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Freedom por XenAry

Ver comentários: 2

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Palavras: 1717
Acessos: 2378   |  Postado em: 10/09/2017

Capítulo 05 - Inferno

Emma

 

Tive uma semana péssima. Crises de enxequeca quase todos os dias e como se não bastasse, os meus comprimidos pareciam não fazer efeito. No sábado, viajei até uma cidade próxima e me trancafiei em um SPA caríssimo, com aulas de hidromassagem, zumba; massagem relaxante, pilates, academia completa, piscinas aquecidas e passeio a cavalo. Eu só tinha interesse na massagem, mas acabei aproveitando tudo, já que meu dinheiro nunca deu em árvore. 

 

O problema é que, mesmo com toda essa intervenção, o rosto de Camila goz*ndo em minha boca não me deixava em paz. Eu já estava ficando agoniada! Precisei me tocar todos os dias e assim que chegava das aulas na universidade, depois de alguns bons goles de Whisky.

 

Recebi algumas ligações me convidando para uma festa na próxima semana, na terça, em uma residência particular de um colega da prática BDSM que se mantinha bem mais aberto socialmente do que eu. O nome dele era Miguel, um homem já maduro, muito rico, sem filhos; herdeiro de uma fortuna deixada pelos pais. Ele residia em uma mansão no ponto mais alto da cidade e era adepto da Pirofagia e, dessa forma, suas festas eram regadas a muito vinho importado, sex* grupal e fogo.

 

Entretanto, minha intenção nunca foi participar de orgias, embora já tenha me permitido algumas vezes. Mas não podia deixar de comparecer, nem que fosse para ser Vouyer...e aproveitar o vinho. 

 

Saí do SPA com a alma lavada. Aquele depósito direto na conta da proprietária foi muito bem recompensado. Consegui passar a segunda-feira sem lembrar de Camila. Era um verdadeiro alívio. Finalmente poderia voltar às minhas ocupações noturnas, incluindo as aulas intermináveis na universidade.

 

Na segunda, fiz todos os passos corriqueiros de sempre, adicionando um plus de ter que aguentar o Reitor me puxando-o-saco antes da aula iniciar. Respirei fundo, aguentei aquele homem falando asneiras no meu ouvido e fui para a sala com toda calma do mundo, prestes a soltar minha ira.

 

Depois de 100 minutos, a aula acabou. Era uma sala amena, na inteligência e na bagunça. Eu não tinha as próximas aulas, mas com certeza tomaria um café na sala dos professores, enquanto eles contavam piadas sem graça e repetitivas. 

 

Estava organizando os livros em cima da mesa enquanto os alunos saiam para o intervalo. Era raro quando algum deles me parava para questionar algo sobre a matéria ou para jogar conversa fora. As vezes acontecia um de algum puxa-saco querer chamar atenção, mas tudo o que eu fazia era desconsiderar essa forma dissimulada de afeto. Aliás, afeto era algo que eu não nutria em meu lado profissional, nem pelos colegas, nem pelos alunos. Era possível sentir orgulho quando algum deles conseguia um ótimo mestrado e doutorado, mas não passava disso. Sempre desconsiderei aproximações efusivas. 

 

Mexia na bolsa atrás do meu celular, quando escutei passos chegando perto. Ignorei. 

 

- Boa noite, professora. - uma voz doce, porém firme chegou aos meus ouvidos. Achei meu celular e verifiquei as mensagens, sem dar muita atenção.

 

- Boa noite. - respondi com os olhos no celular

 

- Hoje é minha primeira aula aqui... Fui transferida de uma faculdade particular. 

 

- Parabéns... - eu disse sem mover meus olhos um centímetro

 

Pude ouvir uma risada baixa vim da menina que continuava em pé ao meu lado, cerca de um metro de distância. Provavelmente achava que tinha alguma chance de facilitar as coisas.

 

- Bom, só queria dizer que sua aula foi muito... Deliciosa. 

 

Meu olho saltou do ponto para o qual estava mantendo o foco. Encarei as carteiras a minha frente por alguns segundos, até meus neurônios fazerem a conexão. Aquela voz... Aquela risada tímida e charmosa... Meu coração perdeu o controle de suas batidas, derrubei meu celular em cima da mesa e mal sentia meus pés.

 

Isso tudo aconteceu tão rápido que eu mal podia controlar a vontade de prender meus olhos nela, ali, tão perto de mim novamente, sabendo exatamente quem eu era. Como era possível ela estar na minha turma? Será que essa menina algum tipo de perseguidora doentia? 

 

Ela apressou-se em pegar meu celular. Eu acompanhei o movimento de seu braço de soslaio. Ela pegou o objeto em sua mão, olhou as bordas e verificou com cuidado se tinha acontecido algum ralado por causa do atrito. Depois sentiu, com a ponta do dedo indicador, a marca do logotipo atrás, a maçã mordida e pressionou os dentres contra o lábio inferior, me pegando no flagra a observando. 

 

Peguei o aparelho de sua mão e coloquei dentro da bolsa. Fechei o zíper, olhei o relógio em meu pulso e sai andando, fingindo estar em controle do meu organismo, que insistia em desonrientar minhas pernas.

 

- Não vai se apresentar, professora? - ela perguntou com o tom de voz sarcástico - É muito anti-ético não recepcionar bem uma aluna, não acha?

 

Eu já estava perto da port, mas paralisei. Espremi os olhos! Não sabia o que estava sentindo, eram várias sensações loucas ao mesmo tempo. Eu podia imaginar o tamanho do sorriso dela ao ver os meus próximos passos... 

 

Dei mais alguns passos e fechei a porta. Depois me virei em direção a ela e, respirando fundo, caminhei em sua direção. A mesa nos separava. Ela me olhava dos pés a cabeça enquanto eu me aproximava e depois, nao tirou os olhos dos meus. Ela estava linda e ainda mais baixa por causa do tênis casual que vestia. Seus braços estavam dobrados, na defensiva e o sorriso desarmou assim que eu parei a sua frente. 

 

- O que você quer? - perguntei firme, colocando meus livros de volta na mesa, junto com a bolsa.

 

Ela me olhava como se quisesse me decifrar e eu sentia vontade de estapear aquela cara perfeitamente bem desenhada.

 

- Como soube onde eu trabalhava? - podia sentir meus lábios tremendo de nervoso... Bom, não só de nervoso.

 

- Ãh? Você acha que eu estou aqui de propósito? - ela riu, quase escandalosamente - Me poupe!

 

Ela arrumou a mochila no ombro direito, que estava caindo e começou a andar em direção a porta. Ao passar por mim, senti seu perfume ventrando em minhas narinas, junto com o cheiro de condicionador que inundava seus cabelos castanhos soltos.  Segurei em seu ante-braço e a fiz parar, virando-se pra mim.

 

- Ninguém me dá as costas! - apertei forte seu braço

 

Notei uma faísca de raiva nos olhos quase caramelos e então ela me fitou séria, brava, ainda sendo apertada por meus dedos e unhas longas.

 

- Você acha que tem poder sobre todo mundo, não é mesmo? - ela perguntou bufando, me deixando surpresa - Então presta atenção... - puxou seu braço para que se libertasse da minha mão, eu soltei e notei o vermelho forte que ficou - Eu estou aqui, nessa universidade, por mérito próprio. E só Deus sabe porque você... - ela revirou os olhos irritada - Logo você, foi acabar sendo minha professora. 

 

Nos encaramos por um tempo. Um tempo indeterminado.

 

Eu queria agarrá-la. Essa era minha única e discernível vontade. Ela estava de calça jeans surrada e uma camiseta baby look branca, deixando o sutiã aparecendo. Eu molhei os lábios ao lembrar do seus bicos duros de tesão.

 

Soltei meus cabelos, espalmei as duas mãos na mesa e curvei parcialmente meu corpo. Camila agora tinha amolecido seu corpo e sua boca estava aberta, quase babando...

 

- Você está enganada... Não tenho poder sobre todo mundo. - pausei minha fala - Tenho poder sobre você. 

 

Ela sorriu de canto e ajeitou o cabelo atrás da orelha. Aproximou-se da mesa e também espalmou as mãos, de modo que nossos rostos ficaram a poucos centímetros de distância.

 

- Prova!  

 

Era muita petulância!Fiquei em silêncio, sentia meus lábios tremerem de raiva; ou seria desejo? Repudiava essa sensação de controle perdido, mesmo que fosse por alguns instantes. Sentia meu corpo quente, meus braços quase não suportavam o apoio do meu corpo.

 

- Não tenho que provar nada a você. - respondi sem conseguir pensar em algo melhor - Aqui eu sou sua professora, me respeite. 

 

 

Fuzilei Camila com o olhar, depois voltei a ficar em pé sem me apoiar na mesa.

 

Ela estava em silêncio e eu podia ver sua respiração descompassada pela blusa branca que vestia. Seus seios subiam e desciam com mais rapidez e a boca estava entreaberta...linda, sexy. Eu queria comê-la ali mesmo, naquela mesa... Mas não podia. E isso me matava por dentro! 

 

Peguei meu material novamente assim que ouvi alunos voltando do intervalo e entrando pela porta. Era minha deixa! A olhei pela ultima vez e sorri, sem conseguir manter minha cara fechada. Camila fechou os lábios e sorriu de volta. Ambos os sorrisos foram rápidos e sem o mostrar de dentes. 

 

Cheguei na sala dos professores com as pernas bambas. Sentia o meu sangue se movendo pelas minhas veias das pernas, como se elas fossem mais pesadas do que o usual. Alguns colegas conversavam, outros mexiam no celular - a maioria - e eu corri para o banheiro. O que faria agora? Camila iria ser minha aluna... Provavelmente até o último termo do curso. Isso nunca tinha acontecido antes, jamais alguém tinha acesso ao meu "eu" verdadeiro. Ou seria o falso?

 

E agora eu me dava conta de que quem detinha todo o poder... Era ela. Mordi os lábios me encarando no espelho. Como ela era deliciosa... Senti a excitação me alcançando novamente, apertei uma perna contra a outra por dentro da saia, eu não vestia calcinha alguma, podia simplesmente escorrer lubrificação entre minhas coxas a qualquer instante! Tentei me esquivar daquilo lavando o rosto. Sai do banheiro e peguei uma caneta emprestada de Joice, a professora do curso de Direito, que por sinal era extremamente deliciosa...mas fechada demais para ceder.

 

Escrevi um bilhete em um pedaço de folha de sulfite, coloquei dentro de um dos meus livros e pedi que a inspetora de alunos entregasse a Camila. Eu estava colocando em prática a ideia de abraçar o diabo, já que o inferno tinha acabado de começar. 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Capítulo 05 - Inferno:
NovaAqui
NovaAqui

Em: 11/09/2017

Encontro tenso, mas acho que teremos outras tensões depois que Camila receber o livro

Louca para ver Camila dominar a fera kkk e, lógico, ser dominada também

Amando

Abraços fraternos procê

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preguicella
preguicella

Em: 10/09/2017

Ual! Essa historia vai pegar fogo, agora que elas se encontraram cara a cara! 

Doida pra saber o que vai rolar! hahaha

bjão moça, bom que voltou, e tomara que seja pra ficar! ;)

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