Colocando a mão na Massa
-Finalmente as coisas estão se encaminhando, diz Isabela sentada na varanda.
-Graças a Deus, Letícia a serve com mais um xícara de café.
-Noticias do seu pai?
Isabela arqueia a sobrancelha direta, com um olhar confuso Isa a olha.
-Foi apenas uma pergunta Isa, Letícia se recompõe depois da pergunta idiota.
-Sabe muito bem que ele me lembra aquela mulher, ela é a causadora dessa merd* toda.
-Eu vou à cidade ver como anda as vendas dos queijos.
-Olha o tamanho dessa fazenda, Isabela se levanta olhando pra plantação a direita, quase morta pelo sol e falta de irrigação.
-Não seria melhor irrigar a plantação com a água da cachoeira?
-Se tudo fosse tão fácil assim, minha linda Isa olha com ternura pra Letícia que agora já se encontra de pé.
-A cachoeira estar muito longe, ia precisar de muitos canos e uma bomba potente, o River Lea estar bem mais perto.
Letícia começa a tirar a mesa do café da manha, de longe Isabela acena pra Rômulo que estar animado pra construção do alojamento.
-Terá um dia produtivo hoje, Letícia a abraça Isa faz carinho em suas maos, era maravilhoso se sentir amada e segura por Letícia.
-Agora eu preciso ir
-Mais antes, Isa a puxa pra um beijo intenso de tirar o fôlego, quando Letícia se afasta seu rosto se encontra ruborizado.
-Agora pode ir, Isabela sorri
-Você não existe Letícia sorri junto.
Isabela vai pro campo começar a por a mao na massa, alguns empregados ainda não se acostumaram com ela mais isso era o mínimo de seus problemas agora.
-Bom dia senhorita diz Rômulo feliz e suado
-Bom dia Rômulo
-O que temos pra hoje ? Diz Isabela olhando pros lados, observando as pequenas dores de cabeça dela.
-Precisamos construir uma nova estufa pros vegetais, é uma cerca em volta da fazenda.
Isabela imediatamente caminha até uma pilha de madeiras, coloca algumas num carrinho de mao, pega martelo e arame farpado .
-Por onde eu começo diz confiante e firme.
Rômulo lhe diz que é mais a frente, quase perto da cachoeira então assim ela segue seu caminho.
Não era fácil pra ela confessar que não sabia nem pregar um prego, mais seu intuito em salvar a fazenda era imenso, ela deve isso a si mesma e a memória de sua mãe.
Quando ela chega no local olha a vasta expansão de suas terras, coloca as luvas e começa seu trabalho, aos poucos o peso das estacas de madeiras não a incomodava. Rômulo trouxe água pra mesma varias vezes durante o dia, ela precisava viver aquilo tudo xingou o pai mentalmente por tê-la colocado naquele internato.
No final da tarde ela olha pro seu trabalho, que por sinal tinha sido produtivo olhou pro relógio e pensou em se refrescar na cachoeira. Deixa seu material pra trás e caminha até aquela imensidão de águas quase cristalinas.
Chegou à margem retirou a bota, o jeans, e a blusa branca que a essa altura estava encardida.
Mergulhou sem se importa se alguém estivesse lhe espiando, ela se sentiu livre a água gelada batendo contra seu corpo branco e magro, digno de curvas de deixar qualquer homem bando e muita mulher com inveja, ela estava inerte sentindo apenas a natureza.
Ela dar mais alguns mergulhos e ao voltar à superfície ela avista, Sonia parada diante da margem a olhando.
Fim do capítulo
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