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A fortiori por Bastiat

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Palavras: 5913
Acessos: 18110   |  Postado em: 24/08/2017

Capítulo 29 - Eu vou tentar te esquecer

 

Camila

 

    Hoje faz 25 dias desde que saí com a Heloísa pela primeira vez. Desde aquele sábado, jantamos juntas duas vezes, fomos três vezes ao cinema e trocamos diversas mensagens durante o dia. Teve também a festa de aniversário dela em uma dessas baladas que mal dá para ouvir o que o outro diz. Fiquei apenas uma hora e dancei uma música com ela depois de muita insistência. Naquele dia quase desisti de seguir a diante com ela. Vendo-a perto das amigas e tão feliz, fiquei me perguntando o que ela vai fazer com uma mulher tão caseira, com a vida corrida e com duas filhas. Mas esse pensamento caiu quando Heloísa faz questão de me ligar à noite, antes de dormir, para jogar conversa fora e falar coisas que só uma menina da idade dela tem coragem de falar: "Garanto que se você trans*r comigo uma vez vai se apaixonar".

    Sempre rolava beijos e amasso entre a gente nos encontros, mas quando ela me chamava para ir a algum lugar mais reservado, para a sua casa ou para a minha, eu esquivava. Tenho uma péssima mania de querer mais que uma trans*. Na verdade, nunca me permiti trans*r por trans*r. Eu gosto de fazer amor, de estar em uma estabilidade e me entregar por inteira.

    É nessa hora que me pergunto: por que eu não sou como a Vero?

    Uma garota linda como a Heloísa dando em cima de mim e eu só consigo pensar na... Merda!

    - Pensando na Heloísa, gata?

    Gustavo apareceu na copa atrás de um cafezinho na redação.

    Eu preferi ficar em silêncio e nem olhar para ele. Guga estava me pressionando para dar uma chance à amiga dele.

    - A Helô me disse que você dispensou um jantar na casa dela hoje. Parece que os pais dela foram viajar e vocês teriam o apartamento inteirinho só para as duas. Posso saber o porquê? É por isso que você está a manhã inteira fugindo de mim?

    - Muito rápido. - Respondi apenas o porquê.

    - Muito rápido? Você está esperando um pedido oficial de namoro? Um pedido de casamento? Ah, já sei! Você só trans* depois do casamento.

    - Gustavo, eu te adoro, mas eu não quero que você fique se metendo na minha intimidade. Se eu quero ou não me envolver com a Heloísa, isso só diz respeito a mim. Não fiquei me pressionando que pode ser pior.

    Larguei o resto do meu café por alguma mesinha de lá e saí em disparada para a minha mesa. Já tinha terminado o trabalho por hoje, me despedi dos meus colegas e fui para casa sem falar com o Gustavo.

 

 

Laura

    - Você comprou tudo direitinho, Patrícia? Os chocolates, o bolo, aquela torta holandesa que a Marina adora? Não se esqueceu de nada? Ainda dá tempo de comprar.

    - Eu comprei, amor. Daqui a pouco te ajudo a descer e você confere com seus próprios olhos.

    Hoje será a primeira vez que as minhas filhas vão dormir comigo. Despois de muita insistência, a Camila deixou elas virem em uma sexta-feira e eu teria que entregá-las no sábado à noite.

    Eu já consigo ficar de pé e andar um pouco mesmo com o gesso. Mas na maior parte do tempo permaneço deitada e entediada.

    - Você conversou com a Verônica para tentar convencer a Camila de deixar as meninas ficar aqui até domingo?

    - Vamos aos poucos, amor. O acordo foi a cada 15 dias, a Vero te entrega elas na sexta à noite e você devolve no sábado às dezoito horas.

    - Desculpe-me, mas eu não posso deixar de dizer o quanto isso parece injusto. Eu sei que o que fiz foi terrível. Mas eu também sou mãe delas e quero ficar uma semana com elas. Por que a Camila pode ficar a semana com elas e ainda o domingo? Fora que não foi um acordo, a Camila decidiu que seria assim e ponto final.

    Notei que a Patrícia esfregava as têmporas com as pontas dos dedos. Já tínhamos tido essa discussão semana passada e ela tentou conversar com a Verônica, mas a Camila foi bem taxativa e disse não.

    - Desculpa vai, é que eu não me conformo com isso - eu disse tentando amenizar o clima.

    - Eu te entendo, Laura. Mas eu não posso fazer nada. Vamos descer e depois você sobe para tomar aquele remédio que dá sono. É bom que dorme um pouco e fica novinha em folha para receber as meninas.

    Balancei a cabeça positivamente e comecei a fazer o esforço de me levantar da cama.

    - Obrigada por estar aqui comigo e me apoiar tanto. Se não fosse você, eu já teria estragado tudo. Eu te amo cada dia mais um pouco.

    Ela deu o seu melhor sorriso e beijos os meus lábios quando fiquei totalmente de pé.

 

 

Camila

 

    - Marina, sua mala não está muito grande? É só uma noite.

    Quando cheguei em casa, subi para o quarto das minhas filhas e as encontrei fazendo bagunça com alguns brinquedos no quarto.

    - Ali estão as minhas coisas e as da Diana também. Foi a Tia Vero que nos ajudou a arrumar.

    Que bobagem pensei. Por um momento achei que a Marina estivesse pensando que iria morar com a Laura e tinha feito uma mala grande.

    Eu estou morrendo de medo desta noite que elas vão passar fora. Medo da Laura levá-las para longe. Medo da Marina e da Diana pedirem para morar com ela porque a Laura é mais legal. Medo de tudo.

    - Vocês querem fazer alguma coisa? Ir ao shopping, talvez pegar um sol na praia.

    - Acho melhor não, já são quatro horas e a Tia Vero disse que vamos sair daqui às seis horas. -  Diana disse sem olhar para a mãe.

    - Mas se atrasarmos um pouquinho não tem problema.

    - Você não quer que nós vamos, não é? Ficou a semana inteira para dar uma resposta, pedindo para pensar. Agora fica querendo que a gente se atrase. Por quê?

    Marina sempre questionadora. Ela é tão esperta para a idade dela. Não que a Diana seja boba, mas ela ainda preservava o jeito infantil e inocente de pensar. Marina não. Marina parecia uma adulta em um corpo de criança, capitava muito bem as coisas no ar.

    - Não é isso pequena, eu só queria que a gente se divertisse um pouco, para passar a hora.

    Eu fiquei sem graça com toda aquela situação que eu mesma estou criando. Resolvi sentar-se e brincar com as minhas filhas que estavam começando a montar um quebra-cabeça gigante. É melhor aproveitar o tempo com elas, porque será quase um dia sem elas e eu morrerei de saudade.

 

 

Patrícia

 

    Os últimos dias com a Laura foram bem tranquilos. Embora ela esteja muito frustrada e entediada, ao menos tem tentado descontar a raiva em mim. Estou começando a achar que trazê-la para a casa dos pais talvez não fosse uma ideia tão boa assim. Achei que ela ficaria alegre, que se sentira mais à vontade. Enquanto as pessoas a sua volta estão voltando com a vida ao normal, seguindo as suas rotinas, Laura parece definhar na cama sem ter vontade de levantar-se.

    - Patrícia.

    Ouvi a Laura chamar meia sonolenta.

    - Oi, meu bem.

    - Que horas são? Acho que dormi demais.

    - São cinco e meia da tarde já. Vou te ajudar no banho e te arrumar para recebermos as meninas.

    - Você é perfeita, sabia?

    - Ah é? Sei.

    - Ei - Laura me puxou pelo braço e me obrigou a olhar para ela - Eu sei que não te mereço, que eu ando chata. Mas você sabe que eu te amo, não sabe?

    - Você podia fazer um esforço para demonstrar um pouquinho desse amor, não é?

    - Terça-feira eu vou tirar os gessos, assim nós vamos relaxar juntas e eu vou te mostrar como eu te amo.

    - Não estou falando de sex*, Laura!

    - Vai me dizer que você não está pegando fogo? Eu estou! Você com esse corpão para lá e para cá, só de toalha. Isso quando não aparece nua na minha frente. Um pecado esse corpão do meu lado e eu não poder apreciar como deve ser feito.

    É nessas horas que eu gosto da Laura. Sorrindo e fazendo brincadeiras, dizendo que me ama. Antes do inferno que virou as nossas vidas, ela era assim o tempo todo.

    - Então essa sua tristeza é falta de sex*?

    - Também! Tirando a falta de sex*, a surra que eu levei, o emprego que eu perdi, a mudança de cidade e as minhas filhas longe de mim, de resto está tudo bem.

    - Tudo será resolvido, é só ter um pouco de paciência.

    - Sim, mas com sex* tudo ficará melhor.

    - Pervertida.

    Pervertida, safada e meu amor.

 

 

Camila

 

    Verônica acabou de sair com as minhas filhas e o silêncio da minha casa me fez ficar com mais medo ainda. A minha gêmea disse que a Laura mudou muito e amadureceu, jamais roubaria alguma das minhas filhas. Mas eu não estou nada tranquila. Será uma noite de sexta e um sábado longo.

    Lembrei da Heloísa. Hoje ela não me mandou nenhuma mensagem, muito menos ligou. Talvez ela estivesse chateada com a minha recusa. Ao mesmo tempo que eu não quero dar um passo a mais, também não quero perder a nossa amizade. Heloísa é leve, de bem com a vida, sem problemas, inteligente e gosta de mim. Olhando para as minhas roupas largas agora e essa casa vazia, percebi o quanto idiota eu estou sendo por ficar em casa e não seguir com a minha vida. De quinze em quinze dias minhas filhas dormirão fora, então... Camila, vamos lá, vamos fazer sex* de vez em quando com aquela garota linda.

    Resolvi ligar para ela que atendeu no sexto toque:

    - Alô.

    - Oi Helô, sou eu.

    - Eu sei Camila, eu vi no visor antes de atender.

    - Está tudo bem?

    - Sim, tudo ótimo e você?

    - Bem, obrigada. Escuta, você não gostaria de pegar um cinema hoje, tipo agora?

    Ouvi um suspiro do outro lado, Heloísa parecia pensar pelos bons segundos que demorou responder.

    - Eu já tenho outro compromisso, mas agradeço o convite.

    - Outro compromisso? Eu pensei que...

    - Que eu estivesse em casa, deitada na minha cama, toda coberta, com pipoca, chocolate, um pote de sorvete, escolhendo algum filme romântico na NetFlix para assistir e pensar em você?

    - Não, é só que... - fui interrompida mais uma vez.

    - Eu acabei de sair do banho, passei um hidratante no corpo todo, muito cheiroso por sinal, e estou de toalha olhando para o vestido que escolhi. Vou me arrumar, ficar bem bonita, passar o meu melhor perfume e ficar muito cheirosa para a uma mulher que chamei para ir à balada comigo hoje.

    - Você diz isso assim? Bem na lata? Nem disfarça? Eu recusei um convite seu e você já ligou para a próxima da fila? Já deveria mesmo imaginar como as coisas funcionam para você.

    - Você queria que te esperasse? Que ficasse esperando a sua indecisão passar?

    - Não, pode ir se divertir com sua amiga.

    - Eu queria estar com você e não com a minha amiga. Queria que você viesse jantar comigo. Seria um lugar discreto e que você se sentiria à vontade.

    - Você quer sex* e já arranjou com outra. Vá se divertir Heloísa, não precisa me dar explicação.

    - Cah.

    Ela fez uma voz doce quando falou o meu apelido do outro lado da linha.

    - Fala Helô.

    - Se você disser que quer jantar aqui em casa, eu desmarco na hora o encontro e peço uma coisa bem gostosa no restaurante para nós. É só você dizer que aceita.

    - Não, querida, é melhor você ir para o seu compromisso.

    - Cah, será só um jantar se você quiser. Você vem, a gente janta, namoramos um pouco e eu prometo que não te forçar a nada. Juro!

    - Eu aceito - respondi desesperada para me distrair.

    - Fico feliz. Em quanto tempo você chegará? Duas horas?

    - Sim, em duas horas estou aí.

    - Ótimo. Estou te esperando linda e cheirosa.

    Dei risada e nos despedimos no instante seguinte.

 

...

 

    Em um pouco mais de duas horas, cheguei na porta do apartamento dos pais da Heloísa. Eu tenho que me livrar desse detalhe de que ela morava com os pais senão nunca conseguiria me envolver de verdade.

    - Vinte minutos atrasada, mas valeu a pena. Você está linda. Perfeita.

    Fui recebida com muito afeto pela Helô. Ela selou nossos lábios em uma demonstração pura de carinho. Uso um vestido vermelho que vai até um pouco acima dos meus joelhos e bem colado no meu corpo.

    - Você também está linda, caprichou realmente.

    Heloísa depois de guardar a minha bolsa, me levou até a mesa de jantar.

    - Você se importa de conhecer a casa depois? Eu não sei você, mas estou morrendo de fome.

    - Claro que não me importo, também estou com fome.

    Reparei que ela iria sair para arrasar. Seu vestido bem curto e soltinho de seda cor preto combinada muito bem com sua pele jovial. Ela já tinha me dito que tinha origem eslovena e sempre soube que as eslovenas estavam entre as mulheres mais bonitas do mundo.

    - Pedi comida mexicana do jeito que você gosta.

    - Não acredito! Você gravou isso?

    - Eu presto atenção em tudo que você diz, baby.

    Heloísa nos serviu e nos divertimos muito. Depois de duas margaritas eu já estava um pouco mais solta, mas não bêbada. Solta o suficiente para ficar à vontade e falar mais abertamente sobre tudo.

    - Realmente, acho que eu também estaria traumatizada com as mulheres depois dessas duas que você teve.

    Eu acabei contando da Fernanda e dos belos pares de chifres que tomei durante nossos quatro anos de namoro. Depois não tive como escapar de contar sobre a Laura. Fiquei com receio de contar tudo, mas a Heloísa pareceu bem compreensiva.

    - Pois é, veja a minha situação, ter que lidar com a mulher que destruiu anos da minha vida porque ela também é mãe das minhas filhas. Não me arrependo de ter tido as minhas meninas, mas se eu pudesse voltar no tempo não as teria com a Laura.

    Eu não falei com tanta certeza quanto eu gostaria que soasse. Heloísa, perspicaz que é, percebeu a falta de firmeza da minha voz e o meu titubear.

    - Tem certeza? Tirando ela ter fugido, parece que vocês se amaram muito.

    - Nos amamos? Eu a amei. A única coisa que Laura ama de verdade nesta vida é a sua carreira, o jornalismo. Eu nunca conheci uma pessoa tão fanática pela profissão quanto ela é.

    - Pelo que você disse, ela largou o trabalho dela para morar mais perto das filhas agora. Aparentemente ela ama as filhas também, talvez mais do que a profissão.

    Ignorei a última parte. Laura não ama mais nada além da profissão, as coisas não mudam do dia para a noite.

    - A Marina tem um verdadeiro fascínio pela Laura. A Diana conviveu um pouco com ela e já está chamando-a de mãe como se ela não tivesse a deixado aqui.

    - Ser criança é isso mesmo. Agora, você poderia disfarçar o ciúme, né?

    - Ciúme? - Perguntei me remexendo na cadeira, incomodada.

    - Sim. Você está morrendo de ciúmes das suas filhas com ela. Está achando que elas vão preferir a Laura.

    - E não vão?

    - E por que elas escolheriam ela ao invés de você para morar?

    - Eu não sei, a Laura tem um tipo de encantamento único.

    - Ah é? E esse encantamento passa com os anos? Pelo jeito não.

    - O que você quer dizer com isso?

    - Se te disser o que quero dizer realmente vamos acabar brigando e não te chamei aqui para isso. Vamos para o sofá? Lá podemos conversar e eu posso beijar essa sua boca maravilhosa que está muito tempo longe da minha.

    Não contestei e achei melhor esquecer aquele assunto. Será que ela percebe que eu sou apaix... não, eu não sou.

    Heloísa sentou-se colada comigo no sofá e começaram os nossos amasso. Estava tão bom, mas tão bom aquilo. Há muito tempo eu não me sentia tão amada assim.

    - Por que você tem tanto medo de sex*? Se não for para continuar daqui é melhor a gente parar porque eu já estou pegando fogo.

    Eu olhei para a garota atrevida que estava com os lábios extremamente vermelhos e respirei fundo.

    - Não é medo.

    - Eu quero muito e acho que você também. Eu posso avançar o sinal?

    Eu não respondi, apenas a beijei com vontade e sede.

    Não demorou muito para a Heloísa levantar e me puxar para o quarto dela. No caminho os nossos beijos não cessavam, nem percebi quando já estávamos na cama. Nossos sapatos ficaram pelo caminho do quarto mesmo. Agora a Heloísa retirava o vestido dela como se estivesse fazendo um strip-tease. Seu corpo é maravilhoso, nada muito farto, mas tudo muito belo. Ainda bem que eu faço academia e tenho uma dieta bem cuidada. Meu corpo é dez anos mais velho que o dela e já passou por uma gravidez de gêmeas. Não tive tempo de raciocinar mais, ela jogou seu corpo sobre o meu e minha mão se deliciaram com sua pele macia.

    - Você mesma tira ou quer que eu tire seu vestido? - ela perguntou com a voz rouca e sedutora no meu ouvido.

    No mesmo instante me levantei e ela me ajudou a tirar o vestido. Assim que estava no chão, me jogou na cama e começou a espalhar vários beijos sobre o meu corpo. Primeiro ela tirou meu sutiã e atacou meus seios. Eu aproveitei e também tirei o dela, precisava prová-los também. Eu estou entorpecida de desejo e já não raciocino mais direito. Só queria aproveitar o momento de prazer que ela está me proporcionando e fazer o mesmo por ela.

 

...

 

    Heloísa está dormindo profundamente ao meu lado, como um anjo. Pudera, depois das loucuras que fizemos, não à toa ela estar cansada. Eu estou com o meu corpo elétrico ainda. Estou feliz. A menina de vinte e cinco anos tinha me levado à loucura.

    Mas minha maldita cabeça insistia em comparar o sex* que tinha feito com o da Laura. É por isso que estou acordada quando deveria estar dormindo abraçada com a Heloísa. Não deveria ter comparação, quando fazia sex* com a Laura eu era apaixonada por ela, com a Helô é diferente. Por isso eu não deveria comparar. Anda, Camila, se apaixona por essa menina!

    Procurei pela minha calcinha e pelo meu sutiã pelo chão. Vesti em um minuto e caminhei para fora do quarto bem devagar para a Heloísa não acordar. Eu precisava de um pouco de água e ficar sozinha. Não é justo eu ficar ao lado de uma pessoa que tinha acabado de me dar prazer e depois ficar pensando em outra.

    Não demorei chegar na cozinha. Peguei uma taça que estava na pia, lavei e coloquei água para beber. Pelo menos eu tinha conseguido fazer sex*, sentir e dar prazer. Já foi um passo dado. Eu acho que poderia fazer isso mais vezes com aquela menina. Ser desejada como fui por ela me envaideceu, não nego, mas eu quero estar feliz por completo. Talvez eu não tenha nascido para ser simplesmente feliz.

    - A apresentadora do jornal da manhã só de calcinha e sutiã, com uma taça bebendo água, na cozinha da minha casa de madrugada. Hum.. que sexy.

    Olhei para a Heloísa através do reflexo de um vidro leite do armário. Ela chegou mais perto de mim e me abraçou por trás. Está nua.

    Eu sorri para ela e tomei mais um gole de água. Não esperava que ela acordasse.

    - Hey, o que foi? - Heloísa perguntou quando sentiu que eu estava longe.

    - Nada - respondi tentando esconder meu olhar.

    - Aí, sim - ela me virou de frente para olhar meus olhos - Não me trate como se eu fosse uma boba. Estou vendo que aconteceu alguma coisa.

    - Não é contigo, querida.

    - Então é...

    - Eu só vim tomar um pouco de água e fiquei pensando nas minhas filhas.

    Uma mentirinha básica.

    - As suas filhas estão com a outra mãe e estão bem. Sei que você é uma mãe zelosa, isso é muito bom para as suas filhas, mas se permita um pouco.

    Heloísa me puxou para perto da mesa. Sentou-se nela e me encaixou no meio das suas pernas. Atacou meu pescoço e logo eu estava acesa novamente. Entre gemidos, carinhos e orgasmos, batizamos a cozinha e em seguida o sofá da sala.

    Na manhã seguinte nos despedimos no banho. Eu preferi tomar café em casa para tentar evitar de responder alguma pergunta constrangedora. Preciso pensar em tudo que rolou e como as coisas vão se desenvolver agora.

 

 

Laura

 

    Uma mesa enorme ocupa parte do jardim da casa dos meus pais. Seria um big almoço de sábado, com todos reunidos na mesa, como uma família.

    Eu estou radiante com a presença dos meus das minhas duas preciosidades. Dava para notar que elas também estão mais que felizes com a família grande que estão conhecendo: os avós babões e os tios legais.

    A campainha tocou e a Patrícia foi atender, só pode ser o Sérgio.

    Sim, é o meu melhor amigo, o meu irmão de vida.

    Nos cumprimentamos como sempre, com um abraço e falando em francês.

    - Olha essa cara de feliz! A visita das meninas está te fazendo muito bem. Como foi a noite?

    - Está tudo perfeito. Nós já brincamos e conversamos muito. A Marina detesta a professora de francês, o que não é novidade. A Diana adora matemática e estou achando que tenho uma filha de exatas. Dormimos juntas, todas na mesma cama.

    - A Patrícia também?

    - Não, aí já é demais. A Marina ainda implica com ela.

    - Ah tá. Eu ainda confundo as duas, aquela que está nas costas com o seu pai na piscina quem é?

    - A Diana. A Marina foi ao banheiro com a minha mãe. Você precisa ver como os meus pais estão babões com elas. Já são mimadas, imagina agora.

    Marina na porta de casa já saiu correndo gritando pelo tio Sérgio. Não demorou muito para que os dois estivessem abraçados e todo mundo admirado com o carinho entre os dois.

    - Tio Sérgio, você também vai morar no Rio? - Marina perguntou.

    - Por enquanto não, meu anjo.

    Aquela resposta me intrigou. Será que meu melhor amigo pretende morar no Rio de Janeiro? Isso seria muito bom para ser verdade. Tudo de volta como era antes das coisas mudarem drasticamente.

    Esperei a minha filha voltar para a piscina depois que o Sérgio prometeu ir em cinco minutos.

    - Então, Rio de Janeiro no futuro?

    - Estou me sentindo sozinho em São Paulo.

    - Você sabe que se quiser um emprego é para já, não é?

    - Eu já estou procurando um emprego, não se preocupe.

    - Não, não e não. Não precisa procurar, você já terá um.

    - Ah é? Como?

    - Vai lá brincar com a minha filha que já arranjo.

    - Laura, está falando sério?

    - Seríssimo! Anda, vai. Ela só fica olhando para cá.

    Sérgio tirou a roupa e ficou só de sunga. Chamei o meu pai com o olhar quando meu amigo saiu e depois pedi ajuda de Patrícia ir para à sala de casa. Sentei-me no sofá e esperei que meu pai chegasse. Não demorou nem dois minutos.

    - Me chamou, filha? Está precisando de alguma coisa? Sentindo algo?

    - Chamei sim. Pai, você por acaso teria um emprego para o Sérgio na redação?

    - Por um acaso estão sem editor assistente para um certo horário, só preciso confirmar qual.

    - Seja qual for ele aceita! Ele quer voltar para o Rio, sente-se sozinho em São Paulo. Ele que me arranjou um emprego no Le Monde, queria retribuir o favor. Aliás, ele era exatamente o editor assistente em São Paulo. Trabalha muito bem, posso garantir.

    - Então fala para ele passar segunda-feira lá para uma entrevista final. Vou já conversar com os diretores e com a minha indicação o emprego é quase certo.

    - Muito obrigada papai. Você sabe que eu te amo né?

    - É bom te ver feliz assim, meu amor. Eu te amo também.

    Quando dei a notícia para o Sérgio que faltou pular no meu colo de tanta felicidade. Trabalhar em uma redação de TV seria mais um sonho para ele. Sérgio começou no rádio, foi para a revista, estava no impresso e on-line e agora irá para a TV.

 

 

Camila

 

    Cheguei em casa quase na hora do almoço. Passei no Jardim Botânico para pensar na vida.

    - Camila, caramba! Eu estava preocupada! Onde você passou à noite? Quer me matar?

    - Boa tarde também para você, irmã. Eu te mandei uma mensagem avisando que eu ia jantar com uma amiga.

    - Sim, você escreveu na mensagem que ia jantar e não passar a noite fora. Custava você avisar que não ia dormir aqui?

    - Você já passou inúmeras noites fora e nunca avisou.

    - Mas eu sempre fiz isso. E você sabe muito bem que eu estou por aí me divertindo com uma mulher. Espera... você conheceu alguém?

    - Uhum.

    - Cah! Como você só me conta isso agora? Quem foi a felizarda que te tirou do celibato? Você está com cara de quem fez sex* à noite toda.

    - Sem detalhes, você sabe. Mas sim, conheci uma garota e é com ela que tenho jantado, ido ao cinema, esses dias.

    - Então vocês estão namorando? Como você só me conta isso agora?

    - Não, nada de namoro, estamos nos conhecendo ainda. Não te contei porque você agora só fala comigo sobre visita da Laura, como está a Laura, se eu amo a Laura, seu assunto virou a Laura ultimamente. Um saco, por sinal.

    - Foi mal, nova pegadora, eu nem percebi que estava falando tanto da sua ex assim. Mas minhas sobrinhas eram o foco. Então quer dizer que você baixou a Verônica que existia em você e resolveu dar uma chance para alguém? Você tem foto dela? Como ela é?

    - Ela é fotografa, acho que já trabalhou para você. Heloísa Vasquez, conhece?

    - Heloísa... Heloísa fotógrafa... - Vero se esforçava para lembrar - Ah sim, a Helô Vasquez! Você está pegando a Helô? Aquela bonitona? Ai Camila Sullivan, está passando bem. Não sabia que você curtia menininhas.

    - Eu não curto. Mas acabou acontecendo.

    - Você não pretende namorar com ela, né? Isso é só uma pegação, não é?

    - Por quê? Qual é o problema com namorar? Acho ela tão nova assim para mim?

    - Não tenho nada contra idade, por favor. É só que você se apaixonada muito rápido e tenho medo de você fazer burrada.

    - Pode ficar tranquila, eu não pretendo me jogar em uma relação séria com ela. Helô me diverte muito. Talvez seja coisa da idade dela, ser livre como ela é. Acho que precisava de uma pessoa assim para me desencantar. Fiquei até agora refletindo e vou deixar rolar.

    - Pois acho que você desencantou com o pé direito. Ela é maravilhosa. Me conta, vai, quantas vezes?

    - Verônica! Por favor, sem detalhes.

    - Pela sua cara e essa pele brilhando... Ah, Camila safadinha.

    Vero sorriu maliciosamente e gargalhou.

    - Mais uns 50 encontros com a Helô e você tira esses anos todos de atraso.

    - Eu não sei porque eu conto essas coisas para você, Verônica Sullivan. Você não leva nada a sério e ainda vai ficar me zoando o resto do ano.

    - Não vou não, vai. Só vai uma coisinha: quando a conheci, não pude deixar de notar o quanto ela é sexy. É tudo isso mesmo? Tudo que eu pensei?

    - Você queria ter ficado com ela?

    - Não, claro que não. Na época ela namorava a Jade Stephemburg, nem ao menos tentei nada.

    - Acho bom mesmo. Mas respondendo a sua pergunta: eu não dormi a noite toda e vou aproveitar que minhas filhas não estão e dormir. Boa tarde e boa noite, irmãzinha.

    - Sempre soube que você tinha um lado safada. Você nunca me enganou, Camila Sullivan. Nunca!

 

 

Verônica

 

    Cheguei na casa dos pais da Laura no horário combinado e acabei ficando para o jantar. Ultimamente eu estava com o coração mole, fiquei porque as meninas e a Laura não queriam se separar.

    A todo momento Patrícia sorria para mim. Isso deveria ser proibido, ninguém poderia ter que ficar vendo o sorriso da pessoa amada sem poder beijar a boca dela. Eu estou tentando evitar até uma possível amizade, mas é impossível porque nossas vidas estão ligadas pelas minhas sobrinhas.

    Preciso fazer que nem a Camila, trans*r loucamente a noite toda com alguém. É isso mesmo que eu farei assim que deixasse as criaturinhas com a minha irmã. Está decidido, dessa vez eu vou encontrar alguém e procurar não pensar nela.

   Depois do jantar, a própria Laura se despediu das filhas e pediu para que elas fossem sem bico para o carro. Agradeci por isso, não queria ser a tia má que arranca crianças da mãe. Me despedi de todos e foi difícil sentir o beijo da Patrícia no meu rosto sem poder ao menos tocá-la com mais vontade.

    O resto da noite eu aproveitaria para beijar quantas bocas eu quisesse e dormir com alguma delas. Preciso esquecer a Patrícia.

 

 

Camila

 

    As minhas princesas chegaram a todo vapor. Muito elétricas, pude notar que estão irradiando felicidade.

    - Oi meus amores, cadê meu beijo?

    Recebi um beijo e cada uma, mas pude notar que a Marina estava distante de mim, nem ao menos olhou nos meus olhos.

    - Então como foi lá? Tudo certo? Aprontaram alguma coisa?

    - Foi tudo bem mamãe, fizemos um monte de brincadeira e hoje teve muita piscina - Diana respondeu bem feliz.

    - Vocês usaram protetor solar? Eu coloquei na bolsa de vocês.

    - A minha mãe sempre lembra de passar o protetor, não se preocupe. Ela jamais deixaria de lambuzar a gente de protetor e cuidar. Nem precisou do seu, a minha mãe tinha vários lá e do que eu gosto ainda. Ou você acha ela é uma irresponsável que ia deixar a gente torrando no sol?

    Olhei para a Marina assustada. Sabia que não seria uma boa ideia deixar a Marina ficar tanto tempo com a Laura.

    - Ei, Marina, eu não disse nada disso. Não chamei a Laura de irresponsável em nenhum momento. Só fiquei preocupada com o fato de que vocês ficaram muito tempo expostas ao sol e como qualquer mãe perguntei se vocês se protegeram.

    - Então está respondida. Vamos subir, Di?

    Diana apenas acenou com a cabeça e acompanhou a irmã.

    Eu fiquei parada sem reação. Mas assim que me toquei o que aconteceu aqui na sala, me levantei e fui na direção do quarto delas.

    Entrei e pedi para a Diana ir tomar banho, quero ter uma conversa com a Marina a sós.

    Assim que eu ouvi o barulho do chuveiro ligado, sentei-me na cama da Marina que me olhava normalmente, como se não tivesse dito nada demais.

    - Por que todo aquele chilique lá embaixo? Eu só perguntei se vocês passaram protetor solar.

    - Eu não gostei do jeito que você perguntou. Até parece que a minha mãe é uma irresponsável e que só você sabe cuidar de nós. A primeira coisa que ela fez foi colocar o protetor, ainda no quarto. Ela sempre fez isso, sempre cuidou de mim.

    Ela tem que fazer essa voz chorosa? Tudo bem, eu nunca pensei que a Laura fosse uma mãe tão cuidadosa assim. Marina a venera demais.

    - Desculpa, meu anjo, eu não perguntei por mal. Eu imagino que a Laura seja uma boa mãe sim, mas é que...

    Marina me interrompeu:

    - Por que vocês se casaram?

    - Oi? - Me assustei com a pergunta.

    - Se vocês se casaram é porque se amavam. Por que agora vocês não conseguem nem olhar uma para a outra? Você acha que eu não percebo que a tia Vero é quem fica de recadinho? Que você demorou um ano para liberar eu e a Diana de dormir lá? Qual é o problema de você levar a gente lá? De um dia a gente jantar todos juntos? E no Natal? Como vai ser? Eu terei que escolher com qual parte da família terei que jantar no Natal? No aniversário eu terei que não convidar uma das duas para a minha festa?

    Eu não tenho respostas para nada daquilo. Nunca pensei em 1% daquelas questões que eu percebi agora que afligem tanto a minha filha mais geniosa.

    Como eu não tinha respostas, fiquei em silêncio esperando que ela viesse de pronto na minha cabeça. O que demorou a acontecer.

    - Acho que só o tempo responderá essas perguntas, Marina.

    Marina deitou-se de bruços na cama e eu fiz carinho nas suas costas. Eu não queria fazer as minhas filhas sofrerem, mas manter uma convivência com a Laura.... Será que eu consigo chegar perto dela? Bem, para quem não conseguia se entregar para ninguém, Heloísa pode significar um divisor de águas na minha vida. Eu não preciso ter medo dos meus sentimentos perante a outra mãe das minhas filhas. Ela é só isso hoje: a outra mãe das minhas filhas.

    E foi com esse pensamento que eu dormi: encontrar uma forma de evitar a Laura e não magoar as minhas filhas. Mas talvez eu tenha que conversar de uma vez por todas com a Laura.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

That's all :D.


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Comentários para 29 - Capítulo 29 - Eu vou tentar te esquecer:
rhina
rhina

Em: 09/03/2019

 

Camila ficou pra valer com a Heloísa 

No que será que isso vai dar.....

Rhina

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 02/11/2017

No Review

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Cristina
Cristina

Em: 25/08/2017

Olá! Como e bom ler um novo capitulo!!!      


Por mais improvável q seja, eu torço por Camila e Laura se acertarem! Acho que elas merecem viver a vida com a família q começaram a construir e q tanto sonharam em ter! Nao será fácil, mas quem sabe Marina possa dar uma luz para que elas se acertem! Ansiosa pelo próximo capitulo! Bojos.


Resposta do autor:

Olá!

 

Hoje não é tão improvável asssim, observo muitos comentários torcendo por elas. Talvez pelo aprofundamento da história, não sei.

Beijos.

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Mille
Mille

Em: 24/08/2017

A Marina é bem adulta e levou alguns questionamentos para a Camila. 

O que seria da vida das meninas e Camila se a Verônica não existisse??? Vai chegar um dia que a Camila tera que ter algum contato com a Laura e ficou se escondendo.

Bjus e até o próximo capítulo


Resposta do autor:

Marina enxerga muita coisa e quer ajeitar as coisas com as mães.

Verdade, o que seria delas? Verônica sempre arrasa.

 

Beijos.

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