Capítulo 13
Lívia
A Fernanda fitava meus olhos quase em desafio, parecia que ela não estava surpresa em ver aquelas imagens jogadas no meio da sala. A loura suspirou, coçou a cabeça e ao cruzar as mãos embaixo do queixo sentenciou de forma quase displicente:
- Eu não te traí – eu continuei olhando-a na esperança que ela continuasse, mas ela parou se levantou do sofá e foi a cozinha. Sério que ela acha que isso basta? Que não precisa me dar qualquer satisfação?
Fui atrás dela, e tenho certeza que meu rosto demonstrava toda minha incredulidade.
- Você não vai falar mais nada? – fechei a geladeira, forçando-a a olhar para mim.
- Vou, mas eu prefiro tratar desse assunto com algum tipo de conforto, como eu não posso beber por conta de sua filha – apontou para a própria barriga – vim buscar sorvete. Dá licença?! – me empurrou e eu retornei para a sala de estar, esperando a boa vontade da princesa em me contar os fatos.
Após alguns minutos retornou para o sofá com metade do sorvete em uma caneca, revirei os olhos, não precisava daquele exagero.
- Como por duas agora!
Eu suspirei e a incentivei a começar.
- Bem Lívia não há muito o que contar, esse rapaz é fotografo, um dos melhores inclusive, após a campanha em que ele já tinha demonstrado certo interesse – fez uma pausa para levar outra colherada cheia de sorvete a boca e voltou a falar – teve o show lembra? – eu assenti com a cabeça – pois bem, ele tava lá, acho que cobriu o evento também, não sei.
Meu celular começou a tocar incessantemente, era a Bruna. Mas a essa altura eu não me importava com outra coisa que não fosse a história da Fernanda, então apenas desliguei o aparelho e voltei minha atenção para loura que continuou a narrativa.
- Na saída do show ele tentou me agarrar – eu levantei a sobrancelha, aquilo ali não era apenas uma tentativa – certo, eu não nego que em um primeiro momento eu até aceitei, mas foi no susto Liv eu o empurrei, juro para você! Apesar de ser bem torta eu não sou de mentir.
- Certo, e além disso o que mais aconteceu?
- Bem, ele tentou forçar – ela murmurou, parecia envergonhada pela violência do rapaz, como se fosse culpa dela ele ser um misógino idiota – e ai apareceram algumas pessoas para me ajudar.
- Te ajudar como, Fernanda? Conta logo tudo de vez, fica parcelando as coisas! – reclamei irritada.
- Vixi Lívia, calma! – raspou o restinho de sorvete de chocolate e continuou – um grupo de rapazes o interceptou e acabaram dando um tipo de corretivo, acho que por conta do descrédito na justiça. Eu sei que não está correto o que eles fizeram, mas sou muito grata a eles poderia ser bem pior, eu poderia nem estar aqui – sussurrou enquanto se levantava meio sentida.
Eu fui até ela e me encostei nas suas costas, deve ter sido um momento difícil para a lourinha. Na verdade, para todas nós. Infelizmente no nosso país e em boa parte do mundo é comum a mulher ser violada e desrespeitada como se fosse um objeto masculino, tenho certeza que qualquer mulher em alguma circunstância já foi assediada, seja pelo chefe, dentro do ônibus, as vezes até pelo próprio pai, em inúmeras situações possíveis, algumas até inimagináveis.
E sinceramente? Quando uma mulher é vilipendiada todas as outras também o são, porque aquela agressividade não é só aquela em especial, mas é uma violência que persiste tão somente pela qualidade de ser mulher.
- Tá tudo bem? – perguntei enquanto virava-a para mim.
- Sim! – ela me deu um sorriso tímido.
- Deixa eu te perguntar só mais uma coisa – ela assinalou que “sim” com a cabeça.
- Aquela “Maria” fazia parte desse grupo? – ela deu um longo suspiro antes de responder.
- Sim, ela foi violentada e a justiça ficou inerte em relação ao agressor, por isso ela e uns amigos não aceitam esse tipo de violência, mas também não esperam justiça do Judiciário – ela me olhou por alguns segundos e concluiu – mas eles não são um grupo de extermínio se é isso que você está pensando.
Eu neguei com a cabeça. Não pensei isso, de verdade. Apesar de ser extremamente contra o estupro e qualquer forma de violência, prefiro que o opressor fique bem vivo para pagar diariamente pelo crime que cometeu. O que eu acho nojento é que esse tipo de conduta ilícita encontre guarida nos profissionais que deveriam aplicar a lei e defender a população. Reitero, sei que existem servidores públicos excelentes, mas os antiéticos acabam sujando a classe de uma maneira arrasadora.
- Eu acredito em você! – beijei brevemente seus lábios com gosto de chocolate e ela deu um gemido manhoso.
Levantei a lourinha no colo e caminhei com ela nos braços até a cama, carinhosamente a aninhei nos lençóis tirei a camisa de basquete dos Lakers que ela vestia, beijei o pescoço com algumas pintinhas, abri o sutiã lilás e os seios dela se revelaram para mim, estavam um pouco maiores agora, mais delicados. Dei um longo suspiro.
Diante da minha inércia a lourinha impacientemente me puxou em direção a seus seios, e eu, obviamente, atendi ao seu desejo. Delicadamente alcancei seu mamilo esquerdo com os lábios, permitindo que minha língua brincasse com seu mamilo, com a outra mão segurava sua cintura com força.
Levantei o corpo e puxei seu short juntamente com a sua calcinha, me despi também de maneira rápida, sentei com uma das pernas entre as suas e comecei a deslizar meu sex* no seu, no entanto, ela me empurrou e invertemos a posição.
Adorava esse sorriso safado da lourinha enquanto ela se debruçava em cima de mim, beijando meu colo ao mesmo tempo que acirrava o contato entre nossos quadris. Minha mão permanecia em sua cintura para aumentar o potencial movimento.
Alguns segundos depois chegamos ao ápice, sim, juntas! De fato, tínhamos uma sintonia desenvolvida ao longo dos anos, e que conseguimos manter apesar de uma década de relacionamento.
Olhei para a dançarina deitada em cima de mim e ri da cara de cansada dela. Claro que a Nanda tinha um preparo físico invejável, mas o cansaço das aulas em conjunto com a gravidez a derrubavam um pouco. Meu momento de contemplação foi interrompido pelo toque inconveniente do celular que jazia do outro lado da cama. A loura pegou o aparelho e revirou os olhos, jogando-o próximo a mim, olhei o visor “Bruna”, não iria quebrar o momento atendendo-a.
Minha mágoa ainda se fazia presente, como um furor adormecido, porém latente e não seria uma reles ligação que diminuiria isso. Diante da insistência da menina coloquei o celular no silencioso e levantei-me com o intuito de tomar um breve banho.
Chamei a dançarina com o dedo, no entanto esta fez uma carinha de dengo e eu segui aos risos para o banheiro. Do box ouvi o celular da Fernanda tocar e os xingamentos sucessivos dela por não encontrar o telefone, como sempre! Saliente-se que ela só conseguiu atender o aparelho porque a pessoa insistiu muito, devia ser algo realmente urgente.
Qual não foi o meu susto ao vê-la entrar no banheiro com o aparelho em mãos e me entregando com uma expressão estranha, aliás esquisito isso, quem ligaria para o celular da Fernanda para falar comigo? Apesar da incoerência da situação eu sai às pressas do chuveiro.
- Alô?
- Lívia, é seu pai! – seu tom de voz estava estranho, algo estava errado.
- Oi pai, o que houve? Por que ligou para esse número? – questionei confusa.
- Filha eu...eu...- ok, ele estava gaguejando, como dizia minha mãe quando ele gagueja é porque vai mentir – eu preciso de um dinheiro emprestado seu – muito estranho, meu pai não era rico, mas conseguia viver de forma digna, o dinheiro não sobrava, no entanto também não faltava, e nunca, reitero, nunca aceitou um real meu ou do meu irmão Nicolas.
- Por que pai? Aconteceu alguma coisa? – questionei curiosa, queria ver até aonde ele ia.
- Não, é, uma dívida que eu tive, ham, um contratempo. – ele falou nervoso, ao fundo eu conseguia ouvir uma barulheira, parecia que tinha gente gritando, coisas caindo, não sei bem – por favor, minha filha – tinha algo errado? Tinha. Eu sabia o que era? Não. Mas era meu pai ali, quase em pedido de súplica, eu fiz a única coisa que eu podia fazer!
- Você precisa de quanto pai?
- É, quatro mil – houve um grito ao fundo que eu não consegui distinguir – desculpe, desculpe, cinco mil reais. – Eu dei um longo suspiro.
- Tem que ser hoje? Eu não tenho o dinheiro inteiro em mãos, teria que ir ao banco e essas trans*ções as vezes demoram mais de 24 horas.
- Tem filha, pelo amor de Deus – ele já estava no nível de desespero, comecei a ficar angustiada aqui também. Oras, algo muito grave estava acontecendo e eu não sabia.
Tampei o microfone do celular e olhei para a Fernanda que me mirava preocupada, roendo as unhas dos dedos.
- Nanda, você tem mil reais em espécie para me emprestar? Eu transfiro para sua conta agora, é só que eu preciso desse dinheiro em mãos – ela balançou a cabeça em sentido positivo e eu dei um suspiro de alívio.
- Certo pai, me encontre no meu apartamento daqui a duas horas tá bom? – ele desligou ainda nervoso, entretanto, parecia mais aliviado.
A Fernanda me fitava sem entender nada, ela entrou no box comigo e enquanto nos banhávamos juntas eu explicava a situação e assim como eu, ela também não encontrou resposta para essa confusão.
Antes de sair de casa olhei meu celular que continha seis ligações da Bruna e mais quatro de meu pai. Suspirei, alguma coisa muito, muito errada estava acontecendo.
Meu pai chegou em meu apartamento com a camisa social lilás suada, amarrotada e com pingos escuros que eu legitimamente acreditava ser sangue, no rosto um óculos escuro que não fazia sentido utilizar já que o sol estava se pondo e o ambiente era fechado.
O dinheiro jazia em um envelope bege a minha frente. Ele tentou pegar de forma rápida, mas gem*u de dor ao se abaixar e levou a mão na costela esquerda.
- Pai o que está acontecendo? – tentei me aproximar mas ele recuou. Devagar, dessa vez, se abaixou e apanhou o pedaço de papel com o numerário, colocou por dentro da calça e se afastou, quase colando-se a parede. Eu estreitei os olhos, que porr* é essa?
- Nada filha, é só uma dívida – respirou fundo e fez uma careta, como se até o ato de respirar doesse – muito obrigada, meu anjo!
E se foi, sem me explicar nada, sem me contar o que aconteceu. Eu fiquei ali confabulando mil e uma hipóteses, entretanto nada parecia ter sentido, que raios aconteceu aqui?!
Aproveitei que estava em minha casa, a qual estava um pouco abandonada já que eu não saia do apartamento da Nanda, e resolvi arrumar umas coisas, dar uma varrida no chão, ajeitar umas roupas.
Por volta das 19:00 horas, eu assistia televisão com uma caneca de sopa caseira nas mãos, quando ouvi a companhia tocar, talvez fosse a Nanda, seria esquisito pois a lourinha tem a chave, bem devia ser alguém conhecido já que o porteiro não interfonou. Levantei com preguiça, dei uma breve alongada e segui para a porta. Arregalei os olhos surpresa ao ver quem me aguardava. O dia realmente estava estranho hoje.
A Bruna estava parada na minha porta, poderia não me gerar tanta surpresa já que ela me ligou constantemente nesses dias, no entanto, o mais bizarro era que seu corpo estava bem machucado, sem exageros.
Seu rosto tinha várias marcas roxas, principalmente próximo aos olhos e no maxilar, os braços e as pernas estavam cobertos por roupas, mas as mãos apresentavam escoriações, os lábios partidos, ela tinha dificuldade de andar, e o olhar era de quem se sentia pequeno e mais que isso, se envergonhava da própria fragilidade.
- Posso entrar? – perguntou tão baixo que eu só entendi porque fiz uma leitura labial, eu dei espaço para a moça passar e a vi tentar erguer com dificuldade uma mochila vermelha, sem obter êxito. A olhei e fiz sinal para que ela entrasse logo, eu mesma pegaria as coisas dela.
A mulher mancava, sentou-se no meu sofá com certa dificuldade e levou as mãos ao rosto com certo nervosismo. Eu não sabia o que falar, coloquei a mochila no canto da sala e sentei ao seu lado. Ela estendeu o braço e pegou a caneca de sopa que eu bebia, levando uma colherada aos lábios, um suspiro de prazer lhe escapou, então sorveu o líquido avidamente, de fato ela estava com fome.
Eu achei melhor dar o tempo dela, se me procurou alguma coisa iria falar né?! Voltei minha atenção para o filme que passava, o que foi muito difícil já que eu sou excessivamente curiosa.
No meio do filme, com a sala meio escura, eu a vi tirar o casaco, sim até eu já estava com calor por ela, o braço tinha marcas roxas, eu respirei fundo. Era óbvio que eu sabia o significado daquilo só esperava que tivessem sido feitas por outra pessoa, não por quem eu pensava. Não satisfeita ficou em pé e tirou também os tênis, meias e a calça jeans folgada, o tornozelo estava tão inchado que eu realmente não sabia como ela aguentou andar.
Eu não tive coragem de mirar os olhos da moça ao meu lado, por mais que eu soubesse que a culpa não era minha, me sentia responsável, ela me procurava a dias e eu simplesmente ignorava-a, a abandonei como um sapato velho, amigo de verdade cuida ainda que o outro não queira ser cuidado.
Ali só de calcinha e sutiã ela procurou meu colo, ela não queria conversa, até porque a situação não deixava dúvidas do ocorrido, a dançarina só queria se sentir protegida, eu me ajeitei no sofá e deixei a morena deitar-se sobre mim, fechando meus braços em seguida. Do mesmo modo que fez com a sopa, deu um breve suspiro e fechou os olhos para apreciar esse caloroso contato.
Meu celular tocou, aliás nunca me ligaram tanto como esses dias, e era sempre um problema maior que o outro, enfim, quando eu olhei o visor “Nan”, a loura ligou para reclamar minha ausência, mas expliquei brevemente o ocorrido e ela pareceu entender, apesar da resistência em saber que a Bruna dormiria comigo, como se isso fosse alguma novidade.
A morena que ainda me abraçava fitou meus olhos languidamente, deu um sorriso triste e falou:
- Por que eu me apaixonei pelo irmão errado? – eu alisei seu rosto e sequei a lágrima que escorreu do canto de seus olhos.
- Dizem que o demônio é sedutor – sorri e ela balançou a cabeça. Beijei-lhe a testa – me conte.
Ela se afastou de mim, sentou-se em posição de lótus, na verdade tentou, o tornozelo impedia que ela completasse o movimento. Ela parecia não se importar tanto com a dor latente, mas era demais para mim vê-la daquela forma. Levantei-me fui ao banheiro e depois a cozinha, voltei com uma compressa de gelo, um analgésico e algumas pomadas, pra corte e para pancada.
O simples fato d’eu cuidar dela já a emocionou, os olhos rasos denotavam o quanto a dançarina estava machucada psicologicamente.
- Eu sempre fui apaixonada pelo Marcos, não é nenhuma novidade para você – começou enquanto limpava as primeiras lágrimas – eu achei que ele tinha melhorado, ele me jurou que queria mudar, que a prisão modificava um homem e que ele não pretendia voltar para aquele inferno de novo. Então depois daquele dia no hospital eu o procurei disse que daria uma chance para nós, ele realmente parecia feliz sabe? – ela sorriu, não duvido que tiveram alguns momentos felizes juntos, meu irmão sempre foi manipulador e sedutor – mas pouco tempo depois eu percebia um comportamento estranho, as vezes arredio, as vezes doce, mas geralmente agressivo. Ai ele tentava resolver as coisas na cama, mas era sempre bruto, meio selvagem e só assim não me bastava, eu só queria um pouco de amor, Lívia! De amor! – as lágrimas já voltavam a banhar aqueles lindos olhos cor de terra. Eu ofereci um lenço, mas ela preferiu limpar os olhos com o próprio punho.
- Como chegou nas agressões? – perguntei incentivando-a a continuar.
- Bem, as vezes ele chegava bem alterado em minha casa, o cheiro do álcool já me enjoava, e após uma briga por conta de uma marca de batom na cueca ele me deu um tapa, e outro, e outro até que eu caísse no chão, me arrastou pelos cabelos ao redor da casa dizendo que eu sempre seria dele, e que ele como homem faria o que bem entendesse. No dia seguinte, eu estava toda roxa, e ele viu, parecia ter caído em si, ficou preocupado queria cuidar de mim, me pediu perdão e eu perdoei, como otária que eu sou. Perdoei uma, duas, três, várias vezes, várias! – bateu no peito repetidas vezes aos soluços, pedi que se acalmasse e lhe dei um pouco de água.
Por pior que o Marcos fosse eu não conseguia imaginá-lo naquela situação. Mas também não duvidava que ele fosse capaz.
- Você chegou a ir à polícia?
- Fui, mas sua mãe pediu para eu retirar a queixa, bem não deu, mas o Marcos arrumou um bom advogado, não sei bem como, na verdade até sei, porém na época não sabia – deu uma risada irônica – ai esse cara adiantou a audiência e perante o juiz eu renunciei.
Minha mãe, eu dei um sorriso triste, ela conseguia ser pior do que ele. Ela justificava os erros dele, ela impedia que ele fosse punido por suas maldades, ela criou e alimentou o monstro que o Marcos se tornou.
- Bem, ele me pedia dinheiro emprestado, dizia estar montando um negócio, porém eu só soube que ele estava envolvido com o narcotráfico quando uns traficantes bateram na porta de casa, eu disse que não tinha mais nada com eles, mesmo assim fizeram uma busca, reviraram tudo. O chefão deles teve lá uma vez, eu achava que ele fosse me matar, mas não, parece que ele sabia da minha situação falou que se eu quisesse dava um jeito no seu irmão, apesar de tudo eu não quero o sangue do Marcos em minhas mãos, Lív.
- Você fez o certo, não merece se sujar por causa dele.
- Esses dias ele esteve lá em casa, estava nervoso, muito nervoso. Me pediu dinheiro, eu não tinha, eu não tenho mais nada, toda a minha poupança foi no tal empréstimo para ajudar a montar o “negócio” dele. Seu irmão estava transtornado e o resultado foi isso aqui – apontou para o próprio corpo – eu não aguento mais Lívia, não aguento – me abraçou aos soluços.
A única coisa que eu poderia fazer no momento era ampará-la, e foi o que eu fiz, peguei a mulher no colo e levei até minha cama, abracei-a e rapidamente senti sua respiração tranquila, no dia seguinte consultaria alguém dessa área para tomar as providências cabíveis.
No meio da noite, eu senti a sensação de ter alguém me olhando, a presença de uma terceira pessoa, abri os olhos ainda na busca de enxergar na escuridão do quarto e qual não foi minha surpresa ao ver a figura masculina parada ao pé da cama, com olhos endemoniados e uma arma em punho.
Fim do capítulo
Boa tarde, meninas!
Primeiramente gostaria de agradecer os comentários! Ocorreu um pequeno probleminha na postagem do capítulo anterior e por equivoco alguns dos comentários foram apagados, quero me desculpar por isso!
Desde já agradeço a presença de vocês aqui!
Um abraço!
Comentar este capítulo:
mtereza
Em: 11/11/2017
Deixei passar isso no capítulo que foi revelado então o monstro do irmão da Lívia é o pai do bebê da Fernanda isso vai dar muito errado é realmente impressionante o número de mulheres agredidas estrupadas no nosso país legal vc tratar desse tema ainda mais agora nesse momento que fundamentalistas querem aprovar essa PEC 181 absurda que tira da mulher o direito de escolha de abortar um feto gerado por um estrupo perpetuando a violência.
E esse final de capítulo meu Deus q medo
Resposta do autor:
Olá, mtereza!
Pois é, muito triste como a violência à mulher ainda é perpetuada no nosso país! Eu tento propiciar nas minhas histórias um pouco de reflexão acerca dos problemas sociais.
Eu também acho um absurdo o parlamento brasileiro tentar aprovar esse projeto de emenda tão retrógrado e desleal! O pior é que boa parte da população sequer sabe o que ocorre no âmbito do legislativo.
Agradeço demais a sua atenção e o seu carinho!
Um abraço, meu bem!
Mary
Em: 03/11/2017
De "água com açúcar" seu romance não tem nada! É ótimo, seus capítulos acabam sempre com um nível de suspense absurdo, o que torna impossível não esperar com ansiedade o próximo. A história é muito bem escrita, com um excelente domínio da língua portuguesa, mas sem perder a naturalidade e informalidade que se faz necessária, principalmente nos diálogos.
Enfim, parabéns, você tem um dom! E por favor, não some mais kkkkk não sei como vou aguentar até o próximo capítulo!
Resposta do autor:
Eu fiquei muito feliz com o seu comentário!
Muito obrigada pelo elogio!
Um beijo, meu bem!
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