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Meu Amor Por Voce! por Chris Vallen

Ver comentários: 3

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Palavras: 1213
Acessos: 2602   |  Postado em: 08/10/2017

Notas iniciais:

Capítulo 24: "Não exercer uma escolha que você já fez também é uma escolha sua!" (Willian James)

Capítulo 24

Um mês se passou desde que tomei conhecimento da doença de papai.

O todo-poderoso Norberto Siqueira Campos, mesmo um pouco abatido, voltou para Brasília. Contra a nossa vontade, mas, segundo ele, seu trabalho lhe dava ânimo e preenchia seus pensamentos. Tivemos que concordar. Afinal, seria muito mais triste vê-lo definhando dia a dia, esperando a morte chegar.

Guto e eu, aos poucos, fomos retornando à nossa vidinha de sempre. Melhor dizendo, Guto parecia bastante decidido a conquistar o coração da bela e simpática Suzana. Roberto, apesar da costumeira distância que mantinha de nós, parecia estar bem também.

Agora, eu?

Bom, conversava com Marina tarde sim, tarde não e, tão logo o dia de trabalho chegava ao fim, ia para casa e não saía mais. Márcia convidava-me para sair mas, diferente de antes, não insistia tanto. No fundo, achava melhor assim. Mesmo muito agradecida por tudo o que ela estava fazendo, não podia lhe dar nenhuma esperança. Meu coração já tinha dona, que, aliás, parecia ter me esquecido, já que nos últimos dias tinha sumido e não conseguia encontrá-la.

Mas, parece que quando alguma coisa não anda muito certo na vida da gente, coisas estranhas e impróprias acontecem. Então eis que:

- Vamos, Val! Demorei dias tentando convencê-la a sair com a gente! - a voz súplice de Márcia tentava me convencer enquanto, jogada no sofá, eu fingia ler um livro.

- Já te falei, Má - resmunguei sem desviar a atenção das páginas. - Estou sem vontade. Trabalhei pra caramba esta semana e...

- E vai ficar mais uma sexta-feira em casa? Pra quê? Seu pai nem está aí. Depois, você já não falou com ele hoje?

- Huhum...

- Então, garota! Já não se certificou de que está tudo bem e que ele vem para São Paulo amanhã?

- Huhum...

O livro foi tirado de minhas mãos e um par de olhos furiosos encararam-me.

- Chega desse "huhum" e vamos! Vai tomar um banho, vestir-se lindamente e sair para a noitada.

- Má... - fiz beicinho e cara de cansada.

- Vamos, Valentina! - ela me puxou. - Se você fizer isso de novo, eu mesma dou banho em você. - então, sorriu safada. - Você sabe que adoraria fazer isso e como isso acabaria, não é?

Senti meu rosto queimar. Desde que fizemos as pazes e mesmo papai achando que estávamos namorando, nunca mais tivemos nenhum tipo de contato mais íntimo.

Às vezes, não vou negar, sentia o mesmo tesão desenfreado por ela, principalmente quando chegava toda perfumada para me dar carona, pela manhã. E, para piorar, ela não escondia que sentia o mesmo.

Sorri meio sem jeito e corri para o banheiro. Caso ela resolvesse mesmo cumprir sua promessa, não resistiria. Embora eu quisesse muito, a cada dia que passava a lembrança de Marina se alojava mais em meu coração e, mesmo não sabendo o que havia entre a gente, queria lhe ser fiel.

Jantamos num bom restaurante e, logo em seguida, fomos para a melhor boate LGBT da cidade. Márcia parecia ter se tornado ainda mais popular, pois para todo canto que se olhava percebia-se meninas babando por ela.

Muitas insistiam em tirá-la para dançar, mas, sorrindo lindamente, ela dispensava.

- Má, - falei ao seu ouvido. - Lembre-se: você está aqui para se divertir, não para ficar tomando conta de mim. - sorri. - Já estou bem crescidinha, se ainda não notou...

Seu olhar "43" viajou por todo meu corpo e, com voz de veludo, ao pé de meu ouvido, sussurrou:

- Faz tempo que notei que você é bem crescidinha, meu amor!

Tremi inteira com aquela confissão e o tesão que eu estava reprimindo, tomou-me com uma força tamanha que, quase sem notar, olhei para sua boca sensual, desejosa de um beijo seu.

Sem falar nada, mordi levemente meus lábios e esse gesto deve ter destruído o pouco controle que havia naquela mulher fogosa.

- Não faz isso, Val... - ela gem*u sem afastar seu olhar do meu.

Instintivamente passei a língua por meus lábios, num gesto provocante, e seu gemido foi mais alto.

Então, sua boca capturou a minha num beijo faminto, quente...

Não tinha a mínima vontade de afastar sua boca da minha. Muito pelo contrário, eu queria mais... muito mais... Queria também o contato daquele corpo moreno que tantas vezes saciou o fogo que morava em mim que, nosso beijo foi se tornando mais profundo, enquanto as mãos experientes de Márcia passeavam por minhas costas, minha cintura, minhas coxas...

Interrompi o beijo para respirar um pouco.

Seus olhos buscavam os meus transbordando um desejo selvagem.

- Está vendo porque não posso dançar com outras garotas? - ela me falou em meio a respiração entrecortada.

Não disse nada. Não conseguia pensar em mais nada a não ser levar aquela morena para a minha cama e apagar o fogo que nascia em minhas entranhas e desaguava no meio de minhas coxas. Ela, tremendo, tomou minha mão, beijou dedo por dedo e, num gesto tantas outras vezes repetidos, levou-me em direção ao seu sex* latejante...

- Sinta o que você faz comigo, Val.

No exato momento em que senti sua umidade por sob a calcinha de renda, meu corpo todo estremeceu e um gemido rouco escapou de minha garganta.

- Hummm, quero você, Má. Preciso de você! - sussurrei excitadíssima.

- Também quero você!  - ela gem*u afastando minha mão daquela gruta quente, desejosa. - Muito, muito, muito!

Márcia me olhou febril.

- Vamos sair daqui! Por favor!

- Sim, vamos.

Levantamos juntas e, sem nos despedir do resto do grupo que dançava , saímos dali queimando de desejo.

Assim que fechei a porta da minha sala, fui jogada de encontro a ela e, ali mesmo, fui despida quase ferozmente. Márcia se transformava quando trans*va comigo, me tomava de uma maneira desesperadora. Sua fome sexual me excitava, me enlouquecia, me deixava fora do ar. Quando dei por mim, estávamos em meu quarto nuas e nos devorando.

Márcia usava suas mãos e sua boca para me atormentar e eu fazia o mesmo em retribuição a tanto prazer. O gozo chegou uma... duas... três... quatro vezes ininterruptamente, tanto para mim quanto para ela. Até que saciadas e esgotadas adormecemos uma nos braços da outra.

Acordei lentamente. Olhei para o relógio e assustei com a hora: 10h30 da manhã! Poucas foram as noites em que dormi tanto e tão bem no último mês. Virei-me de lado e encontrei a bela morena num sono profundo. Seus cabelos castanhos espalhados pelo travesseiro davam-lhe a imagem de uma selvagem domada. Sorri satisfeita e agradecida. Transar com aquela mulher gostosa tinha me feito muito bem. Toquei levemente seu rosto, ela resmungou algo que não entendi e virou-se para o outro lado.

Espreguicei-me longamente e decidi levantar. Depois de um banho demorado, voltei para o quarto, coloquei uma bermuda de tecido fino e uma camiseta cavada e fui para a cozinha preparar o café. Deixei Márcia esparramada na minha cama. Linda e nua.

Preparei toda a cafeteira e saí, silenciosamente, para a padaria que havia na esquina do meu prédio.

Na volta, cumprimentei novamente o porteiro e sua esposa e subi as escadas, beliscando um pão quentinho e lendo as chamadas do jornal.

Qual não foi minha surpresa quando:

- Bom-dia, doce Valentina!

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 24 - Capítulo 24:
Flavia1
Flavia1

Em: 08/10/2017

Eita,vou ter que admitir que sou a favor da Marcia!Ela é linda,tem uma puta pegada e sempre esteve presente. A Valentina ta sendo fdp,depois que perder não adianta chorar.

 

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AureaAA
AureaAA

Em: 08/10/2017

Olá autora acompanhou essa história desde o começo e verdadeiramente pensei que tivesse abandonado que bom que não. 

Bom eu não iria comentar,mas cara é muito complicado esse triângulo amoroso...tenho dó da Márcia,mas torço por Val e Marina e não acho legal o que a Valentina está fazendo com as duas,já que a Valentina diz que ama a Marina e ficar transando com a Márcia para mim é uma puta de uma sacanagem com as duas seria bom que a Valentina se decidisse logo...enfim só um comentário de uma leitora que lhe admira.

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Mille
Mille

Em: 08/10/2017

Tô achando que Marina veio fazer surpresa a doce Valentina.

Márcia mais uma vez sairá ferida, esse apartamento será pequeno para as três.

Bjs e até o próximo capítulo

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