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  • Capítulo 33 - Milagre de Natal

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A fortiori por Bastiat

Ver comentários: 8

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Palavras: 3472
Acessos: 16924   |  Postado em: 02/09/2017

Capítulo 33 - Milagre de Natal

 

Camila

 

    Eu demorei alguns minutos para assimilar que a minha gêmea gritou daquela maneira comigo. Nunca vi a Vero nem ao menos alterar a voz para nada. Nunca a vi nervosa dessa maneira. Ela é aquele tipo de gente que está sempre levando tudo na brincadeira e que dificilmente perde a paciência.

    É claro que eu não gostei nada da sua reação, mas sua atitude me intrigou mais do que a raiva que senti na hora.

    - Por quê? - Depois de muito tempo foi a única coisa que eu conseguia perguntar.

    Verônica deu uma risada abafada, nervosa.

    - Porque a Laura falou que este será o melhor Natal e a melhor ceia que a Marina terá na vida. A Laura tentou justificar a todo momento que é aqui o lugar que a Marina deve estar. É só isso que ela tem feito, trazendo toda a culpa para ela, desde que a verdade veio à tona. Confesso que não esperava que fosse assim. Laura não faz isso pelas filhas, realmente sabe a culpa que tem e está disposta a pagar qualquer preço. Laura teve que ser dura com a Marina para que ela voltasse para cá e sabe o que a pequena fez? Disse que a odiava. Se doeu em mim, imagina nela. Nem por isso a Laura está aqui exigindo nada. Ela está lá de coração partido porque sabe que a partir do momento que as filhas voltam para a casa, ela quase perde o contato. Rara são as ligações que ela pode fazer com medo de você atender. Engraçado, Laura e todo mundo sabe o quanto é importante para você estar com as duas meninas no Natal. Está sacrificando toda a admiração que a Marina sente por ela, por sua causa.

    - Ela levou a Marina de mim! -  Falei entre os dentes.

    - Sim, eu sei. Eu estive aqui todo esse tempo. Sei que você sofreu. Nossa, como sofreu. Mas você não pode carregar essa mágoa para o resto da vida.

    - Sim, eu posso. Somente eu posso saber se devo ou não curtir essa mágoa. É esse sentimento me dá força. Realizar todos os desejos e momentos cortados pela irresponsabilidade dela amenizam a minha dor. Sinceramente? Foda-se a Laura e seu drama. Para de defendê-la, parece advogada dela. Ou você está apaixonada por ela?

    - Meus Deus! Eu desisto de você. Olha a besteira que você acabou de dizer. Não, sério, eu desisto. Quer fazer tudo errado? Faça! Só não me faça compartilhar dessa besteira. Só mais um conselho que você já deve saber de cor: pense nas suas filhas.

    Verônica levantou-se do sofá com o olhar indignado e pegou sua bolsa.

    - Não, Vero! Espera. Desculpa. Olha, eu vou conversar com a Marina, entender tudo isso. Eu preciso de você aqui. Preciso da sua ajuda. Você sabe que sem você aqui eu já teria estragado tudo. Fica.

    Ela balançou a cabeça e sentou-se novamente no sofá.

 

...

 

    Me acalmei o máximo que pude para só depois entrar no quarto das meninas. Marina e Diana estavam conversando em um volume bem baixo, lembrando eu e a Vero quando criança. Sempre unidas, sempre conversando, brincando, às vezes brigando. A Diana parece sempre se entender bem a irmã. Sempre vejo muito carinhosa e compreensão.

    - Diana, Marina. - Chamei atenção das duas e caminhei para perto delas.

    - Oi, mãe. Você e a tia Vero brigaram? Eu a escutei gritando - Diana perguntou preocupada.

    - Foi bobagem. Ela se alterou um pouquinho, mas já nos acertamos. Era disso que vocês estavam falando?

    - Sim, eu nunca vi vocês brigando, achei estranho. A Marina está se sentindo culpada por vocês discutirem, mas eu disse para que não é culpa dela.

    Diana sorriu e se dirigiu para a irmã:

    - Viu que está tudo bem? Eu não disse? Elas não brigam sempre. Foi só um mal-entendido.

    Marina apenas deu de ombros e pela primeira vez em dias olhou nos meus olhos. Eu não desviei. Aproveitei para estudá-la. Nestes meses que tenho convivido com ela, achei que estava ganhando-a cada dia mais. Mas nas últimas semanas, algo aconteceu que a fez retroceder um pouco. Ainda falta algo para que o laço que nos une se feche por completo.

    - Você tem mais da Laura do que eu poderia imaginar, Marina.

    Ela esboçou um sorriso que foi logo desmanchado. Ela realmente está brava com a outra mãe.

    - Eu cresci com ela, é normal.

    - Então eu acredito que ela criou uma menina muito valente, sempre em busca da justiça, de seus objetivos e de uma personalidade forte. Mas desde bebê você já tinha esse jeito arisco e doce ao mesmo tempo. Toda vez que deixávamos você sozinha no quarto para dormir, não dava cinco minutos e você chorava. Você já era tão mandona que sabia qual das duas queria. Se estava com fome, só parava de chorar quando eu chegasse. Se queria apenas um colo, era o da Laura o seu preferido. Aliás, você não dormia enquanto a Laura não chegasse do trabalho. Sua ligação com ela sempre foi muito forte.

    - Por que você está me contando tudo isso? - Marina cruzou os braços como forma de defesa.

    - Sei lá, me deu vontade de dizer isso. Quero te mostrar que também te conheço, meu amor. Eu sei quando as coisas estão difíceis e hoje especialmente sua cabeça deve estar fervilhando com todas as mudanças que tivemos nos últimos meses.

    - Se você sabe que as coisas estão difíceis, me ajuda.

    Ela pediu minha ajuda quase chorando. Como é complicado para ela ter que ficar longe da Laura nesta data tão família. Tenho certeza de que a Laura sempre mostrou o Natal como algo especial para ela.

    " - É o primeiro Natal delas. Não estão lindas de vermelho, amor?

    Laura estava nas nuvens com o primeiro Natal das nossas pequenas.

    - Estão sim, vida. - A abracei por trás para ver melhor o que a Laura tinha aprontado nas roupas das nossas filhas. - Pena que elas não vão se lembrar de toda a decoração que fizemos para elas. São tão pequenas.

    Marina e Diana sorriram balançando as perninhas para nós duas. Elas gostavam de ver as duas mães admirando-as.

    - Por isso vamos tirar muitas fotos. Quero guardar todas as recordações deste primeiro Natal delas. Não sou muito religiosa, você me conhece. Mas Natal é tão especial, não? Você sente que fica algo diferente no ar?

    - Eu sinto que você fica muito empolgada - dei risada. - Lembro-me do primeiro Natal que passei na sua casa e entendi por que esta data é tão especial para você. Sua família se reúne para valer.

    - Tem também outro motivo...

    - Motivo? Qual, Laura?

    - O Natal sempre foi a única data que minha mãe esteve sempre comigo. Quando eu era pequena não notava, mas quando fiquei maiorzinha reparei que o Natal era bom porque fazia a minha mãe me notar. É estranho, sempre associei o Natal com a minha mãe me amando.

    Era raro os momentos que a minha mulher desabafava. Por mais que eu tentasse que ela falasse mais dessa relação perturbada com a mãe dela, ela falava de forma esporádica.

    - Ela te ama, vida. Do jeito dela, mas ela sempre te amou e te ama.

    - Eu imagino que sim. Eu quero que minhas filhas sintam que eu as amo todos os dias, mas vou fazer sempre do Natal uma data especial também. Para sempre unidas.

    - Para sempre nós quatro.

    Laura girou para beijar a minha boca, puxando-me pela cintura. "

    Senti a maciez dos lábios da Laura colados nos meus quando me recordei deles. Balancei minha cabeça para jogar longe aquelas lembranças e voltei a atenção para as minhas filhas que me olhavam intrigadas pelo meu silêncio.

    - Eu estou aqui para dizer que se você quiser... se vocês - olhei para a Diana que estava atenta a tudo - quiserem ir para a casa dos seus avós, passar o Natal lá... pod... podem ir. Eu entendo que para você, Marina, as coisas são difíceis de serem entendidas agora. E você, Diana, se quiser a acompanhar a sua irmã, pode. Juro que eu não vou ficar chateada com vocês.

    Marina abriu um sorriso lindo, bem aberto, que poderia iluminar qualquer escuridão. Diana deu um sorriso mais tímido para a irmã.

    Entretanto, algo desmanchou no ar quando elas se olharam. Marina arqueou a sobrancelha direita.

    - Mas e você? - Marina perguntou de repente.

    - Eu? Bem, eu vou ficar aqui com a tia Vero.

    - Não, você e a tia Vero tem que estar lá também. A família tem que estar completa para ser um Natal perfeito.

    Marina falou aquilo na maior inocência. Foi como se estivesse falando uma coisa óbvia.

    - Estão me dizendo que para o Natal de vocês ser perfeito, eu tenho que ir ao jantar também? Vocês realmente acham que isso vai dar certo?

    Agora quem resolveu falar foi a Diana:

    - Por que não? Vai mãe, por favor! Meus avós, meus tios, incluindo o tio Sérgio, você, a tia Vero e a mamãe Laura. Vai ser perfeito! Você sempre me disse que Natal é tempo de família, união. Agora nós temos uma família grande, não é? Sempre foi eu, você e a Tia Vero. {as vezes o tio Guga veio também. Agora nossa família está completa. Mesmo que você e a mamãe Laura não estejam mais juntas, ainda podem ser amigas.

    Elas estão tão empolgadas. Começaram a juntar as mãozinhas em um pedido de "por favor".

    - Eu não sei. Eu e a tia Vero não fomos convidadas, meus amores. Não podemos aparecer assim do nada.

    - Eu ligo para eles, peço para a minha vó e o meu vovô, já que a casa é deles. Por favor, vamos lá, vai ser tão maneiro - Marina implorou mais uma vez.

    Resolvi parar de tentar encontrar uma boa desculpa. Um dia eu terei que encarar a Laura e nada melhor do que uma festa para isso. Se eu a procurar para conversarmos sozinhas, pode não dar certo. Outra coisa é ir em um jantar e não precisar encará-la tão diretamente. Como não pensei nisso antes? Será o melhor para me acostumar com a presença dela de novo. Está decidido.

    - Tudo bem, vocês me convenceram. Natal na casa dos seus avós, aí vamos nós!

    As duas pularam ao mesmo tempo em cima de mim gritando de felicidade. Ganhei vários beijos no rosto. Se eu soubesse que receberia essa chuva de carinho tinha aceitado de primeira. As ataquei com cócegas para depois olhar os sorrisos quando elas me encarassem para recuperar o fôlego.

    - Marina - passei a mão no rosto dela para ter a sua total atenção - você tem que pedir desculpa para a Laura por ter dito que a odiava. Sim, a Vero me contou tudo. Eu vou ligar para conversar com a dona Andreia e depois vou te passar o telefone para você falar com a Laura.

    - Eu não a odeio. Só fiquei com raiva porque ela me disse voltar e fiquei com raiva.

    - Ela só estava fazendo o que foi combinado. Desculpe-me não ter perguntado qual era a sua vontade.

    - Camila, estava dividida. Eu queria muito ficar com você neste Natal, mas não achava justo deixar a minha outra mãe. Eu tenho pensado estes dias todos com quem ficar e foi muito difícil decidir.

    - Isso não é coisa para uma criança como você decidir, meu amor. Não é justo com vocês duas. É uma situação difícil. Mas lembrem-se que falei que vamos colocar a felicidade de vocês acima de tudo. Então, quando vocês tiverem esses tipos de angústias, por favor me falem.

    - Mãe? - Diana me fez olhar para ela - Agora que você vai encontrar com a mamãe Laura, vão parar de ficar brigadas? Vão ser amigas?

    Eu esperava essa angústia vindo da Marina, mas a Diana também sentia o clima no ar.

    - Para vocês que são crianças, a vida é mais simples. Mas não fique pensando que somos brigadas. São coisas nossas, coisas de adultos.

    Baguncei o cabelo da Diana e fiquei mais um tempo curtindo aquele carinho das minhas filhas.

 

...

 

    - E aí, Cah? Conversaram? Pelo amor de Deus, não vai me dizer que a Marina está de castigo pelo resto da vida?

    - Você sabe que eu não sou adepta a castigo, Vero - sorri me divertindo com a cara da minha irmã curiosa.

    - Então? Elas vão ficar para o Natal? Você explicou as coisas para a Marina? Ela entendeu?

    A curiosidade ainda vai matar a Verônica um dia, tenho certeza.

    - Se não podemos lutar contra que nos unamos a eles! Vamos passar o Natal lá, com a Andreia, Carlos, Lívia, Bento, o cretino do Sérgio, a tal da Patrícia e, claro, a Laura.

    Verônica franziu a testa. Talvez se eu tivesse falado que joguei uma bomba no centro do Rio de Janeiro, teria acreditado mais fácil.

    - Você está querendo me dizer que vai encarar a Laura? Vai chegar perto dela e ainda por cima no território dela?

    Não tinha pensado por esse lado ainda. Sim, aquele é o território da Laura. Mas é apenas um jantar.

    - Isso.

    - Está mesmo querendo dizer então que as meninas fizeram um milagre de Natal?

    - É, Verônica. As meninas querem um Natal perfeito com toda a família. Acho que já está na hora de encarar as coisas de frente. Se eu tenho realmente que conviver com a Laura, farei já. As meninas estão sofrendo muito. Marina estava pensando em quem escolher. Como uma menina de 9 anos de idade vai decidir uma coisa dessa?

    Vero me abraçou e começou a pular de alegria.

    - Calma, calma. Muita calma nessa hora. Ainda tenho que me preparar psicologicamente para isso, para reencontrar a minha ex. Podemos começar por um belo vestido que você vai pegar lá nos seus exclusivos e me dar de presente. Quero um bem bonito, um que seja no mínimo espetacular.

    - Ah é? Por quê?

    Para jogar na cara da Laura o quanto ainda sou bonita e mostrar o que perdeu. Pensei isso, mas respondi outra coisa:

    - Porque é uma ocasião especial, quero estar bonita.

    Vero me olhou desconfiada, mas pegou a sua bolsa e disse que irá buscar um para mim e outro para ela.

    Quando ela estava na porta, virou e disse:

    - Ah, irmãzinha, você disse que a Patrícia estará lá, mas não vai estar. Ela vai passar o Natal com a família em Salvador. Tchau, volto à noite com os vestidos, não me espere para o jantar porque vou sair com algumas amigas.

    Ótimo que a tal de Patrícia não estará no jantar, menos uma para ficar de conversinha. Não fui com a cara dessa mulher desde aquele dia no shopping.

 

 

Laura

 

    Desde que as minhas filhas foram embora, tranquei-me no meu quarto e sentia uma dor enorme. Eu sabia que no fundo a Marina não me odiava como disse. Ela explodiu na hora da raiva, a conheço. Mas só de pensar que por um momento minha menina realmente me odiou ou, pior, que ela ainda está me odiando, me parte o coração. Já senti muita raiva da minha mãe, sei como ela se sente. Não quero que minha filha sinta a dor da dualidade de sentimentos.

    Ouvi batidas na minha porta, só poderia ser a minha mãe querendo que eu desabafasse. Já tinha chorado um bocado nos seus ombros, mas para ela é importante verbalizar o que se sente.

    - Entra.

    Dona Andreia entrou com um sorriso enorme no rosto. Não condiz nada com o momento, estranhei.

    - Tem uma pessoinha querendo muito falar com você pelo telefone. Atenda, é a Marina.

    Sentei-me na cama e peguei rapidamente o telefone das mãos da minha mãe.

    - Marina?

    - Oi, mamãe.

    - Oi, meu amor. Que bom ouvir a sua voz.

    - Maman... Je suis désolé de ce que j'ai dit, j'ai eu une réaction exagérée. Je voudrais retirer ce que j'ai dit. (Mãe... Desculpe-me pelo que eu disse, tive uma reação exagerada. Gostaria de retirar o que eu disse.)

    Estranhei a Marina falando em francês.

    - Êtes-vous nerveux? Est-ce pour ça que vous parlez en français? (Você está nervosa? É por isso que você está falando em francês?)

    - Oui... Sim! Estou com medo de você não me desculpar.

    - É claro que te desculpo, meu amor. Você ficou brava e não pensou no que disse. Só quero que você não fale mais isso, nem com raiva. Eu já falei para pensar nas coisas antes de falar.

    - Eu sei, está bem. Desculpa. Eu te amo muito.

    - Já está mais do que desculpada. Que bom que ligou para dizer isso, eu te amo também, muito. Você e a sua irmã são as pessoas mais importantes da minha vida, por isso não podemos brigar.

    - Diana, diz que ama a mamãe também. - Ouvi a Marina dizer para a irmã, com certeza a ligação está no viva-voz.

    - Oi ,mamãe, eu sou a Diana. Eu te amo.

    Eu fiquei tão emocionada.

    - Eu também te amo Diana, muito. Você não imagina o quanto.

    - Tá, agora chega.

    Marina disse autoritária como sempre. Ela é bem ciumenta. Puxou isso de Camila, tenho certeza.

    - Mãe, nós vamos passar o Natal aí.

    - Marina, nós já conversamos sobre isso. Este Natal você vai ficar com a Camila, no final de semana a gente se vê...

     - Não, mãe. Você não entendeu. Nós tivemos uma conversa aqui em casa e a Camila não apenas deixou que fossemos, como aceitou ir com a gente. A família estará completa.

    Eu olhei para a minha mãe como quem diz "Socorro, o que eu faço? "

    - É verdade, filha, a Camila me ligou para perguntar se pode vir com as meninas. Será um Natal completo.

    Eu fiquei de queixo caído.

    - Mãe? Você ainda está aí?

    Ouvi a Marina me chamar pelo telefone.

    - Estou sim, meu amor. Eu fiquei surpresa e muito feliz.

    - Será o melhor Natal.

    Marina não cabe em si de tanta felicidade.

    - Sim, será.

    - Vou desligar agora. Eu e a Diana vamos tomar banho. Até amanhã, mãe.

     - Até amanhã - disse emocionada. - Se cuida. Te amo.

    Marina desligou rápido e eu ainda sigo de queixo caído.

    - Que surpresa boa, hein?! - Minha mãe disse.

    - Que baita surpresa. Deixar a Marina e a Diana jantar aqui já seria uma grande surpresa, mas ela vir? A Camila vir?

    - Ela está fazendo isso pelas meninas. Com certeza a Marina a convenceu de vir. Ela mesma disse no telefone que as meninas queriam a família completa e que isso foi decisivo.

    Sorri. Talvez um dia ela me perdoe enfim.

    - Você acha que eu deveria tentar conversar com ela amanhã? Sobre tudo o que aconteceu? Acho que ela está baixando a guarda.

    - Penso que você deve continuar dando um tempo para ela. Não força nada. Se ela quiser conversar, esteja pronta. Se ela quiser apenas acompanhar as meninas, respeita.

    - Certo.

    Um desanimo bateu, então levantei da cama e abri meu guarda-roupa.

    - Eu vou dar uma saidinha, mãe. Você tem algum salão de beleza para me indicar? Onde fica o seu?

    - Claro, meu bem. O meu fica no shopping. Vou pegar meu celular na sala e já volto com o número.

    - Será que eles atendem hoje? Assim, em cima da hora?

    - Pode deixar que falo com o dono e ele atende sim.

    Agradeci a minha mãe e ela foi buscar o celular dela.

    Se a Camila virá para o jantar de Natal, eu tenho que estar bem bonita. Ela continua tão linda. Na verdade, ela está mais linda do que nunca. Suspirei e sorri imaginando como será o nosso reencontro.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Eu ia postar dois capítulos amanhã, mas resolvi postar um hoje e outro amanhã após os pedidos. Só não acostumem hahahaha.

 

E sim, no capítulo de amanhã elas ficarão cara a cara.


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Comentários para 33 - Capítulo 33 - Milagre de Natal:
rhina
rhina

Em: 10/03/2019

 

Milagre de Natal

Isso promete. ....

Curiosa

Rhina

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 03/09/2017

Fikei pasma. Camila cedendo. Ah q lindo. O q o amor filial não faz? Faz milagre. Vou ler o outro antes q tenha um ataque de ansiedade.


Resposta do autor:

Sim, cedendo pelas filhas. Milagre de Natal hahahaha.

Responder

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Cristina
Cristina

Em: 03/09/2017

Como eu gosto desta historia!!! Ansiosa aqui para ver o reencontro de Camila e Laura!! Bjs.


Resposta do autor:

Fico feliz que gosta :D.

 

Obrigada, beijos.

Responder

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Bia08
Bia08

Em: 02/09/2017

Que maravilha, sabia que a Camila não ia decepcionar.

Ansiosa demais aqui.

Bjs


Resposta do autor:

É, Camila cedeu finalmente haha.

 

Beijos.

Responder

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Mille
Mille

Em: 02/09/2017

Camilla tomou a decisão pelas filhas e acho que por ela também mesmo tentando enganar a Laura é o amor da vida dela, assim como a Laura. 

Esse jantar se inesquecível e quem sabe as duas voltem pelo menos a amizade e depois tudo pode acontecer.

Agora a Patrícia deveria pelo menos mandar uma mensagem para a Verônica.

Bjs e até o próximo capítulo


Resposta do autor:

Camila custa a assumir seus sentimentos. Por mais que ela não diga e tente remar contra a maré, as coisas não estão totalmente sobre seu controle.

Uma amizade seria incrível, não?!

Sim, Patrícia deveria entrar em contato. A Verônica merece.

 

Beijos, até amanhã.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 02/09/2017

Espero que seja o melhor Natal de todos

Abraços fraternos procê!


Resposta do autor:

Para a Marina e Diana com certeza será hahaha.

 

Abraços para você também.

Responder

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 02/09/2017

Obrigada autora maravilhosa, pelo capítulo de hoje. Ansiosa pelo de amanhã. O de hoje foi ótimo, quase acertei que as meninas passariam sem a Camila, mas confesso que no fundo pensei em todas juntas. Este Natal promete hein.

Quanto ao amor das duas, acho que vai ter que dar seus pulos pra juntar as duas rsrsrs, afinal a Laura virou uma pegadoras e não deu certo com ninguém, é a Camila nem  tentou e agora que está tentando não convence. Não tem jeito vai ser Camilaura ou Laumila, rsrsrs ????

Bjs

 


Resposta do autor:

É, quase acertou. Pode ser que outras pensaram, mas ninguém arriscaria que a Camila estava tão mais disposta assim. Pois é, vamos ver qual vai ser a do Natal.

Nunca fui boa em juntar nomes, isso deixo com você hahahaha.

 

Beijos.

Responder

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psique
psique

Em: 02/09/2017

Essa autora quer acabar com meu jovem coração... rsrs E posso dizer que adoreiiiii o capítulo, mas confesso que já estou super ansiosa pelo de amanhã(caso contrário não seria eu né)?! :D Obrigada linda autora! Um beijo na bochecha ????


Resposta do autor:

Desculpe-me, não queria acabar com seu jovem coração hahahaha.

Ansiedade deve ser o seu sobrenome :D.

 

Beijos.

Responder

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