplo de grande homem, pacifista, estrategista... Não se cansava de contar sobre suas atitudes inteligentes para proteger civis e enfraquecer os guerrilheiros... Repetia seus discursos empolgado, tanto que aprendemos a admirá-lo também.

 

- E depois ele não voltou mais?

 

- Os conflitos se acirraram em Honduras, houve golpe de estado, meu pai não queria deixar o embaixador, achava que a situação se resolveria logo, por que o embaixador estava mediando o conflito entre militares que governavam e líderes civis da guerrilha.

 

- Mas isso não aconteceu não é?

 

- Não, os guerrilheiros começaram a ser financiados por traficantes de drogas e armas, e a eles não interessava a paz. Foi então que o conselho de segurança da ONU ativou a INTERPOL para investigar isso.

 

- E o que o embaixador fez?

 

- Ele era o representante do conselho da ONU, e um agente, conseguiu entregar ao embaixador, antes de sua morte, documentos que provavam o tráfico, fotos, gravações que incriminavam líderes da guerrilha, e comprovavam até sua ligação com as FARC.

 

- E com essas provas, o embaixador não conseguiu fazer a denúncia?

 

- A casa da embaixada sofreu um atentado, conseguiram destruir os documentos, apenas o filme das fotos que tem as imagens do então líder da guerrilha, que hoje é o principal candidato à presidência de Honduras, foi salvo.

 

- É o filme que você tem?

 

- É... Meu pai o guardava a pedido do embaixador. Ele enviou para minha mãe, temendo novo atentado, como houve.

 

- Mas... Por que eles seqüestraram seu pai? Eles sabiam disso?

 

- Esse é o grande problema de até hoje a INTERPOL não ter feito o resgate de meu pai. Houve suspeitas acerca da lealdade de meu pai ao embaixador. Ninguém sabia que o Dr. Alcides iria sair de Honduras naquela noite. Ele e sua família voltariam para o Brasil em um avião da força aérea brasileira, e só membros do alto escalão do ministério das relações exteriores e meu pai sabia disso. E mesmo assim, essa informação vazou e a guerrilha preparou uma emboscada.

 

- Então suspeitaram primeiro de seu pai.

- É... Mas meu pai não era um traidor Alex!

- Eu sei meu amor...

 

- Meu pai sobreviveu à emboscada, eles levaram-no para torturá-lo, sabiam que o embaixador havia lhe entregado o filme, torturam-no, mas meu pai nada revelou, entretanto, eles descobriram pelo contato no ministério nosso endereço e começaram a usar isso para torturar meu pai.

 

- E aí seu pai revelou que tinha o filme...

- Era a moeda de troca, que garantia a vida dele e a nossa.

- E o que aconteceu? A INTERPOL ainda suspeitava de seu pai?

 

- Sim, e pressionaram minha mãe, que nada falou sobre a encomenda que recebeu de meu pai. Minha mãe morreu sem saber o conteúdo do pacote que recebeu de meu pai, por orientação dele, na carta que veio junto.

 

- E seu pai sabe que você está viva?

- Não... Depois que minha família foi assassinada...

 

 Marisa fez uma pausa, os olhos marejaram, a voz embargou, segurei suas mãos trêmulas, ela respirou fundo e continuou:

 

 

- A polícia federal encontrou minha avó, que me acolheu, em pouco tempo adoeceu, mas as denúncias que ela fez chamaram a atenção, pena que não deram muito crédito... As investigações da INTERPOL concluíram que meu pai não poderia ser o traidor, uma vez que o vazamento de informações persistia.

 

- Então, você passou a ser protegida pela polícia.

 

- E a polícia começou a mediar as negociações... E minha vida continuou o inferno de me esconder, mudar de identidade, quando entrei na faculdade, perdi minha avó, e fiquei sozinha, sem poder manter vínculos em nenhum lugar. Até minha faculdade eu transferi três vezes...

 

- E por que tanto tempo para realizar essa negociação?

 

- Primeiro garantir a segurança de meu pai. Durante os últimos cinco anos conseguimos manter contato com a organização e com meu pai. Mas era preciso descobrir quem passava informações do ministério das relações exteriores e da INTERPOL, para assegurar essas negociações.

 

- E descobriram?

 

- Sim... E aí as coisas pioraram, por que se trata de um amigo pessoal do embaixador Alcides, de total confiança, e hoje está ocupando o cargo que era dele em Honduras, e está apoiando Heitor Cirillo, o líder da guerrilha, responsável por tudo de mal que aconteceu à minha família...

 

- Meu Deus que história Mah...

- Desejei tantas vezes ter morrido junto com minha mãe e meu irmão...

- Mah!

- Alex você não imagina o que passei, eu era uma criança, demorei a entender por que minha mãe me entregou aquele maldito pacote, pedindo que eu nunca o entregasse a ninguém, só a meu pai. Ela logo desconfiou que essa pessoa de confiança do embaixador estivesse envolvido, por que só ele sabia de nosso endereço na época, estava indo ao nosso encontro, quando nossa casa foi incendiada, o Léo ficou preso em um móvel que caiu, e minha mãe ficou para ajudá-lo, e mandou que eu fugisse e procurasse o investigador Nunes, da polícia federal.

- E ele achou sua avó...

- Sim, e comunicou a INTERPOL o acontecido, ainda acreditavam que meu pai era o traidor, depois da confusão que minha avó armou com a imprensa, ficamos sob proteção...

- E começou a troca de identidade.

- É, tentei levar uma vida normal, eu estudava dia e noite, para passar no vestibular para medicina, e consegui.

- E por que essas transferências?

- A organização sempre descobria meus endereços... Minha identidade, então depois de duas tentativas de assassinato, nas quais um dos policiais que me protegiam morreu, quando concluí minha residência, a Larissa passou a se responsável pela minha proteção, e só ela e duas pessoas da equipe dela conhecem minha identidade e meu endereço, e foi ela que escolheu Nova Esperança, na época fiz o concurso do hospital universitário, e quando estava trabalhando, fui convidada para ministrar aulas, e está sendo o período mais tranqüilo.

- Meu amor, sabendo disso agora, sinto-me tão culpada em ter colocado tanta coisa em risco com minha curiosidade...

- Isso está acabando meu amor... E conhecer você, descobrir o amor com você me fez querer mais do que nunca, construir uma vida, uma família, e para que isso aconteça, eu tenho que resolver esse assunto de uma vez por todas.

 

Emocionei-me com o sentimento e as palavras sinceras de Marisa, seu olhar carregado de esperança e confiança sobre nosso futuro, misturado a sensação de alívio por me revelar toda sua história, abracei-a com força, como se a intensidade do meu abraço pudesse transmitir a certeza que eu tinha que faria tudo para dar a ela a família que ela queria, a felicidade que ela merecia. Beijei-a enxugando suas lágrimas, e Marisa acomodou sua cabeça no meu peito, respirando aliviada:

 

- Sinto-me tão leve agora que te contei tudo...

- Que bom meu amor...

 

Segurei sua cabeça com as duas mãos, olhei fixamente para seus olhos e disse:

 

- Saiba de uma coisa muito importante Mah: você nunca mais estará sozinha, estarei ao seu lado em todo momento, vou enfrentar tudo com você, nada mais me importa que não seja te fazer feliz.

 

Beijei-a tenramente, e levei-a para nosso quarto, naquela noite nos amamos de uma forma inédita, apesar da paixão intensa, não tivemos pressa, beijei todo corpo de Marisa depois de despi-la devagar, desde seus pés até sua nuca. Usei meu corpo nu e quente para massagear suas costas, roçando meu queixo e lábios por sua pele arrepiada. Deslizei minhas mãos banhadas com óleo perfumado, entre suas pernas, bumbum, sentindo a excitação daquele corpo que agora não tinha mais segredos para mim assim como sua alma estava entregue em minhas mãos.

 

Marisa permaneceu de costas enquanto minhas mãos entre suas pernas buscavam espaço, delicadamente posicionei uma de minhas mãos por baixo da sua cintura, e sentindo seu sex* completamente encharcado, introduzi meus dedos movimentando-os lentamente, mas de maneira intensa. Introduzi o polegar no ânus de minha namorada permanecendo com dois dedos no seu sex*, sentindo os espasmos do corpo dela anunciarem o orgasmo inevitável.

 

Sabendo de toda história da vida de Marisa, ou Lisa, sentia entre nós a cumplicidade se acentuar, e a certeza que a queria do meu lado para sempre só crescia, ela era o amor da minha vida. Olhando-a dormir eu viajei em planos para nossa vida juntas, dar o meu melhor para ela, do meu tempo, dos meus sentimentos, dos meus sonhos, do meu corpo, da minha alma.

 

Aos poucos voltei à minha rotina, mas com os cuidados devidos, e sob vigilância dos agentes da INTERPOL. Nosso aparente sossego chegou ao fim, quando Dan apareceu no jornal me trazendo as novidades:

 

- Sardenta! Meu Rick Martin voltou!

 

Não consegui disfarçar minha cara de pavor ao ouvir isso.

 

- Quando?

- Nossa que cara é essa Alex?

- Dan, quando ele voltou?

- Ai não sei, ele me ligou de manhã, avisando que estava na cidade, e avisando que queria me ver... Hoje a noite promete... Finalmente vou conferir aquele HOMBRE!

- Não Dandan!

- Como assim não?

- Dan, esse homem... Não senti coisa boa quando o conheci, acredite em mim ele é perigoso.

- Ui! Adoro perigo!

- Dan, estou falando sério... Você não acha estranho ele voltar para cá? Não tem mais jornalistas de fora na cidade...

- Ai amiga, voltou por minha causa!

- Dan pelo amor de Deus! Acorda! Você pelo menos investigou se as informações que ele deu sobre a tal revista que ele trabalha existe mesmo?

- Ai Alex, quem é chegada em investigar a vida dos outros é você... Mas por que você está tão tensa com o Hernane? Antes dele ir embora você pediu que eu me afastasse dele e que não falasse nada sobre você e Marisa pra ele...

- E o pedido é o mesmo... Por favor, amigo acredite em mim, faz o que estou te pedindo...

- Alex, nunca te vi assim tão angustiada, amiga o que está acontecendo? Algo relacionado com aquela sua investigação sobre o passado de Marisa e aquela história policial do assassinato do embaixador?

- Dan, só confie em mim...

- Alex, eu não posso simplesmente confiar em você nessa paranóia...

- Dan, eu não pediria se não houvessem motivos reais para esse cuidado.

- Você está começando a me assustar mona!

- Ele é um homem perigoso, não é quem diz ser, investigue, e você descobrirá fácil as mentiras nessa história dele.

- Você está sabendo alguma coisa que não sei? Fala Alex!

 

Respirei fundo, pensando no que falar para convencê-lo a se afastar do tal Hernane sem ter que envolvê-lo mais no risco que ele já estava exposto, e principalmente não piorar a minha situação e a de Marisa.

 

- Dan, ele está só te usando! Ele não é gay!

- Como você sabe? Por que você está dizendo isso?

- Por que ele me cantou enquanto você conversava com os meninos na mesa... Disse que só se aproximou de você para chegar a mim... Por isso saí do Chica’s nas pressas naquela noite.

- Oh meu Deus, foi isso?

- É, ele se informou na cidade a meu respeito, ele queria os direitos da reportagem para vendê-la no exterior, e alguém da secretaria de cultura que até podemos supor de quem se trata, comentou com ele sobre nossa amizade...

- Berta!

- Pois é... Aí se aproximou de você... Enfim, lá no Chica’s deu em cima de mim descaradamente, até passou a mão na minha perna por baixo da mesa você não percebeu como saí rápido de lá e fui para o bar?

- Pensei que era por que você não tinha gostado dele, ou sei lá queria ficar com Juliana.

- Não... Foi por esse motivo...

- Você devia ter me dito sardenta!

- Ah teve o acidente, e pedi que você se afastasse dele lembra? Logo depois ele foi embora então não vi necessidade de contar.

- Mas por que você disse que ele é perigoso?

- Ah Dan, um cara que arma tudo assim para conseguir o que quer, você imagina o que ele não é capaz por dinheiro né... Ele é um mercenário, ninguém o conhece no meio jornalístico, exceto quem compra reportagens escusas...

- Como a gente se engana com as pessoas... Eu heim... Que desperdício um homem daqueles...

 

 

Depois de minha atuação, confesso que eu me daria um Oscar. Percebi o quanto minhas habilidades de escritora estavam me ajudando a criar estórias fantásticas me tornando uma excelente mentirosa. Daniel saiu convencido de não permitir a aproximação de Hernane assim como nada falaria sobre minha vida, e nem em Marisa, fiz com que ele jurasse sobre pelo poder do arco-íris que sua boca seria um zíper fechado (colorido e com glíter é claro) para qualquer informação a nosso respeito.

Fim do capítulo


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Comentários para 17 - Capítulo 17: PREENCHENDO AS LACUNAS:
cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 21/12/2017

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