Ciumes ou Vingança
Após algumas semanas Sonia foi buscar seu amigo Rubens no aeroporto.
-Deus meu que fim de mundo e esse? Brincou seu amigo ao encontrá-la.
-Bem vindo a onde Judas perdeu as botas, como foi a viagem? Sonia o recebe com dois beijinhos.
-Cansativa.
Saíram do aeroporto e foram pra cidade, durante o caminho Rubens perguntou pra ela como estavam indo os planos.
-Sabe como é as coisas as vezes não saem como a gente quer.
-Não sei como você aguenta aquele velho, você já transou com ele ?
-Infelizmente sim, algumas vezes.
-Credo.
-Mais isso não e o maior dos meus problemas.
Ao chegarem na cidade Sonia estaciona o carro em frente a um restaurante, ao saírem ela se depara com Isabela e Letícia colocando umas compras num carro.
Rubens percebe o interesse de sua amiga na morena alta e magra.
-Quem é aquela ? ele sorri ansioso
Sonia fica alguns minutos olhando toda a intimidade das duas, não era apena carregar as compras tinha todo um ritual de carinho e cumplicidade.
-Ninguem interessante, ela assim bate a porta do carro assustando o amigo.
Eles entram no restaurante, de quebra ela escolhe a mesa que dar de frente pro supermercado de iguarias.
Ela olhar de relance o cardápio e escolhe um prato típico do lugar, seu amigo a acompanha no mesmo pedido, Rubens percebe que ela não tira os olhos da morena, e torna a perguntar de novo.
-Mal chegou aqui e já estar flertando em Sonia
A mulher lhe lança um olhar gelado, ela os desvia de volta pro seu ponto fixo.
-Ela não é um flerte meu.
-Imagina se não fosse à empregada trás suco e o prato dos dois.
-Ela é filha do Álvaro
Rubens arregala os olhos e olha perplexo pra fora.
-Puta merd*.
-Por isso te trouxe pra ca, pra me ajudar antes que as coisas se tornem uma bola de neve.
-Pensei que ela estava no internato? Rubens olha pra sua amiga agora com um semblante triste.
-Ela estava, mas soube da morte da mãe.
-É quem contou?
-Aquela ali, nesse instante os dois olham pra cena que não estavam esperando, Isabela puxa Letícia e lhe beija encostando seu corpo no automóvel, sem se importar com o que os outros fossem falar.
-Uau ela tem muita coragem.
-E mais ela não e palio pra mim, ela já sabe do que eu sou capaz diz Sonia fria e seria.
-Mais já, tao cedo ele começa a degustar a refeição, sendo acompanhado pela amiga.
-Sim, infelizmente ela não pode vencer o que eu tanto tenho estudo esses anos todos.
-Ela sabe da Luisa?
-Por incrível que pareça acho que sim.
-Porr* Sonia, o amigo a olha espantado.
-Relaxar, ela deveria ser uma criança quando isso aconteceu, o tempo apaga algumas coisa.
-E outras não, tai você é a prova viva disso.
Depois da conversa eles almoçaram em paz, depois Sonia o levou pra sua fazenda.
-Se sinta em casa ela sorri
-Os empregados não vão achar estranho ?
-Não! Eles já sabem quem manda aqui, é do que eu sou capaz de fazer.
-Siga o plano ela olha seria pro amigo que apenas confirma com a cabeça.
Os dias foram se passando, enquanto isso Sonia dava uns telefonemas pra conhecidos pra por em pratica seu plano.
Rubens entrou em seu escritório, ficou olhando pela janela a movimentação dos empregados.
-Não sei como você não passou mal, por ter ido ao enterro daquela pobre mulher.
-Eu não tinha escolha.
-Que tristeza, você não se arrepende?
-De jeito algum, o que e dele estar mais que guardado.
-Ele tem algum amor pela filha? Rubens o olha temeroso
-Acho que não por quê?
-Só perguntando.
-A Isabela já provou do que eu sou capaz, duvido que se atreva a me desobedecer.
No fundo Sonia teve que por certeza em suas palavras, mas no fundo ela sabia que Isabela não merecia sofrer, entre tanto pra ir a fundo da sua vingança ela precisará escolher.
Fim do capítulo
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