Capítulo com a visão de Gade...
Capítulo 13
∞ GADE ∞
FUN - WE ARE YOUNG ( https://www.youtube.com/watch?v=tjcgKR9189Y )
--Vem Gade vamos dançar. - Estava katrycia dando piruetas na sala praticamente.
-- Sai louca.
-- Você que é idosa.
-- Quem está aí?
-- Não sei bem, ela me trouxe pra casa.
-- Você sempre inconsequente.
-- E você tomando o lugar da minha vó.
-- O que posso fazer, seu tio me paga pra isso. - tirei os saltos e sentei. - Você não apareceu...
-- Oi. - ouvi uma voz.
-- Essa louca deu muito trabalho? - virei em direção a voz e fiquei estupefata.
-- Até que não, Gade. - Sorriu.
-- Você?
-- Sim, quanto tempo não?
-- Que porr* é essa Katrycia? -- Ela baixou o som.
-- Vocês se conhecem? -- Perguntou a retardada.
-- Ó sim. -- respondeu ela rapidamente. -- Balancei o mundo dela.
-- Destruiu meu mundo você quer dizer.
-- Ops. -- falou Katrycia como uma criança que faz algo errado. -- Mara.
-- Você já ouviu falar de mim?
-- Sim, de quanto você foi vagabunda.
-- Que elogio! Eu não tenho culpa sozinha.
-- Mas nada teria começado sem sua intervenção.
-- Você não sabe de nada garota.
-- Sei o suficiente Doutora vagaba. - Mara abriu a boca. - Saia da minha casa.
-- Você não estava tão rude ainda agora gatinha.
-- O sex* foi gostoso, ficaria com seus dedos, -- sentou no sofá e cruzou as pernas -- se quiser pode deixá-los. - sorveu o liquido do copo. -- Mas você. Vá embora. E por gentileza feche a porta.
-- Quem você pensa que é?
-- Sou mais amiga que você, menos cara de pau, menos invejosa, menos ardilosa e mais humana.
-- Ninguém é completamente bom.
-- E nem completamente mau. Como você conseguia?
-- CHEGAAAAA - gritei. -- Va embora. -- fui até a porta.
Passou pela porta falando alguma coisa que foi incompreensível aos meus ouvidos.
-- Gade, Gade.... --- Chamava Katrycia enquanto eu seguia para meu quarto. -- Fala comigo.
-- Preciso de um banho.
-- Você vai se trancar ...
-- Prometo que não.
-- Eu juro que não sabia.
-- Não duvido disso, você sempre teve dedo podre.
-- Não xingue meus dedos -- olhou-os -- Serio, eu não fazia ideia.
-- Tudo bem Kat.
Flash on
-- Vamos embora Gade aqui está muito cheio. - dissera um amigo.
-- Aqui ta vazio cego. -- Eu idiota.
-- Oi Gade. --suas palavras ecoaram.
Eu não enxerguei, ainda escutei João sussurra " eu falei que aqui está cheio" , como ela tinha coragem de falar comigo depois de tudo que aconteceu
--Não vai falar comigo. Ei.
-- Ela já sabe de tudo Mara.
--Sabe de que?
-- Tudo de você e Alícia... -- completou ele.
-- Ah! E metade da cidade. -- disse-lhe e olhei em seus olhos. - Como você pode?
-- Gade eu... Eu só... Não é verdade. Eu estava fora da cidade... Não sei o que lhe contaram, mas é mentira.
-- Aham... Eu confiava em você. Eu pensava que você nunca faria algo assim comigo.
-- Vamos embora. - falou João pela segunda vez.
-- Embora? Embora? Eu Estou cansada de ser apontada como a corna João. Cansada de não sair de casa, em não ir para os lugares que "gosto" porque alguém sabe a verdade. Cansada de mim esconder por causa da cachorrada delas.
-- Eu sei meu amor, mas vamos só hoje.
-- Não Mara você vai me escutar. Vamos doutora. -- falei com sarcasmo puxando seu braço.
-- Pra onde vamos?
-- Lá pra fora. Ou quer um show aqui dentro e denegrir sua bela reputação? -- na verdade não estava afim de pagar nada que fosse quebrado e nem ser escorraçada por segurança.
-- Gade... escuta. Eu não tenho culpa. - falou quando chegamos na rua.
-- Culpa? Não Mara. Eu tenho culpa, confiei em duas víboras. VOCÊ ME CONHECE HÁ ANOS - Falei com algumas oitavas a mais - VOCÊ DESTRUIU UMA AMIZADE POR CAUSA DE UMA VAGINA.
-- MAS EU TINHA VISTO ALÍCIA PRIMEIRO. - falou de supetão.
-- Porque você não me contou que queria ela? PORRA EU PERGUNTEI, EU FALEI E NÃO FOI SÓ UMA VEZ. Eu sabia que vocês tiveram alguma coisa.
-- Eu não queria na época.
-- AÍ DEPOIS VOCÊ ACHOU LEGAL ME FAZER DE CORNA.
-- Não, não. Eu nunca pensei que você fosse descobri.
-- Ah, então o intuito era eu não descobrir. - bufei.
-- Gade, não é isso. SÓ ERA SEXO. SEXO, NADA DEMAIS.
-- Seria nada demais quando você come qualquer uma. Não a namorada da sua Amiga.
-- EU JURO QUE TENTEI FICAR LONGE!
-- Não tentou o suficiente. Quer que eu diga porque você não tentou? -- respirei - PORQUE VOCÊ GOSTA disso, gosta de se achar melhor que todo resto o que não lhe instiga lhe fadiga. Mas tem uma coisa Mara, você não é tão boa assim....
-- Não sou? - vi sua máscara cair, quer conhecer alguém? Mexa com seu ego. -- Era na minha cama que ela dormia quando a namoradinha dela estava ocupada demais, e goz*va muito. -- Tentei ficar quieta mas meu braço teve vontade própria e lhe soquei a boca, foi rápido demais, quando vi estava caída no chão pelo desequilíbrio do salto, não é o que dizem "quanto maior o gigante, maior a queda" - SUA LOUCAAAA.
-- VOCÊ NÃO SABE CUIDAR DE UM ARRANHÃOZINHO DOUTORA? -- falei com ironia.
-- VAMOS EMBORA GADE!
-- EU QUERO BATER NELA -- disse-lhe.
-- Mas não vai. -- me puxou pelo braço.
-- VOCÊ PODE ATÉ TRANSAR COM ELA -- disse-lhe -- MAS VOCÊ NUNCA TEVE MAIS QUE CORPO.
-- QUE ROMANTICO - falou com cinismo. - Corpo é o que importa, ninguém come amor.
-- Você vai ficar velha, aí sim você vai ver a parte, o corpo que importa. Vai ficar raquítica e sozinha.
Sai andando normalmente.
-- NÃO ACABAMOS. - Gritou ela.
-- Deixa eu ir lá e bater nela. -- virei pro meu amigo. -- Eu tentei sair com classe mas minhas mãos tão coçando.
-- Você já bateu nela.
-- Eu não, o chão.
-- Entre. - e entramos no carro.
Flash off
********************
Os dias foram passando, e decidir não da tanta importância ao aparecimento de Mara, estaria dando muito ibope a quem não merece nenhuma consideração. Graças a Victória eu tinha muito trabalho a fazer, não que seja ruim, até gosto pois mantem minha mente sã e ocupada. Penso menos em Alícia e mais no que realmente importa. O que me intriga é que quando estou distante de meus afazeres penso nela, creio que isso é consequencia por ter sido um termino conturbado, pois não compreendo como é possível darmos (eu no caso) estima a quem não merece, a quem dilacera o nosso coração, o ego, e o põe em pedacinhos tão minúsculos Sou idiota, eu sei.
Mas eu não posso negar e não irei, que ela mexe comigo e não consigo de nenhuma forma entender o porquê, já que dizem que é a primeira pessoa que se "ama" é a que marca, e ela nem foi minha primeira. A única resposta é que talvez, só talvez....
--Vamos a boate?
-- Não.
-- Você precisa ver gente já lhe disse isso.
-- Eu preciso dormir.
-- Te pego as 21hs. -- falou e desligou o telefone.
Chegamos na boate já passava das 22hs, estávamos com um casal de amigos que já estavam meio quentes, dançamos algumas músicas, até que fui buscar mais uma bebida, e lhe vejo a distância fazendo o mesmo. E não sei como mas meu corpo me atraiu a ela.
-- Boa noite... - falei no seu ouvido. Virou-se em minha direção.
-- É... é... Hã... Boa... noite.
--Pensava que a gata havia mordido sua língua.
-- Não lembro de você tão ousada! -- me desvencileiu para pegar uma bebida.
- Então agora tem carteirinha da OAB e tudo. - fiz meu pedido ao barista.
-- Com sabe?
-- Vicktoria.
-- Não sei porque insisto em pergunta rs. Então você mudou de ramo, saiu das baladas da vida para construção. E...
-- Eu gosto de fotografia também. -cortei rapidamente. -- Vick disse que você parou de jogar.
-- Como antes sim, virou algo que escasso na minha vida.
--Imagino...
--Gade? - falou Vick, abraçando-me. - Você não era a que se recusava a ser a arroz de festa e vivia nas festas. - Se distanciou -- Ainda continua com essa filosofia estranha rsrs?
-- E ainda me recuso - sorriu sutilmente. - Mas voltei pra cidade recentemente preciso conhecer lugares e uma amiga está me ajudando, só acho que ela esqueceu que existo.
--Ata... Entendo porque certa pessoa faz isso comigo.
-- Ei... Eu nunca peço pra ir com você. -- Se defendeu.
-- Eu não esqueci você. - falou a louca da minha amiga.
-- Só esquece ne Kat.
-- Eu não tenho culpa se a beleza feminina tira minha concentração. - Que descarada, pensei. - Oi, tudo bem? - pegou a mão da Vick. -- Me chamo Katrycia. E a sua graça? - beijou a mão da mesma e depois lhe sorriu.
Fim do capítulo
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