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Escol do Afeto por May Poetisa

Ver comentários: 8

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Palavras: 1797
Acessos: 3918   |  Postado em: 13/09/2017

Capítulo 16

 

Dezesseis

 

No mês de agosto, Henry começou a estudar e gostou bastante da nova turma. Felizmente ele se adapta rapidamente e meu amor por ele cresce a todo instante.

 

Numa quinta-feira, quando eu já tinha terminado o meu expediente, Alejandra voltou a aparecer e me aguardava do lado de fora do meu consultório.

 

- Oi (ela falou com a voz um pouco fanhosa).

- Oi, tudo bem?

- Não muito, nem estou conseguindo comer de tanta dor na garganta (reclamou).

- E já foi ao médico?

- Não.

- Você e sua mania de não gostar de hospitais. Além de não se cuidar de forma preventiva.

- É, tem coisa que não muda.

- Este tempo seco é complicado (comentei).

- Cuida de mim (ela pediu manhosa).

 

Eu fiquei olhando para ela sem saber o que dizer.

 

- Me acompanha até o médico (um novo pedido).

 

Não consegui negar e acabei entrando no carro dela. Fomos até o pronto socorro mais próximo e ela estava com inflamação na garganta. Precisou tomar soro e ficamos um bom tempo no hospital. Quando ela foi liberada, me pediu para ir dirigindo até a sua casa, se queixou de sonolência. Passamos em uma farmácia e compramos todos os medicamentos do receituário. Atualmente, ela mora em uma casa num condomínio fechado, logo que chegamos, ela se acomodou no sofá e ficou me olhando atentamente.

 

- Flor, se não for pedir muito, você faria aquele seu mingau?

- Qual?

- Ei, você sabe do que estou falando, não é mesmo? (Disse me olhando com nostalgia).

- Você está com fome?

- Sim e com saudades da sua comida.

- Você quer que eu faça como? Com bastante alho? Quer que coloque mais alguma coisa?

- Gosto do jeito que você sempre fez.

- Ok! Eu farei.

- Fique à vontade na cozinha e a casa é sua (ela falou me observando).

 

Fiz o mingau e levei para ela, que tomou tudo. Voltei para a cozinha, também cozinhei arroz, temperei o feijão que já estava cozido, lavei a salada e fritei um filé. Logo que terminei levei para ela, que me agradeceu muito.

 

- Janta comigo?

- Não, obrigada. Estou sem fome.

 

Quando ela começou a comer, notei que já estava tarde e eu nem tinha avisado a Yara. Procurei meu celular na bolsa, tinham várias mensagens da minha namorada e também três chamadas perdidas. Já se passavam das nove da noite, antes que eu pudesse mandar uma resposta, meu telefone tocou e rapidamente atendi.

 

- Alô!

- Amor, você me mata de preocupação. O que aconteceu contigo? Não responde mensagens e nem me atende.

- Desculpe. Vi somente agora suas chamadas perdidas.

- Algum problema?

- Quando sai do consultório, acompanhei a Alejandra até o hospital.

- Mas o que houve?

- Inflamação na garganta e ela me pediu para acompanha-la no médico.

- Poxa e você nem me avisa. Eu já estava quase ligando para os seus pais. Fiquei muito preocupada com você.

 

Para piorar a situação, ela ainda ouviu Alejandra dizer:

- Flor, que delícia. Muito obrigada!

 

No mesmo instante ela se alterou no telefone:

- Florência que merd* é esta que ela acabou de dizer? Onde você está? (Questionou nervosa).

- Na casa da Ale, como ela tomou medicação, ficou um pouco sonolenta, me pediu para vir dirigindo o carro dela e agora ela estava me agradecendo, pois preparei algo para ela se alimentar, já que estava com fome, pois ela nem conseguiu comer nada hoje (expliquei).

- Eu estou indo agora te buscar (falou brava).

- Não precisa, vou de táxi.

- Mande o endereço por mensagem, já estou indo para o carro com o Henry (falou e logo desligou).

 

Tentei retornar à ligação para dizer que nem precisava me buscar, mas ela não atendeu e por isso enviei o endereço por mensagem.

 

- Flor, muito obrigada por cuidar de mim (Ale agradeceu segurando na minha mão, logo que terminou de se alimentar com tudo que eu tinha preparado).

- Você se cuida viu, para se recuperar logo.

- Agora que comi, vou tomar aquele remédio que o doutor indicou.

- Vou pegar para ti.

 

Ela tomou o remédio e uns quinze minutos depois, Yara me liga para avisar que já tinha chego e que estava me esperando. Me despedi da Ale e fui ao encontro da minha namorada. Quando eu estava abrindo a porta do carro, escuto a voz da Alejandra.

 

- Flor, você esqueceu sua blusa comigo (ela falou se aproximando e tirando o casaco para me devolver).

- Ah verdade, você sentiu frio no hospital por conta do ar condicionado e eu tinha esquecido mesmo (disse pegando o agasalho).

- Novamente, obrigada por cuidar tão bem de mim (ela falou sorrindo).

- Fica bem! (Falei entrando no carro).

 

Alejandra ainda acenou se despedindo e Yara estava furiosa. No banco de trás do carro, Henry já dormia.

 

- Que palhaçada foi essa?

- Yara, ela não estava bem, acompanhei ela ao médico, foi só isso.

- Para quem não estava bem, ela estampou um sorriso muito cínico para o meu gosto.

- Implicância sua (afirmei).

- Está folgada já passou dos limites e agora resolveu jogar sujo para te reconquistar.

- Yara, não faça drama. Estou cansada.

- Engraçado que para fazer janta para ela você não estava cansada.

- Poxa, ela está doente.

- Isto é desculpa para se aproximar de ti.

- Não tem necessidade disso e eu não poderia simplesmente virar as costas para ela num momento que ela não estava passando bem.

- Já te pedi para não dar liberdade para ela (falou apertando o volante).

- Compreenda foram anos juntas e ela não gosta de hospitais. Precisou de mim.

- Ainda não entendi a necessidade de você ir até a casa da sua ex.

- Já falei, ela precisou ser medicada e estava sonolenta. Não viaja e me erra (reclamei exaltada e ríspida).

- Fale baixo o Henry está dormindo.

- Não precisava ter ido me buscar, eu falei que pegaria um táxi.

- Isso se você não resolvesse ficar e bancar a enfermeira particular (foi a vez dela ser ríspida).

- Me respeite!

- Digo o mesmo (ela falou muito brava).

- Que inferno (reclamei alterada e com o tom de voz elevado).

 

Ela não disse mais nada, se atentou na direção e compreendi que ela não queria brigar, mas que não tinha gostado nem um pouco de toda aquela situação. Seguimos o restante do trajeto em silêncio, eu preferia ter ido para a casa dela para resolver aquilo, contudo ela me levou para o meu apartamento. Não quis subir e nem mesmo me deu um beijo de boa noite. Tive insônia e fiquei pensando se a Ale tinha melhorado. Também fiquei brava com a Yara que tinha me tratado mal, só porque precisei socorrer minha ex-mulher. Mas eu também sabia que tinha errado em não ter avisado e nem deveria ter sido ríspida com a minha namorada.

Na sexta-feira, nem sinal da Yara e eu com o orgulho ferido também não a procurei. Enquanto Alejandra me ligou, disse que estava melhorando e reclamou que sentia a minha falta. No período da tarde recebi flores e pensei que fosse da minha namorada, disposta a ter uma reconciliação. Fiquei decepcionada, pois a remetente era a Ale, junto tinha um cartão, com o seguinte:

 

Flor, muito obrigada por ontem e sinto muito a sua falta.

"Amor é sede depois de se ter bem bebido" (Guimarães Rosa).

Serei sempre sua, Ale.

 

Levei um susto quando li, joguei o cartão fora, pois se a Yara sonhasse com aquilo, tudo poderia piorar. Pedi para que a Bia ficasse com as flores e ela adorou. Disse que levaria para a sua casa.

Meu sábado foi muito estranho sem a Yara e o Henry. A noite conversei com a minha mãe e contei sobre o ocorrido.

 

- Minha filha, tome cuidado e não permita esta aproximação da Alejandra. Vai acabar prejudicando seu relacionamento com a Yara; justo agora que ela e o menino precisam tanto de ti.

- Mãe, estou com saudade deles.

- Vá até a casa dela, não fique longe deles neste momento e nem permita que aquela imprestável volte a fazer parte da sua vida.

- Não vou permitir.

- Tem certeza?

- Tenho.

- Assim espero.

- Poxa, nem era para tanto né. A Yara é muito ciumenta.

- No lugar dela eu também não iria gostar e você deveria ter feito diferente.

- Poxa mãe a senhora está de qual lado?

- Filha, você a deixou preocupada, não deu notícias e estava com a Alejandra; que está louca para te ter de novo, ela te mandou flores e um cartão explicitando o que deseja. A Yara tem todo o direito de ter ficado furiosa.

- Que droga!

- Me escute, amanhã procure a sua namorada e se acertem logo. Não seja cabeça dura.

 

Terminamos de conversar e antes de dormir pensei muito em tudo o que a minha mãe tinha me falado.

No domingo fiquei ainda mais saudosa e resisti somente até o período da tarde. Deixei meu orgulho de lado depois do almoço, que mal comi e liguei para Yara, porém, ela não me atendeu. Tentei novamente e nada. Somente na terceira tentativa que ela foi me atender.

 

- Alô!

- Yara.

- Eu (ela falou desanimada).

- Demorou para atender.

- Eu estava cuidando do Henry.

- Saudades de vocês (confessei).

 

Ela nem respondeu, apenas suspirou.

 

- Flor, eu preciso desligar. O Henry está febril. Acabei de dar um banho nele e agora vou preparar um leite com achocolatado, espero que ele tome.

- O que ele tem? (Perguntei preocupada).

- Um pouco de febre e se não melhorar, amanhã levo ele ao pediatra.

- Quero vê-lo!

- Deixe para outro dia, pois ele não está bem.

- Mas...

- Melhor você aproveitar o seu domingo. Hoje, ele precisa de mim e tenho que desligar.

- Eu te ajudo com ele e se eu não for ficarei preocupada. Não estou aproveitando nada sem vocês. Por favor, me deixe ir até a sua casa (pedi sincera).

- Não sei.

- Vou só me trocar, precisa que eu passe na farmácia, que leve algo?

- Traga a Nina, sexta, ontem e hoje. Ele perguntou muito de vocês duas.

- Levo sim, até logo!

 

 

Ela não disse mais nada e desligou. Me arrumei rapidamente, peguei a Nina e as coisas dela. Não demorei para chegar na casa da Yara. Além de toda a saudade que eu estava sentindo, me preocupei muito com Henry.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 16 - Capítulo 16:
Lea
Lea

Em: 31/07/2022

Quando você é uma pessoa boa, não enxerga a maldade do outro. Se cuida Florência.

Responder

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rhina
rhina

Em: 31/05/2019

 

Alejandra  e  mais uma das  suas.....

Realmente é um momento complicado 

Tem que penasr  direito.

Rhina

Responder

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rhina
rhina

Em: 31/05/2019

 

Alejandra  e  mais uma das  suas.....

Realmente é um momento complicado 

Tem que penasr  direito.

Rhina

Responder

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Carol The M
Carol The M

Em: 16/09/2017

Olha, não sou daquelas que pensa que ex deveria morrer só pq é ex, mas a Flor tá sendo um tanto quanto jumenta aí. Qualquer uma com menos idade que ela já teria sacado o papo furado da ex sem noção. Não vejo o menor cabimento em continuar sendo amiguinha e paparicar uma cidadã que te botou chifre e fica de provocaçãozinha baixa com a sua namorada. A Yara teve muita paciência até (mesmo sendo ciumenta demais para meu gosto), pois eu já teria mandado à pqp. Não sou ciumenta, mas se tem uma coisa que eu detesto é desaforo de ex cretina e atual não fazer nada a respeito, dar corda e ainda achar ruim se eu reclamar. Viro as costas e vou embora na hora, pq respeito aí nessa relação passa longe.


Resposta do autor:

Olá! Agradeço o seu comentário.

Tenha uma ótima semana! Abraços

Responder

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zilla
zilla

Em: 13/09/2017

Essa Flor é uma tapada mesmo visse aff!

Se ela continuar dando brecha pra ex vai perder Yara e Henry de uma só vez!!! 

Estou amando sua historia, parabéns autora!! 

N demora a postar o proximo cap por favorzinho


Resposta do autor:

Oie, é sempre muito bom receber comentários, agradeço o seu e fico feliz com a sua participação.

As comentaristas motivam as autoras, gosto muito de ler todos e responder. Adoro esta interação.

Eba, que lindo você estar amando, grata pelo elogio. Nem vou demorar não, tenho hábito de postar nas quartas e no fim de semana. Pode deixar que passarei estas informações que você citou para a Flor, ela esta precisando de umas dicas e darei um puxão de orelha nesta minha personagem orgulhosa rs

Até breve! Beijos e abraços, May.

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SaraSouza
SaraSouza

Em: 13/09/2017

Flor, querida acorda pra vida ou vc vai acabar perdendo a Yara...


Resposta do autor:

Sara, pode deixar que darei um chacoalhão para ela acordar kkk

Até breve! 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 13/09/2017

DR por causa da ex?.... Aiai! Parece que a Flor não tem a idade que tem. Está sendo imatura e dando oportunidade para a ex se aproximar. Francamente, Flor! Alôôooô! A mulher jogou a isca e você feito trouxa caiu.

Abraços fraternos procê!


Resposta do autor:

DR por causa de ex é uma chatice e ngm merece. Não tenho muita paciência com isso não rs

Foi muito imatura né mas logo irá se redimir e mostrar toda a sua maturidade.

Têm pessoas que são um perigo, jogam iscas e aprontam de tudo. Alejandra já demonstrou que não é das melhores, Flor tem mais é que ignora-la e dar um basta.

Outro abraço fraterno para ti e até breve! 

Responder

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Mille
Mille

Em: 13/09/2017

Olá querida May

Flor está vacilando, a Alê que não é boba nem nada está jogando com a sensibilidade dela e só percebeu depois. Acho que o orgulho pode ser um problema, a Flor devia ter ido no outro dia procurar a Yara.

Bjs e até o próximo capítulo


Resposta do autor:

Olá! Querida amiga Mille, sim, a Flor foi muito vacilona rs já a Ale é do mal. As duas são orgulhosas e eu tenho hábito de dizer que quem vacilou que deve correr atrás. Ou seja, corre Flor e vá se desculpar!

Beijocas e até o 17. 

Responder

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