Capítulo 11
∞ ALÍCIA ∞
Entrei no ateliê conhecido e lhe vi gesticular para seus alunos e os vi sorrir com o que falara uma música leve de fundo um clima aconchegante confortável para mentes cansadas ou em êxtase...
--Eu não lhe vi aí. - disse-me sorridente.
--Estamos empatadas, pois não vi você se aproximar. - falei para Mary.
--Ainda consigo lhe surpreender.
--Acho que a maior surpresa você já fez há anos atrás deixando o direito por tudo isso - lhe sorri sincera. - Mas não lhe vejo em lugar melhor.
-- É o que amo minha cara morena de olhos confusos.
--Você me conhece bem. - sorri sutilmente. -- Só não consigo entender porque aqui mim acalma.
--Talvez você encontre algum conforto.
Houve um curto silêncio.
- Minha secretaria eletrônica mandou lembranças.
-- Tchau Mary, ate a próxima semana. - um de seus alunos passou por nós.
-- Tchau Breno e da próxima se desligue do mundo lá fora ok?
--Ok... - sorriu saiu em direção a algum lugar.
-- Alí desculpa por isso, eu não sei porque fiz aquilo... Mil perdões, sei que temos um trato, mas foi mais forte que eu, não sabia como agir quando Paulina comentou que a Daniela estava lá. - falou feito um trem bala.
--Calma respira professora. Realmente mim surpreendi...
--Mas você não veio para isso, porque você não se importa com o que eu penso. Qual é o problema? - Se encostou e fitou-me.
-- Eu mim importo sim. Mas não vim mesmo, é muito longe pra isso rs.
--Muito longe pra não falar ao contrário, é praticamente do lado do seu trabalho!
--Lado do meu trabalho, não da minha casa. Vamos? -lhe estendi a mão.
Contei-lhe toda historia enquanto tomávamos um café.
--E foi isso...
--Você realmente gosta dela.
-- Eu não sou legal. E eu não gosto, só fiquei surpresa.
--Eu não perguntei se você é legal. Você gosta.
-- Sou ousada rs B)
-- Serio Alícia. - jogou-me um guardanapo que não chegou nem perto.
--Vamos supor que sim, supor ok? Mas ela, não sente o mesmo, eu acabei com tudo isso quando ela descobriu que não sabia como passava pela porta.
--Horrível Doutora. Mas Vick acha ao contrario tenho certeza.
--Ela é doida não conta.
--Olha quem fala.
-- Você adora abusa dessa doida aqui. - ela se engasgou com o café. - quer agua? -fez um movimento negativo.
--Você não presta.
--Ta vendo rs. - ela me repreendeu com o olhar - tá legal, as lembranças escoam das minhas veias é mais forte que eu....
Silverchair - Miss You love - legendado (https://www.youtube.com/watch?v=bYRXFW9yqwI )
Flashes on
--Precisamos conversa. - falei enquanto ela limpava o balcão.
--Você não devia ter vindo. - Claro que iria, eu sabia que estaria ali "sozinha", sua casa eu não poderia invadir por mais que tivesse a chave em mãos.
--Você foi embora não deu tempo de mim explicar...
--Explicar? - falou ultrapassando minhas palavras. - Quer conversa? Vamos conversa, -- atravessou a bancada e veio ao meu encontro tão próximo ao mesmo tempo tão longe. -- não se atreva a dizer que eu fui embora porque eu sempre vou querer você - jogou o pano sobre a bancada e me fitou. - "Entrei de cabeça feito uma bala nunca pensei amar tanto assim", você vivia dando a entender que eu ficava com outras meninas só por conta do meu trabalho - hoje, acho que fiz isso pra que a culpa das vezes que a trair não fosse tão pesada! -- e tudo que eu queria era destruir suas inseguranças e tudo que você fez foi me destruir! Que merd* Alícia. Coloquei-te em um pedestal e esse foi meu erro. - lagrimas escorriam por nossas faces.
--Sei que é clichê mas me da outra chance, podemos fazer da certo.
--É o que você quer ouvir? - assenti. - "Tô" cansada de toda essa insinceridade Alícia, todos os dias chega noticias novas kkk, acredita? - riu de nervoso. -- Não posso, você nunca vai conseguir limpar toda a bagunça que fez, isso me assombra toda vez que fecho os olhos . - tentei abraça-la e fui repelida. - Não Alícia.
--Vê você na rua todos os dias e não poder te tocar...
--Você fez sua escolha só que fez errado.
--E "tô" tentando concerta. - falei com a voz embargada.
--Não é como um carro que pode concerta, desculpas não curam entende?
--Gade me escuta, sei que fui egoísta e errei, errei está bem? Amor escuta! Eu fui inconsequente queria tudo e cada decisão que tomei me levou ao arrependimento, eu só posso baixar minha cabeça, eu sei que nada vai fazer da certo novamente. Estou tentando esconder isso mas fico acordada perco o sono porque eu não posso ignorar... O quanto sinto sua falta, seus beijos, seu toque por meu corpo - dei alguns passos a frente - eu sei que você sempre esteve comigo mas fui uma vaca e cegamente vim a você -- toquei sua face. - me perdoa-- beijei seus lábios sutilmente-- Só quero uma chance. - beijei novamente empurrando a levando suas costas de encontro à bancada.
Primeiro ela não reagiu, eu desisti e chorei com meu rosto em seu busto e comecei a pedir desculpas mas foi aí que ela pegou meu rosto e virou minha boca para sua e nos beijamos um beijo forte ela começou a pressionar meus lábios com violência, me empurrou de peito na bancada que ela estava, pressionando o corpo dela por trás do meu, me abraçando pela cintura, colocando sua mão por cima do meu short. Eu queria mais, bem mais coloquei sua mão por dentro queria ser penetrada por seus dedos e....
--Aaaahhh, me come...
--Calma... - sussurrou no meu ouvido, retirou meu blusão.
Ela voltou pôr sua mão onde estava, apertava muito forte, me beijando, me mordendo as costas, o pescoço, minha orelha ch*pava minha nuca... De costas para ela tentei olhar para seu rosto, vi um olhar enfurecido selvagem que nunca havia visto, roçava sua boca na minha orelha, eu gemia, seu corpo me pretendia contra a bancada pressionando sua virilha na minha bunda ao mesmo tempo em que rebol*va, agora, ela enxia meu sex* com seus dedos
--Isso vagabunda remexe na minha mão vai... - ela puxou minha cabeça para trás. - Abre essas pernas vadia. -- e me deu um beijo na boca e quando ela tirou sua boca da minha ela mordeu forte meus lábios.
Na mesma hora impulsionei meu corpo pra trás e lhe joguei novamente sobre aquele frio balcão e ela bateu as costas nessa hora fui ate ela beijando-a puxando pelos cabelos e devolvi sua mordida que sangrou ela enfureceu e me jogou novamente no balcão e falou com os dentes cerrados:
--Não me morde sua vadiaaa! - eu sorri com cinismo. - Eu vou te fuder sua filha da puta safada...
--Então me fode, me fode.. Me fode porr* vai!
Daí em diante travamos uma luta aonde ch*pões, mordidas, lambidas, puxões de cabelos e trocas de ofensas era preço a pagar, era um descontrolado furor animal que nos fez dar início a uma trans* magistral.
Já estávamos sem roupa só as intimas que ela fez questão de rasga quando agachou-se entre minhas pernas, para então enfiar a língua com força ela me deu uma sequência de ch*padas fortes, minhas pernas tremiam por sobre os ombros dela... Então ela se ergueu e me virou de cara naquele frio "mármore"... E em seguida encaixou a virilha dela nas minhas nádegas, depois levei três a cinco tapões estalados na bunda, em seguida ela colocou sua mão bem no meio da minha bunda empinada e esfregou os dedos salivados na entrada do meu anus e da minha vagin*, em seguida passou a friccionar, depois ela tirou os dedos da mesma e colocou na minha boca para lamber, e ela continuou a friccionar acelerando o movimento da mão cada vez mais até eu goz*r... Lembro-me dela cravando seus dentes no meu ombro... Eu gemia de dor e prazer, minhas pernas dobraram e eu só não caí porque ela me segurou colocando o corpo dela nas minhas costas, pondo meus braços na bancada me segurando os pelos pulsos...
Estávamos cansadas, nuas, suadas, marcadas por mordidas, ch*padas e mesmo abraçadas ela falou:
--Isso não vai se repetir novamente! - nada falei, so não esperava ser tratada assim por ela. - Se você acha que sex* cura? Poupe seu folego...
--Eu não disse que curaria, -- lhe empurrei -- e nunca disse pra você que era santa... - sussurrei em seu ouvido.
Me vesti e sai...
Flashes off
--Acho que sou louca?
--Porquê?
-- Vê a pessoa que gosto falando que gosta de outra...
--Você esqueceu de dizer que é casada e que a mulher que supostamente gostas não presta e tem mais demônios que o inferno...
--Não precisa compara ao inferno ele não tem culpa...
--Muito engraçada você kk...
--Tive boa professora... -- deu uma piscadela.
--Onde está Paulina?
-- Trabalhando... As vezes acho que ela ama mais o que faz que a mim!
-- Ela te ama mais que imagina e é uma boa pessoa...
--É...
*****
--Se você queria fazer sex* selvagem no escritório só era pedir. --falei colocando minha bolsa sobre o sofá e lhe atraindo ao meu corpo.
--Você só pensa em sex* -- disse em sussurro.
-- Nem é... Só que gosto de unir o útil ao agradável. -- nos beijamos subi seu vestido e lhe acariciei as nádegas.
--Aqui não... -- falou ofegante.
--Porquê?
toc-toc...
--Por isso...
Sorri.
-- Amor que surpresa.
-- vim lhe busca pra um lanche.
--É que...
--Oi Paulina --falei sorridente. -- Sua induzidora de menores.
-- kkkk um casal lindinho.
-- Vou embora antes que ela invente de casar minha princesa....
-- Não vá fique mais um pouco.
--Tenho que.ir mesmo só passei pra da um HOLA.
--Mentira, ela só passou porque precisava de conselho rsrs o que não dei. Volte semana que vem mandarei minha secretaria marca para terça-feira, o mesmo preço.
--"Tá" vendo Paulina nem para amigas é de graça rs...
-- Você é a que mais precisa logico que vou cobra :p
-- Fui.
Gosto de viver no limite, é loucura. Ela é uma boa atriz seria uma boa advogada, pois não é fácil ludibriar uma delegada, lhe sorri e sai.
Fim do capítulo
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