Apreciei o prato que minha amada escolheu, estávamos bebericando o vinho que pedimos para acompanhar o prato, ela ainda queria ir no bar de Bernardo antes de irmos para o hotel que reservei. Terminamos e seguimos caminhando pelo calçadão, a noite estava propicia para um passeio, as pessoas pareciam terem tido os mesmos pensamentos pois em alguns bares grupos de jovens se reuniam.

Quando chegamos ao bar, Sabrina me puxa para que entrássemos, apesar de ser a beira mar, Bernardo construiu um lugar mais reservado para quem preferisse namorar sem os olhares de quem caminhava pela praia, mas naquele momento queria era mesmo apreciar o movimento lá fora.

-Por que não ficamos lá fora amor, próximo a praia, a noite não está tão fria!

-Olha quem está ali! – Fala espantada e aponta para um canto também um pouco reservado, Pietra e Dayse estavam em uma conversa intima, com as mãos entrelaçadas sobre a mesa.

Não me espantei, várias vezes já havia conversado com minha ex a respeito de seu envolvimento com a advogada, várias vezes já havia me pedido conselho em relação a ex ou atual mulher de Dayse, até agora não sabia definir esta relação. Segundo Sabrina a tal Alessandra era ex-mulher da Advogada, mas então porque ela continuava afirmando para Pietra, que era sua mulher!

No dia em que ela veio conversar comigo, ainda tentei intervir a favor da Advogada, alegando que elas deviam conversar a respeito daquela relação, mas Pietra era teimosa e pelo que pude perceber estava completamente apaixonada pela mais velha, e não conseguia ver um palmo na frente do nariz. A verdade dela era aquela que estabelecera quando viu Alessandra hospedada do chalé com Dayse, por mais que eu tenha falado, que a outra só estava lá por uma falha de Sabrina que tinha esquecido de reservar o quarto.

-Amor é melhor irmos para outro lugar, deixa as duas conversarem, quem sabe assim não se entendam.

-O que você sabe que eu não sei?

Apesar de ter prometido sigilo, resolvi contar a Sabrina o que estava realmente acontecendo naquela relação.

...

P/DAYSE

Conversava com Alessandra, a respeito de minha situação com Pietra, desde que lhe contei a verdade não conseguia falar comigo sem tocar naquele assunto.

-Você ainda irá jogar sua felicidade pela janela se insistir com essa mentira, Já imaginou o que ela vai pensar quando descobrir que na verdade sou sua ex mulhe! Ela se sentira traída, ou no mínimo pensara que você não quer assumir nenhum compromisso.

Não comentei para não dar margem a seu falatório, mais já havia pensando nessa possibilidade. No princípio pensava em somente usar a desculpa por conveniência, pensava que não fosse realmente sentir por ela, o que teimava em crescer em meu peito, Amor. Agora tinha medo em desfazer tudo aquilo e afasta-la de mim de vez.

-Não adianta, não irei falar- Alessandra insistia para que eu acabasse com aquele mal-entendido de vez. Nos dias seguintes de sua partida da ilha dos sonhos, falávamos constantemente e quase sempre o assunto era em torno de minha relação com minha            Ninfa- daqui a pouco ela irá embora do Brasil. Ela está curtindo essa situação tanto quanto eu!

-Você é teimosa, sempre foi!

Me despeço dela, com a promessa de que iria pelo menos pensar na possibilidade de esclarecer aquele mal-entendido.

-Está muito tempo aí? -Vejo a Italiana próxima à entrada do chalé que estava com a porta semiaberta. Ela parecia aérea, “será que escutou algo? ” Poucas vezes na minha vida, tive medo de perder alguém, aquela era uma dessas vezes.

-Não, cheguei agora-desconfiei que tinha escutado algo, mas não queria persistir na pergunta para não levantar suspeita.

Ela me convida para sairmos à noite, achei excelente ideia, já havia cogitado tal possibilidade, queria poder passear com ela sem os olhares curiosos das pessoas ali da pousada.

Quando se foi, uma agonia em meu peito me fez ficar à tarde pensativa. Havia pedido que passasse a manha comigo e pela primeira vez recusou. Fiquei me perguntando do quanto havia escutado de minha conversa com Alessandra.

Para não levantar suspeita, à noite me esperou no estacionamento da pousada, saímos em meu carro. Tivemos sorte ao chegar no restaurante e ter mesas vazias, pois nenhuma das duas pensou em fazer reserva, pelo menos, eu que não pensei em outra coisa a tarde toda senão nela.

O jantar transcorreu  normalmente, seu tratamento comigo voltou ao habitual, conversamos sobre seu trabalho, assunto esse que via em sua expressão amar falar, sobre suas viagens e matérias que já havia feito. Amava seu encantamento por seu trabalho, mas aquele assunto me remetia ao seu afastamento, pois sempre me falava que não via a hora de voltar e assumir seu lugar.

Já no bar sentamos bem próximas, estava louca de vontade de beija-la, de senti-la colada a meu corpo. Seguro sua mão sobre a mesa, sem me importar com que iriam pensar.

-Vamos caminhar um pouco, quero sentir um pouco mais dessa brisa em meu rosto- ela estava nostálgica, parecia que queria guardar lembranças de tudo aquilo, meu coração cada vez mais se oprimia.

Saímos do bar e caminhamos de mãos dadas pela praia, nos afastamos o máximo da multidão, queria namorar um pouco ao ar livre antes de seguirmos para o hotel.

Sentamos em um banco próximo ao calçadão, o lugar era um pouco deserto, poucos casais se ariscavam em ir até ali. Mal nos acomodamos ela me puxa para um beijão faminto, como se aquele fosse um beijo para ficar na lembrança, senti arrepios por meu corpo só de pensar em tal possibilidade.

-O que aconteceu, porque esse desespero? até parece que vais fugir-brinco pra acalmar meu coração.

-Cala a boca e me abraça!- ela levanta-se ficando bem a minha frente, entre minhas pernas. Meus cabelos estavam presos em uma presilha acima da cabeça com alguns fios soltos, o ruivo deles contrastando com o branco de minha pele-você é linda! - Ela me olhava com um brilho no olhar que não havia notado nas outras vezes, parecia mais séria do que o normal.

-Está acontecendo alguma coisa, que não quer me falar?

-Sem perguntas por hoje, quero somente te amar!

Suas mãos tomam o caminho de meu corpo, coberto por uma blusa de seda presa em minha calça Jeans, ela puxa a blusa de dentro, deixando-a solta outra e vez me beija com desespero, sua língua sugava a minha pra logo em seguida morder meus lábios me deixando louca de vontade por mais. Seu corpo colado ao meu, podia sentir seus seios turgidos pelo desejo.

Afasta-se um pouco, pra que suas mãos levantasse o suficiente minha blusa para que acaricie minha pele, passeava por minha barriga ora com a ponta dos dedos, ora com a unha, deixando minha pele arrepiada. Seus lábios tomam meu pescoço, sua língua fazia pequenos círculos naquele local me fazendo suspirar de desejo, como amava seus toques, sua intensidade nas horas mais intima.

Apesar do mau pressentimento que me assolava, eu só queria me entregar ao momento, me deixar ser amada e ama-la, queria senti-la nua em meus braços, meu desejo chegava ao desespero, sinto suas mãos cobrindo meus seios cobertos pelo sutiã , queria sentir sua quentura sobre eles que estavam turgidos , doloridos por serem acariciados.

-Vamos para o hotel- ela apenas acena que sim, com a cabeça. A distância era curta, mais pareceram quilômetros de distância, mal entramos na suíte ela me puxa para os seus braços, abrindo os botões de minha blusa com rapidez, me deixando somente de sutiã. Gemo alto quando sinto sua boca afastar a peça para mamar com avides em meu seio.

-Quero te fazer minha hoje, só minha! –Me olha nos olhos, seus olhos continham uma determinação, um desejo que me faziam arrepiar.

Sem falar mais nada desabotoa minha calça, se agacha a levando consigo, minhas pernas estavam tremulas meu sex* latente de desejo. Sobe novamente me fazendo sentar em uma poltrona disponível no quarto, sensualmente sobe seu vestido o tirando pela cabeça, ficando apenas de duas peças, meus movimentos eram mínimos, ela estava no comando de minhas ações. Já me encontrava sentada a observando, em uma dança erótica imaginaria , dançava a minha frente, sensualmente retira seu sutiã ficando somente de calcinha, meus olhos não desgrudam em um só minuto daquele espetáculo que me deixou  com o corpo em brasa, seguindo ainda seu ritmo de sedução retira a última peça que cobria seu corpo jogando sobre mim , agarro a peça a levando até minha narina, aquela visão me deu agua na boca, seu sex* estava liso , sem nenhum rastro de pelo pubiano, volto a aspirar sua calcinha que estava molhada por seu prazer, ela vem em minha direção sentando-se aberta em minhas pernas de frente pra mim, me olha nos olhos antes de se direcionar a meu ouvido.

-Quero te comer gostoso!

-ahhhhh- meu gemido foi totalmente involuntário pela sensualidade que acompanhou suas palavras, estava completamente entregue em suas mãos. 

-Abre essas pernas pra mim- sem esperar por minha ação, abre minhas penas ficando ajoelhada entre elas, estava com tanto desejo que a qualquer gesto mais ousado, me levaria a meu primeiro orgasmo naquela noite-hum Ta molhadinha, essa bucetinha deve estar louca pra sentir minha língua- ela estava totalmente ousada, enquanto falava mordia sensualmente os lábios.

A principio ela passa a ponta da língua em meu sex* , me fazendo querer por mais, sua língua era avida naquele local que latej*v* por ser saciado. Vendo o poder que tinha em suas mãos , ela passa o dedo em minha entrada sem deixar de usar a língua que sugava levemente meu clit*ris.

-ahhhhh me come gostoso, para de me torturar- seu sorriso a denunciava, ela queria me ver implorando , gem*ndo por mais. Sem que ela esperasse elevo uma de minhas pernas ate o braço da poltrona ficando exposta, ela me olha , sorri e toma posse do que já era seu, meu corpo e meu desejo.

Enquanto sua língua sugava meu nervo seus dedos entravam em mim com vontade, me fazendo goz*r quase que instantaneamente, mas ela não queria parar, sugava com mais força fazendo com que meu corpo respondesse com outro gozo violente deixando meu corpo mole.

-você quer me matar- quase não conseguia pronunciar essas palavras.

-só se for de prazer!- pega minhas mãos pra que levantasse, me puxa ate a cama praticamente me empurrando sobre ela-se recupera, que a noite mal começou!

....

-você não me falou que ficou tão amiga de Pietra?- o que estava sentindo, não eram ciúmes e sim surpresa.

-Já havia ti falado que antes de nos envolvermos éramos amigas, por incrível que pareça, nosso relacionamento fez com que isso mudasse se perdesse com tempo.

-Não quero que isso aconteça conosco, quero que saibas que se por um acaso nos separarmos, quero que conte sempre comigo- uma dor em meu coração se fez presente, só de pensar nessa possibilidade, de não a ter mais comigo.

-Não quero nem supor tal possibilidade- sinto aflição em sua voz-iremos ficar juntas, até ficarmos bem velhinha.

Era um alivio para meu coração escutar aquelas palavras, eu estava à mercê daquela Italiana, meus desejos, meus sonhos, minha vida. Sabia que poderia sim viver sem ela, mas nada faria mais sentido, viveria por viver!

Chegamos ao hotel a convido para um banho, queria fazer amor com ela sem pensar em mais nada, como se minha vida dependesse daqueles momentos.

Nossas caricias se iniciaram no banho, minhas mãos não cansavam de descobrir novos pontos de prazer em seu corpo, ouvi-la gem*r, gritar por meu nome era a música para meus ouvidos. Ela pega o sabonete para se ensaboar, mais que depressa retiro de suas mãos.

-Deixa que faço isso!

Ela me entrega,  abaixo e começo a ensaboa-la por seus tornozelos, vou subindo devagar parando no meio de suas coxas, ali, fiz questão de me demorar. Seus olhos somente acompanhavam meus movimentos. Sua respiração estava um pouco descompassada, principalmente quando minhas mãos tomaram caminho de seu ponto de prazer. Ali ensaboo lentamente querendo provoca-la, fazia movimento de entrada e saída entre suas coxas.

-ai amor, me toca, preciso senti-la dentro de mim!

Ela não precisou falar mais nada, nos amamos madrugada adentro aquela mulher era minha felicidade, meu esteio.

Nos dias consecutivos ao dia em que nos amamos nos entregamos aos nossos desejos, Giulia apesar de estar sempre presente, estava ausente em seus pensamentos varias vezes cheguei a cogitar besteiras mais o carinho com que me tratava era de alguém que tinha amor por mim.

Estava procurando por ela a alguns minutos, precisávamos conversar a respeito da chegada de Geno, havia falado com Vivian sobre esse afastamento da minha italiana, a mais velha pediu que conversássemos. Vou ate Amália perguntar se essa havia visto Giulia, ela me comunica que a tinha visto mais cedo mais não sabia seu paradeiro e pediu que conversássemos quando ela retornasse mas não lhe dou ouvidos e sigo em direção à praia e nada da italiana quando me pego indo em direção a gruta, meu coração só faltou parar com a cena que vejo as duas em uma conversa intima.

Apesar de confiar na Italiana a aproximação dela com Pietra, me causou ciúmes, pois enquanto a procurava, lá estava ela conversando com sua ex-namorada, onde havíamos nos amado, aquilo me sufocou, meu ciúme falou mais alto e apesar dos conselhos da recepcionista pra eu conversar com Giulia quando ela voltasse não consegui me segurar e quanto mais perto chegava do local, mais meu coração disparava por imaginar cena que encontraria.

-o que esta acontecendo aqui?

As duas estavam sentadas no chão, Pietra com o braço por cima do ombro da minha Italiana. Minha maior surpresa foi ver os olhos de Giulia estavam vermelhos e úmidos.

-Me fala Giulia, o que esta acontecendo entre vocês?

Fim do capítulo