Capítulo 7
(Isadora) eu tenho medo, ciúmes raiva... Quaisquer outros adjetivos que nos deixam mais idiotas possíveis... È isso que me sinto agora, eu não aguento lidar com esse sentimento que eu não sei identificar no meu peito, cada vez que olho para Agnes isso surgi descontroladamente.
Já dizia uma das minhas musicas preferidas.
Olho no olho
Na roda
Calor, reboliço
No jeito da dança
No canto do riso
Deu onda no pulso do coração
Tenho medo, medo de algo que eu nem sei dizer o que é, e como pode acontecer em um piscar de olhos. Eu não quero acreditar que eu estou caindo na armadilha do amor, eu me recuso a isso. Sempre vivi muito bem sozinha, e nunca consegui me abrir para o amor, justamente por não acreditar nele. Mas agora é diferente
Um desalento
No fundo
Do peito rompido
Da fome que assanha
Cobiça tamanha
E o medo
No meio
Do sim e do não
Basicamente desde a hora que cheguei a essa fazenda não sai de perto da Agnes, sim eu estou atraída por ela. Uma pessoa que nunca vi na minha vida, que é cheia de problemas e ainda tem namorado louco. Mais que eu não consigo parar de pensar nela, em querer mima-la e protegê-la, de tudo e todos.
É uma saudade
Que invade
Que arde por dentro
Não há pensamento
Corrente de vento
Que vire esse leme
Pra outro lugar
Tenho incertezas, quero ficar, porém quero que tudo seja ao meu modo, e já percebi que terei que ter paciência, não acredito Isadora que você vai mudar sua vida por ela... Não acredito que isso está acontecendo mesmo... Eu repetia isso na minha mente, mais não sei se estava dando muito certo ainda não me convenci, e parte de mim quer mudar.
E que de toda a incerteza
Só fica a vontade
Que seja metade
Ou se é só de passagem
Caminho traçado
Não sabe voltar
Querem saber? Vou mandar pastar, posso está louca mais enquanto isso durar em mim irei ficar. Preciso me recompor e me controlar, já decidi arriscar não sei se irei perder, mais posso também ganhar.
Onde quer chegar
Um amor assim
Maior
Não saber de cor
Pra poder errar e ver
O que só está
Pra quem arriscar
Perder
Apostar e ter
Sorte de também
Ganhar
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Vamos lá, ela não se lembra de mim caso contrario teria me reconhecido, então terei que me aproximar dela novamente. Sigo atrás de minha mãe não quero deixar ela um só segundo com esse Marcelo.
-- Filha ainda bem que te encontrei o Mar...
-- sei que esse Cara já está aqui mamãe, ele estava beijando a Agnes quando fui acorda-la (Falei com nojo só de imaginar que vi isso).
-- e ai? Mais tá tudo bem com você?
-- ótimo, eu vou passar o dia com ela. Então ela tem que se habituar comigo, quero que você me apresente a ela.
-- mais ela já conhece você, não se lembrou de nada?
-- não ela não lembrou, vamos lá ao quarto você me apresenta e irei conquistá-la de novo.
-- tá minha filha
(Isadora) segui com meu coração aos pulos, mais preciso confiar em mim e vou ganhar a confiança dela quantas vezes por preciso.
-- Bom dia (marta)
-- Dona Marta, entre (Marcelo).
-- Oi (Agnes)
-- Minha filha Agnes, lembra-se de mim, Sou marta a mulher de seu pai Pedro (Marta).
-- Meu pai, onde está? E por que vocês estão todos no meu quarto? Não lembro quem são vocês, mais seu rosto não me é diferente nem estranho (Falei olhando diretamente para a mulher grosseira que estava ao lado dela, sem falar nada).
-- essa é minha filha Isadora, ela está aqui para acompanhar você uns dias... (Marta)
-- ela é medica? (Agnes)
-- sou a pessoa certa pra te ajudar Agnes (Falei tentando me convencer)
-- e como posso confiar em você? (Agnes)
-- vamos ter que arriscar, me dá um minuto podemos conversar as sois. (Isadora)
-- não tem minuto nenhum, hoje eu passarei o dia com minha namorada, e não quero ninguém para atrapalhar (Marcelo)
-- sinto muito “Marcelo” hoje sou eu que irei passar o dia com ela... (Isadora)
-- eu não sei quem são vocês, e não quero passar o dia com ninguém. (Agnes)
-- Me dá uma chance? Você me conhece mais não lembra, eu só quero te ajudar Agnes (Falei isso, e peguei de volta a flor que ainda estava no chão, fui me aproximando e sentei ao seu lado na cama)
-- isso é pra você olha sente o cheiro (Isadora)
-- uma flor? Pra mim? (Agnes)
-- isso é pra você pra te mostrar que você é especial e para te deixar mais linda hoje. (Me aproximei olhando diretamente para os olhos dela... e suspirei, afastei uma mecha do cabelo dela que teimava a cair, e coloquei a flor atrás de orelha dela).
-- obrigada (Agnes)
-- ficou mais linda ainda em você, sabia? (Isadora)
-- ficou mesmo? Você acha? (Agnes)
-- sim, tenho certeza que se passar o dia comigo hoje, todos da cidade irão vê a menina mais linda, do mundo... (falei sorrindo)
-- aonde você vai me levar? (Agnes)
-- aonde você quiser ir, mais em especial conhecer a cidade, tomar banho de rio, correr atrás das borboletas e sentir o perfume das flores, que tal? Aceita minha companhia? (Isadora)
-- não é perigoso? (Agnes)
-- é sim, você não vai sair da aqui mesmo... Eu sou seu medico, e não deixarei você sair irei agora falar com seu pai (Marcelo)
-- nem pense em fazer isso, você viu que ela quer ficar comigo então cai fora Marcelo (Isadora)
-- por favor, vocês vão assustar a Agnes, não vamos brigar... (marta)
(Agnes) Isadora, esse é o nome dela, agora ela não parece à garota chata e grossa que entrou aqui, algo nela me atrai, a forma como ela me olha, meche comigo, e eu não sei por que, mais sinto ser influenciada por uma força incomum, irei sair do meu quarto, e vê o mundo com ela...
Esse homem não pode ser meu namorado, eu não sinto absolutamente nada por ele... Não mesmo.
-- como vamos fazer pra ir? (Agnes)
-- a gente dá um jeito, mais te prometo vamos passar o dia juntas... (Isadora)
-- não sei por que mais eu confio em você, (Agnes)
--meninas, só podem ir se seu pai deixar Agnes... (marta)
-- cadê meu pai? (Agnes)
-- já está bem sendo influenciado por o seu namorado... (marta)
-- você confia em mim mesmo? Acha que pode fazer isso? (falei voltando a alhar diretamente aos olhos dela)
-- sim (esse olhar está mexendo comigo)
-- que boa noticia então mocinha vamos se divertir muito... (Isadora)
-- mamãe faz uma mochila pra Agnes, por favor, e rápido, eu vou fazer uma também e você vai me dizer o caminho para cachoeira, lá pela a hora do almoço você vai atrás de nós pode ser?
(Isadora)
-- minha filha eu não quero ter confusão com seu pai, e Isadora não seja traquina isso não dá certo (marta).
-- se a senhora não fizer a mochila eu mesma faço (Agnes)
-- minha linda, eu vou fazer a minha e te pego da aqui a pouco, não precisamos de ninguém para se divertir (Isadora)
-- tá Isadora vou com você até o fim do mundo (Agnes)
(Isadora) Sei que pode ser arriscado mais irei passar o dia com ela, posso estar louca? Sim, mais vou abraçar essa loucura e estou extremamente feliz que ela também queira abraçar, a deixo no quarto com minha mãe e sigo para a cozinha, pego o nosso café da manha, na verdade o que dá pra por na mochila...
Pães e frutas, uma garrafinha de suco, e água isso deve nós ajudar até a hora do almoço..
Sigo novamente para meu quarto, pego uma mochila guardo tudo dentro, é ainda bem que o idiota do Marcelo ainda não voltou...
(Agnes) Não tenho medo, sinto uma sensação gostosa só em saber que irei estar com essa “estranha” não sei o que estou fazendo, só estou ouvindo meu coração,
Tomo um banho rápido, e coloco uma roupa, minha mochila essa doce senhora já fez, marta acho que é esse nome.
-- Marta?
-- oi minha filha?
-- vou ficar bem... Com ela, onde fica a cachoeira?
-- vou anotar pra vocês, o caminho e os pontos pra ajudar... espero não estar louca ajudando isso de vocês...
-- Minha linda, vamos se não, não ira da tempo (Isadora)
-- deixa pra lá dona Marta, vamos lá Isa (Agnes)
(Isadora) peguei na mão dela, e cada uma com uma mochila nas costas, parecíamos crianças fazendo traquinagem, mais eu quero fazer isso... E ela também, não vou deixar acontecer nada, irei cuidar dela...
(Agnes) Quando ela pegou na minha mão, eu só desejei ir com ela, e esquecer-me de tudo.
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(Marcelo) não irei deixar essa mulher atrapalhar meus planos, não mesmo... Posso influenciar o pai dessa insuportável e vou fazer isso...
-- Meu sogro, quero passar o dia com sua filha, e não quero que nada atrapalhe
-- meu rapaz, o que poderia atrapalhar?
-- Isadora, eu não queria falar, mais ela tá fazendo a cabeça da sua filha... já notei que desde ontem, ela está revoltada contra mim...
-- a menina Isadora? Fez isso?
-- sim, fez...
-- irei conversar com ela, onde ela está?
-- no quarto da Agnes
-- então vamos lá
(Isadora) saímos pela cozinha, ainda bem que ninguém nós viu além da Maria, não sei nada sobre esse fim de mundo mais, não deve ser difícil encontrar uma bendita cachoeira, ainda estamos de mãos dadas, e isso e tão bom...
(Agnes) respirar o ar livre, vê o dia é algo maravilhoso que há tempos não me senti assim, o calor da Isadora está me dando vida... E eu estou adorando conhecer essa estranha...
-- minha linda, eu não sei onde fica essa cachoeira (Isadora)
-- eu sei que não, você parece confusa risos... (Agnes)
-- ahhh não ria de mim, se não te faço cocegas. (Isadora)
-- vem tentar? A ultima que ficar paga mico risos (Agnes)
(Agnes) já andamos e nada dessa cachoeira sei que ela não sabe, por que não chegamos ainda, não estou com medo... eu estou livre
Brinco com ela, e corro das cocegas que ela quer me fazer...
(Isadora) não sei onde está essa cachoeira, não sei nada desse fim de mundo mesmo, jeito é ser sincera, e ela apenas sorri pra mim de forma compreensiva, ela sai correndo e eu corro atrás para fazer cocegas... Deixamos a mochila no chão e entramos na brincadeira...
-- faleiiii que você não me pegavaaaaa (Agnes)
-- eu te pego sim, você ainda não viu nada minha linda ( Isadora)
Consegui alcança-la e abracei por trás, comecei a fazer cocegas e não conseguimos manter o equilíbrio, ela caiu, e eu cai por cima dela...
-- risos assimmmm não vale (Agnes)
-- vale sim, eu já te peguei agora as cocegas
-- nãooo risos (Agnes)
-- sim risos... (falei isso, e não conseguir sair do olhar dela, esses olhos tão profundos, esse calor do momento, essa boca entreaberta sem conseguir falar nada, eu estaria enlouquecendo ou ela, está cada vez mais próxima de mim).
(Agnes) ela esta completamente sobre meu corpo, e olhando diretamente em meus olhos, e eu não consigo fazer nada, e nem falar nada, não consigo parar de olhar para os lábios dessa “estranha” se ela não fizer nada... Eu juro que faço
Continua
"Lembramos da água quando se têm sede, do fogo quando precisamos do calor e do amor quando nos bate a solidão. Porém, quando se tem a solidão como quarto, é visível que à água não mata apenas a sede, e que o fogo não apenas aquece, e o amor não preenche apenas um vazio, ele transborda o que nunca foi vazio".
Diogens Eufrasio
Fim do capítulo
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