Capítulo 52
-- Eu namorei sua tia Enrico. – confessou com a voz embargada de emoção. – Ela era muito bonita, mas ao mesmo tempo, muito instável emocionalmente. – lembrou com tristeza – Daniel estudava aqui em São Paulo, havia conhecido Ester, quase não aparecia na fazenda... – olhou o rapaz com cuidado – Eu me sentia sozinho, até o dia que resolvi ir com Borba a uma festa na cidade. Ele era meu braço direito na fazenda, havia brigado com a esposa, aproveitou para ir à cidade comprar um material que faltava e me chamou para acompanha-lo. Chegamos lá, nós percebemos que acontecia uma festa, e ele lembrou que tinha prometido levar a esposa... – sorriu com tristeza – Era uma boa oportunidade de reconciliação. Quando voltamos para pegá-la, na casa dos seus pais, conheci Zélia. Ela nos acompanhou, passamos a noite toda conversando, e de alguma forma ela me conquistou.
-- Diziam que tia Zélia era muito fascinante... – sorriu – e ao mesmo tempo muito instigante.
-- Não existe definição melhor para descrevê-la. – baixou a cabeça, levantando-a em seguida – Depois de um mês, nossos encontros ficaram mais frequentes. – voltou a sorrir com a lembrança. – Eu havia voltado a ser um garotão da idade do meu filho. Não havia paixão ou amor por parte de Zélia, ela era uma mulher autossuficiente, mesmo assim, continuamos a sair e, de alguma forma, eu estava completamente envolvido. Era primeira mulher a me despertar desejo além da minha Cristina. – baixou a cabeça ao sentir os olhos azuis da neta lhe perfurar. – Um dia marcamos um passeio, ela demorou a aparecer e fiquei bem preocupado. Fui até a cidade e sua mãe, de forma bastante agressiva, quase me expulsou. Eu perguntei por Zélia, e fui informado que ela tinha ido embora. Não desconfiei de nada. Senti a mudança de comportamento dos seus parentes, principalmente de Borba que não queria mais ser meu braço direito.
-- O que aconteceu para ela ter ido embora assim? – Melissa perguntou com ar de acusação.
-- Na época eu não sabia. – olhou Isadora que o encorajou com um sorriso – Agora, com a investigação de Isadora, descobri que ela estava grávida e havia dito a todos que eu a rejeitei, mas isso nunca foi verdade... – adiantou-se em explicar – eu não sabia de nada.
-- Sua mãe verdadeira Enrico, sofria de esquizofrenia. Havia períodos que ela imaginava a situação e tornava isso uma verdade incontestável. – olhou José – Ela disse a todos que havia sido violentada, e como ele já tinha histórico... – concluiu vencida olhando para Enrico. Melissa se inquietou na cadeira, movendo-se em uma atitude desconfortável. – Todos acreditaram nela, julgando e condenando o seu verdadeiro pai. – ela pegou a mão do rapaz e segurou com força entre as suas - Borba e Eulália assumiram você. Zélia, com os agravos da doença e sem o uso de medicações, fugiu do hospital onde você nasceu sendo descoberta anos depois em um manicômio estadual.
-- Por isso que conheci Borba como meu pai e Eulália como minha mãe. – concluiu com pesar.
-- Exatamente. Eles adotaram com prazer. – beijou a mão do rapaz que ainda segurava - Eulália tinha problemas para engravidar, e só após um tratamento, ela conseguiu. Quando Bruna nasceu, você já era grande.
-- Quatorze anos de diferença. – disse com voz de derrota.
-- Ela descobriu essa história, e até pensou que fosse a filha de Zélia.
-- Como? Bruna é maluca? Eu vivo falando que quando ela nasceu me roubou meu irmão, o Enrico. – Melissa falou confusa.
-- Ela também sofre de esquizofrenia Melissa. – Isadora respondeu com calma, na tentativa de fazer a morena medir as palavras que usava.
-- Desculpe. – disse baixinho - Você sabia disso Enrico?
-- Sabia, mas meus pais não queriam que falasse para ninguém, com medo de reações como essa que você teve agora, chama-la de maluca. – olhou a amiga com pesar.
-- Desculpe. – Melissa lamentou mais uma vez.
-- Ela criou a situação para si e contou para Joaquim, ele acreditou e fez o que era necessário. – Haidê declarou e olhou de Melissa para Enrico – Ela conseguiu envolver Timóteo e Joaquim, e eles acabaram acreditando.
-- Eles eram parceiros e formaram um trio que não demorou a se envolver com uma quadrilha de lavagem de dinheiro e a máfia internacional. – Ulisses concluiu com sarcasmo.
-- Não só isso. – Isadora olhou para Melissa e falou baixinho como se aquela fosse uma pequena vingança pessoal pela gravidez. – Eles são amantes.
-- Além de ladrão, ainda levou minha irmã. – Enrico lamentou.
-- Sua irmã que catou a dupla para ampará-la. – Melissa revelou em tom irônico apoiando o queixo com a mão. Enrico se levantou e Isadora o acompanhou.
-- Tem mais alguma coisa Isa? – Enrico perguntou olhando a rua pela janela, enquanto a loirinha lhe abraçou por trás.
-- Tem. – José concluiu – Isadora percebeu que o teste de DNA que Bruna quis fazer para confirmar se ela era minha filha ficou pronto no mesmo dia que Daniel sofreu o acidente.
-- Espera ai, o que isso tem haver com o acidente do meu pai? – Melissa perguntou irritada, ela se levantou irritada.
-- Existe a possibilidade que ele possa ter encontrado algo que atrapalhasse os planos do trio.
-- Vamos ter que esperar ele se acordar. – Enrico declarou irritado.
-- Não. Conheço meu filho, e se ele achou alguma coisa, certamente guardou. Uma das manias de Daniel era sempre guardar para depois analisar com a cabeça mais limpa.
-- Espera vô. – Melissa pediu enquanto caminhava de um lado a outro, pensativa. Todos a observava com curiosidade. Sacudiu a cabeça e concluiu. – Quando papai sofreu o acidente, mamãe ligou para saber se ele iria demorar e ele disse que não. – ela foi até a porta e chamou Ada. – Dona Ada, você está lembrada se meu pai pediu ou recebeu alguma coisa no dia do acidente?
-- Eu entreguei aquela caixa do doutro Joaquim. – Melissa se lembrou, e olhou para o avô.
-- Vô, ele descobriu alguma coisa, sim.
-- Então vamos ter que espera-lo acordar. – concluiu com tristeza.
-- Eu levei um criminoso para dentro de casa. – estava triste.
-- Não pense nisso agora minha filha. – José tentou tranquiliza-la.
-- Vovô... Vô eu tenho que me desculpar. – revelou após sentar e baixar a cabeça. Antes que José falasse algo, o celular de Ulisses tocou e chamou atenção de todos, ele atendeu e depois comunicou a prisão de Timóteo.
-- Isadora, seu pai acaba de ser preso.
-- Eu não tenho mais pai, Ulisses. – Melissa a olhou emocionada.
-- E minha irmã?
-- Bruna e Joaquim fugiram. – olhou para a irmã. – Viriato foi baleado. – Haidê olhou para confusa para o irmão.
-- Como?
-- Ele estava com na ação e Joaquim o acertou antes de fugir. – Ulisses demonstrava raiva. - Acho melhor que a Federal o encontre antes de mim. – saiu sem se despedir. Melissa olhou a amiga com uma expressão de dúvida.
-- Ulisses e Viriato são muito amigos, fizeram academia juntos e eram parceiros. – Haidê explicou aos amigos. – Ele vai caçar Joaquim até encontra-lo, e não queria estar na pele dele quando isso acontecer. – deu de ombros e concluiu. – Eu vou atrás dele, qualquer novidade aviso. – Melissa olhou para Isadora como se pedisse ajuda, enquanto Enrico olhava para José como se fosse a primeira vez.
-- Senhor José... – Enrico chamou envergonhado. – O senhor poderia vir comigo e me mostrar estas provas para analisarmos? Quem sabe descobrimos para onde eles foram? Temos de agir rápido. – observou Isadora - Enquanto isso, vocês poderiam conversar. – olhou para Melissa e fez sinal para sua barriga e depois para Isadora.
-- Rico, quero ser informada de tudo, por favor, não me poupe de nada. – Melissa pediu com um fio de voz.
-- Informaremos. – pousou a mão na barriga da morena - Agora é melhor você ficar aqui... – alisou a barriga da amiga, ou sobrinha e concluiu. – Acho que as duas ainda têm muito a conversar. – olhou a loirinha e lhe beijou a cabeça.
As duas mulheres permaneceram sozinhas na sala, e Isadora preferiu quebrar os silêncio.
-- Agora você pode me falar tudo o que ficou engasgado ou me perguntar sobre suas dúvidas.
-- Acho que você esclareceu tudo. – passou a mão pela barriga. – Por que não confiou em mim?
-- Eu tive medo, sou humana. – olhou para barriga da morena. - Deve ter sido no mesmo dia que voltou dos Estados Unidos – concluiu com sarcasmo – Tem certeza que a viagem não foi uma lua de mel antecipada?
-- Isadora eu... – aproximou-se da loirinha para se explicar, mas ao se deparar com os inquisidores olhos verdes, perdeu a voz.
-- Nada do que disser vai mudar isso Melissa. – deixou as lágrimas rolarem – Eu sempre quis ter filhos, e você respondia que só depois dos trinta anos... – não conseguia segurar a emoção – Antes iriamos aproveitar, viajar, estudar, trabalhar, e de repente, questão de meses, tudo muda.
-- Você mudou as regras Isa... – justificou-se – Por mim estaríamos juntas, nos amando e fazendo tudo o que sonhamos. A única culpada é você.
-- Minha culpa também você ter ido para cama com esse cara? Minha culpa você ter engravidado após ter feito amor com ele? – permaneceu com sarcasmo, mas não segurou as lágrimas que insistiram em cair.
-- Sim, sua culpa. – levantou-se – Nada disso estaria acontecendo se você confiasse em mim e esquecesse aquele canalha. – pousou a mão na parede e ficou olhando um ponto qualquer – Eu deveria ter matado quando tive oportunidade. – pensou alto.
-- Ele é meu pai Melissa, mesmo assim teria coragem de matá-lo? – sabia a resposta, mas queria ouvi-la da morena.
-- Isadora, não faz dez minutos que assumiu não ter mais pai.
-- Depois do que descobri. – suspirou – Qual é o seu problema?
-- Eu disse para não se meter mais em nossas vidas. – respondeu com desdém balançando os ombros, sem se importar com a pergunta da loirinha.
-- Abri mão de tudo por ele ser meu pai e mesmo assim você o mataria? – realmente, a conversa não estava sendo fácil.
-- Ele tirou você de mim, e se estiver certa de sua participação no acidente do meu pai? – olhou dentro dos olhos verdes – Eu o matarei, lentamente. – os olhos azuis se perderam em algum ponto.
-- Para Melissa! – gritou segurando a cabeça baixa entre as mãos e começou a chorar – Para! – pediu em um fio de voz entre soluços. Melissa ficou penalizada, não sabia o que fazer, achou melhor agir sem pensar, antes que se arrependesse. Ela se aproximou do sofá que Isadora permanecia sentada e puxou o corpo menor para si.
-- Calma... Calma... – disse baixinho abraçada a Isadora.
-- Eu não suportaria ver o sangue do meu pai em suas mãos. – desabafou.
-- Isa, eu fiz de tudo para esquecer a existência deste monstro, mas, ele interfere na minha vida, cada vez mais. Diz para mim: como eu posso negar meu desejo de vi...
-- Não fala isso Mel, por favor, não fala. – pediu fitando os olhos azuis, após colocar seu dedo sobre os lábios da morena, impedindo-a de completar sua frase – Eu não suportaria ver a pessoa que mais amo com as mãos sujas de sangue. – permaneceu olhando dentro dos olhos azuis – Não aguentaria vê-la julgada pela justiça, ou por você mesma, por ter matado Timóteo. – em um gesto automático, Melissa a abraçou com mais força – Fugi por ele, estou arrependida, mas estou entregando-o a um julgamento, por favor, deixe as coisas seguirem seu rumo... – pediu ainda abraçada à morena – Se você me prometer, confiarei na sua palavra e nunca mais falo neste assunto.
-- Confia tanto assim em mim? – usou um tom de mágoa, Isadora percebeu e voltou a olhar dentro das safiras.
-- Como em mim mesma. – foi uma resposta inesperada. Melissa percebeu sinceridade nas palavras, mesmo assim, a mágoa falou mais alto.
-- Então, por que não falou comigo na época?
-- Medo que Joaquim o mandasse para prisão, com poucos dias de vida e, principalmente... – levantou o queixo da morena, olhando dentro dos olhos azuis - Que lhe fizesse mal, eu não suportaria.
-- Queria muito lhe perdoar, dizer que está tudo bem e voltarmos juntas para casa.
-- Mas? – Isadora afastou do corpo maior, observando-a melhor.
-- Mas não conseguiria dormir com a incerteza... Isadora, eu vou ter sempre aquela pergunta na cabeça: se no outro dia você estará lá? – foi à vez da morena se emocionar – Não aguento passar por tudo aquilo novamente, correr pelo mundo gritando ao vento... – olhou a loirinha nos olhos – Eu gritava imaginando que o vento levaria minha súplica até você. – enxugou os olhos com as mãos e se levantou – Eu não aguento passar por tudo aquilo, não agora, com meu pai em um hospital e minha mãe desamparada sem o apoio dele.
-- Melissa, por favor, confia no meu amor por você.
-- Confiar? – perguntou com um fraco sorriso – Quantas promessas nós fizemos de confiança e apoio? Quantas vezes juramos uma para outra não deixar que ninguém nos separasse? – com estas palavras, Isadora via suas esperanças desaparecerem - Naquele dia mesmo, pela manhã, em nossa cama, após uma noite de amor, trocamos juras... – andou pelo escritório – Vinte e quatro horas depois você me deixou. – encostou-se a janela e ficou olhando o céu.
-- Eu não sabia que você guardava tanta mágoa... – falou chorando. - Pensei que aquela chance, alguns meses atrás, fosse um sinal de que eu poderia ser perdoada. – fitou os olhos azuis cheios de mágoa e ressentimento – Eu a amo Melissa... – tentava visualizar os sentimentos da morena que pareciam escondidos sob uma máscara – Mesmo magoada, triste por presenciar sua fraqueza, e suas dúvidas, eu ainda a amo.
-- Você foi perdoada Isadora. Agora entendo seus motivos... – olhou a loirinha – Não aprovo, mas entendo e respeito. – voltou a olhar o céu azul, mas virou o rosto para fitar as lindas esmeraldas, quando sentiu uma mão tocando-a no seio esquerdo.
-- Essa mágoa... – esticou a mão e tocou o coração da morena – será que um dia desaparece e o meu amor volta a ocupar este espaço?
-- Não sei Isadora, não sei. – respondeu com firmeza, mostrando uma força que não sabia de onde vinha.
-- Acho melhor ir embora – disse abaixando a cabeça, pegou a bolsa e foi em direção à porta.
“Lute mais Isadora, não desista” – pensava enquanto saia da sala.
“Diga-lhe que a ama mais que sua própria vida... vamos Melissa, engula seu orgulho e se declare.” – pensou ao ver sua pequena abrir a porta.
-- Isadora... – a loirinha parou de costas, não tinha forças, e por um momento pensou que aquilo era uma brincadeira de mau gosto da morena, e agora ela lhe diria que a amava. – Muito obrigada por cumprir sua palavra. – Melissa agradeceu, mantendo seu orgulho.
-- Não há o que agradecer. – respondeu sem olhar para trás e saiu. Melissa se jogou em sua cadeira e deixou as lágrimas rolarem. Isadora saiu sem ver que Enrico a observava de longe, ela foi direto para o hotel.
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-- O que aconteceu Cristina?
-- Eu descobri que o pai de meu filho me separou da mulher que amo, e depois tentou matar meu pai. – respondeu de cabeça baixa, mexendo em alguma coisa sobre a mesa.
-- Esqueceu-se de dizer que a mulher que ama descobriu tudo e veio remediar um erro.
-- Acha mesmo que conseguiu remediar? – enxugou os olhos – Eu não consegui. – respondeu baixinho.
-- Conseguiu o que Cris? – sentou-se após ver a expressão vencida da amiga.
-- Enrico, como você acha que vai ser se voltarmos? Amanhã vovô resolve chantagear, ou outra pessoa qualquer... – olhou o amigo com os imensos olhos azuis – Sempre vai existir a dúvida de voltar para casa, ou me acordar e não encontrar Isadora.
-- Não exagera Cristina! – passou a mão pelo rosto – Vai abrir mão da sua felicidade em prol dos seus medos?
-- Não é medo... – passou a mão pelo rosto - Insegurança e confiança seriam as palavras mais usuais.
-- Melissa Cristina... – segurou a morena pelos ombros, sacudindo-a - escute bem o que acabou de falar, lembre-se que você não é perfeita e vacilou em vários momentos, também.
-- Como assim?
-- Não sabe mesmo? – bateu com força o braço da cadeira – Quer saber? Cansei. Você não é criança, e poderia pensar que tudo isso aconteceu por causa do sacana do pai de Isadora e seu querido Joaquim. – usou de sarcasmo – Quem merece desconfiança são estes dois. Coloque-se no lugar de Isadora, já tentou fazer isso?
-- Não existe comparação Enrico, eu a preferiria. – respondeu com uma voz firme.
-- Tem certeza que você abriria mão da liberdade de Daniel, por mais errado que ele estivesse, e ficaria numa boa com Isadora? – fez uma expressão incrédula - Sério? Para quem você está mentindo? Para mim garanto que não é. – levantou-se e foi até a porta – Seu avô está lá na minha sala, vá falar com ele quando puder.
Enrico saiu e deixou a morena sozinha, pensando em tudo o que havia acontecido.
“Droga! Droga! O que estou fazendo da minha vida?” – pensou pousando a cabeça sobre a mesa.
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-- Sim vovô, eu estou aqui em São Paulo, e no mais tardar, amanhã à tarde vou ficar com o senhor.
-- Minha filha, eu estou com muitas saudades. – disse emocionado – Quanto tempo nós ficaremos juntos, meu anjo?
-- Encerrarei alguns assuntos pendentes aqui. – respondeu distraída com o tablet. - Assim que terminar vou ficar com o senhor por mais de uma semana.
-- Isadora, quais assuntos pendentes são estes? Tem alguma coisa haver com Melissa?
-- Acho melhor conversarmos amanhã vô. – Isadora despediu-se do velho Eliezer e desligou o telefone, indo em seguida, tomar banho. Tentou relaxar após os acontecimentos do dia. Ela poderia conseguir tudo, menos se tranquilizar, além da exaustiva conversa com Melissa, havia o peso da revelação. Enquanto o trio não estivesse atrás das grades, sabia que corria riscos, ou até mesmo Melissa, como forma de retaliação. Ela saiu do banho, quando terminou de passar hidratante, ouviu alguém bater. – Ah Francisco, que saco! – abriu reclamando e não acreditou quando viu Melissa.
-- Posso entrar? – pediu olhando-a nos olhos.
Fim do capítulo
Respondendo a pergunta de todas: SIMMMM! Descansei, viajei e aproveitei uma semana inteira desconectada de tudo. Agora estou colocando a leitura e a escrita em dia. Beijos e muito obrigada a todas. Bora comentar galera!!!
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Mille
Em: 23/08/2017
Ola Rafa
Melissa sempre sendo cabeça dura e deixando o orgulho falar mais alto. Como na vez que ela foi a nova York e viu a Isa sendo beijada pelo marmanjo FDP falso. E como o Enrico falou: se coloque no lugar da Isa!!! No lugar mesmo sem ter o sobrenome Alcântara e sim a pessoa que não guarda ódio e pelo pai que não vale nada foi capaz de abandonar o amor os planos e acima de tudo quebrar todas as promessas.
Enquanto a Bruna e Joaquim tiverem solto não é só elas que correm perigo qualquer pessoa já que podem usa-los para ter a Isa e Mel em suas mãos.
Bjus e até o próximo capítulo
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patty-321
Em: 23/08/2017
Caraca! mel é muito cabeça dura, as duas tem suas razões e orgulho. Enfim o amor vai falar mais alto. É preciso paciencia e muita conversa. Ah como eu estava com saudades dessas duas, dessa estoria e da outra tb. Mas que bom que vc descansou e aproveitou. Obrigada rafa, vc é 100000000000. bjs
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