-- Estamos aqui para pegá-los. – Ester anunciou depois de abrir à porta – Deixa vovó ver esse meninão. – abriu os braços após beijar o rosto da filha – Cris, ele é a sua carinha quando nasceu.

-- Será que agora posso pegar meu neto nos braços e beijá-lo?

-- Eu posso ficar aqui pra ajudar o senhor. – Junior se ofereceu.

- Não sou um inútil, ainda consigo segurar meu neto enquanto fico sentado nesta cadeira.

-- Mas tenha cuidado, meu filho. – José pediu com receio.

-- Até o senhor, papai? – perguntou enquanto olhava a criança em seus braços. – Ele se parece muito com você, minha princesa. – Melissa sorriu emocionada.

-- Amém que se pareça comigo, não é mãe? – respondeu sorrindo. – Pareço com minha mamãe... – foi à vez de imitar a voz de uma criança brincando com a mãozinha do filho.

-- Vem para vovó e deixa essa mamãe descansar meu amor. – Ester pegou a criança nos braços e saiu balançando-a em uma conversa divertida. – Agora vá se deitar e descanse.

-- Parabéns minha filha, ele é lindo! – Daniel também estava emocionado.

 

-- Sapo Caco, ali dentro tem lenços descartáveis, arrume uns para vovô e papai.

-- Mel eu tô muito feliz com você, tá ligada? – pegou a caixa e ofereceu aos dois homens.

-- Estou bem ligada. – permaneceu sorrindo.

-- Sai daqui com isso! – Daniel empurrou e a reação de José foi à mesma.

-- Mel! – chamou à amiga pedindo socorro.

-- Pai, vô deixem ele. – pediu com paciência.

-- Mel, eu... Eu tô querendo dizer um negócio... – coçou a cabeça em preocupação e confessou baixinho, só para morena.

-- Fala, tem alguma coisa lhe incomodando? – demonstrou preocupação.

-- Sabe o que é Mel? Assim ôh, seu filho tá sem pai... Eu também tô sem filho, aí eu fiquei assim, meio com dor de cabeça... – permanecia sem jeito para falar.

-- Júnior, fala logo... – começou a se irritar – Agora sou eu que vou perder a paciência.

-- Mel, você não vai ter ninguém para ajudar a ser pai do seu filho. – coçou novamente a cabeça – Isa não tá aqui... – disse pensativo - Ela ia ser um bom pai, tá ligada? Eu não tenho mais sonho exótico com você, por isso não vou tentar brincar de mãe e pai, tá ligada? Então eu posso ser o pai e ele pode ser meu “hospedeiro” levando meu nome.

-- Oh Júnior! – ficou emocionada – Vou precisar muito da ajuda de vocês... – pegou as mãos do amigo - ainda mais agora... – beijou o rosto - mas prefiro que ele tenha meu nome e seja meu HERDEIRO. – sorriu mais uma vez - O exemplo que você, papai, Rico e meus avôs possam passar como homens dignos, isso para mim basta.

-- Mel, Enrico é mais fruta do que um... – olhou os olhos azuis se estreitando e não concluiu, olhou para José – Ele é muito brabo, então... Seu pai...

-- Pense bem o que vai falar seu sapo. – Daniel advertiu irritado.

-- Ele é mãe vidente? – apontou assustado e todos riram. Melissa o puxou para perto da cama e beijou seu rosto.

-- Então eu terei diversos exemplos de homens na vida de Enzo. – abraçou o rapaz – Obrigada! Meu filho já nasceu com a sorte de ter homens tão maravilhosos como exemplo.

-- Oh Mel! – abraçou a morena.

-- Tudo bem agora, raspa! – empurrou o rapaz fingindo raiva - Não diga a ninguém sobre este momento, eu negarei. – sorriu e piscou em direção ao pai e avô.

*************************************

 

-- Não consigo acreditar que você aceitou esta proposta Isadora, está enlouquecendo? – Francisco disse irritado com a amiga.

-- Precisavam de alguém e eu quero experimentar coisas novas. – respondeu com displicência.

-- Coisas novas? Isso é uma concha de retalhos! – vociferou – Está fazendo isso para esquecer Melissa?

-- Faço isso por mim, não tem mais ninguém. – respondeu displicentemente terminando de desligar o computador.

-- Ser correspondente em uma zona de conflito no Oriente Médio, onde vários repórteres como você foram sumariamente assassinados. – olhou a loirinha com irritação - Isso é fazer algo por si? – elevou uma mão a cabeça – Isadora se for isso, eu preciso lhe internar.

-- Fran, eu quero ir... – perdeu a paciência – Quero experimentar, aprender... – respondeu irritada.

-- Entre em uma luta, faça algo assim, mas não precisa ir para o outro lado do mundo para aprender. Alguma coisa está acontecendo e vou descobrir.

-- Francisco, você está se tornando um cara abelhudo.

-- Não acredito Isadora, realmente isso não faz sentido. – saiu da sala da loirinha e foi até o redator chefe. - Smith, podemos conversar?

 

-- Claro. – percebeu a preocupação do homem mais novo – O que aconteceu?

-- Nada, ainda. – olhou o chefe – Para evitar que aconteça alguma coisa, eu peço para ir com Isadora como suporte, câmera ou qualquer coisa. Você sabe que filmo bem e sou ótimo fotógrafo.

-- Por quê? – foi à pergunta sem esperar.

-- Isadora é minha melhor amiga e não aguentaria ficar aqui sem ela, ou pensando no perigo que está passando. – o homem mais velho avaliou a situação, devia aos dois por terem desmascarado Adam e suas falcatruas com Joaquim, protegendo o jornal e as revistas. Ele pensou e permitiu que Francisco acompanhasse a loirinha, como seu editor chefe, assim, conseguiria colocar um pouco de freio nos impulsos da jovem jornalista que amava se arriscar.

*********************************

-- Camila, você precisa ir à casa de Melissa, o filho dela é lindo.

-- Ela quer outra pessoa lá. – respondeu sem interesse.

-- Bobagem! Ela perguntou duas vezes por você e quando iria.

-- E o que você respondeu?

-- Estava resolvendo problemas pessoais e não estava na cidade.

-- Ela não sentiu minha falta, preferia outra pessoa.

-- Não sei se preferia outra pessoa, mas estava bem preocupada com você e seus problemas pessoais. – pegou uma maçã e limpou. - Pediu para entrar em contato.

-- Fez por educação. Eu vi como ela me tratou depois do beijo e como chamava por Isadora naquele hospital.

-- Ah, por falar em hospital, a tal médica deu maior mole para ela. Acha mesmo que deveria se afastar? – a veterinária ficou pensativa e avaliando a situação. – Pega aquele telefone e ao menos liga.

-- Não vou apelar, Fred.

-- Então deixa que outra chegue à frente e conforte aquele coração ferido. – mordeu a maçã. – A médica ainda vai ter aquele bebê lindo para chamar de filho. – sabia que a amiga adorava crianças e sonhava em ser mãe.

-- Ele é lindo mesmo? – perguntou pensativa.

-- Parecido com a mãe. – deu outra mordida na maçã. – Vai ser um garotão muito bonito. – sentou observando a amiga que relutava em ligar para morena. – Anda, está louca para isso. – Camila pegou o telefone e saiu em direção à varanda do apartamento.

-- Mel?

-- Pensei que não iria mais falar comigo.

-- Olá Melissa, como você está?

-- Agora que se lembrou da minha humilde existência... – declarou de forma dramática. - Ainda não veio conhecer o novo herdeiro da família Alcântara Peixoto.

-- Estava fora, resolvendo algumas questões.

-- Solange voltou a lhe incomodar? – perguntou preocupada.

-- Não.

-- Então...

-- Quando posso visita-la e conhecer meu futuro chefe? – desconversou.

-- Não se importa de entrar na casa dos meus pais?

-- Por que me importaria?

-- Não sei. Lembre-se que você não quis entrar na outra noite.

-- Melissa, eu não iria entrar naquela hora. – protestou.

-- Tudo bem. – sorriu – Espero você as sete, vamos jantar.

-- Melissa...

-- Precisa que mande lhe pegar? – não ouviu os protestos da médica.

-- Não vai me ouvir não é?

-- Não. O motorista passa às seis e meia. – desligou antes que falasse algo.

-- Ela desligou. – disse ao amigo ao retornar para dentro. Fred a olhou com curiosidade.

-- O que ela disse? – o telefone de Fred sinalizou mensagem e ele leu.

-- Mandou me pegar... – deu de ombros - Ela não sabe onde moro... Louquinha não é? – deu de ombros.

-- Agora sabe. – mostrou o celular com o endereço da amiga.

-- Saco vocês! – saiu em direção ao quarto.

-- Coloque-se linda. – gritou.

-- Ainda não sei se vou. – o fotógrafo sorriu e mandou uma mensagem para Enrico avisando sobre o encontro entre as duas. Quase uma hora depois Camila apareceu em uma roupa casual e bonita, mas nada sexy.

-- Aonde vai? – perguntou com desconfiança.

-- Ao tal jantar. – olhou o relógio. – O motorista deve chegar a qualquer momento.

-- Com esta roupa de quem vai tomar sorvete no domingo à tarde com a irmã mais nova? – foi em direção à médica e empurrou até o quarto. – Vai de vestido.

-- Fred, isso não é um encontro. Irei conhecer o bebê e jantar com ela, os pais e o avô.

-- Pode ser com a rainha da Inglaterra. – fez uma saudação. – “God Save the Queen!” – falou em tom solene e gritou. – Diva! Tire-a como exemplo. Olha o poder e elegância daquela senhora... – Camila sorriu. – Isso! Sorria e mostre estas covinhas lindas das suas bochechas. Solte o cabelo de forma selvagem... – sentou a amiga sobre a cama, pegou o cabelo dela e soltou.

-- Fred...

-- Agora vamos pensar qual roupa usar. – abriu a porta do closet e se enfiou entre as roupas, recuperou dois vestidos e comparou em frente ao espelho em seu próprio corpo.

-- Frederico! – gritou.

-- Camila, você vai se aprumar e sair com uma aparência de mulher linda e civilizada. Nada de médica veterinária... – pegou algumas coisas e foi arrumando em frente ao espelho. – Aliás, por falar em médica, aquela lá foi bem incisiva e tem mais: não fui com as “fuças” dela.

-- Fred...

-- Calada! Eu sei o que estou fazendo. – vinte minutos depois o telefone do fotógrafo tocou. – Oi Jalapenho... Já abro.

-- Enrico está ai?

-- Sim. – correu até a porta e abriu, depois voltou correndo para o quarto. - Como você vai jantar fora, pensei em chama-lo para jantar aqui. Não posso ter privacidade com meu irmão ai. – explicou enquanto maquiava a amiga.

-- Oi! – Enrico gritou da porta após abri-la.

-- Aqui no quarto. – o moreno foi até o quarto e se admirou com a produção da médica.

-- Nossa!

-- Exagerado? – Camila perguntou um pouco assustada.

-- Não. É que você está linda.

-- Viu? E ainda queria usar um jeans com uma blusinha. – olhou a amiga de frente e depois para o namorado. – Moreno picante, qual dos dois? – apontou dois vestidos. – ele se colocou diante dos dois, avaliando-os.

-- Minha sobrinha ama pernas, então... – olhou – Este aqui. – apontou para um vestido decotado e curto que não deixava muito para imaginação. – Veja um salto, amor.

-- Até você Enrico? – olhou o moreno com o rosto queimando de vergonha.

-- Quer minha opinião? Então a dou por completo.

-- Agora estou ótima. – bufou. Não demorou e o interfone tocou anunciando a chegada do motorista.

-- Boa sorte! – Fred disse após beijar a amiga.

-- Bom jantar. – Enrico desejou sorrindo e Camila saiu.

-- Se sua sobrinha não pegá-la é uma burra. – disse de forma afetada.

-- Não sei se quero isso. – beijou o namorado e se sentou no sofá. – Cristina ama Isadora, estão separadas agora, mas não sei se isso será para sempre.

-- Ué, não foi você mesmo que quis sua sobrinha em outra?

-- Foi, mas se Isadora resolve voltar? O amor delas é muito forte e Camila depois de envolvida? Ela ficará muito mal.

-- E se ela conquistar a morena? Camila é muito ela, não sei se esse jeitinho dela passaria em branco para Melissa.

-- Não tenho dúvidas de que ela é muito linda, inteligente e possui muita coisa em comum com a Cris, só não sei se ela consegue apagar o nome de Isadora daquele coração.

-- Existem diferentes amores na vida, tenho certeza que ela despertará algum deles na sua morena.

-- Vamos falar de nós dois? – perguntou puxando o fotógrafo para seu colo.

-- Vamos, mas antes me responde uma coisa.

-- Fala. – beijou o namorado.

-- Melissa resiste a nossa amiga hoje? – Enrico riu alto.

-- Melissa Cristina voltou para pista.

*******************************

Camila chegou à casa dos pais de Melissa e sentiu um frio súbito em sua espinha. Pensou se abria ou batia a porta antes de entrar, mas foi surpreendida por uma senhora que aparentava uns sessenta anos.

-- Boa noite! Doutora Camila? – a morena balançou a cabeça em afirmação. – Entre, a menina Cristina está lhe esperando. – ela seguiu as orientações da velha senhora, e se não estivesse tão nervosa, iria rir com o comentário sobre Melissa: “menina”.

Ela apreciou a decoração da casa e ficou surpresa quando a senhora apontou a escada, guiando-a até o quarto da morena.

-- Cristina... – chamou após abrir a porta com cuidado. – Sua amiga chegou.

-- Obrigada Gê. – piscou para senhora que saiu e deu passagem para a médica. Camila sentiu o rosto arder ao entrar e se deparar com a cena da morena amentando o filho. Melissa também estava de vestido, mas a alça estava abaixada, as pernas cruzadas e servindo de apoio para ajuda-la a confortar o bebê em seu colo. Enzo sugava o bico do seio com fome e sua mãozinha parecia fazer um carinho na mãe.

-- Entra Camila, ele resolveu antecipar o horário do jantar. – estava sorrindo e Camila não sabia qual a cena mais bonita daquele momento.

-- Ele é lindo! – disse com verdadeira admiração.

-- Senta aqui do meu lado. – chamou ainda sorrindo. – Parece comigo?

-- Está perguntando por que tem certeza sobre a resposta. – sorriu. Camila se abaixou e olhou mais perto, depois olhou dentro dos olhos azuis. – Onde posso lavar as mãos?

-- Tem um banheiro ali. – apontou com a cabeça para porta. Camila saiu em direção à porta, enquanto Melissa observava o andar cadenciado da veterinária. – Meu filho, mamãe não é de ferro, e essa doutora é linda. – falou baixinho para o filho que permanecia sugando seu seio. Camila lavou as mãos e voltou. – Filho, olha que gata veio lhe visitar. – disse sorrindo.

-- Engraçadinha... – sorriu e se abaixou. - Agora posso tocar nessa coisa fofa.  – passeou com o dorso do dedo pelo pequeno corpinho. – Meu Deus Mel, ele é muito lindo! – sorriu. – Esse negócio de cabelos é verdade?

-- Que história é essa? – perguntou sorrindo.

-- Quando a criança é muito cabeluda a mãe sente mais enjoos. – Melissa riu ainda mais.

-- Eu não entendo sobre essas coisas, mas enjoei muito no começo.

-- Bingo! É verdade. – sorriu e Melissa apreciou.

-- Por que não veio antes?

-- Estava com problemas. – respondeu sem olha-la.

-- Que tipo de problema? – Camila a olhou e avaliou.

-- Por que a curiosidade? – ela fez uma expressão com os lábios.

-- Achei estranho você não aparecer depois de... – parou de falar.

-- Depois de?

-- Aquele beijo que rolou...

-- Mel esquece isso, até já apaguei. – Melissa ergueu uma das sobrancelhas. - Eu sei que foi coisa de momento, você fez por impulso. – ela parou de amamentar, ajeitou o filho, ergueu a alça do vestido e se levantou, posicionando-o.

-- Ele ainda não teve as aulas de boas maneiras com vovó Ester, então não se assuste ao ouvir um barulho de pós-comilança. – alertou sorrindo e aproveitando a oportunidade para mudar o assunto.

-- Mel será que posso pegá-lo agora? – Melissa sorriu e entregou a criança. Camila pegou e conversou com ele. – Oi pequeno Enzo, tudo bem? Meu nome é Camila, mas pode me chamar de tia se quiser. – o menino brincou com as mãozinhas. – Está entendendo tudo, viu só? - Melissa ficou emocionada com a cena, imaginou Isadora naquela situação, conhecendo seu filho. Camila a olhou e percebeu. – Está tudo bem, mãe? – ela forçou o sorriso.

-- Está sim. Só uma mãe babando pelo filho.

-- Parecia nostálgica. – sentou-se com a criança em seus braços e cruzou as pernas, o que chamou atenção da empresária. Camila segurou o sorriso ao se lembrar do comentário de Enrico.

-- Nostálgica?

-- A jornalista... – tentou lembrar o nome. - Isadora, ainda está presente em sua vida. – Melissa olhou para os lados, foi até o banheiro e abriu a porta, voltou e abriu a porta do quarto.

-- Onde ela está?

-- Estou falando sério, Mel. – a morena se aproximou e ajeitou o cabelo da médica.

-- Eu também. – cheirou o rosto de Camila que ficou imóvel, sem saber o que falar. – Não vamos falar do passado. – piscou. – Nós temos muito que conversar sobre o presente. – Melissa tentava seduzi-la quando alguém bateu a porta. – Pode entrar.

-- Dona Cristina, telefone para senhora.

-- Disse quem era? – perguntou sem muito interesse.

-- Só disse que era sua nova médica. – a morena ergueu uma das sobrancelhas e olhou para Camila que prestava atenção na conversa.

-- Avise que já fui dormir. – a jovem saiu deixando-as sozinhas.

-- Dormiu a esta hora?

-- Tenha filhos e qualquer tempinho você vai correr para uma “pestaninha”. – riram juntas. – Ele dormiu. – pegou o filho e colocou no berço. – Vamos descer, Vilma ficará com ele enquanto isso. – pegou a mão da médica e ficou de frente. – Agora eu mereço meu beijo. – antes que Camila respondesse, ela a beijou e foi correspondida.

***********************************************

-- Isadora, eu preciso ir ao teu apartamento. – a loirinha olhou desconfiada.

-- Qual a próxima armação?

-- Mas você me respeite sua loira abusada! Deixei algumas coisas lá.

-- Não sei por que saiu.

-- Não vamos mais discutir sobre isso, ok? – ela estendeu a mão e entregou as chaves.

-- Fui abandonada, isso sim. – saiu deixando-o sozinho. Francisco foi até o apartamento e pegou suas coisas.

-- Preciso de uma caixa... – procurou entre os armários e puxou a primeira que viu, quando abriu ficou perplexo com o conteúdo. – O que é isso?

 

 

Fim do capítulo