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Even if we're not friends por asuna

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Palavras: 2760
Acessos: 5817   |  Postado em: 01/10/2017

Capítulo 18

 

18.

 

                

Observei Claire por alguns minutos sem dizer nada. Ela suspirou, passou as mãos pelo rosto, esfregando os olhos cansados, e encostou-se ao travesseiro. O seu olhar encontrou o meu, carregado de exaustão e incerteza.

— Tudo bem… — murmurou finalmente, com a voz rouca. — Eu irei contigo.

O alívio percorreu-me, e soltei um suspiro longo.

— Mas deixa-me dormir mais um pouco… Ainda é muito cedo e seria estranho aparecer em casa dos teus pais a esta hora. Além disso… — ela levou a mão à têmpora, fechando os olhos por um breve instante. — A minha cabeça ainda está a latejar.

Olhei para o relógio. 4h da manhã. Sentei-me novamente na mesma cadeira onde tinha dormido antes e cruzei os braços.

— Dorme mais um pouco. Eu irei esperar.

Claire ficou em silêncio. E então, num sussurro carregado de algo que me fez estremecer, murmurou:

— Bih…

Os seus olhos verdes brilhavam sob a pouca luz que entrava pela janela.

— Deita-te comigo. Dorme comigo… por favor.

O seu pedido foi acompanhado de um gesto suave, bateu no colchão ao seu lado, convidando-me. O meu olhar baixou. Ponderei por um momento. E, sem dizer nada, levantei-me, caminhando lentamente até à cama. Deitei-me ao seu lado, mantendo alguma distância, mas Claire não permitiu. Os seus braços envolveram-me num abraço quente, os seus dedos deslizando levemente pelo meu braço, puxando-me mais para perto.

— Bih… — sussurrou contra a minha pele. — Eu amo-te.

A minha respiração falhou.

— Mesmo que, neste momento, seja difícil para ti acreditares nisso…

O calor do seu fôlego contra a minha pele provocou-me arrepios. Fechei os olhos. Não respondi. Porque não sabia o que dizer. Porque havia tantas emoções a colidirem dentro de mim que qualquer palavra pareceria insuficiente. Apenas tentei dormir. No entanto era impossível.

Ao meu lado, Claire adormeceu rapidamente, o seu peito subindo e descendo num ritmo lento e pacífico. Fiquei imóvel, encarando o teto escuro. Os meus pensamentos estavam um caos. Relembrei cada momento desde a minha chegada.

            Cada beijo.

Cada toque.

Cada gesto que Claire me deu.

Tentei encontrar alguma pista que me tivesse escapado. Algum sinal de que os seus sentimentos não eram verdadeiros. Contudo não encontrei nada. E, no entanto, aquele maldito vídeo não saía da minha cabeça. As imagens dela, completamente alterada, rodeada por mãos desconhecidas, sendo beijada por rapazes como se fosse apenas um brinquedo... Aquele não era o lado da Claire que eu conhecia.

Ou será que era, e eu simplesmente não quis ver?

Senti um nó formar-se no meu estômago. A obsessão dos irmãos Bacelar por ela era o maior problema. O pior de tudo era não saber até onde estavam dispostos a ir. Mas isso era algo que eu ia descobrir. E, primeiro, ia enfrentar o pai dela. Eu sabia que esse confronto iria acontecer mais cedo do que eu queria.

O tempo passou lentamente. O quarto começou a encher-se com a luz do amanhecer. Olhei para o relógio: 7h da manhã. Virei-me para Claire. Ainda dormia, o seu rosto suavizado pela tranquilidade do sono. A minha mão moveu-se quase por instinto, deslizando suavemente pelo seu rosto, afastando uma mecha de cabelo. O toque fez o meu peito apertar. Levantei-me com cuidado, ajeitei a roupa amarrotada do dia anterior e saí do quarto, caminhando silenciosamente em direção à cozinha. Precisava de fazer algo. Manter-me ocupada. A minha mente não suportava mais ficar refém dos pensamentos.

Comecei a preparar o pequeno-almoço, concentrando-me nos gestos automáticos de cortar fruta e aquecer o café. Mas então… Um estrondo ecoou pela casa. O barulho foi tão abrupto que larguei a faca na bancada. O meu coração acelerou. Por um instante, fiquei imóvel, os ouvidos atentos.

Os passos apressados ecoaram pela casa. O som foi seco, urgente, e carregado de algo que me fez gelar por dentro. O meu instinto gritou antes mesmo de eu conseguir racionalizar o que se passava. Deixei tudo o que estava a fazer e saí rapidamente da cozinha, os meus pés movendo-se sem que eu precisasse pensar. Quando cheguei à entrada, deparei-me com uma das criadas. O seu rosto estava pálido como papel, os olhos arregalados em puro pânico.

O meu coração apertou.

— Que barulho foi esse? Alguém chegou? — Perguntei, a minha voz saindo um pouco mais alta do que pretendia.

A mulher hesitou por um instante antes de responder:

— Dr. Raul acabou de chegar, menina Beatriz.

As palavras dela caíram sobre mim como uma pedra. A minha respiração ficou presa por um segundo.

— Claro que chegou… — Murmurei, sentindo uma onda de frustração e antecipação crescer dentro de mim.

Olhei para a criada e baixei o tom, tentando manter o controlo.

— Estava nervoso?

Ela engoliu em seco, como se tivesse medo de responder.

— Não sei… Não sei o que se passou.

As suas mãos tremiam ligeiramente. Ela acenou com a cabeça, como se quisesse reforçar a urgência do momento.

— Ele chegou, perguntou pela menina Claire e subiu as escadas apressado…

O meu estômago revirou-se. Claro que ele subiu. Claro que ele veio direto a ela. Respirei fundo, agradeci rapidamente à mulher e comecei a caminhar pelo corredor. Os meus passos eram rápidos, decididos. Porém a cada passo que dava, o meu peito apertava-se mais. Quando me aproximei do quarto, ouvi a voz dele. Aquela voz carregada de autoridade, de arrogância, de posse.

— Posso saber o que aconteceu na tua festa de aniversário?

O seu tom era alto, ríspido, carregado de fúria mal contida. A minha mandíbula apertou-se.

— Sabes a vergonha que passei quando recebi o telefonema do Alexandre?

Senti o meu sangue gelar.

Alex.

Ele ligou para Raul.

Maldito seja.

— O que te passou pela cabeça para os expulsares desta casa?

Não hesitei.

Não bati.

Não anunciei a minha presença.

Apenas empurrei a porta e fechei-a atrás de mim com força suficiente para fazer o som ecoar pelo quarto. O barulho foi ensurdecedor. O estrondo da porta sendo fechada ecoou pelo quarto como um tiro. Raul virou-se de imediato, largando o braço de Claire como se tivesse sido apanhado em flagrante. Todavia o estrago já estava feito. Os olhos dela estavam arregalados, os dedos a esfregarem o local onde tinha sido apertada. O seu corpo estava rígido, mas o que mais me revoltou foi o silêncio dela.

Ela estava habituada a isso.

E isso fazia-me querer quebrar algo.

Raul respirou fundo, passando a mão pela testa, forçando um sorriso que não chegou aos olhos.

— Beatriz… não sabia que estavas aqui…

A sua voz era polida, cuidadosamente controlada. No entanto eu via a raiva por trás da fachada educada. Cruzei os braços e encarei-o, demorando-me no seu rosto até responder.

— Algum problema?

Ele piscou lentamente, como se não estivesse habituado a ser desafiado tão diretamente.

— Problemas entre pai e filha… nada que não se resolva, minha querida.

Claire permaneceu imóvel, evitando o nosso olhar. Raul continuou a falar, como se nada tivesse acontecido.

— Ainda não tive oportunidade de te ver. Cresceste… sem dúvida que te tornaste numa bela moça.

Ele deu um passo na minha direção, os braços ligeiramente erguidos, prontos para um abraço forçado. Contudo antes que pudesse tocar-me, recuei.

O sorriso dele vacilou.

O seu olhar avaliou-me, tentando entender o que se passava.

Mas eu não estava ali para jogos de boas maneiras.

— Claire, veste-te. Vamos embora.

A minha voz saiu firme, sem hesitação. Porém ela não se mexeu.

— Claire. — Repeti, desta vez olhando-a diretamente.

Mas antes que ela pudesse reagir, Raul interveio.

— Vão embora para onde?

Os seus olhos afiaram-se, estudando-me com mais atenção.

— Claire vai passar uns dias na minha casa.

A mudança na sua expressão foi instantânea. O seu olhar escureceu, e o sorriso falso desapareceu.

— Não me lembro de ter autorizado isso.

Inclinei a cabeça, mantendo os olhos fixos nos dele, sentindo a tensão aumentar no quarto. Cada palavra seguinte foi escolhida com precisão cirúrgica.

— Algum problema?

O meu tom era casual, mas desafiador.

— Achei que a nossa amizade lhe agradasse, Dr. Raul.

Ele semicerrou os olhos, percebendo que eu não iria recuar.

— Não, Beatriz… Eu só preciso de uns minutos a sós com a minha filha.

A forma como Claire baixou o olhar fez o meu estômago revirar.

— Podes deixar-nos a sós?

O seu tom era educado, contudo não era um pedido. Era uma ordem disfarçada. A minha mandíbula apertou-se.

— Se o assunto for sobre o incidente na festa de aniversário, então terá de falar comigo.

Os seus olhos brilharam com algo mais sombrio.

— Fui eu que os expulsei.

O silêncio que se seguiu foi esmagador. Raul não se mexeu. No entanto o seu rosto tornou-se uma máscara de pura contenção.

— Foste tu? — A sua voz era baixa, mas afiada como uma lâmina.

Acenei com a cabeça, confirmando. O seu olhar era agora uma tempestade silenciosa.

— Com que direito?

A sua voz elevou-se um pouco mais.

— Sempre foste recebida nesta casa como um membro da família. Mas isso não te dá o direito de expulsar pessoas… ainda mais quando essas foram convidadas por mim.

Senti o calor da raiva subir pelo meu peito.

— Se eles soubessem comportar-se, nada disso teria acontecido.

Raul estreitou os olhos, e então… explodiu.

— NÃO RESPONDAS!

O grito reverberou pelo quarto, e Claire sobressaltou-se ao meu lado. Contudo eu não recuei. Nem pestanejei. O seu peito subia e descia rapidamente, e por um momento, pareceu tentar conter-se.

— Eu tenho imenso respeito pelo teu pai.

A forma como ele disse aquilo fez-me perceber que era apenas isso que o impedia de dizer tudo o que realmente queria.

— Só isso me impede de te dizer as coisas que tenho entaladas na garganta.

O meu sangue ferveu.

— Então diga, Dr. Raul.

A minha voz foi carregada de sarcasmo.

— Eu também posso relembrá-lo de algumas coisas. — O olhar dele endureceu. — Ou já se esqueceu de quem é esta casa?

O impacto das minhas palavras caiu sobre ele como um golpe certeiro. Raul ficou imóvel. Claire franziu o cenho, agora mais atenta.

— O que é que queres dizer com isso? — Perguntou ela, olhando de mim para o seu pai.

Raul apertou os lábios. Contudo eu vi o nervosismo no seu olhar.

— Claire, dá-nos um momento a sós.

O pedido soou mais como uma ordem. Ela vacilou, olhando-me em busca de um sinal. Acenei-lhe levemente com a cabeça. Relutante, ela saiu do quarto, fechando a porta atrás de si. O silêncio caiu sobre nós. E então, Raul quebrou-o.

— O que pensas que sabes?

A sua voz era baixa, carregada de um perigo silencioso. Aproximei-me, sustentando o seu olhar.

— Sei mais do que imagina.

O seu maxilar contraiu-se.

— Estás enganada.

— Estou?

Inclinei ligeiramente a cabeça, estudando-o.

— Então diga-me, Dr. Raul…

A minha voz soou quase gentil.

— Vai negar que esta casa está no meu nome?

O silêncio dele foi tudo o que precisei para confirmar o que já sabia. O seu olhar afiado tornou-se mais pesado, como se estivesse a calcular a melhor forma de me calar.

— Esta casa pode estar no teu nome.

A forma como ele disse isso foi quase um reconhecimento de derrota.

Mas depois, continuou:

— Isso não te dá o direito de expulsares convidados.

— Convidados? — Soltei uma gargalhada sem humor.

Raul manteve-se impassível, mas os seus olhos brilharam com um aviso silencioso.

— Importantes convidados.

A forma como ele disse aquilo fez-me querer vomitar.

— Ah, sim… O promotor de justiça e os seus filhos maravilhosos.

Senti um arrepio de puro desprezo percorrer-me a espinha.

— O senhor está tão cego pelas aparências que nem vê o que realmente se passa à sua volta.

A expressão dele endureceu, tornando-se mais sombria.

— Tu não sabes de nada.

Inclinei ligeiramente a cabeça, cruzando os braços, sustentando o seu olhar sem hesitação.

— Ah, não sei?

O silêncio pairou por um instante. O ar pareceu ficar mais pesado.

— Sei que a sua obsessão com o prestígio e a sua sede de poder estão a destruir a sua própria filha.

Raul inspirou profundamente, tentando conter a fúria que agora lhe contorcia o rosto.

— Pelos vistos, os anos em Inglaterra só te fizeram perder a educação.

O desprezo na sua voz foi a gota d’água. Aproximei-me um pouco mais, os nossos rostos agora a meros centímetros de distância.

— E pelos vistos, os anos aqui só o fizeram perder o que restava da sua humanidade.

O seu maxilar travou, os olhos faiscando de raiva pura. Por um segundo, pensei que ele me fosse agarrar. Porém ele não o fez. Não porque não queria. Mas porque sabia que eu não era alguém que cedia facilmente. Ele estudou-me por mais alguns segundos, o seu olhar carregado de fúria contida. E então, a sua voz desceu para um tom baixo, quase um sussurro ameaçador:

— Parece que precisas de ser reeducada.

Os seus olhos analisaram-me como um predador que avalia a sua presa.

— Aprender a não soltar tanto essa língua…. Será que terei de o fazer à moda antiga?

A ameaça pairou no ar.

Pesada.

Quase sufocante.

Contudo eu não recuei.

Pelo contrário.

Sorri.

Um sorriso frio, carregado de desafio.

— Toque em mim, e verá o que acontece.

O seu olhar estreitou-se, avaliando-me. Todavia eu não tinha terminado.

— Acha que sou idiota?

Inclinei ligeiramente a cabeça, sustentando a sua atenção.

— Eu sei que me quer intimidar. Mas eu não sou a mesma menina de há dois anos atrás.

Mantive o meu olhar fixo no dele.

— O senhor tem muito mais a perder do que eu.

A tensão entre nós tornou-se insuportável. Por um momento, pensei que ele fosse quebrar e avançar para mim. Mas então, ele recuou ligeiramente. A sua respiração estava pesada. Os seus punhos cerrados.

E eu sabia…

Eu tinha ganho.

Respirei fundo, a minha voz soando mais calma agora, mas sem perder a firmeza.

— A Claire vai comigo.

— Isto não vai ficar assim… — Raul murmurou, a ameaça escondida nas suas palavras.

Dei um passo atrás, mantendo o olhar fixo nele.

E sorri.

— Claro que não.

E virei-lhe as costas, saindo do quarto sem olhar para trás.

Desci as escadas rapidamente, o coração ainda acelerado pelo confronto. Ao chegar à sala, encontrei Claire sentada no sofá. O seu olhar encontrou o meu de imediato.

— O que se passou? — Perguntou, a preocupação evidente na sua voz.

Eu não queria falar sobre aquilo agora. Não queria reviver o que tinha acabado de acontecer.

— Vamos. Pega em algumas coisas e vamos.

A minha voz saiu mais dura do que pretendia. Claire franziu o cenho, os olhos estreitando-se com desconfiança.

— Eu não vou a lado nenhum enquanto não me explicares que história era aquela sobre a casa.

Suspirei, passando a mão pelo cabelo, sentindo a frustração acumular-se.

— Claire, deixa de ser teimosa e vamos embora antes que o teu pai mude de ideias…

Ela permaneceu em silêncio por alguns instantes, estudando-me. E então, suspirou.

— Tudo bem.

Mas o seu olhar carregava uma promessa silenciosa. Ela não iria esquecer este assunto. E eu sabia que, assim que chegássemos a minha casa, ela iria querer respostas. Respostas que eu não estava pronta para dar.

— Vamos, eu ajudo-te a preparar as coisas.

Claire não disse nada. Apenas acenou com a cabeça e levantou-se, seguindo em direção ao quarto. Caminhei atrás dela, fechando a porta do quarto assim que entrámos. Para minha sorte, Raul já não estava lá. Enquanto a ajudava a preparar os seus pertences, a minha mente vagueava, tentando encontrar uma forma de evitar contar-lhe toda a verdade. Eu sabia que Claire era persistente. Que era inteligente. Que não iria largar este assunto até conseguir a resposta que queria. E isso significava que eu precisava de ter muito cuidado com as minhas palavras. Senti os seus olhos sobre mim e, ao virar-me, vi a forma como me observava.

Desconfiada.

Atenta.

— Eu sei o que estás a pensar.

A sua voz quebrou o silêncio, suave, contudo carregada de aviso.

— Nem te atrevas a mentir-me.

Os seus olhos brilharam com determinação.

— Vamos?

Fechei a mochila dela, respirando fundo antes de responder:

— Vamos.

E segui atrás dela, fechando a porta do quarto com um peso no peito. Porque, mais cedo ou mais tarde, eu teria de lhe contar a verdade.

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite

Peço desculpa a todas que acompanhavam esta historia pela minha ausencia, infelizmente imprevistos acontecem e no meu caso esses fizeram com que eu perdesse o foco e a concentração na historia.

Aos poucos irei continua-la só preciso de um pouco de paciencia.

 

Obrigada e mais uma vez desculpem.

Tenham uma boa semana

**


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Comentários para 18 - Capítulo 18:
Donaria
Donaria

Em: 06/10/2017

olá autora! normalmente fico na moita só lendo e aproveitando, mas vou fazer diferente agora, vim elogiar sua historia e mostrar minha satisfação em ver que vai prosseguir com ela. Sobre a calma e o tempo para escrever, escreva no seu tempo e no seu ritmo, desde que não pare de nos presentear com capitulos sobre essa linda historia. beijos

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