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Escol do Afeto por May Poetisa

Ver comentários: 6

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Palavras: 1617
Acessos: 4316   |  Postado em: 07/09/2017

Capítulo 14

 

Quatorze

 

No dia dos namorados, aproveitamos o tempo frio e viajamos para Campos do Jordão. Combinamos de passar o final de semana por lá. Passeamos por toda a cidade, curtimos as atrações turísticas e namoramos muito. Até visitamos uma fábrica de chocolates. Yara, tirou muitas fotos e nas redes sociais intitulou o álbum: Dia das namoradas e 8 meses juntas.

Após o final de semana delicioso, retornamos para o litoral e tivemos uma semana sossegada; contudo, na sexta-feira à noite, Yara precisou fazer uma viagem de emergência, foi com o Rui para São Paulo, retornou apenas no final da manhã de sábado e de mãos dadas com uma criança linda.

 

- Oi, este garoto, é o meu afilhado (ela explicou entrando no meu apartamento).

- Ele é lindo! Como é o seu nome moço bonito? (Perguntei).

- Henry e o seu? (Ele falou me olhando com curiosidade).

- Belo nome o seu. O meu é Florência.

- Posso te dar um beijo?

- Pode.

 

Me abaixei, o cumprimentei com um beijo e um abraço.

 

 - Quantos anos você tem?

- Sete. O seu cachorro morde?

- Não. O nome dela é Nina (contei).

- Posso brincar com ela?

- Claro!

 

Foi só assentir e ele correu ao encontro de Nina e ela ficou toda feliz, fazendo festa com ele.

 

- Meu amor, desculpa chegar assim sem avisar, foi tudo tão corrido e não consegui te ligar.

- Você está bem?

- Sim, na medida do possível. Minha prima, a Paola, piorou e foi internada. Ela me pediu para cuidar do Henry e eu o trouxe comigo.

- Entendi e pelo visto ele adorou a Nina.

- Que bom, assim ele fica mais animadinho, já chorou tanto preocupado com a mãe que está muito doente.

- Que difícil e o Rui?

- Foi para casa, pois com a correria ele também nem falou nada com o Digo. Me dá um abraço?

- Claro minha linda (respondi já a abraçando).

- Estou tão preocupada, Paola não está nada bem e o Henry não tem mais nenhum familiar próximo (contou falando baixo para que ele não escutasse).

- E o pai dele?

- Era policial, faleceu têm dois anos, em uma emboscada.

- Avós?

- Os avós paternos, depois da morte do filho, mudaram para o exterior e perderam contato. Enquanto Paola, assim como eu, também não conheceu seu pai. Minha tia, como já te contei, faleceu têm uns cinco anos (falou sentando em uma das cadeiras da minha sala).

- Nossa Yara, que complicado.

- Nem me fale.

- Quantos anos a Paola tem?

- Fez trinta anos no mês passado.

- Vou preparar nosso almoço.

- Eu te ajudo!

- Não precisa, você está cansada da viagem. Fique aqui na sala com os dois.

 

Fui para a cozinha e fiquei pensando em tudo que ela tinha acabado de me contar. Que situação complicadíssima. Terminei de preparar o almoço e os chamei para almoçarmos.

 

- Flô e a Nina não está com fome?

- Adorei o “Flô”. A Nina já comeu e ela só pode comer ração (expliquei).

- Gostei dela (falou feliz).

 

Henry, é moreno, tem cabelo encaracolado e olhos castanhos claros. É um belo garoto. Ele se alimentou bem, agradeceu e voltou a ficar com a Nina. Os dois adormeceram juntos no sofá da sala.

 

- Yara, tira uma foto, olha que lindos (comentei toda coruja e encantada com os dois).

 

Ela fotografou, ficamos admirando mais um pouco e depois organizamos toda a cozinha.

 

- Você vai levar o Henry para o colégio contigo?

- Vou sim e ele é bem tranquilo, um amor de criança. Não vai me dar trabalho.

- Gostei dele, além de lindo, todo educado, um príncipe!

- É sim.

- Ele sabe sobre a relação que temos? Como devemos nos portar na frente dele?

- Fique tranquila, ele sabe que a madrinha dele tem uma namorada e para ele é natural. Minha prima sempre o educou de forma assertiva e eu converso muito com ele, respondo perguntas e esclareço suas dúvidas. Já até expliquei para ele sobre a relação dos tios.

- Que bom e você é uma excelente pedagoga; tem tato e afeto adequado para dialogar com crianças.

- Obrigada minha linda.

 

Nós assistimos um pouco de TV e logo os dois acordaram. No final da tarde caminhamos pela orla e jantamos lanches.

 

- Amor, vou indo, pois, o Henry dorme cedo.

- Fique o final de semana.

- Nem desfiz a mala dele, larguei na sala.

- Deixe para depois.

- Melhor não. Henry, vamos!

- Dinda, quero ficar com a Nina (ele protestou).

- Yara, ele está todo feliz com ela (afirmei).

- Meu bem, gosto muito de ficar aqui contigo, mas é que hoje, quero a minha cama. Durma em casa comigo, será bom ter a sua companhia e podemos levar a Nina conosco.

- Pode ser, vou só separar umas coisas.

 

Montei uma mochila, com duas trocas de roupas e alguns produtos de higiene. Também organizei as coisas da Nina e seguimos para a casa da Yara. Logo que chegamos, Henry foi tomar banho e a seguir já estava deitado. Pediu para deixar a Nina no quarto que ele estava e eu concordei; coloquei o colchão dela ao lado da cama dele e como brincaram bastante, adormeceram rapidamente.

Quando Yara e eu estávamos sozinhas no quarto, entendi o motivo dela querer a cama dela naquela noite, minha namorada desabou em seu colchão e chorou compulsivamente.

 

- Tenho tanto medo da Paola não se recuperar.

- Minha linda, não fique assim, ela vai se recuperar (eu disse otimista).

- Ela piorou muito, os médicos já desacreditaram e o quadro de saúde dela é crítico (lamentou chorando muito).

- Mas todo o quadro dela já foi investigado? Ela está sendo assistida por bons profissionais?

- Sim para as duas perguntas. O problema é que ela não fazia Papanicolau e por isso não foi possível detectar o câncer do colo do útero no estágio inicial, quando foi descoberta a doença já não tinha muito o que ser feito (contou soluçando).

- Yara, você chegou a falar com os médicos?

- Falei.

- Eles te explicaram sobre todos os procedimentos?

- Sim. Fiquei ciente sobre todo o tratamento quimioterápico. Eles já tentaram de tudo.

- Os médicos informaram que o estado dela é irreversível?

- Isso. Não tem cura (disse chorando em demasiado).

 

Compreendi a real situação da prima dela, os médicos suspenderam o tratamento e agora ela só estava recebendo cuidados paliativos. Já estudei sobre oncologia e sei que os pacientes que são atendidos na abordagem paliativa, na maioria dos casos estão em estágio terminal e quando o tratamento curativo não é mais possível, o foco passa a ser em reduzir a dor.

 

- Calma meu amor, não fique assim, o Henry precisa de ti.

- Eu sei, Paola também me disse que ele precisa de mim, que só iria ficar tranquila no hospital se ele estivesse sob os meus cuidados. Uma vizinha dela que é enfermeira, que a socorreu quando ela precisou ir às pressas para o hospital e ele ficou sozinho em casa.

- Ela confia em ti e você vai cuidar muito bem dele.

- Tenho medo de não dar conta, de não saber cuidar dele. Como farei?

- Estou contigo e sempre estarei. Eu te ajudo e vai dar tudo certo. Temos que ter fé!

 

Aos poucos ela se acalmou, tomamos banho e adormecemos cansadas. No domingo, Henry e Nina acordaram cedo, preparamos nosso desjejum, comemos e passamos a manhã assistindo desenho. Rui e Digo chegaram para almoçar conosco.

 

- Henry e Nina, são melhores amigos é? (Rui perguntou).

- Sim, dois lindos. Yara mostre a foto deles dormindo no meu sofá.

 

Passamos a tarde inteira juntos, almoçamos e passeamos pela praia. No começo da noite os meninos foram embora. Eu não tive coragem de ir, Yara precisava de mim e o pequeno Henry ficava mais feliz na companhia da Nina, com ele eu dividia minha cachorra sem problemas e sem ciúmes. Retornei para o meu apartamento na segunda, quando Yara foi trabalhar. Deixei a Nina em casa e segui para o consultório. Combinei de almoçar com os dois, ao chegar no restaurante, Henry me deu um beijo e logo perguntou:

 

- Flô, cadê a Nina?

- Ela não pode entrar no restaurante, ficou em casa.

- Sozinha? Coitadinha! A noite vou ver ela né?!

- Sim! (Respondi sorrindo para ele).

 

Foi naquele instante que eu percebi, que para ele eu não negaria nada. Terminamos de comer e nos despedimos. Trabalhei a tarde toda e no final do dia Yara me ligou.

 

- Alô!

- Oi amor, tudo bem?

- Sim e você?

- Também. Henry quer falar contigo.

- Ok!

- Flô.

- Henry, tudo bem?

- Aham e a Nina?

- Ela está comendo.

- Eu quero ela (pediu com a voz tristinha).

- Tudo bem, me deixe falar com a Yara (ele não disse mais nada e logo ouvi a voz dela).

- Amor?

- Oi linda.

- Quando ele não está falando da Paola, só fala na Nina.

- Como faremos?

- Vocês podem vir?

- Claro!

- Ele fica mais animadinho com ela.

- Vou só esperar ela terminar de comer, enquanto isso tomo um banho e já vamos.

- Quer que eu te busque?

- Não precisa.

- Então vou preparar nosso jantar.

- Ok! Até breve!

- Beijos.

 

Nina e eu, passamos a semana toda com a Yara e o Henry.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá! Senhoras e senhoritas, como vai? Quem já acompanha as minhas histórias sabe que tenho o hábito de abordar diversos temas que vão além do entretenimento e levanto diversas bandeiras. Além de combater a homofobia, também milito em outras causas e gosto de campanhas de conscientização. Aproveito este capítulo para registrar que todos os exames preventivos são fundamentais e imprescindíveis para o diagnóstico precoce de inúmeras doenças. Você tem feito com regularidade exames ginecológicos? E a sua companheira? As mulheres ao seu redor (mãe, avó, irmã, amiga) estão tendo esses cuidados? Por favor, vamos nos amar mais, nos cuidar e que haja sempre sororidade entre todas nós. "Prevenir é um ato de amor. Quem realmente se ama, se cuida"!


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Comentários para 14 - Capítulo 14:
Lea
Lea

Em: 31/07/2022

O Henry tão pequeno e já tendo que passar por algo assim!

Responder

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rhina
rhina

Em: 31/05/2019

 

É uma história triste a da Paola.

Uma criança sem mãe. ....é pior que tudo

Rhina

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Gaa
Gaa

Em: 15/10/2017

legal qndo uma boa estória vem com algo além de entretenimento! Parabéns autora!


Resposta do autor:

Gaa, obrigada! Fico feliz por você ter achado a história legal e boa.

No meu ponto de vista, entretenimento é tudo de bom e para tornar a história mais interessante, é importante inserir realismo. Foi esta a minha proposta em Escol.

Agradeço o seu comentário. Abraços, May Poetisa.

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Bia08
Bia08

Em: 08/09/2017

O menino Henry conquistando o coração da Flor.

Situação difícil da prima da Yara.  

Que tudo se resolva na vida do pequeno.

Bjsss


Resposta do autor:

O meu coração ele já conquistou rs

Beijos e até logo!

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Mille
Mille

Em: 07/09/2017

Oi querida May

O garotinho conquistou a Flor e Nina olha já as vejo cuidando deles como um filho, e da para perceber que a Florência adora crianças.

Neste quesito ai, sou meia displicente morro de vergonha.

Bjs e até o próximo capítulo


Resposta do autor:

Mille, o Henry já me conquistou rs

Eu também adoro muito crianças, é bom brincar, cuidar e até aprender com elas.

Beijos e abraços! Até breve.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 07/09/2017

May

Aqui tudo em dia com a saúde. Fazemos regularmente nossos exames para não termo uma surpresa ruim.

Acho que Henry vai ser o novo dono da Nina.

Triste a situação da Paola.

Bom feriado

Abraços fraternos procê


Resposta do autor:

Que bom, muito importante estar com a saúde em dia e que seja sempre assim!

Também sou cuidadosa, já fiz todos os exames este ano e fico atenta com a família tmb. Prevenção é sempre fundamental. O Henry é um fofo e fico imaginando ele com a Nina rs adoro cães e amo crianças. Outro abraço fraterno e obrigada por cada comentário. Beijos!

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