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Broken Strings por Lis Selwyn

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Palavras: 2417
Acessos: 2156   |  Postado em: 20/10/2017

Notas iniciais:

boa leitura =)

Capítulo 17

Capítulo 17

Emily's POV:

            Os estouros das braçadas na água ecoavam por todo ambiente, a piscina coberta tinha cheiro de cloro e o ambiente estava mais abafado do que as ruas de Los Angeles, mas todo o conjunto, para mim, era perfeito. Era tão familiar e eu estava tão feliz por estar de volta as piscinas, mesmo que indiretamente, que não conseguia conter meu entusiasmo.

            Fazia quase dois meses que eu havia assumido a equipe de natação do Hill Valley High School. Natação era uma modalidade nova, então, eu não tinha um time muito grande. O time feminino era composto por cinco garotas e o masculino por nove meninos, mas eu acreditava que poderíamos conseguir um titulo ainda no campeonato deste ano.

            As meninas treinavam nas raias da esquerda enquanto os meninos estavam divididos, com o apito, eu monitorava a ordem que eles deveriam seguir e o tipo de nado.

            - Sophia seu tempo não foi tão bom desta vez! – Abaixei próximo onde a menina havia acabado de chegar. Ela ainda estava ofegante e quando tirou os óculos, percebi bolsas roxas ao redor de seus olhos. Em um primeiro momento, achei que fossem olheiras, mas, quando encarei-a mais de perto, tive minhas dúvidas.

            - Desculpe...- A garota negra pediu, desanimadamente.

            - Você está bem? – Perguntei, mas só de encarar os olhos da menina, abatidos daquela forma, sabia que não estava tudo bem. Sophia era minha melhor nadadora e seu tempo havia sido absurdamente inferior a média. Suspirei profundamente e tornou a falar. – Por que não vai descansar? Eu acho que você pode acabar o treino mais cedo hoje. – Pisquei.

            - Mas e os meus créditos? – Sophia pareceu preocupada.

            - Não se preocupe, eu cuido disso!

            Observei-a se afastar da piscina e caminhar na direção dos vestiários, mas sua saída da raia não passou despercebida por alguns alunos.

            - Ela estará concorrendo ainda à capitã? Eu não acho que uma capitã deva deixar o treino mais cedo. – Quem falava era Victoria, uma garota petulante de Beverly Hills que me lembrava  algumas meninas de Rosewood.

            - Ela ainda está concorrendo à posição de capitã. A última vez que eu chequei, a treinadora é quem tem o poder de decidir quem concorre e quem não concorre à capitã.

            - Uhhhhhhhhhhhhhhh! – Os meninos provocaram em uníssono.

            - Vamos lá, quem continuar falando, terá que me pagar uma sequencia de abdominais! – Bati palma e no instante em que apitei, eles retornaram as suas posições.

            Assim que o treino acabou, permaneci encarando a piscina por mais algum tempo. Ainda faltava quarenta minutos para a escola fechar, talvez eu tivesse tempo para um mergulho. Verifiquei se eu realmente estava sozinha na área da piscina e então tirei a calça vinho do uniforme do colégio e então o casaco que eu vestia por cima do maiô. Estalei as costas, alongando ambos os braços e me posicionei para mergulhar em uma das raias. Encarei a água cristalina abaixo dos meus olhos, estiquei os braços a frente da cabeça e dei um impulso, mergulhando de cabeça na piscina. Cortei a água, nadando em direção a outra ponta da piscina. Durante aqueles minutos, esvaziei minha cabeça por completo. Fiz o percurso de ida e volta umas dez vezes até decidir que era hora de ir. Deixei a piscina e quando passei pela saída, apaguei as luzes. O complexo de natação da Hill Valley High School era todo de vidro e era possível ver que já estava escuro lá fora.

            Entrei no vestiário com minhas vestes nas mãos quando alguns resmungos interromperam minha passada. Conforme adentrei mais o local, percebi que tratava-se de um choro. Caminhei entre os armários até encontrar de onde vinha o barulho. Sophia estava encolhida em um dos bancos, cobrindo o rosto com as mãos e soluçando. Olhei ao redor, certificando-me de que quem quer que tivesse provocado seu choro, não estava mais lá. Aproximei-me.

            - Sophia...- Chamei e seus olhos castanhos levantaram-se.

            Envergonhada, ela limpou rapidamente o rosto.

            - Desculpe, eu ....perdi a noção do tempo.

            - São quase sete horas, Sophia,você não deveria estar em casa já? – Perguntei, sentando ao seu lado e tentando ser amigável.

            - Eu...perdi noção do tempo! – Insistiu.

            - Hmm...- Olhei novamente para seu rosto, agora, seus olhos pareciam ainda mais inchados do que na piscina. – E o que aconteceu com seus olhos?

            Rapidamente, a menina os baixou, encarando os próprios pés.

            - Você pode conversar comigo, sabe? Eu costumava ser uma ótima ouvinte para minhas amigas quando eu tinha a sua idade...- Tentei mais uma vez.

            - Acho que eu estou com alguns problemas...- Ela falou, enfim.

            - Que tipo de problemas?

            A garota levou o cabelo de cachos largos para traz das orelhas e suspirou.

            - Em casa...- A menina deu de ombros. – Mas acho que é isso que as meninas de quatorze anos costumam ter, não é?

            Parei para pensar por um instante. Sem dúvidas eu tivera muitos problemas aos quatorze anos, mas a minha vida adolescente não era exatamente um modelo a ser seguido.

            - Depende que tipos de problemas. Pr0oblemas normais são: ter dúvida de quem convidar para o baile de formatura ou que vestido usar...

            - Os meus são um pouco diferente disso...- A garota respirou fundo, como se tivesse segurando o choro.

            - O que quer dizer?

            - Minha família adotiva temporária...- Ela deu de ombros.

            - Eles não são legais? – Perguntei.

            - Não é isso...é...é que meu pai ...- Ela parou. 

            - Seu pai?

            Repentinamente a garota se levantou.

            - Eu não devia estar falando sobre isso...

            Olhei em sua direção. Mais do que nunca eu sabia que algo estava errado.

            - Sophia...por que você não tenta me contar? Talvez eu possa te ajudar...

            - A culpa é minha...- Ela estava prestes a ir embora.

            -O que você fez?

            - Algo que eu não devia...

            - Sophia...- Tentei novamente, ela sequer me encarava nos olhos e eu estava começando a ficar preocupada.

            - E meu pai me viu...- Ela caiu no choro.

            Deixei meu uniforme no banco de madeira do vestiário e levantei, apoiando a mão no ombro da garota.

            - O que você estava fazendo?

            - Beijando...beijando a minha melhor amiga! – A garota confessou e aquilo me atingiu tão profundamente que fiquei zonza por alguns instantes.

            Lembrei-me de quando era apenas uma garota, de quando descobri que estava apaixonada pela minha melhor amiga e em como fiquei com medo. Eu podia sentir o medo dela, mas havia algo mais, alguém havia feito algo com ela.

            - O que seu pai fez, Sophia? – Indaguei, receosa do que pudesse escutar.

            Seus olhos castanhos fixaram aos meus e tive vontade de abraçar aquela menina e protegê-la de todo o mal do mundo.

            - Ele me bateu, socou meus olhos e quando eu não aguentava mais apanhar, ele...- A garota soluçou, levantando a camiseta e mostrando a marca em vermelho vivo nas costas. -... me queimou, para que eu aprendesse...

            Abracei a garota sem dizer mais nada, Sophia chorou ainda mais.

            - Isso não pode ficar assim...- Falei. – Ele não pode fazer isso com você, ouviu?

            - Mas eu sou a errada, eu...- Ela estava tão convencida daquilo que precisei intervir.

            Segurei em suas mãos, olhando-a profundamente nos olhos.

            - Você não está errada, você nunca estará errada por amar, Sophia. Eu me apaixonei pela minha melhor amiga quando tinha a sua idade e sabe onde ela está agora?

            A outra negou com a cabeça, então, tornei a falar.

            - Ela está na minha casa, somos namoradas, moramos juntas...você acha que é errado nós sermos namoradas?          

            - Mas meu pai...

            - Ele está errado, não o que você sente, não o que você é!

            Tornamos a nos sentar e deixei que Sophia perguntasse tudo o que ela desejava perguntar. Falamos sobre Ali, sobre a minha família e como eles aceitaram, sobre os meus amigos e sobre como ela deveria denunciar essa família. Prometi ajudá-la, embora ela tenha falado que tinha medo de trocar de família novamente. Aquela era a terceira família e a menina disse que não sabia se suportaria todas as mudanças novamente. Garanti a ela que tudo ficaria bem e que eu a ajudaria no que fosse preciso.

            Dirigi até a casa dela e expliquei para seus pais que ficamos treinando até mais tarde. Quando cheguei no apartamento, Ali me esperava preocupada.

            - Meu Deus, eu já estava te ligando de novo! – Falou assim que eu entrei pela porta.

            Caminhei em sua direção e selei seus lábios. Fazia duas semanas desde o que acontecera com o pai de Ali, ela ficava sensível sempre que tocávamos no assunto, mas eu não poderia omitir o porquê me atrasara.

            - Desculpe amor, uma das minhas alunas, o pai adotivo a viu beijando uma garota e ele...enfim, fez uma lavagem cerebral nela, machucou-a...eu estou prestes a denunciar aquele canalha. Deixei-a em casa e você tinha que ver a cara de pau dele, fingindo que nada tinha acontecido.

            Alison segurou em minha cintura e seus olhos azuis encararam meu rosto. Naquele momento, me senti a pessoa mais sortuda do mundo. Não só porque eu tinha uma bela namorada me esperando em casa, ou porque o amor da minha vida também me amava, mas por minha família ter aceitado, por estarmos vivendo tudo o que sonhamos.

            - Eu sei que você é cheia de senso de justiça, amor, mas não se meta onde...

            Interrompi-a.

            - Não posso deixá-la naquela casa, o pai dela queimou as costas dela, como se a menina fosse um gado, ou sei lá o que...- Falei, revoltada.

            - Em...- Ali pediu.

            Roubei alguns beijinhos dela.

            - Eu sei, eu sei...mas Ali, não posso...

            - Prometa que vai denunciá-lo e só? Não vai se envolver no caso?

            Desviei os olhos, era difícil prometer algo assim. Mas eu precisava tentar, por Alison.

            - Eu não vou me meter na briga, mas eu vou ajudar Sophia no que precisar...

            - É por isso que eu te amo...- Ali falou, enquanto alisava meu rosto com a ponta dos dedos. – Você não é boa só nos nossos finais felizes, mas você quer que todos tenham finais felizes.

            - Todo mundo merece ser feliz, todo mundo tem o direito de ser quem é, Ali. Ninguém merece viver escondido, viver infeliz ou viver uma mentira.

            A última palavra pesou em minha consciência. Por todo o tempo que Ali estivera sumida, eu vivi uma mentira e eu lembrava-me claramente o quão horrível fora.

            - Eu prometo que agora em diante só viveremos de verdades e amor. – Ali disse, como se adivinhasse o que eu estava pensando. Às vezes, eu achava que ela tinha esse poder, de me ler por completa.

            - E de...- Comecei a falar, sugestivamente, colocando a mão nos bolsos de trás da sua calça jeans.

            Ali curvou levemente o corpo sob o meu com um sorriso malicioso nos lábios, suas mãos escorregaram por minhas costas e então ela sussurrou em meu ouvido.

            - Você sabe guardar um segredo? – Perguntou, fazendo-me arrepiar até a espinha.

            - Eu sou ótima com segredos, você já deveria saber disso, Alison DiLaurentis...- Sussurrei de volta em seu ouvido, mordiscando levemente o lóbulo de sua orelha. Escutei-a gem*r baixinho, o que foi o suficiente para me fazer derreter.

            - Eu esperei o dia inteiro para arrancar sua roupa. – Ela confessou, encaminhando-me para o sofá da sala.


Fim do capítulo

Notas finais:

E aii? O que acharam do capítulo? Gostaram da postura da Emily? Não é a cara dela fazer isso? hahahha

enfim, dúvidas, sugestões, comentários...deixem aqui! Quero saber a opinião de vocês!

beijos e até o próximo capítulo :D



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