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Meu Amor Por Voce! por Chris Vallen

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Palavras: 1484
Acessos: 2570   |  Postado em: 08/10/2017

Notas iniciais:

Capítulo 23: "Cada qual sabe amar a seu modo. O modo, na verdade, pouco importa, o essencial é que saiba amar!" (Miguel de Cervantes)

Capítulo 23

Márcia resolveu pedir pizza e enquanto esperávamos, contei-lhe com detalhes sobre a doença de papai e o tempo que ainda lhe restava.

Isso, é claro, em meio a muitas lágrimas.

Falei também da enorme decepção que eu era como filha, irmã e amiga. E ela me escutou durante mais de meia-hora. Ora me fazia carinho nas mãos, ora enxugava minhas lágrimas e, vez ou outra, com toda delicadeza, me interrompia para me lembrar que as coisas acontecem independentes da nossa vontade e se tivéssemos o poder de prever o futuro teríamos mais chances de acertar tudo nesta vida.

Definitivamente, Márcia era um ser humano fantástico e muito, muito especial.

- Você precisa comer, Val. - a voz delicada de Márcia insistia enquanto eu brincava com o pedaço de pizza de peperoni no meu prato.

Levantei meu olhar e encontrei o dela com um brilho preocupado e carinhoso.

- Eu sei, mas ando tão engasgada que...

- Eu sei, Val.  É claro que é muito difícil encarar essa realidade assim... - ela depositou o talher ao lado de seu prato, levantou-se e veio sentar-se ao meu lado. - Mas, agora, você precisa ser mais forte do que já é.

Pensei por uns instantes. Forte? Eu? Melhor seria rir.

- Papai acha que estamos namorando. - disse-lhe.

Ela me espiou, desconfiada.

- Seu pai acha que todas suas amigas são suas namoradas. - disse e colocou um pedaço da minha pizza na boca e fez careta. Márcia não suporta pizza de peperoni.

- Não é bem assim, e você sabe disso.

Silêncio.

- E Marina?

Já estava esperando essa pergunta.

- Voltou para Londres...

- Disso eu sei. - Márcia me interrompeu, mas não me olhou. - Quero saber se não contou nada para seu pai.

- Não tive coragem... - desviei meu olhar. - Papai acha que Guto e ela podem dar certo! - levantei-me.

 

Márcia também se levantou e começou a tirar a mesa.

- E você acha isso certo? - perguntou ainda de costa para mim. - Por que não lhe conta a verdade?

- Acho que já dei desgostos demais para ele.

Minha voz saiu tão angustiada que, prontamente, Márcia segurou em minha mão e, lentamente, me abraçou protetora.

- Não sei se entendo essa sua atitude, Val. - ela começou. - Afinal, você ama essa mulher e, ao que me parece, ela também deve estar gostando de você. - fez um pequeno silencio acompanhado de um suspiro chateado. - Mas acho bonito de sua parte não querer deixá-lo ainda mais preocupado com sua felicidade.

Márcia... Márcia... Márcia! Por que é que não mandamos em nosso coração? Por que não podemos escolher por quem nos apaixonamos? Não que Marina fosse má pessoa... 

Acontece que ali, me abraçando com todo carinho e cuidado do mundo, estava uma mulher linda, em todos os sentidos. E, se isso não bastasse, ainda havia o fato de ela me amar verdadeiramente.

Será que eu a estava usando novamente? Afastei-me de seu abraço e a olhei.

- Má, obrigada por tudo. Pela amizade, pelo carinho, pela preocupação... - fiz um carinho tímido em seu rosto. - Enfim, por tudo mesmo. Você me perdoa?

Márcia sorriu de canto de boca, como muitas vezes, fazia.

- Não tenho nada para perdoar, bobinha. - então, foi a vez de ela me fazer um carinho. - Somos amigas, não somos?

Balancei a cabeça numa afirmativa.

- Então, amigos são para todas as horas. - ela suspirou. - Pode contar comigo!

Márcia tentou me convencer a passar a noite em sua casa, mas como eu havia esperado pelo telefonema de Marina o dia todo, ainda tinha esperança de que ela me ligasse à noite.

Nos dois dias que se seguiram, Guto e eu procuramos passar todo tempo que tínhamos disponível com papai. Infelizmente, só agora acordei para a realidade, àquela onde o mais importante é a base familiar. E a minha não era a melhor do mundo, mas era MINHA e estava sofrendo um forte baque.

Roberto retornou de Brasília no início do terceiro dia e, mesmo com muita vontade de vomitar tudo o que eu tinha entalado na garganta, resolvi deixar de lado. Uma atitude estranha, até para mim, mas seria melhor assim. Não queria dar mais desgostos para papai. Afinal, eu e Márcia já tínhamos feito as pazes mesmo.

Naquela noite, papai insistiu tanto para que eu convidasse Márcia para jantar que não tive outra saída a não ser correr atrás da morena o dia todo até convencê-la a aceitar o convite.

Na verdade, não foi tão difícil assim. O problema seria que, certamente, papai tocaria no assunto namoro e eu não podia prever o que Márcia acharia disso.

- Má?! - chamei-a.

- Diz... - ela resmungou olhando pelo retrovisor, enquanto manobrava o carro no pátio da mansão.

- Se papai... - eu não sabia como tocar no assunto. Limpei a garganta. - Bem.. eu...

- Fala logo, Val! - ela acabava de estacionar e me encarava.

- Se papai... Bom...

- Quer parar de gaguejar?! - ela sorriu. - Se seu pai perguntar se estamos namorando, você quer que eu confirme, não é?

Será que Márcia era vidente também?

Senti meu rosto começar a queimar.

Márcia sorriu, inclinou-se e, depositando um leve beijo em minha boca, falou:

- Deixa comigo, amiga. - ela frisou bem essa palavra "amiga" e saiu do carro.

O jantar foi bastante divertido, apesar das circunstâncias. Até Roberto, com sua habitual frieza, pareceu-me mais relaxado. Suzana e Carol já não estavam mais na cidade, por isso mesmo senti Guto um tanto "avoado". Papai conversou boa parte da noite com Márcia, tentou trazê-la para o escritório novamente, mas como não obteve sucesso, parabenizou-a pela escolha do novo emprego e não escondeu sua admiração por vê-la segura e firme em sua decisão.

Uma hora depois que acabamos de jantar, aparentando um visível cansaço, papai despediu-se de nós e, acompanhado por Roberto, subiu as escadas rumo aos seus aposentos. Nós também nos despedimos e, assim que Márcia me deixou em casa, quando pisei no último degrau do meu andar, ouvi o telefone tocar.

Corri.

Era Marina!

- Alô? - atendi num fôlego só.

- Boa-noite, princesa! - a voz aveludada do outro lado da linha era um verdadeiro bálsamo para minha saudade. - Te acordei?

- Não. - soltei o ar e desabei no sofá. - Acabei de entrar. Estive jantando com papai e...

- Que maravilha, Valentina! Seu pai, certamente, ficou muito feliz. Ele adora sua companhia.

- É... - resmunguei.

- E como ele está? - ela perguntou.

- Bem... - respondi hesitante.

Silêncio.

- Bem? Ele está bem, mesmo? - ela insistiu. - Não sei. Pelo seu tom de voz...

- Não. Papai não está nada bem. - falei. - Na verdade, ele...

Então contei toda história para ela.

Marina não me interrompeu nem um minuto, mas podia sentir que ela ficava triste à medida que eu falava. No final do meu relato, ela então falou:

- Sinto muito, Valentina. Posso imaginar o que vocês devem estar sentindo. - ela suspirou. - Queria muito estar ao seu lado neste momento.

- Também queria muito que estivesse, Marina. - mesmo não achando certo, não pude me conter. - Mas entendo que você tem sua vida aí e...

- Valentina, - sua voz, mesmo doce, soou firme. - Tenho que resolver alguns assuntos urgentes por aqui. Mas prometo que assim que tudo estiver encaminhado, vou para seu lado. Você sabe que tenho muita admiração pelo seu pai e também gosto muito de Guto. Sem falar em você, minha flor. Dói meu coração só de sabê-la sozinha num momento desse.

Aquelas palavras me aqueceram a alma e o coração, mas, mesmo assim, lágrimas umedeceram meus olhos.

- Marina, - sussurrei emocionada. - Não precisa se incomodar.

- Não é incômodo, princesa! É carinho, é cuidado, é... - mas ela parou.

"É amor!"  - esperei ela dizer, mas não disse. E isso me doeu.

- Valentina? - ela me chamou.

- Sim. - respondi.

- Por favor, cuide-se, sim? Logo, logo, estarei aí.

Balancei a cabeça como se ela pudesse me ver. E, engasgada, só consegui me despedir mandando-lhe um beijo.

Passei metade da noite chorando. Chorando pelo remorso que eu tinha por não ter dado mais de minha vida ao meu pai e por, agora, ser tão tarde. Chorando por estar amando Marina, uma mulher que, apesar de experiente, tinha medo de se entregar ao amor novamente. Chorando por Márcia, que me amava e não era correspondida.

E, quando a manhã chegou, me encontrou com enormes olheiras e nenhuma vontade de sair da cama. Mesmo assim, tomei um banho demorado, tomei um café bem forte e fui para o escritório. Se não podia fazer muito mais pelo grande Norberto Siqueira Campos, podia ao menos honrar o nome da firma de que ele tinha tanto orgulho.

 

 

Fim do capítulo


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