Teenage Fantasy
Pov- Delphine
Uma vez que tudo se tem, há chances de tudo se perder.
Eu não tinha o direito de exigir por um amor que destruí, mas tenho a responsabilidade de encarar os danos que causei.
Após o desastroso jantar que nunca aconteceu, dirigi desesperadamente até meu apartamento. Eu sabia que, em uma hora ou duas, Pallo bateria em minha porta para tentar entender o que havia acontecido em seu restaurante. Então, servi uma bela dose de Whisky com um sabor amadeirado de conclusão.
Quarenta e cinco minutos passaram-se em ponteiros abstratos, e as batidas cresceram em reticencias.
Eu sentava no sofá, observava as estrelas conjugarem verbos sem transitividade alguma, e eu respirava, de maneira errada, mas respirava.
Segurei a maçaneta sem a mínima vontade de vira-la, entretanto, cedo ou tarde, eu teria de lidar com os estragos de minha própria tempestade.
"Pallo..." Seus olhos cor de morte não eram nada esperançosos.
"Delphine, posso entrar?" Perguntou sem hesitar.
Abri a porta largamente para dar passagem a um amor passageiro.
Pallo adentrou o ambiente, olhou os arredores, observou o fim de algo que mal havia recomeçado.
"Você deve ter mil perguntas, e eu não sei se posso responder a todas elas." Admiti ao trancar a porta.
"Cara, eu não fazia ideia de que você tinha um lance com a namorada da minha irmã." Ele soou tranquilo, mas não sabia o que estava prestes a ouvir.
"Primeiramente, Cosima não namora sua irmã. Em segundo lugar, não tive um lance com ela, eu a amo." Expliquei impaciente, já sabendo que corações quebrariam naquela noite.
"Você a ama?" Questionou surpreso.
"Sim." Engoli saliva mista de álcool.
"Mas e nós?" Pallo insistia em se auto decepcionar.
"Não há esse ‘‘nós''. Não existimos mais, somos apenas lembranças." Aproximei-me vagarosamente.
"Eu não entendo, Delphine. E o que vivemos neste último mês?" Seus olhos formavam um pequeno lago de água salgada, "Pensei que pudéssemos existir novamente."
"Pallo, eu agradeço por você ter reaparecido, pois tive que voltar ao passado para entender como proceder no futuro." Passei minha língua entre meus dentes cerrados, "Mas somos apenas uma fantasia adolescente, tentamos reatar laços que apenas existiam em nossa imaginação."
"Você sempre faz isso, sempre encontra uma maneira de me afastar de você. Eu nunca quis tanto alguém como eu te quero, Delphine. E eu sei de todos os erros que cometi quando éramos jovens, mas eu mudei, eu te amo e eu sei que você sente algo por mim." O homem em minha frente aos poucos desaparecia, ele transformava-se em adolescente com barba falhada, e de vocabulário duvidoso.
Procurei por palavras amistosas, generosas e não cortantes, mas a verdade é afiada feito faca faminta.
"Eu te amei tanto, Pallo. Passei anos tentando não pensar em você, escondendo e modificando lembranças de nós dois, mas com o tempo, eu também mudei." Segurei em suas mãos tremulas, "Eu fingi não te amar, e agora não te amo mais."
Com a testa enrugada, sobrancelha torta e expressão embrulhada em laços frágeis, Pallo afastou-se de mim, buscou pela maçaneta e antes de nunca mais voltar ao meu apartamento, abriu a porta e gesticulou palavras feitas para atingir arrependimento, "Um dia você vai deixar de ter tudo o que quer, um dia você vai aprender a ser menos egoísta."
O barulho do bater da porta ecoou tanto aqui dentro quanto lá fora, e então não senti-me tão egoísta, senti que havia feito a coisa certa, mesmo sabendo que minhas decisões haviam roubado um sorriso de um rapaz que adorava sorrir.
Amar é ser assaltado à mão armada, é render-se para não morrer na calçada.
Há certos pecados que não merecem perdão.
Em um jogo estratégico, servi-me duas ou três doces de licor amargo, escolhi a trilha sonora de uma noite solitária e, até então, sem mais surpresas ou visitas previsíveis.
De volta ao sofá, novamente observando as estrelas, ao som de "Thinking About You", por Dua Lipa, encontrei-me embriagada em afazeres de minha solidão. Deixar Pallo ir não causou-me estrondo algum, eu já não lembrava do sabor de seu beijo, mas entendia que estender nossa relação não era sensato.
Sensatez, velha amiga que, às vezes, me visita para endireitar o caminho meu.
Desabotoei minha camisa, removi meu salto, joguei meu cabelo para o lado.
Havia um pensamento que não dissolvia-se sozinho, tentei compreende-lo sem muito alarde ou demora, porém a culpa era inegável. Ao invés de insistir, persisti em desistir daquilo que eu nunca soube como lidar. Pallo estava certo ao dizer que sempre tenho tudo o que quero, mas ele não sabia do preço que eu pagava.
Levantei-me desbalanceada e enchi minha taça mais uma vez.
Eu devia estar altamente embriagada, pois ouvi agressivas batidas contra porta.
Não seria Pallo, certo?
O porteiro de meu prédio deve achar que sou bem amada ou bem odiada.
Não me preocupei em checar o olho mágico, nem me incomodei com a exposição de meu despido tórax.
Abri a porta lentamente, não estava apressada para partir aquele coração ainda mais.
Não sei ao certo o que havia feito para o destino ser tão imprudente assim.
Avistei lábios ressecados, cabelos selvagens, aspirei cheiro saudosista e com aroma de morangos europeus.
"Cosima?" Meus olhos não entendiam o que captavam, "O que faz aqui?"
"Preciso falar com você." Pelo timbre de sua indolente voz, pude perceber que a jovem moça estava fora de si. Adentrando o local, buscando por meus pulsos, lançando-me à parede, Cosima ganhava força em meio à sua fraqueza enquanto eu, com extrema dificuldade, processava tudo aquilo.
"O que você está fazendo?" Perguntei pressionada contra a parede e os torneados braços de Cosima.
"Cala a boca! Cala a sua boca!" Gritou impaciente e depois levou a língua aos lábios, "Você tem a mínima noção do quão doente sou por você? Como você se sentiria se eu nunca mais voltasse pra você? O que faria se você não conseguisse me ganhar novamente?"
As perguntas foram como balas vindas de uma metralhadora. As respostas eram as vítimas de um massacre planejado por muito álcool e remorso.
"Delphine, eu queria te machucar como você me machucou. Eu te dei tudo, e você me deu jogos e mais jogos. Você tem a noção do que poderia perder?" Eu era capaz de experimentar o doce sabor do hálito embriagado da mulher em minha frente.
"Cosima, eu sinto muito. Confie em mim, vou mudar por nós." Sempre admirei a honestidade de um amor espontâneo, e dentro de minhas veias, não havia nada além da adrenalina causada por querer ser melhor para minha amada.
"Você acha que desculpas e lamentações pagam pelos estragos que você deixou em mim?" Questionou ao remover um de seus braços da parede.
"Não, eu sei que não." Respondi rapidamente.
"Eu já poderia ter te esquecido, eu poderia estar com outra pessoa, pois não é difícil encontrar alguém que me queira, mas tem alguma coisa que me mantém perto de você mesmo quando eu queria estar longe." Suas palavras eram uma confissão de sua alma, e ao mesmo tempo, eram um sermão para si mesma.
"Então, o que você faz aqui?" Questionei irritada ao compreender que minha mulher havia se envolvido com outras mulheres. O egoísmo é vizinho do ciúme.
"Eu não faço a mínima ideia!" Suspirou para permitir-se respirar, "Deixei Robyn sozinha para vir aqui, para poder te ver e ter coragem de falar tudo aquilo que está me matando."
"Você está mesmo namorando com a morena?" Perguntei mesmo sabendo que a resposta me machucaria. Entretanto, eu merecia cada partícula de dor que meu corpo pudesse absorver.
"Não! Mas eu deveria estar." Era nítido, Cosima odiava me amar.
"Me diz o que eu preciso fazer, Cos." Pousei minhas mãos em sua fina cintura. Pude sentir a elevação de seus glúteos na palma de minha mão esquerda, era impossível não sentir-me excitada.
"Eu quero te dar mais uma chance, mas tenho medo de me machucar de novo." Franzindo a testa, levou o olhar ao chão, assim como quem segura a decepção contida em lágrimas que não querem ser derramadas.
É um absurdo, é um abuso.
Eu destruí o coração de uma menina. Mas assim, eu a fiz mulher.
"Amor, me perdoa." Busquei por sua larga mandíbula com as pontas de meus dedos.
"Eu sei que se eu não estivesse bêbada, eu não estaria aqui." Mirou-me com olhos cansados por tanto esperar, "Vou te deixar voltar, mas aos poucos e do meu jeito."
Eu aceitaria qualquer acordo, assinaria qualquer contrato, até venderia minha alma, e renunciaria meu próprio nome, manchando meu orgulho. Tudo para ter Cosima de volta.
A atmosfera que nos cercava era familiar, a gravidade que nos prendia, desprendia-nos vagarosamente. A cada toque tímido era um caminho já trilhado, mas ainda misterioso.
A música ainda tocava, "Hurts Like Hell ", por Fleurie . E as estrelas agora nos observavam.
Cosima hesitava chegar tão perto, mas eu sabia exatamente como traze-la para mim. Passei meu polegar sobre seus lábios ressacados, caminhando por seu queixo, bochechas e orelhas. Ela permanecia paralisada, porém menos contida. Não havia escapatória, eu a teria em mim, sobre meus ossos, dentro de minha carne.
Abocanhei seus lábios, invadi sua boca com minha língua sedenta, e bebi de sua saliva. Nosso beijo era uma forma de redenção, era uma forma de salvação.
Nossa privacidade era exposta por querer demais. Querer alguém incorrigivelmente e de maneira imprudente. Então continuei a degustar todos seus medos, até aqueles que eram direcionados a mim. Puxei seu corpo contra o meu, seus braços envolveram-me como se não tivessem escolha. Eu pressionava e apertava sua pele sobre a roupa, com a pretensão de rasgar o tecido e adentrar o espirito. Cosima suspirava enlouquecida, eu gemia desinibida.
Passeei com minha língua por seu pescoço, mordiscando sua epiderme bruscamente. Com meus dedos, eu violentava seus dedos. Com minha força, eu a enfraquecia. Cosima, então, não poupou esforços para despir-me. Removeu minha camisa, sutiã e calça. Bateu meu corpo contra a parede, como alguém que conhece a dor de sentir tanto tesão.
Seus lábios molharam minha pele, seus dentes pontudos agrediam-me suavemente, e seu corpo ditava o ritmo de uma dança sem passos marcados.
"Eu deveria te odiar." Sussurrou.
"Mas você me ama." Respondi roucamente.
Ah! A besta contida no anjo foi despertada, e agora, estava faminta.
Cosima lançou-me sobre o tapete ao chão. Montou em meu corpo e arranhou meu tórax. Suas unhas eram curtas, porém cortantes. Apertou meus seios e os sugou freneticamente. Sua língua dançava com meu mamilo, e ele respondia com enrijecimento. Meu quadril mexia-se sem impulso voluntário, pude sentir minha lubrificação transbordar.
Aquele momento com minha mulher, só demonstrou que ela nunca deixou de ser minha. Era como fumar um último cigarro pela quinta vez. Era como prometer parar de beber tendo em vista uma fina garrafa de vinho pronta para ser degustada.
Dra. Niehaus alimentou seu desejo de maneira calma, satisfazendo cada vontade em seu próprio tempo. Deitou-se sobre meu suado corpo, e beijou-me como sempre fez, mas desta vez, havia rancor e raiva. Entretanto, tais sentimentos só agregaram ao nosso momento.
Pausei os segundos para encarar seus olhos. Olhos tão castanhos e verdes, tão singelos e maléficos, manipuladores e dissimulados. Eles observavam minha carência e amaldiçoavam meu destino. Quantas mulheres sentiram-se pressas àquele olhar?
O ciúme invadiu-me feito ladrão profissional. Roubou de mim a razão, e trouxe lembranças das quais não participei. Mas Cosima sim, ela participou. Ela ofereceu seu corpo e vendeu beijos a preço de custo.
Robyn, a morena, ela não teria de Cosima o que tenho. E só de pensar em perder Dra. Niehaus novamente, senti fome e vontade ardente. Eu estava prestes a perder a sanidade, a sensatez. Sucumbi ao apetite de devorar cada centímetro da mulher sobre mim.
"Você transou com muitas mulheres?" Questionei segurando seus cabelos selvagens em minha mão.
"Sim." Respondeu somente para provocar-me.
Puxei seus dreads com mais força, eu poderia arranca-los facilmente.
"E você gostou?" Insisti em saber o que não deveria.
"Sim." Mordeu o lábio inferior, sentindo-se superior a mim.
"Por que gosta tanto de me castigar?" Trouxe seu rosto para perto do meu.
"Porque você merece, e se quiser me manter, terá que me obedecer." Ela soava certa de sua ditatura, e eu não me importaria em viver sob suas leis.
Com a força de meus braços e corpo, ganhei espaço e subi ao seu topo. Apanhei seu pescoço, sufoquei-o ditando o seu respirar. Sem abandonar seu olhar promiscuo, fui descendo lentamente saboreando o álcool que transpirava em sua pele infinita. Minha língua não cansava de lamber aquela epiderme suculenta, e ela foi cobrindo com saliva cada centímetro visível. O estomago, o umbigo, os lados da cintura. Cosima perdia a compostura, e remexia-se em perdição.
Colo, virilha, vagin*.
Eu sabia como aquela área funcionava, sabia exatamente o que ela pedia, sem ao menos ter que pensar. Rodeei os lábios frágeis da pele sensível. A carne exposta era a resposta para tantos problemas. Suguei a entrada, movendo minha língua com elasticidade e precisão. Era possível avistar gotas de lubrificação, e não segurei meus instintos primitivos, então bebi daquele liquido doce com sabor de proibição.
Seria ingênuo não pensar em coisas pagãs.
Seria um pecado ainda maior não devorar o intimo notório de minha mulher.
Então em um gole, um golpe só, eu a consumi. Nutri-me com suas vitaminas, salguei meu apetite com seu sal corporal. Dancei com seu interior em ritmo de salsa flamante. Minha tramela tremia pelos trajetos traçados por uma fome insaciável. Soltei seu pescoço e permiti seu respirar. Aliás, meus dedos tinham outros planos em outros lugares, o angustiante sufocar, ali, não poderia terminar. Com unhas feito garras, arranhei o interior das brancas coxas segurando meu rosto. Subindo e descendo, eu não queria parar de lambuza-la.
A palpitação, os gritos, os gemidos, a respiração padecente. Tudo era-me tão familiar, e eu não fazia ideia da falta que aquilo me fazia.
Tola, admito que fui. Entretanto, não desperdiçarei um só dia a mais.
Senti um peso sobre minha cabeça, e dedos enroscavam em meus cabelos bagunçados. Mão que demandava maior profundidade. Compreendi o momento, era hora de penetrar o cerne em cunho pejorativo.
Com meu indicador, adentrei a ensopada carne de Cosima. O suspiro alucinado que ela soltou, era animalesco e grosso.
Em velocidade perigosa, em movimentos circulares no áspero de seu núcleo, trabalhei com primor e excelência para levar aquela mulher a lugares onde ela merecia estar.
Mantive o ritmo enquanto os gemidos ganhavam força, e a mente perdia estabilidade. A cada penetrar de meus dedos, a lubrificação refogava ainda mais meu tato. Pude sentir o banhar de seu liquido, o qual endiabrava todos meus sentidos.
Fundo, cada vez mais fundo.
Forte, cada vez mais forte.
Presa de pequeno porte não é oponente de sorte.
Eu era a besta que devorava o medo, eu era o animal faminto que destroçava um corpo vulnerável pelo libido.
Um longo e robusto gemido.
Um movimento involuntário e sedentário.
Uma cachoeira, uma correnteza dentro de minha boca.
Regozijo particular em momento singular.
Consumi cada gota de seu sabor enquanto Cosima tentava se recompor.
Levou os braços até a cabeça, apoiou as mãos em sua testa, olhou-me com olhos cansados e sorriu com dentes cerrados. Eu a observei por breves segundos, limpei minha boca em sua coxa e fui ao encontro de um beijo com sabor de prazer.
"Eu estava morrendo de saudade de você." Confessei ao descansar minha cabeça em seus fartos seios.
"Mesmo?" Questionou duvidosa.
"Sim." Sorri sem querer.
"Eu não quero acreditar no que você diz." Admitiu em tom infeliz e suspirou, "Mas meu amor acaba me cegando."
"Nenhuma promessa que eu faça irá te acalmar, eu sei do abuso que te causo, sei de tudo o que não devo mais fazer, então acredite em mim mais uma vez." Implorei por fim.
"Não voltarei para você tão de repente." Afirmou mirando seus olhos nos meus.
"Eu aceito suas condições, Cosima. Farei de tudo para voltarmos a ser quem erámos." Concordei com um acordo ainda não decido.
"Todas condições? Todas regras?" Questionou sorrindo.
"Tudo!" Confirmei.
Eu não fazia ideia do que Cosima planejava para mim. Eu não queria saber de nada além do que eu precisava. Entendo que durante todo nosso relacionamento, quem ditou as regras fui eu. Minhas normas causaram dor e confusão, então talvez seja melhor aprender com meus erros e dar a voz à mulher que amo.
Quando nada se tem, nada se perde.
E eu compreendo todos os males que ocasionei. Arrependo-me por não saber como lidar com tantos sentimentos cheios de vazio.
Sou capaz de abdicar de minha própria fé para ter Cosima. Escreveria poemas, queimaria obras, vandalizaria catedrais. Qualquer coisa, qualquer coisa que fosse. Nasci para morrer de amor por essa menina.
E minha poesia com ela tem versos livres.
Versos inversos e presos ao nada.
Não havia emoção capaz de cativar-me. Porém neste momento, debruçada em seu colo, reconheço o lugar no qual pertenço.
Vivi contos de terror. Crônicas sobre o amor.
Um despudor carnal, uma paixão sem igual.
Ouvi lobos no escuro, captei hienas chorando ao fundo.
Os pássaros riam de mim, e cobras cantavam minha miséria.
O sol era gelado, a lua era quente.
A depressão com Cosima, não é mais crescente. A solidão é minguante. E em um beijo selado por muito ainda a ser descoberto, senti na alma e na pele de minha amada, o cheiro de frutas frescas. Morangos europeus, uvas hidratadas, pitayas com sabor e cor.
É apenas quando nos perdemos que podemos nos encontrar.
E sou errada, admito. Entretanto, ainda tenho muito a aprender.
Com calma, paciência e resiliência, construirei um lar para Cosima, um lar que não desmorone, uma promessa que não quebre, um futuro que não tem pressa para acontecer.
Amar é um processo longo. A paixão é uma fantasia adolescente. Mas eu não temo, não teimo, apenas aceito, espero e respeito as condições que eu mesma criei.
Farei de tudo para deixar de ter o nada.
Fim do capítulo
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