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Meu Amor Por Voce! por Chris Vallen

Ver comentários: 1

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Palavras: 3090
Acessos: 2990   |  Postado em: 15/10/2017

Notas iniciais:

Capítulo 26: "Digno de admiração é aquele que, tendo tropeçado ao dar o primeiro passo, levanta-se e segue em frente!" (Carlos Vasconcellos)

Capítulo 26

Quarto 696!

Respirei fundo várias vezes até tomar coragem e bater na porta. Ainda sentia moleza nas pernas e o friozinho na boca do estômago. Imediatamente às minhas discretas batidas, a porta se abriu e...

Meu Deus! A jovem que me encarava tinha os olhos mais azuis e brilhantes que já tinha visto na vida. Seus cabelos eram muito loiros, muito lisos e muito compridos, ou seja: muito bem cuidados. Seu sorriso aberto brilhava tanto quanto seu olhar...

Dei um passo para trás e resmunguei enquanto examinava, novamente, o número na porta:

- Oh! Desculpe-me! Acho que me enganei...

- Não se enganou não, Valentina! Entre, por favor, Marina está no banho. - a voz baixa e doce não escondia o forte sotaque inglês. O rosto juvenil não me era estranho, só não conseguia me lembrar de onde a conhecia. Estudei-a ainda por poucos segundos e então aquela feição começou a tomar forma em minha cabeça até que... Meu Deus! - "No saguão do hotel em Veneza!" - Era ela! A amante jovem de Marina!

Meu corpo gelou. Como Marina tinha coragem de trazer sua amante para São Paulo? Uma pontada terrível atravessou meu peito e se alojou em minha cabeça. Não. Não podia ser verdade. Aquela jovem ali parada à minha frente, com o sorriso mais inocente e doce do mundo, não tinha mais que... quinze... dezesseis anos?

Entrei feito um robô. Sem alma, sem coração, sem ar, sem reação. Estava fora de mim. Só não entendia como ela, sabendo de minha existência, tratava-me com tanta educação e gentileza. Será que as amantes inglesas eram tão compassivas? Ou sua pouca idade...

- Sente-se, por favor! - de novo aquela voz de menina me trazia para aquele momento. - Vou buscar um refresco para nós. O Brasil é um país lindo, porém muito quente, não é?

Balancei a cabeça concordando, já que não conseguia pronunciar uma palavra sequer. A menina voltou com dois copos, um em cada mão, e me ofereceu.

- A julgar pela sua reação, acho que devo me apresentar... - ela sorriu enquanto depositava seu copo numa mesinha próxima à imensa e confortável poltrona.

Eu continuava no mesmo lugar, estática.

- Boa-tarde, Valentina.

A voz macia e suave vinda de algum lugar atrás de mim quebrou o torpor em que me encontrava. Olhei para a direção da voz e lá estava ela. Vestida numa saída de banho curta, Marina tinha a cabeça enrolada numa toalha branca. Descalça, era pouco mais alta que eu, por isso nosso olhar se cruzou na mesma faixa.

- Desculpa, eu não sabia que você tinha vindo... - parei e olhei para a garota que, olhando para nós duas, parecia se divertir com a tensão que pairava no ar. - Acompanhada!

Marina, experiente que era, adivinhou o que eu quis dizer com a ênfase na palavra "acompanhada". Por breves instantes seus olhos brilharam de forma intensa, conhecida... Por breves instantes reconheci a minha Marina.

Ela caminhou até a garota e, fazendo um carinho especial naquele rostinho de anjo, ajudou a menina a se levantar. Meu estômago se contorceu. Como ela ainda tinha coragem de fazer carinhos na amante, na minha frente? Ela estava sendo muito pior que eu, afinal, não fiquei me esfregando em Márcia na frente dela.

- Valentina, esta é Louise. - ela me encarou séria. - Filha de Cibele.

Senti o ar me fugindo e, junto com ele, minha cor. Filha de Cibele?! A garota que morava com ela em Londres?

- Estávamos a nos apresentar, Marina. - a garota disse demonstrando sensibilidade ao ver meu estado de espanto. - Agora, se me dão licença, vou terminar de ver um filme!

Louise olhou mais uma vez para cada uma de nós e se foi.

- Como me encontrou aqui? - Marina perguntou assim que a porta se fechou.

- Você ligou para a mansão e eu estava lá. - respondi simplesmente. - Meu Deus, Marina. Pensei que esta garota fosse... fosse... - não tinha coragem de falar da minha suspeita.

- Eu sei o que pensou, Valentina. - ela me interrompeu. - É claro que você não me conhece, mas jamais me envolveria com alguém tão jovem e também não esfregaria um caso meu na cara da mulher por quem eu estivesse interessada.

"Estivesse interessada"? - Isso queria dizer que ela não estava mais interessada em mim?

Senti em suas palavras a sinceridade de uma pessoa madura e segura de suas vontades.

- Marina, ouça...

Mas fui interrompida por um olhar gelado.

- Ouça você, Valentina. Acreditei que depois desse tempo todo que nos falamos por telefone você estivesse interessada numa relação, digamos, séria!

- E estou! - não a deixei terminar.

- Não, não está! - ela balançou a cabeça. - Você ainda é muito jovem, tem muita vida pela frente e está muito indecisa entre uma mulher e outra. - deu um sorriso nervoso. - Não tenho direito de pedir que você se decida. Isso tem que vir de seu coração. Mas tenho o direito de não querer dividir mulher minha com ninguém.

Marina se sentou e eu caminhei até o sofá onde ela estava. Sentei-me ao seu lado.

- Marina, por favor, olhe para mim. - esperei e, sem resistir, tirei a toalha de seus cabelos, deixando cair a massa castanha e úmida sobre seus ombros.

Ela fechou os olhos, respirou fundo, e quando voltou a abri-los, me olhou.

- Eu quis te fazer uma surpresa e fui surpreendida. - pensou um pouco e depois continuou: - Me diz, Valentina, vocês passaram a noite juntas? Fizeram amor? Você ainda está com ela?

Havia uma necessidade urgente de saber a verdade na voz de Marina. Eu podia sentir que ela esperava que eu negasse tudo. E seria fácil agir como no passado, quando eu negava tudo e mais alguma coisa para conquistar uma mulher. Porém, Marina foi sincera comigo desde o princípio e não merecia ser enganada. Aliás, ninguém neste mundo merece ser enganado.

- Sim. Nós trans*mos. Não fizemos amor. Amor eu faço com você, Marina, porque te amo! E, não. Não existe nada entre Márcia e eu! A não ser uma profunda e verdadeira amizade.

Os olhos daquela mulher pareciam querer me penetrar a alma tal intensidade que me olhavam.

- Uma amizade profundamente colorida você quer dizer, não é? - e sorriu de um jeito meio cínico. - Transar é uma palavra muito masculina, doce Valentina, não combina com você. - desviou o olhar, balançou os ombros. - De qualquer maneira, o resultado é o mesmo!

- Por favor, Marina, por favor,  - implorei. - Eu sei que o que vou dizer não vai redimir minha culpa, mas...

- Culpa, Valentina? Não estou te culpando de nada. - Marina me interrompeu tomando minhas mãos entre as suas, beijou-as e voltou seu olhar para dentro do meu. - Senti ciúme! Levei um baque. Mas não te culpo por isso. - seu sorriso era muito doce e encantadoramente tímido. - Estava com tanta saudade de você, de tocar você, de beijar você... - então, inclinando-se em direção aos meus lábios, Marina depositou um beijo leve em minha boca. - Você me enlouquece, princesa! Me enlouquece...

O sopro daquela voz sussurrada ao pé do meu ouvido me arrepiava toda. Meu corpo tremia a cada sílaba pronunciada e, em resposta àquela sensual provocação, minha garganta só conseguia emitir gemidos e mais gemidos.

- Por favor, Marina... - minha voz saia estrangulada. - Precisamos conversar...

- Precisamos? - enquanto falava, Marina dava leves mordidas no lóbulo de minha orelha e passava a ponta da língua por trás dela.

Arrepiada e trêmula, meus pensamentos já não encontravam mais nexo.

Busquei seus lábios com raiva, com saudade, com vontade. Suguei sua boca com fome e fui correspondida com igual fervor e desejo. De repente, nossas mãos se buscavam com desespero e, quando dei por mim, já havia desatado o nó de seu roupão e tinha em minhas mãos os seios de pele macia e cheirosa de Marina.  Passei a massageá-los com desejo disfarçado, já que bem lá no fundo, meu subconsciente ainda registrava a presença de Louise na suíte.

Uma Marina quase descontrolada interrompeu o beijo. Olhando-me com tesão e tentando retomar o fôlego, sussurrou, sorriu, tentando retomar o ar que nos faltava.

- Vamos para o quarto...

- E... Louise? - com muito esforço tentei argumentar.

- Por favor! Agora! - Marina parecia tomada de um desejo irracional. - Preciso muito de você...

- Mas...

Marina se levantou e me puxou pelas mãos.

- Vai ser bem pior ela nos pegar aqui... trans*ndo!

Apesar de estar muito excitada, o modo como ela disse "trans*ndo" me deixou triste. Afinal, agora sabia a diferença que ela fazia de uma coisa e outra. Mas, naquele momento, precisava me satisfazer e satisfazer o meu amor. Talvez essa fosse a forma de fazê-la acreditar em mim, então, deixei a tristeza de lado e a acompanhei.

Bem no centro do quarto uma cama enorme nos aguardava e Marina não se fez de rogada, praticamente me jogou sobre ela e passou a me despir. Seus olhos brilhavam de forma estranha e sádica. Ela estava, de fato, irreconhecível e já não agia como a mulher extremamente romântica das outras vezes que nos amamos. Confesso que, mesmo assustada, essa outra mulher me deixava muito mais excitada. Meu sangue fervia nas veias e meu coração parecia querer sair pela boca.

- Valentina, Valentina... - sua voz era doce, apesar dos modos grosseiros com que ela me tratava. Suas mãos me apertavam, sua boca deslizava pelas partes do meu corpo que ela ia deixando nuas... Mordidas leves... beijos molhados... Marina me saboreava enquanto eu me contorcia debaixo de seu corpo, à mercê de sua sandice sexual.

Aquela Marina eu ainda não conhecia. Não sabia dizer se tudo aquilo era saudades ou se era para provar que ela também sabia ser selvagem na cama. O fato era que eu estava, simplesmente, adorando ser tomada daquela forma poderosa... possessiva... dolorida!

Quando ela me deixou totalmente nua, virou-me de barriga para baixo e, cobrindo meu corpo com o seu, passou a morder de leve minha nuca, tirando-me ainda mais arrepios, tremores e gemidos. Senti sua mão esquerda ocupando o espaço que o colchão dividia com a pele de minha barriga. Quando seus dedos encontraram meu clit*ris teso, passou a massageá-lo em círculos lentos, fazendo com que eu rebol*sse embaixo dela.

- Isso! Assim mesmo, minha vadia! Rebola mais para mim! Vai!

"Minha vadia?" O que era aquilo? Marina nunca havia me tratado assim antes! Não a minha Marina doce, meiga... Mas meu corpo correspondia à altura de suas investidas e senti que o gozo ia chegar forte, poderoso...

Marina também sentiu. Então, numa dose de crueldade e imensa agilidade, interrompeu seus toques, saiu de cima, trazendo-me junto com ela e me encaixou entre suas coxas.

- Ainda não, gostosa. Não quero que goze... ainda! - sua mão direita acariciava meus seios com selvageria enquanto sua mão esquerda bolinava meu sex* quente, latejante, aflito e, totalmente, inundado. - Quero te ver implorar para que eu te possua! Para que eu te coma gostoso...

- Me come, Marina! - implorei desesperadamente.

- Mais, gostosa, mais...

- Me come... - sussurrei sem ar. - Me come!

- Quero mais! - ela exigiu.

- Me fode... me fode... me fode... - quase gritei.

Instintivamente Marina agarrou meus cabelos e puxou-os para trás, trazendo minha cabeça junto, enquanto habilidosamente deixou meu sex* e buscou meu ânus apertado, inexplorado, virgem...

Soltei um grito rouco enquanto ela passou a beijar meu pescoço carinhosamente e a acariciar meus ombros, meus seios...

Então ela se mexeu. Quis gritar de dor, mas me contive lembrando que Louise estava no quarto vizinho.

Mais uma vez ela saiu e entrou.

- Sinta minha princesa... Me sinta! - até sua voz parecia ter mudado de timbre.

Ela de novo se mexeu e eu gemi.

Mais uma vez... Agora gemi e rebolei. De novo... mais uma vez... até que, desesperada e ávida pelo novo prazer que estava sentindo, passei a pedir que ela me penetrasse de verdade e bem fundo.

- Vamos, meu amor! Me faz sua... mais... mais... mais fundo, amor!

Marina ganhou um ritmo fantástico e insaciável encaixada em mim e me bolinando na frente. À medida que eu pedia mais, ela ficava mais excitada, mais molhada, mais... gostosa! Até que, numa estocada ágil e precisa, Marina também me penetrou pela frente fazendo-me explodir num gozo compulsivo, violento, abrasador.

Com a sensação de estar flutuando entre nuvens, sentia aos poucos meu corpo pesado sendo amparado pelo corpo firme e suado da mulher da minha vida. Lentamente ela foi me deitando sob os lençóis amarrotados e cheirosos daquela cama imensa, e ajeitando-se ao meu lado. Apoiada em um braço, Marina beijou de leve meus lábios e, com um sorriso satisfeito e cínico, perguntou:

- Doeu, minha princesa?

Eu, tentando acalmar minha respiração, murmurei:

- Um pouco... - soltei o ar.

- Gostou?

- Muuuuito! - respondi um tanto envergonhada.

Nossa! Quem diria... Valentina Siqueira Campos, A pegadora, envergonhada na presença de uma mulher?! E o pior, na cama dela.

Bom, também não era qualquer mulher... Era Marina! A mulher da minha vida! E essa nova Marina que acabava de conhecer assustava-me um pouco, mas me fazia ainda mais prisioneira de seus encantos e desejos.

- Meu Deus! - exclamei. - Nunca podia imaginá-la assim, tão...

- Selvagem? - sua voz soou divertida. - Ou pervertida?

Pervertida? Marina? Não, essa palavra não combinava com a figura sensual e doce dela.

- Não. Não sei... - fitei a teto. - Você me deixou toda dolorida...

- Principalmente na parte traseira deste corpo delicioso, não é? - Marina me olhava de forma muito calma e doce agora, ainda que tivesse um brilho safado lá.

Apenas sorri e fiz um leve gesto de cabeça.

- Não vou te pedir desculpas. Sempre tive vontade de comer esse seu traseiro tentador... - apesar da voz macia de sempre, Marina parecia mais solta e menos, muito menos, cuidadosa. - E adorei saber que fui a primeira! - completou me abraçando de forma possessiva.

- Você parece diferente... - comecei depois de pensar um pouco sobre aquela nova mulher deitada ao meu lado fazendo-me carinhos no rosto.

- Diferente? Como assim?

- Não sei explicar... - disse. - Mas sei que você me amou diferente dessa vez.

- Essa sou eu, doce Valentina. - ela sussurrou.

- Não. Pelo menos não era assim que eu te enxergava... - fui sincera.

- Sou uma mulher com desejos, Valentina. Com muitos desejos e, confesso... - seus olhos passearam pelo meu corpo. - Você me enlouquece, como já sabe. Mas, apesar de perceber sua experiência sexual, tive receios de assustá-la ao impor minhas vontades, digamos, selvagens e pervertidas.

- Amei esse seu lado! - falei de forma safada.

Marina se moveu rapidamente para cima de mim, insinuante:

- Ah, é? Sua safadinha! - então ela moveu seu corpo suado contra o meu. - Te quero muito, muito e muito! Sabia?

- De novo? - sorri sentindo meu desejo voltar.

- Sempre e cada vez mais. - respondeu e beijou-me intensamente, reacendo meu fogo.

- Marina,  - murmurei contra seus lábios - Não estamos esquecendo Louise?

Ela murmurou algo que não entendi, sem afastar sua boca da minha.

Nos beijamos novamente e repetidas vezes, até que, excitadíssimas, nos devoramos, nos marcamos, até explodirmos num gozo intenso e arrebatador.

Assim que nos acalmamos, fomos para a enorme banheira que havia no banheiro. A "velha" Marina, doce, calma, suave, fez questão de me preparar um banho cheiroso e com muita espuma. Deitada sobre seu corpo, com os olhos fechados, eu viajava ao sabor de suas mãos macias que passeavam pelos meus braços, meu pescoço, meus ombros, minha barriga...

- Me sinto no paraíso. - sussurrei preguiçosamente.

- Hum, que bom! - ela sussurrou em resposta.

- Marina? - chamei-a depois de uns instantes de silêncio.

- Hum...

- Por que me escondeu Louise em Veneza? - quis saber curiosa.

- Mas eu não escondi. Naquela manhã fui buscá-la no aeroporto e iria apresentá-la a você. Mas você fugiu de mim.

- Não fugi! - disse fingindo estar brava.

Ouvi seu riso.

- Acho que já conversamos sobre isso, não é?

- Acha que ela escutou nossos gemidos? - perguntei receosa.

- Não, minha princesa. - ela respondeu beijando meu ombro direito. - Nós estamos sozinhas nesta suíte.

- Mas...

- Louise está na suíte da frente... - ela me beijou o ombro esquerdo e completou. - Na suíte dela!

O chamado do telefone nos tirou daquelas carícias molhadas, minutos depois. Marina se levantou e, colocando o roupão, foi atender.

- Pode passar, por favor! - ouvi-a dizer.

- Guto? - silêncio. - Tudo bem, meu amigo! - silêncio. - É! Gostou da surpresa? - ouvi seu riso. - Pois é, também estava com saudades. Não! - silêncio. - Dessa vez não vim a trabalho.

Saí da banheira, enrolei-me na toalha enorme e macia e fui para perto de Marina. Sentei-me a suas costas, abraçando-a com minhas pernas e passei a beijar-lhe a nuca.

- Sim... - ela tremeu toda - Não! - mais silêncio. - Sim, claro que aceito com o maior prazer e... Posso levar uma amiga?

Guto certamente respondeu que sim.

- Então estaremos aí por volta das nove horas.  Está ótimo! - sua voz saía entrecortada devido às carícias que eu fazia em sua barriga, fugindo da mão dela que tentava me fazer parar com aquela exploração. - Ok, ok... - ela tinha a respiração entrecortada pela excitação. - Até mais, então. - Para, Val! - ela exclamou enquanto colocava o fone no gancho.

Era a primeira vez que Marina usava o diminutivo de meu nome...  Soava íntimo demais! Gostoso demais!

- Foi convidada para o jantar? - perguntei já sabendo a resposta.

- Fomos. Eu e Louise. - ela me jogou para trás com seu corpo, depois se virou e me cobriu com seu  -  Você vai estar lá, não é?

- Vou! Não perderia esse jantar por nada desse mundo. - respondi feliz. Mas, lembrei-me de papai e meu sorriso morreu. - Ainda mais porque quero estar com papai.

Marina, sensível, olhou-me com tanto carinho e ternura.

- Sinto tanto por ele! Por você... Por vocês, minha querida. - sua voz era só mais uma extensão de seus carinhos em meu rosto. - Estarei com você. - ela sussurrou. - Aliás, estou com você, agora.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 26 - Capítulo 26:
Mille
Mille

Em: 15/10/2017

Estou achando que este jantar vai ter comentários que envolve Márcia e quero ver como a Valentina vai se sair.

Bjs e até o próximo capítulo

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