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An Extraordinary Love por Jules_Mari

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Palavras: 4254
Acessos: 6316   |  Postado em: 26/11/2017

Capítulo 2 Uma "Nova Mulher"

Aplausos calorosos saudavam um empolgado e inteligente discurso que foi encerrado com a seguinte citação:

 

             “Me nego a viver em um mundo ordinário como uma mulher ordinária. A estabelecer relações ordinárias. Necessito o êxtase. Não me adaptarei ao mundo. Adapto-me a mim mesma.'' (Anais Nin)

 

Dessa vez os aplausos foram mais escandalosos, seguidos de pequenos assovios e gritos mais entusiasmados. Todas as participantes daquela reunião foram a loucura! Também, não era pra menos.

 

Tratava-se da famosa comissão de estudos feminista, mais conhecida como ‘O Castro’, em alusão ao nome do boêmio bairro de São Francisco, 4ª maior cidade do Estado da Califórnia, popular por ser um local amigável e receptivo a grupos alternativos e à população LGBT da cidade. A reunião acontecia na pequena, porém aconchegante e charmosa Livraria e Café que possuía o curioso e intrigante nome de ‘Rabbit Hole’, uma clara e ousada referência a uma das Obras psicodélicas mais famosas do mundo, ‘Alice no País das Maravilhas’, que a propósito, era uma das favoritos da dona daquele lugar incrível, Cosima Niehaus.

 

O local era bem organizado, possuindo uma atmosfera mística e uma decoração   com uma simplicidade exuberante, assim como ela. Dispunha das prateleiras e expositores de livros à primeira vista, acomodando o ambiente do café ao fundo, ocupado por algumas poltronas coloridas e um balcão de menor proporção, rodeado por banquetas que imprimiam uma aparência  mais misteriosa e reservada ao ambiente. As paredes eram de um tom claro num violeta tranquilo e emolduravam artes mitológicas em formato de quadro, com pequenas luminárias ao longo de sua extensão, dando vida ao lugar. O lustre de centro era maior e muito bonito. Tinha um aspecto rústico e operava de maneira que mantinha a iluminação mais baixa, aumentando a sensação de mistério que o local emanava. Aquele lugar era puro estilo e Cosima se orgulhava profundamente de tê-lo deixado exatamente à sua maneira. Como não podia deixar de ser, ainda contava com um mini palco na extremidade direita da pequena área de café, reforçando a louca paixão que Cos tinha pela música. Ela amava cantar e sentia sua alma vibrar quando o fazia. Deixando a reunião ainda mais especial, era ela quem havia sido encarregada de conduzir   as pautas e discussões que diziam respeito à preparação para o próximo grande evento de Orgulho e Diversidade que aconteceria ali em poucas semanas. Suas expectativas eram gigantes, proporcional à sua empolgação. Ela adorava ser útil e essencial, afinal de contas, sua incrível habilidade de se comunicar unida ao seu carisma invejável tinham que servir para alguma coisa, não é? Definitivamente, sim!

 

Cosima acabou de concluir o seu doutorado em Antropologia, com especializações nos Estudos de Gênero e Interculturalidade no âmbito Feminista. Trabalhou como professora na Brandeis Hillel Day School lecionando Sociologia para os alunos do ensino médio, não deixando de disseminar a ideologia da equidade de gênero, é claro. Optou por sair da escola para se dedicar à obtenção do seu título de Pós-Doc, o que certamente não seria tarefa simples e fácil. O universo feminino a atraía de tal maneira que ela mal compreendia, porém amava. Sua paixão a impeliu a não parar por aí. Desde muito jovem, sentia uma forte necessidade de contribuir para as discussões e lutas que buscavam uma sociedade mais igualitária, mesmo sem entender a verdadeira origem desse ímpeto. Para isso, procurava se dedicar aos estudos com ardor, buscando absorver o máximo de conhecimento possível. Sua inteligência aguçada e sua visão a frente do tempo eram um valioso aliado nessa empreitada.

 

- Muito bem, mulher! Sempre escolhendo as palavras com perspicácia e sagacidade! – Disse uma das participantes da reunião e companheira de movimento. Cosima deu uma piscadela e um meio sorriso, agradecendo o elogio.

 

- Cos, a reunião já acabou e é sábado à noite! Vai rolar o Hard French lá no El Rio e eu e Amanita estamos super confirmadas! É claro que fazemos questão que venha junto! – O convite fez o sorriso no rosto de Cosima se alargar, seguido de um biquinho fingindo decepção. Ela bem que queria e ansiava por um momento mais descontraído junto às amigas.

 

- Muito obrigada pelo convite, Nomi, mas já tenho planos para essa noite! – Suspirou, fingindo uma imensa tristeza por precisar declinar o convite. - Uma certa amiga pediu que eu redigisse um artigo sobre a importância das mulheres Transexuais para o fortalecimento e visibilidade da causa, sabe? – Ironizou.

 

- Gente, quem foi essa sem noção? – Amanita brincou, já abraçando sua namorada pela cintura.  - Ninguém mandou ser um gênio, Cos!

 

Cosima adorava aquelas duas. Sempre lhe faziam muito bem e representavam tudo aquilo que Cos prezava e estimava num relacionamento. Admirava muito a forma como ambas se respeitavam e lutavam contra todo o pré-conceito que ainda existia para com pessoas como elas. Acima de tudo, elas eram fortes e muito unidas. Se amavam de maneira tão sincera que mesmo sem saber, alimentavam em Cos a esperança de que um dia seria possível para ela também.

 

Nomi era uma mulher transexual que não se deixava abalar pela mediocridade e pobreza de espírito de alguns seres humanos. Era dona de um sorriso largo e um olhar firme. Seus cabelos lisos num loiro-amarelado desciam um pouco abaixo dos ombros. Tinha uma postura tranquila e relaxada. Amanita, companheira de Nomi e grande amiga de Cos, possuía uma beleza exótica e incomum. Suas feições eram leves e seu sorriso aquecia qualquer coração. Seus olhos escuros emolduravam um rosto sincero e que inspirava paz. Seus cabelos tinham um estilo único, eram escuros e completamente trançados num comprimento invejável, fazendo dela uma atração por onde quer que fosse. Cosima lamentava a ignorância alheia em relação às amigas, tão incríveis e leais. Estava sempre disposta a lutar pelo direito das duas de se amarem e serem felizes. Esse era só mais um dos grandes motivos que a incentivavam a absorver o máximo de conhecimento tanto quanto fosse possível, para assim, propaga-lo em todas as direções.

 

- Ah! Mais uma coisa... – Cosima começou a dizer, encarando as amigas com uma expectativa exagerada. -  Tenho que aproveitar ao máááximo esse fim de semana, já que terei o apartamento só pra mim!  - Bateu palminhas demonstrando sua ansiedade. Amava sua companheira de apartamento, mas as vezes sentia falta de um tempo só pra ela -  Izzy viajou para conhecer os pais da Emma, acreditam nisso?  - Disse surpresa e com certa diversão na voz.

 

- É sério que ela tá levando esse lance de poli amor adiante? – Questionou Nomi, também com um tom de voz brincalhão. – Não tenho nada contra, vocês sabem – Sorriu, deixando a conversa mais descontraída. - Longe de mim, é sério! Só acho um pouco estranho, vocês não? Izzy só saia com homens e agora essa!

 

– Forçou uma cara de choque, fazendo Cosima rir.

 

- Nomi!! – Cosima a encarou com uma repreensão fingida no olhar. - Você tá careca de saber que muitas pesquisas comprovam...

 

- Que a sexualidade é um complexo espectro! – Disseram em uníssono, interrompendo-a e caindo na gargalhada logo em seguida!

 

- Prometo que recompenso vocês no próximo Hard French. – Cos falou em tom solene, abraçando as amigas e despedindo-se delas.

 

- Aproveitem por mim e se cuidem!

 

- Deixe com a gente, gata!  - Amanita falou já em direção à porta enquanto Nomi jogava um beijo para Cos, que riu da agitação daquelas duas.

 

Ela ainda se despediu das últimas meninas que estavam de saída, ao mesmo tempo em que ia fechando e organizando a livraria. A reunião tinha sido um sucesso, porém Cosima sentia-se ansiosa e apreensiva à respeito do seu projeto de pós-doutorado enviado para apreciação na Sorbonne, uma das Universidades mais renomadas de toda a Europa. Era uma oportunidade única e seria fantástico para o seu currículo caso conseguisse a vaga. Seu queixo quase caiu quando sua orientadora, a Professora. Coady, lhe informou que uma das maiores “PhDeusas” – se não for de fato a maior delas -  dos campos da Antropologia e Ciências Humanas com foco no desenvolvimento e investimento de pesquisas e projetos de cunho Feminista, visando a colocação e reconhecimento da mulher como ser igual, tinha aberto uma vaga de orientação de Pós-doutorado. Era fato que a concorrência seria mais que duríssima, mas Cosima acreditava no seu potencial e sabia que seu conhecimento mais aprofundado em relação as obras da Professora e PhD Delphine Cormier, poderia ser o divisor de águas para aquela oportunidade. Além do mais, ela tinha uma carta na manga que poderia lhe garantir uma certa vantagem e estava contando com ela.

 

‘’Mulher de Deus, acalme-se!’’ Checava seu e-mail a cada meia-hora na expectativa de receber o resultado. Já começava a acreditar que não tinha sido ela a selecionada para a orientação. Se obrigou a respirar fundo, decidida e não morrer de ansiedade. Com a cabeça no outro lado do atlântico, mal se deu conta que estava sendo observada e só teve sua atenção capturada quando ouviu delicadas batidas na vitrine.

 

O sorriso que se formou no rosto dela quando seus olhos encontraram os da linda mulher parada na porta do lado de fora foi involuntário! Ela acenava contente, mostrando as sacolas do restaurante coreano favorito de Cos.

 

Cosima inclinou levemente a cabeça para o lado, observando-a, num gesto tão característico seu que fez a mulher do lado de fora sorrir de forma escancarada enquanto Cos abria a porta.

 

- Boa noite, moça bonita! – Disse a jovem loira incrivelmente atraente com um tom de voz amistoso e divertido, inclinando-se para beijar seu rosto.

 

-  Dra. Davydov?!! - Cos estava de fato surpresa com a presença dela.  – A que devo a honra? Não era para a Srta. continuar de plantão esta noite?

 

- Consegui uma troca milagrosa de última hora com um colega, acredita? - Disse ela, juntando as mãos em um símbolo de agradecimento. - É claro que eu aleguei que precisava de um tempinho livre com minha incrível namorada e... – Toda a espontaneidade de sua fala se esvaiu, dando lugar a um sentimento de frustação tão logo começou a dizer. Ficou tensa e arrependida ao sentir Cosima se afastando de seu abraço.

 

- Shay... já conversamos sobre isso... - Cos falou, com um tom de constrangimento na voz. Não queria magoar Shay, mas aquele assunto já havia sido discutido e Cosima sempre optara por ser honesta com ela e, claro, consigo mesmo.

 

- Sim sim, me desculpe! – Fez um biquinho triste, seguido de um meio sorriso dissipando quase toda a  tensão que pairava sobre elas.

 

- Tudo bem... – Cos falou quase num sussurro, olhando pra baixo e mordendo o lábio de um jeito muito sexy, mesmo sem essa ser a sua intenção. – Eu adoro passar um tempo de qualidade com você. Sem rótulos. – Levantou as mãos como numa oferta de paz, abrindo um meio sorriso e dando um beijo conciliador na loira espetacular.

 

Cosima conheceu Shay a quase ano atrás por conta de uma gastrite. Lembrar desse fato a fez sorrir. Cos foi parar às pressas na emergência do hospital em que Shay trabalhava como médica de plantão naquela noite. Exagerada à sua maneira, choramingava e praguejava achando ser uma úlcera gravíssima. ‘’Merda de estômago estragado! ’’. Mesmo com seu profissionalismo impecável, Shay não conseguiu evitar a gargalhada pelo dramalhão de sua paciente, fazendo Cosima rir e brincar também. - Não sabia que zombar da desgraça alheia era o primeiro tópico do juramento de Hipócrates¹! – Shay gargalhou de maneira ainda mais escandalosa e Cosima se encantou com a simplicidade e espontaneidade daquela linda mulher. Shay era muito bonita e ao que parecia, muito divertida também. –  Após alguns exames e alguma conversa, a graciosa médica tranquilizou Cos, afirmando ser uma crise estomacal desencadeada pelo seu emocional, muito possivelmente devido à pressão da busca pelo seu Ph.D. Quebrando alguns protocolos, Shay deu seu número de telefone à Cosima, para caso ela precisasse de qualquer coisa relacionada à sua saúde, é claro! Desde então, a aproximação foi natural e inevitável. Cosima apreciava a companhia de Shay, que parecia amar estar ao seu lado. Não demorou muito para ocupassem a cama uma da outra, descobrindo uma sintonia ótima e incomum no sex*. Com essa lembrança em mente, o beijo que se iniciou de maneira inocente, tornou-se mais atrevido e urgente. A atmosfera mudou e seus corpos já indicavam ter vontade própria. Shay intensificou seu abraço, espremendo seu corpo contra o de Cos.

 

- Senti sua falta, sabe? – Cosima falou de maneira sincera, parando para observá-la.

 

- Coisa boa de se ouvir. Trouxe seus favoritos.  – O tom de Shay era tranquilo e inspirava confiança.

 

- Mandus!!! – Cos faltou dar pulinhos para acompanhar suas palminhas de alegria! Ela gostava de Shay e reconhecia o esforço que ela fazia para que aquilo funcionasse... para que as duas funcionassem.

 

¹ O Juramento de Hipócrates é o juramento efetuado pelos médicos, no qual juram praticar a medicina honestamente.

 

 

 

***********

 

 

 

Enquanto terminava de colocar a mesa na pequena porém suficiente e charmosa cozinha de seu apartamento, localizado no andar de cima de sua livraria, Shay foi providenciar um merecido e demorado banho, após um plantão infernal de quase 24h. Uma perna quebrada, 2 baleados e um caso ainda mais grave... um paciente com flatulências constantes e terríveis, contava ela! - Traumatizante! Dá pra acreditar? -  Cos acenou com a cabeça numa negativa veemente, entrando na brincadeira de Shay e explodindo numa gargalhada exagerada. – Vá a merd*, Cos!! – Shay a encarou fingindo estar ultrajada, fazendo Cosima arremessar a cabeça para trás numa crise de riso ainda mais poderosa.

 

Cantarolando uma de suas músicas favoritas, não percebeu aquele belíssimo par de olhos azuis observando-a de maneira  gulosa e indecente.  Assim que sentiu aquele olhar, virou-se para encará-la. Shay estava simplesmente encantadora. Tinha os cabelos cumpridos molhados, em um tom loiro escuro num caimento que realçava suas curvas. Estava vestindo uma camiseta preta da UCLA que pertencia à Cosima e que mal cobria toda a extensão de sua barriga impecavelmente lisa, deixando à mostra a calcinha azul que estava usando. Ela era realmente linda. Suas feições eram perfeitas e possuíam uma doçura desconcertante. O perfume de limpeza completava a cena, fazendo o raciocínio de Cosima vacilar, focando-se apenas na expressão indecente que estampava a cara de Shay naquele momento.

 

Definitivamente o jantar teria que esperar um pouco!

 

Avançando em direção a ela numa única fração de segundo, Cosima já deslizava suas mãos pelas costas de Shay, arrepiando seu corpo e denunciando seu desejo.

 

 - Não está com fome? – Provocou a loira num sussurro cadenciado.

 

 - Nesse exato momento, tenho outra prioridade... – Afirmou Cosima, num tom de voz baixo e firme, sabendo que enlouqueceria Shay, fazendo-a gem*r baixinho.

 

 - Outra prioridade? Respondeu vacilante entre os beijos quentes de Cosima.

 

 - Hunrum. - Shay tremeu com o tom de voz dela.

 

 - Sua prioridade é uma ordem, ao que parece. – Mal se deram conta de que tinham gravitado em direção ao quarto. Cosima adorava o sex* com Shay. Era intenso, saboroso e despretensioso.  Não tinham receio de experimentar coisas novas que lhes proporcionasse desconhecidos e diferentes prazeres. Cos também adorava a naturalidade com que Shay demonstrava suas curiosidades.

 

Num delicioso piscar de olhos, as roupas já não eram mais um problema.

 

Shay conduziu Cosima até a beira da cama grande e convidativa, fazendo-a sentar. Achava Cos uma indecência de mulher, sexy e encantadora. Era louca por ela.  Estava de pé, de frente para ela em meio às suas pernas abertas, oferecendo-lhe os seios de maneira luxuriosa enquanto Cos fazia menção a consumi-los com a boca. A expectativa  da língua de Cosima em seu mamilo absurdamente enrijecido levava Shay a loucura. Ela suspirou desejosa.

 

Decida a acabar com a tortura, Cosima alcançou um dos seios dela com uma lentidão desesperadora, inclinando a cabeça pra cima e encarando os olhos azuis e ardentes de Shay, lambendo seu mamilo com uma maestria enlouquecedora enquanto acariciava  a  bunda dela sem pudor algum, fazendo-a lançar a cabeça para trás e gem*r de forma deliciosa, agarrando seus cabelos. Shay moveu os quadris para frente de maneira involuntária, consumida pelo desejo e trazendo-a para mais perto. Como reflexo, Cosima deitou-se na cama enquanto Shay avançava em cima dela, deslizando a mão entre suas pernas, tocando o sex* pulsante de Cos, fazendo um delicioso tremor percorrer o seu corpo.

 

No segundo seguinte, Cosima inverteu as posições de maneira sutil e tentadoramente sensual, deitando-se em cima dela, deixando seu corpo exercer a pressão perfeita contra o de Shay que gemia com vontade enquanto a boca de Cos atacava seu pescoço com um ardor impressionante, ''Que delícia.'' deixando o prazer que Cosima lhe proporcionava  dominá-la. Descontrolada, agarrou descaradamente a bunda de Cos, friccionando-a contra seu sex* completamente molhado.  - Meu Deus...! - Shay arfava, mal conseguindo articular as palavras! Cosima Nihaus era uma tentação ambulante. Com uma agilidade perversa, Cos levantou o corpo, sentando em cima de Shay que gem*u de maneira profunda com o movimento rápido e quase não acreditou na maneira   alucinantemente habilidosa com que Cosima  encaixou seu sex* pulsante no dela, aumentando a velocidade de maneira cadenciada e desvairadamente gostosa. Cos a encarou com uma expressão que era a mais pura sacanagem enquanto gemia despudoradamente. Shay era linda e elas tinham uma química impressionante.

 

Cosima intensificou o rebol*do enquanto uma de suas mãos agarrava um mamilo incrivelmente rígido de Shay. Sua outra mão explorava o clit*ris inchado da loira, levando-a a beira da insanidade. Srta. Niehaus sabia exatamente como destruir o raciocínio de sua quase namorada. Ambas se esfregam ser a menor vergonha, entregues ao prazer que as consumia.

 

Os gemidos foram se intensificando enquanto as duas se aproximavam do ápice. Shay se derramava nos dedos de Cosima que deliciava-se  com sua amante em êxtase. 

 

 - Minha nossa, Cos! – Shay grunhiu.

 

A mão que agarrava o seio de Shay foi parar em sua boca, umedecendo os dedos de Cosima. A sinergia do momento alinhada àquela cena abalou as estruturas de Shay, que gemia cada vez mais descontroladamente sem conter o tesão desenfreado. Cosima a encarou com olhar carregado de perversão e luxuria, um indicador de que estava quase lá e aquilo foi o suficiente para que Shay arqueasse seu corpo e se entregasse ao orgasmo alucinante, seguida por Cos, que sentia seu corpo tremer involuntariamente.

 

Cos deitou-se ao lado de Shay, deleitada com a visão daquela mulher, ofegante, suada e saciada, que ainda tentava conter os espasmos acarretados pelo sex* incrível que somente Cosima a proporcionava. Abrindo os olhos, Shay a encarou com um misto de  surpresa e ternura. Ela nunca se acostumaria com aquilo! Ali, observando Cos e toda a beleza exuberante daquela morena, Shay sabia que a amava. Tentou não focar nesse pensamento ali, naquele momento, já que algo dentro dela insistia em dizer que Cosima não se sentia da mesma maneira. Shay sabia que ela a adorava, mas não com a mesma intensidade.

 

- Você é tão linda! – Disse Shay com um sorriso na cara corada enquanto lhe acariciava o rosto. - Olha só quem fala! A médica-sonho-de-consumo de qualquer homem e mulher daquele hospital! - Falou num tom leve, fingindo ultraje e fazendo Shay rir. E foi nessa atmosfera leve e descontraída que o restante da noite fluiu.

 

Um aquecido e insistente raio de sol brilhava alcançando o seu rosto, acordando-a bem mais cedo do que ela planejara para o domingo.  - Merda... – Praguejou, já se amaldiçoando por ter esquecido de fechar a porcaria da cortina na noite anterior. Também, o que ela queria? Depois de uma quase-inteira madrugada de sex* despudorado, Cosima apagou sem se dar conta de mais nada! Sorriu deliciada com a lembrança e se virou, comtemplando a mulher que dormia ao seu lado. Shay estava deitada de bruços, ocupando quase toda a cama. Cos a observava e se perguntava como alguém tão pequena conseguia ser tão espaçosa! Riu de seu pensamento.

 

Shay era ótima, não era? Inteligente, divertida, gentil, linda e sensacional na cama. Questionou-se o porquê do medo de estabelecer um compromisso com ela. Era medo? Nem isso ela tinha certeza. Não saberia responder. Ela sabia que adorava a companhia da Shay e ... okay, o sex* era mesmo muito bom! Na verdade, não existiam motivos para não assumi-la, pelo menos, motivos conscientes. Já saiam com frequência a vários meses e praticamente agiam como namoradas. Não era? ''Você gosta dela, Cosima! Pare de ser uma idiota!'' Ordenou a si mesma. Era ridículo não avançar com a relação delas!

 

Sem mais ponderar para não perder a coragem, decidiu que queria surpreender sua futura namorada. A menção dessa palavra a fez tremer. Rapidamente apertou os olhos e chacoalhou a cabeça, dissipando a sensação infantil e sem explicação. Cuidadosamente levantou-se da cama, não querendo acordar a loira. Caminhou em direção ao pequeno closet onde continha um guarda-roupa de tamanho suficiente para suas necessidades, parando em frente a um conjunto de gavetas. - Não seja uma covarde, Cos, é isso que você quer, não é? - Falou em voz alta, como que para se convencer daquilo. O plano era oferecer aquele pequeno espaço em sua vida e em seu guarda-roupas para que Shay pudesse entrar, mesmo que gradativamente, ocupando o seu lugar.

 

- O que está fazendo? – A voz de Shay ainda sonolenta causou um pequeno sobressalto nela. O que ela fazia acordada?! ''Droga''. Cosima se assustou, fazendo sua quase namorada se divertir com sua reação.

 

- Na verdade …  - Ponderou - Eu estava iniciando uma pequena faxina dominical!

 

- Completamente nua? – Deu uma gargalhada. - Jeito interessante de fazer uma faxina!

 

As duas riram daquela cena e Cosima voltou para a cama, sentando-se de frente para ela.

 

- Tá vendo aquela gaveta ali? A primeira? Então ... é ... bom, eu pensei que ... que talvez você quisesse trazer algumas coisas suas e deixar aqui. - Falou hesitante. - O que acha? – Estava estranhamente apreensiva. ''Que os Deuses me ajudem!''

 

Shay a encarava embasbacada! O que era aquilo? Cosima Nihaus finalmente se abrindo um pouco! Se divertia com a situação e se comovia com o nervosismo que Cosima aparentava. Seu coração se aquecia e se alegrava imensamente com esse passo. Shay só queria abraçá-la.

 

- A Srta. ''Nada de Rótulos'' está me pedindo em namoro? É isso mesmo, produção? – Falou mais alto olhando para todos os lados do quarto, simulando que esperava a qualquer momento que as câmeras aparecessem e anunciassem a pegadinha.

 

- Deixa de ser boba!  - Cos falou, rindo da brincadeira descarada.

 

- Claro que eu quero trazer algumas coisinhas para cá, mocinha! - Shay sorria escandalosamente, deliciada com aquilo tudo. - Projetou seu corpo eu direção a Cos para abraça-la. Cosima retribuía aquela sensação de alegria, de maneira verdadeira e sincera.

 

 

 

********

 

 

 

Cosima ouvia Shay cantar no chuveiro e notara que seu humor estava absolutamente maravilhoso aquela manhã. A alegria de Shay também fazia Cos verdadeiramente feliz. Já estava mais tranquila com aquela decisão e com os rumos que sua vida estava tomando.

 

Enquanto arrumava a cama, notou  seu celular  sobre a cabeceira com a luz de alerta de notificações piscando freneticamente. ''Cacete!'' Esqueceu completamente de checar o aparelho.

 

Já com o celular em mãos, verificou que havia recebido algumas mensagens. Uma delas era do número de Amanita. Era um vídeo muito engraçado dela e Nomi depois de estarem completamente bêbadas, numa tentativa de lhe fazer inveja. Riu das amigas e seu sorriso se ampliou ainda mais ao lembrar do que realmente tinha feito naquela noite de sábado. Outra mensagem era da Izzy, sua amiga e pessoa com que dividia o  apartamento, contando como estava sendo a experiência de passar o final de semana com a tradicional família americana. Okay, nova gargalhada! Izzy não tinha um pingo de juízo. Prestes a enfiar o celular no bolso do short largo e confortável que estava vestindo, notou a notificação do ícone de seu e-mail e assim que clicou em sua caixa de entrada para conferir do que se tratava, sua atenção foi imediatamente capturada pelos dizeres no 'Assunto' do terceiro remetente da lista. “ Pesquisa e Projeto de Pós-doutorado” enviado por  “Delphine Cormier”.

 

Puts! Seu sangue simplesmente congelou nas veias! Era possível? Não...! Será? ''AI MEU DEUS!'' Temerosa e totalmente confusa, tomou fôlego e com ele a coragem para abrir a mensagem:

 

            ''Cara Srta. Niehaus,         

 

            Venho através deste, informá-la de que seu projeto, “Poder e sororidade na Ordem do Labrys” foi o único selecionado entre os demais 43 projetos analisados para receber a minha colaboração e orientação visando a obtenção do seu título de Pós-doutorado.

 

            É de extrema importância que a Srta. esteja em Paris nos próximos 5 dias e esteja apta a dar início ao processo imediatamente. O período de duração de sua bolsa é de 9 a 12 meses.

 

            Faz-se necessária a confirmação de sua aceitação num prazo máximo de 48h após o envio desse e-mail.

 

            Gracieusement,

 

            Delphine Marie Cormier'''

 

 

 

- Puta.que.pariu!

Fim do capítulo


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