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Meu Amor Por Voce! por Chris Vallen

Ver comentários: 1

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Palavras: 1808
Acessos: 3179   |  Postado em: 17/09/2017

Notas iniciais:

Capítulo 17: "O verdadeiro amor... é o primeiro!"

Capítulo 17

Aquilo era amor. Só podia ser amor. Marina ainda não sabia, mas o mais forte de todos os sentimentos existentes no mundo a estava seduzindo. E saber disso fazia com que eu a quisesse mais que tudo na vida.

Uma das alças de sua blusa escorregou por seu ombro, revelando sua pele macia e cheirosa. Apreciei a visão e, em seguida, puxei a outra alça para baixo, provando com minha língua o sabor daquela mulher.

- Valentina... - ouvi-a murmurar enquanto sentia seu corpo estremecer.

- Isso é bom, não é? - provoquei, sem, contudo, deixar de prová-la.

- Não é apenas bom... é fantástico! - sussurrou soltando a respiração.

- Você é que é fantástica, meu amor. - retruquei tocando-lhe os seios, que já tinham os mamilos endurecidos naquele momento.

Pensei em levá-la para minha cama, mas pela intensidade do desejo que notava em seus olhos, certamente não passaríamos do corredor.

Puxei-a para o tapete e juntei-me a ela beijando seu corpo enquanto minhas mãos a livravam de suas roupas, demoradamente.

Faria amor com Marina sem pressa. Atormentando-a... Enlouquecendo-a...

- Meu Deus, princesa... - ela gem*u, contorcendo-se e tentando me despir rapidamente, revelando assim o quanto realmente me desejava.

Segurei suas mãos e sorrindo de satisfação, fui possuindo seu corpo, lenta e deliciosamente.

Fiz amor com Marina de um modo diferente das vezes anteriores, quando nos devorávamos, literalmente, desejosas de aplacar o fogo que nos consumia, sem dar muito valor para o romantismo do ato de amar. E, quando a explosão do orgasmo se aproximou, selvagem e intensa, explodimos juntas, num gozo único e recíproco capaz de nos levar às lágrimas pela satisfação do corpo e pela união de nossas almas.

Se havia ainda alguma possibilidade de eu achar que não era amor o que sentia, aquele foi o momento da minha certeza absoluta: eu amava, definitiva e incontestavelmente Marina!

Poderiam existir muitas "Márcias" em minha vida. E eu certamente sentiria tesão por elas.  Mas amor verdadeiro, de corpo e alma, esse já era e seria para sempre de Marina. Mesmo que eu nunca conseguisse conquistá-la, jamais amaria alguém assim!

Suspirei profundamente, feliz e realizada. Se a dor, depois da partida de Marina, se tornasse insuportável, teria essa noite como um bálsamo para suavizá-la.

- Há dois anos estou sozinha... - sua voz rouca e tremida interrompeu meus devaneios e me fez virar o rosto para o lado e encará-la.

Até então, eu pouco sabia da vida pessoal de Marina, muito menos sobre seus antigos amores.

Uma grossa lágrima escorreu pelo canto de seu olho, mas ela continuou com o olhar fixo no teto.

Com a cabeça apoiada sobre o cotovelo, limpei aquela lágrima delicadamente.

Marina continuou com voz embargada:

- Cibele me deixou há dois anos. Ela foi meu primeiro amor e eu a amei muito!...

Fechou os olhos e mais lágrimas desceram. Ficou com eles fechados por alguns instantes e, quando os abriu novamente, virou o rosto para mim.

Havia tanta dor naquele olhar que cheguei a me assustar. Fiquei sem reação, mas procurei não demonstrar o ciúme que senti daquele nome pronunciado com tanta saudade e amor.

- Ela morreu no mar! - concluiu simplesmente.

Primeiro o alívio e em seguida o remorso me invadiram. Por instantes odiei-me por estar sendo tão infantil.

Mar?! Ela tinha dito... mar?! Agora eu começava a entender ela estar sozinha, naquela manhã, olhando triste, e perdida para o mar!

E isso pareceu estar tão desnudo em minha expressão que Marina ensaiou um sorriso fraco e, balançando a cabeça, continuou:

- Cibele era bióloga e, numa das expedições em alto mar, seu barco naufragou. Da equipe, ela foi a única que morreu, tentando salvar um de seus assistentes. Isso aconteceu há dois anos. - respirou suspirando - Para ser mais exata, na manhã que nos conhecemos na praia, completou dois anos.

- Meu Deus! Me perdoa? - gaguejei espantada. - Eu não podia saber... fui tão...

Marina me calou colocando um dedo sobre meus lábios.

- Achei que eu tivesse perdido a capacidade de me entregar a outra mulher, Valentina!  - ela engoliu em seco e, emocionada, continuou  - Mas,  foi você chegar  assim tão jovem, tão "sem" intenção e de maneira direta, franca. E o muro que construí em torno do meu mundo para não sofrer mais perdas,  desmoronou!

Novas lágrimas umedeceram seu olhar frágil, sincero e lindo!

Pela primeira vez, Marina se abria comigo e, talvez, essa fosse minha esperança.

- Há muito não sinto um gozo tão especial... tão completo... tão... tão... - ela suspirou. - Eu sei que você é especial, mas tenho medo de não te merecer, de não conseguir te merecer. Você é tão jovem, tem tanta vida pela frente.

Minha vez de calá-la. Porém, em vez do dedo, preferi calar aquela boca linda com um beijo.

- Deixe-me decidir por mim, amor? - perguntei sorrindo, com os olhos e a alma. - Dê-me uma chance! Só uma chance, e provo que posso te fazer muito feliz.

Marina sorriu, me beijou e me abraçou. Penso que esta foi sua resposta, porque voltamos a fazer um amor louco e depravado. Só paramos no início da madrugada, quando exaustas, desabamos na imensa cama do meu quarto.

Exausta física e emocionalmente, quando acordei, já estava sozinha. Imediatamente me veio a cena daquela manhã em Veneza, quando também acordei sozinha!

Será que esse seria meu destino? Passar noites maravilhosas ao lado da mulher da minha vida e ser abandonada por ela pela manhã???

Senti um arrepio na espinha e um vazio imenso no coração. Marina estava indo embora e eu nem tinha me despedido...

Assustada, olhei para o rádio relógio: 8h30!

Meu Deus! Meu Deus! Ela já tinha embarcado!!! Como pôde depois da noite que passamos sair sem me acordar? Ao menos para me dizer adeus!?

Num pulo, levantei e corri para o banheiro. Havia cheiro de banho por lá... de banho recente. Idiotamente, ainda dolorida pela falta de consideração de Marina, abri um sorriso débil. Seu perfume ainda pairava no ar e sua presença nas gotículas de água que escorriam pela parede do boxe e na toalha molhada que tinha abraçado seu corpo.

Como viver sem essa mulher agora?

Peguei a toalha molhada e depois de aspirar seu perfume, dobrei-a e, cuidadosamente, pendurei-a ao lado da minha. Aquele era seu lugar!

Entrei no boxe e, com todo cuidado do mundo, juntei algumas gotas de água e a levei à boca. Sabia que estava parecendo uma boba. Sinceramente, não me importava porque era exatamente assim que eu me sentia. Aquelas gotas tinham molhado o corpo mais adorado, mais gostoso, mais fantástico, mais... Só de imaginá-lo sentia a famosa dorzinha no meio de minhas pernas e meu corpo voltava a se arrepiar.

Já que não havia jeito, entrei debaixo da ducha forte e deixei meus pensamentos voltarem para as lembranças daquela noite mágica, cheia de revelações, entrega, conquistas...

Marina se abrira para mim! E, entre um momento de amor e outro, contou-me parte de sua infância, quando aos três anos, deixou Salvador e foi para Portugal, terra do seu pai. Nossa! Mais uma ficha caindo... Marina era baiana e, apesar de não ter crescido no Brasil, tinha uma personalidade calma e tranquila, como a maioria dos baianos tem. Apesar da voz arrastada e melosa, seu português era perfeito pela exigência da mãe, que sempre conversava em sua língua natal. Mais tarde, depois da faculdade de Artes, foi para Londres e lá abriu seu atelier. Ela não me revelou mais detalhes sobre Cibele. Também não fiz muita questão de saber, afinal, onde eu enfiaria meu ciúme dessa mulher? Marina só me revelou que Cibele tinha uma filha e que, no momento, a garota morava com ela, em Londres. Isso não me agradou muito, mas... o resto da noite foi tão maravilhoso que tudo o mais não importava.

Quando voltei para o quarto, gelei ao perceber que, na tentativa de fugir da dor de acordar sozinha, nem havia notado sobre o móvel da TV, em frente à minha cama, tinha uma bandeja com um copo de suco, algumas torradas, e um pequeno bule de café com uma xícara. Ao lado da xícara, um botão de rosa vermelha descansava sobre uma folha de papel dobrada.

Receosa, aproximei-me, peguei a folha e levei o botão de rosa ao nariz para sentir seu perfume. Com mãos trêmulas e o coração aos pulos abri a folha de papel.

"Minha princesa Valentina...

Sei que quando você estiver lendo esta, já não estarei mais nesta cidade.

Bem, isso só fisicamente, pois espero estar ainda nas marcas do lençol todo amassado e no perfume que borrifei (acidentalmente...rs) no seu banheiro. Espero também estar ainda na bagunça que fiz na sua cozinha, tentando preparar um simples café (isso é tudo que sei fazer no fogão!) que, por sinal, deve estar congelado, mas, principalmente, espero estar no seu coração, que, depois desta noite maravilhosa que me deu, é o lugar que eu, realmente, quero estar!

Tentei te acordar por duas vezes, mas você preferiu resmungar algo incompreensível e abraçar o travesseiro. Desejei ser "este" travesseiro esta manhã. Porém, compromissos inadiáveis me fazem voltar para uma terra que, até ontem, eu achava que me pertencia. Hoje, no entanto, já não penso assim e Londres voltou a ser fria e cinzenta...

Talvez você não ter acordado tenha sido bom. Não sei se conseguiria partir sem você.

Não estou confusa como pode parecer, muito pelo contrário. Volto a enxergar uma nova luz, uma nova oportunidade de ser e de fazer alguém feliz. Porém, Valentina, preciso de um tempo para tentar banir de vez o medo que tenho dentro de mim de voltar a sofrer a perda de alguém muito importante.

Enquanto isso, tente resolver sua situação com Márcia. Quero que saiba que sou uma mulher possessiva e ciumenta. Não vou dividi-la com nenhuma outra mulher, apesar de reconhecer que essa sua amiga morena é "A mulher"!

Contudo, ainda lhe reservo o direito de não me querer.  De repente, com a distância que o oceano nos impõe, você pode vir a descobrir que não passei de uma aventura em sua vida.

Não quero pensar nisso agora... E, apesar de nunca ter me pedido, anote meus telefones para me achar quando desejar e se desejar.

Muitos beijos, minha Valentina. Todos eles nesta boca deliciosa, que eu certamente morrerei de saudades.

Sua...

Marina.

P.S. - Sim... sim... esta é a resposta!"

 

Com todo carinho dobrei a folha. Lágrimas molhavam meu rosto.

Essa era a resposta! Marina já era minha, era só uma questão de ter paciência e saber esperar. E, apesar da paciência não ser uma qualidade minha, eu a teria! Custasse o que custasse.

 

Beijei a folha e tomei o café mais gelado de minha vida como se fosse o néctar dos deuses, apesar de ser, também, o café mais horrível... bah!

Fim do capítulo


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Comentários para 17 - Capítulo 17:
Mille
Mille

Em: 18/09/2017

Nossa fiquei com o coração na mão, e adorei o capítulo.

Val terá que desistir da amiguinha colorida e fazer ela enxergar o irmão.

Marina não demore muito se não a Val irá ao seu encontro.

Bjs e até o próximo capítulo

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