Capítulo 13
Treze
Naquela sexta à noite retornando do Guarujá, combinamos de dormir no meu apartamento e Yara que dirigia comentou:
- Doutora, minha pele está necessitando de cuidados.
- Tem usado protetor solar, os cremes e as pomadas corretamente?
- Sim.
- Algum problema?
- Não. Estou brincando contigo e te provocando (falou risonha).
- Engraçadinha! Menina levada. E eu achando que era sério.
- Mas é sério, quero seus cuidados, chamegos e dengos.
- Assim me apaixono mais (falei com carinho).
- Não vou desgrudar de ti neste final de semana.
- Compartilhamos da mesma vontade, pois pretendo ficar grudadinha em ti.
Sorrimos cúmplices, ficamos alguns segundos em silêncio e resolvi aproveitar para fazer algumas perguntas para ela. Há dias que eu já queria saber mais sobre a história dela, mas não sabia como abordar, pois, da parte dela não teve está abertura e ela não tem o hábito de falar sobre o passado. Eu ainda não sabia nada sobre a família dela.
- Yara, Natal você passou comigo e com a minha família. Já o Rui com a família do Digo. Ano Novo passamos nós quatro juntos.
- Sim. O que tem isso?
- Você nunca comentou comigo sobre seus pais. Você e o seu primo, não são próximos da família de vocês?
- Não.
- Tudo bem se conversarmos um pouco sobre?
- Tudo. O que você quer saber?
- Posso saber o motivo da falta de aproximação?
- O pai do Rui é pastor radical e abomina a homossexualidade. A mãe dele preferiu apoiar o marido, eles nos repudiam. Não aceitam e nem mesmo respeitam a orientação sexual do único filho. São extremamente preconceituosos.
- Nossa que triste e chato tudo isso.
- Muito complicado.
- Ele não tem contato com os pais?
- Raramente. Os pais não o procuram, mas ele liga para saber como estão. Uma vez ou outra faz visitas, mas não são próximos. Já com a família do Digo ele tem contato e é muito querido por todos. Assim como os seus pais nos aceitam com naturalidade e amor, os do Digo também.
- Entendi.
- Famílias bem diferentes, com realidades e opiniões distintas.
Aproveitando que estávamos falando sobre famílias, achei pertinente perguntar sobre a dela, já que eu tinha curiosidade, ela ainda não tinha mencionado nada e algo me dizia que ela tinha ou teve problemas familiares.
- Me fala mais de você! (Pedi).
- Anjo, pode perguntar.
- Filha única?
- Tive um irmão, mas ele faleceu ainda quando éramos crianças, vítima de bala perdida no Rio de Janeiro.
- Nossa! Então você já morou no Rio.
- Sim, nasci em São Paulo, mas quando eu tinha meus cinco anos minha mãe decidiu se mudar.
- E ficaram muito tempo por lá?
- Não, acho que no máximo uns três anos.
- Quantos anos seu irmão tinha quando faleceu?
- Se eu tinha seis ou quase sete. Ele deveria ter uns oito anos.
- Muito novinho.
- O nome dele era Ygor e nos dávamos muito bem. Brincávamos muito juntos. Eu estava com ele no dia do acidente, foi um domingo e íamos empinar pipa num terreno baldio. Mas antes de atravessarmos uma avenida ele caiu na calçada, parecia cena de filme de terror, era muito sangue, a última coisa que ouvi dele, foi: te amo pequena. Isso antes dele apagar. Lembro que algumas pessoas prestaram socorro, ele ficou uns dias internado, mas não sobreviveu (contou com a voz triste).
- Yara, que história triste. Eu sinto muito e desculpa por perguntar...
- Evito falar sobre as tristezas do passado, mas consigo lidar com tudo isso e não precisa se desculpar. Podemos conversar sobre tudo e uma hora ou outra eu iria te contar.
- É que eu fico querendo saber sobre você e a sua vida.
- Eu te entendo, é natural querermos saber tudo sobre a pessoa que amamos e nos relacionamos. Para ti sou um livro aberto, fique à vontade para perguntar sobre tudo que quiser saber.
- Como foi sua relação familiar depois de voltar do Rio?
- Até a minha adolescência morei com a minha mãe numa comunidade em São Paulo. Depois passamos a morar com uma tia e uma prima, que é a mãe do meu afilhado.
- Mas e atualmente, você não tem contato com seus pais?
- Não conheci meu pai, sou fruto de uma aventura da minha mãe, sei que atualmente ela mora na Zona Leste, mas perdemos o contato e não nos falamos já tem um bom tempo.
- Ela não te aceita?
- Ela é indiferente (respondeu sarcástica).
- Como assim?
- Ela é egocêntrica, ou seja, só pensa nela.
- Como vocês se desentenderam?
- Na realidade nossa relação sempre foi difícil, ela nunca quis ser mãe, as duas vezes foi por acidente e ela já deixou isso bem claro. Eu sofri mais com o falecimento do meu irmão do que ela e isso é muito triste. Perdi as contas das vezes que a vi embriagada. Morei com ela até meus 18 anos de idade. Você perguntou sobre aceitação, ela sempre soube sobre a minha sexualidade e nunca opinou. Quando eu estava quase completando meus 17 anos, nos mudamos e contra a minha vontade. Eu preferia ter ficado com a minha tia e prima, pois já tinha uns seis anos que morávamos com elas. Mas como eu era menor, fui com a mulher que me colocou no mundo, o grande problema foi ela ter me arrumado um padrasto de péssima índole. Nossas brigas aumentaram. O hematoma no meu braço, foi aquele infeliz que fez, segundo ele foi um castigo, pois eu nunca aceitei ser dele e recusava todos os seus presentes. Com péssimas intenções, até lingerie ele me dava, aquele nojento, desmoralizado e alcoólatra. Mas o pior, foi minha mãe não ter acreditado nas minhas palavras e ainda foi indecente; teve a capacidade de dizer que em algum momento eu deveria ter me oferecido ou provocado ele, por ciúmes e inveja dela. Brigamos feio.
- Yara, este padrasto te machucou e ela o defendeu?
- Eles eram da mesma laia, faziam coisas erradas juntos e eu nunca me entendi com ele.
- Ele te violentou? (Perguntei preocupada).
- Não! Eu o evitava, ficava mais tempo na escola do que em casa, sempre gostei muito de estudar, acabava encontrando com os dois às vezes e somente a noite. Quando ele me procurava com safadeza, geralmente estava bêbado e eu logo me distanciava. No dia que ele cortou meu braço, minha mãe tinha saído, ele achava que ela estava pulando cerca e eu tinha certeza disso; mas nada comentava. O infeliz tentou me galantear e ficou bravo quando o recusei. Com o orgulho ferido, veio com uma faca me ameaçar, acabou cortando meu braço, mas ele saiu na pior, pois me defendi. Com raiva soquei a cara dele e com a mesma faca que ele me cortou, furei a mão dele. Com ele estava bêbado e com os movimentos mais lentos, não tive muita dificuldade para detê-lo. Depois deste dia ele não mexeu mais comigo, acho que o deixei com medo.
- Eu não sabia que você era tão brava assim.
- Amor, eu não sou, somente me defendi e não fiz nada grave. Depois ele se recuperou.
- Você fez bem, ele poderia ter te machucado muito mais.
- Nem me fale. Ainda bem que consegui me defender. Eu deveria ter judiado mais dele, eu fiquei com este hematoma, já ele depois de uns dias o roxo do rosto sumiu e quase nem tinha mais a marca do furo na mão.
- Judiado mais como? Tem pessoas que nem compensa sujar as mãos.
- Ele é uma destas pessoas, um traste. Me conhecendo bem como eu conheço, não teria coragem de fazer mais nada não. É bom ter a consciência tranquila.
- Verdade. Mas você ficou muito magoada com a sua mãe, imagino.
- Sim e nossos desentendimentos pioraram. Ao invés de conversarmos, só brigávamos, vivíamos em pé de guerra e foram muitas humilhações; parecia que ela tinha prazer de me maltratar e eu nem sei como que aguentei por tanto tempo. Com meus 18 anos, depois de terminar o colegial, voltei a morar com a minha tia e prima. Já tem uns nove anos que não falo e nem encontro com a minha genitora.
- Yara, me desculpe por ter perguntado e feito você relembrar do passado sombrio.
- Sem problemas. Você tem todo direito de saber. Hoje, sei lidar tranquilamente com tudo isso, não tenho hábito de comentar com ninguém. Mas foi bom falar contigo, é legal você querer saber mais sobre quem sou e como cheguei até aqui (falou carinhosa).
- Com a sua tia e prima você tem contato?
- Minha tia faleceu têm uns cinco anos. Já com a minha prima tenho contato sim.
- Entendi.
- Prontinho, chegamos e você tem mais alguma pergunta ou podemos mudar de assunto? (Ela disse enquanto saíamos do carro).
- Não, mais nenhuma pergunta. Obrigada por contar sua história, eu estava com receio de você me achar invasiva e também não quero que você fique melancólica.
- Amor, fique tranquila, eu estou bem (garantiu segurando na minha mão).
- Adorei o jantar, é sempre ótimo sair contigo e com os meninos (falei para mudarmos de assunto).
- Foi bacana mesmo. Amanhã vamos ao show no Sesc com eles?
- Vamos sim, fiquei animada.
- Vai ser legal.
- Nina, é muito dorminhoca (falei apontando para ela, que estava deitada na sua caminha).
- Uma dorminhoca linda.
- Quer beber algo?
- Não. Toma banho comigo? (Convidou, demonstrando segundas intenções).
- Claro!
Nosso banho foi bem demorado e namoramos embaixo d’água. Já na cama, fizemos amor em uma entrega deliciosa e já era madrugada quando adormecemos. Nosso final de semana foi bem agradável, corremos pela orla, passeamos com a Nina e a noite junto dos meninos fomos em um show de MPB.
Na companhia dos três, eu me sinto mais jovem e mais feliz. Formamos um quarteto inseparável e me tornei amiga dos meninos. Dormimos na casa da Yara, no domingo fizemos um churrasco e curtimos a praia. No final do dia os meninos decidiram ir embora, aproveitei a carona e fui para a minha casa. Nossa semana começou em paz.
Na quarta à noite, enquanto eu preparava algo para lancharmos e Yara tinha acabado de terminar de fazer para nós um suco natural; tive certeza que ela estava aprendendo a lidar com todo o ciúme que sente e deixando a maturidade imperar.
- Seu celular está tocando (ela me avisou).
- Amor, por favor, olhe quem é.
- Aqui aparece como desconhecido.
- Nossa que estranho, ninguém me liga neste horário.
- Posso atender?
- Sim, pode.
Yara pegou o aparelho que estava em cima da mesa, mal atendeu e já desligaram. Na sequência o aparelho voltou a tocar, novamente ela atendeu e propositalmente acionou o viva voz.
- Alô!
- Quero falar com a Flor.
- Quem gostaria?
- Alejandra.
- Ela está ocupada. Quer deixar recado?
- Não (respondeu e desligou).
Terminei de preparar nosso lanche e começamos a comer.
- Amor, ficou muito bom (ela elogiou).
- O suco também (respondi).
Meu celular voltou a tocar, olhei o visor e rejeitei a chamada. Terminamos de comer, começamos a organizar a cozinha; eu lavando a louça, ela enxugando e guardando.
Acredito que naquela noite o propósito de Alejandra era nos chatear, pois voltou a ligar nos incomodando.
- Posso atender novamente? (Minha namorada pediu educadamente).
- Melhor desligar.
- Ela vai continuar insistindo (falou segurando o celular que vibrava).
- Atenda então (respondi continuando a lavar as louças).
Yara respirou fundo e atendeu acionando o viva voz.
- Alô!
- Cadê a Flor?
- Ela permanece ocupada. O que quer?
- É só com ela (respondeu voltando a desligar).
Yara controlou a irritação, deixou o meu celular na mesa junto ao dela e terminamos de arrumar tudo. Alguns segundos depois uma nova ligação:
- Meu amor, atenda! Ela já ligou várias vezes e não vai parar enquanto você não atender.
- Desculpa por isso.
- A culpa não é sua (falou colocando o celular na minha mão).
Yara se encostou na parede e ficou me observando. Eu também ativei o viva voz, assim ela já ouvia a conversa e depois não seria necessário contar como tinha sido.
- Alô!
- Flor, já tem um tempinho que estou tentando te ligar no seu fixo e também no celular. Poxa você nem me atende.
- Por qual motivo me ligou?
- Para falar contigo.
- Falar o que criatura?
- Saber se você está bem.
- Eu estou bem. Era só isso?
- É e eu gosto de conversar contigo.
- Por favor, não volte a ligar, isso chateia, enche e haja paciência.
- Não sabia que você estava ocupada.
- Mentira. Você sabia sim, pois a Yara informou.
- Desculpa atrapalhar vocês.
- Tchau.
- Boa noite! Tchau e fica bem (ela disse e desligou).
Yara continuava me olhando analisando toda aquela situação, antes de dizer:
- Amor, eu sei que você não pode trocar de número, tem todos os seus contatos e pacientes.
- É verdade (concordei).
- Então continue dando estes cortes nela, permaneça sem dar espaço e muito menos abertura para os gracejos dela. Uma hora ela cansa.
- Você tem razão.
- Que tal um bom banho antes de deitarmos?
- Vamos (falei a puxando pela mão e nos encaminhando para o banheiro).
Os dias, semanas e meses seguiram harmoniosos. Minha relação com a Yara cada vez mais sólida e feliz. Já fazia parte da nossa rotina os encontros afetuosos e as noites amorosas.
Depois das últimas ligações telefônicas, Alejandra enviou algumas mensagens, coisas do tipo: bom dia, bom trabalho, como você está? Tem se cuidado? Respondi poucas vezes e quando surgia algum convite da parte dela, logo eu recusava ou me fazia de desentendida. Ainda não entendo o motivo das pessoas correrem atrás e sentirem falta, depois de atitudes errôneas, que magoam tanto.
Quando estou amando, sou cuidadosa, carinhosa, luto em prol do relacionamento, me dedico e faço de tudo para dar certo. Por isso, não vou me abater pelo que passou, prefiro me distanciar da Ale e seguir a minha vida; em paz e feliz, ao lado da Yara, minha atual companheira que eu amo e que me ama.
Numa sexta-feira à noite, Yara me fez um convite que me deixou muito envergonhada. Nós tínhamos acabado de sair de um restaurante, naquela noite comemos peixe e já estávamos dentro do carro dela, quando ela disse:
- Amor, tenho planos interessantes para nós duas, vamos em um motel?
- O quê?
- Motel.
- Você está brincando?
- Não. Você já foi né.
- Sim, mas faz muito tempo, quando eu era jovem.
- Deixa de ser boba, você é jovem.
- Como diz a música: “estou ficando velha e acabada” (brinquei).
- Para com isso. Velha coisa nenhuma e acabada muito menos.
- Os quarenta estão chegando e você nem chegou nos trinta.
- São só números e não mude de assunto.
- Você tem cada uma.
- Quando você estava casada, nem iam ao motel?
- Não, pois já morávamos juntas mesmo.
- Eu quero ir!
- Assim do nada?
- Tenho vontade de ir contigo em um motel bonito, com banheira, quarto temático, piscina e tudo que temos direito.
- Só você mesmo.
- Imagine que cena linda, você refletida naquele espelho de teto, mal posso esperar.
- Hoje você está ousada hein.
- Só porque você é gostosa!
- Estamos indo para onde? (Questionei estranhando o trajeto).
- Você não quer ir? (Ela perguntou me analisando).
- Uau! Você está falando sério e quer ir hoje?
- Sim!
- Nossa.
- Só não vamos se você não quiser.
- Mas você nem me avisou, não planejamos nada e me pegou de surpresa.
- Não gostou da surpresa?
- É, tudo bem, podemos ir (falei dando risada).
Ainda bem que eu aceitei, pois, a nossa noite foi muito gostosa. A sensação de fazer amor e também de trans*r com a Yara é extraordinária, até parece que estou em um sonho e nunca mais quero acordar dele. Nunca passei por outra experiência tão deleitosa e satisfatória.
No início, logo que conheci Yara, fiquei muito insegura e com receio de ser apenas uma curtição para ela, que é bem mais nova do que eu. Infelizmente, a princípio, duvidei dos sentimentos amorosos dela por mim e fui uma tola, pois ela é muito carinhosa, apaixonada, cuidadosa e incrível. Praticamente todas as noites estávamos juntas e mesmo assim não nos cansávamos da companhia uma da outra. Pensei que a intensa disposição para fazer amor com grandiosa frequência, seria somente no começo do namoro, mas os dias foram passando e os meses também. Já são quase seis meses juntas e nós estamos sempre dispostas e nos amando.
Ao fazer amor, nós não temos pressa, é muito além de todo o instinto, claro que tem toda a questão carnal, de pele e o ato em si; contudo para nós duas é uma conexão e um elo maravilhoso que atingimos ao alcançar o ápice do prazer. Como sempre, fiquei extasiada e maravilhada.
- Amor, contigo o sex* é mais prazeroso e antes de ti nunca me satisfiz tanto (revelou).
- Yara, me sinto da mesma forma (assumi).
- E eu sei porque (afirmou sorrindo).
- Conte-me tudo e não me esconda nada.
- Não é só sex*, tem amor, carinho e afeto.
- Eu te amo!
- Amo você.
Passamos horas acordadas, fazendo amor e nos dedicando a saciar os nossos desejos. Adormecemos abraçadas e felizes.
Fim do capítulo
Olá! Um capítulo um pouco mais tenso, porém, com desfecho animado. Feliz setembro para nós, que seja doce e primaveril. Bom final de semana!
Comentaristas, obrigada por cada palavra motivadora. Bia08, NovaAqui e Mille, adorei os palpites, grata pela nossa interação e é sempre lindo ver os comentários de vocês. Beijos e abraços!
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 31/07/2022
Bom dia May!
Alejandra se cansou da aventura,e achou que a Florência ia fica a esperando por ela
Que bom que a Yara conseguiu mostrar para a Florência que,uma diferença de idade é o que menos importa . ( Sendo maior de idade)
Meses de namoro está mostrando isso.
Adorei o convite para o motel. Florência é uma graça,toda envergonhada.
Estranho seria outra que não fosse sua namorada a fazer o convite!
lis
Em: 03/09/2017
Olá May, tudo bem? Como sempre a sua estória sempre nos encantando parabéns mais uma vez
Resposta do autor:
Olá! Tudo bem e em paz felizmente. Como vai?
Grata por receber seu comentário e muito feliz com o elogio.
Espero que todas as minhas histórias encantem. Obrigada! Beijos
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Bia08
Em: 03/09/2017
Obrigada vc pelo carinho e nos presentear com seu talento.
Que história de vida da Yara, ela é uma guerreira.
Que chata essa Alejandra, ainda bem que a Flor sabe oq quer e nem dá em espaço. Final quente esse, elas merecem.
Bjs ótima semana pra vc.
Resposta do autor:
Muito obrigada! Que honra receber elogio sobre o talento de escrever, nem sou merecedora não, ainda estou só começando. Espero ter uma trajetória, muita inspiração e criatividade. Agradeço de coração.
Concordo contigo, a Yara é uma guerreira mesmo. Bom o desfecho né. Ale chata e abusada. Bjs
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NovaAqui
Em: 02/09/2017
Bem pesada a história de vida da Yara, mas Lea foi muito esperta para se livrar desse traste e de conseguir sucesso em sua vida
May, marca um encontro da ex com a Flor, um jantarzinho chique, e Flor vai levar sua amada Yara para acabar de vez com as esperanças da ex. Chata para #@*&$@
De vez enquanto, nas datas importantes, vamos ao motel também. É bom, diferente e gostoso.
Abraços fraternos procê!
Resposta do autor:
Oie, história tensa né quis destacar a maturidade e intensidade dela.
Encontro entre as 3 vai rolar sim e a Ale é mto chata mesmo rs
Bacana fazer coisas diferentes. Outro abraço fraterno para ti. Até quarta!
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Mille
Em: 02/09/2017
Olá querida May
Que mulher chatinha essa Alejandra, e o amor das duas cada vez mais forte.
Bjs e o próximo, um ótimo final de semana
Resposta do autor:
Olá querida amiga Mille,
Ex chata, quem nunca? Kkk
Amor bonito delas FloYara shippo!
Até quarta e beijocas.
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