• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Uma Pequena Aposta
  • Capítulo 51

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Ao Norte de lugar nenhum
    Ao Norte de lugar nenhum
    Por shoegazer
  • Oportunidade de Ser Feliz
    Oportunidade de Ser Feliz
    Por candy_davi

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Uma Pequena Aposta por Rafa

Ver comentários: 8

Ver lista de capítulos

Palavras: 3135
Acessos: 5155   |  Postado em: 21/08/2017

Capítulo 51

 

-- Eu sei dos perigos que nós corremos. – sentou-se cansada e apoiou a cabeça com as duas mãos sobre o joelho. Isadora se aproximou.

 

-- Mel...

 

-- Não Isadora. – levantou a cabeça para olha-la. – Não quero discutir hoje.

 

-- Nem eu. – ajoelhou-se a sua frente. – Mas estou preocupada com sua segurança. – Melissa segurou a mão da loirinha.

 

-- Está tarde, durma aqui hoje. – encerrou o assunto que preocupava Isadora sem margens para protestos.

 

-- Posso dormir com você? – Melissa sabia que precisava do apoio de Isadora, e afastou o orgulho e suas defesas, levantou-se e forçou um sorriso, abraçando-a.

 

 As duas subiram, Melissa entrou no quarto, foi em direção ao banheiro, onde tirou a roupa e entrou no banho, segundos depois Isadora apareceu, estava insegura se acompanhava a morena, ou não.

 

-- Pode entrar. – consentiu após observa-la. A loirinha retirou a roupa e a seguiu.

 

-- Eu lhe amo. – confessou antes de beijá-la. Acariciou o corpo maior, pegou um pouco do sabonete liquido e espalhou, beijando-a em vários lugares. Melissa ficou de costas, com as mãos apoiadas na parede, e sentiu todo o corpo relaxar com o carinho feito pelas mãos macias da loirinha.

 

-- Isadora, por quê? – virou-se para encara-la.

 

-- Mel, por favor, hoje não. Espera só mais um pouco. – pediu sorrindo.

 

-- Quanto tempo? – perguntou olhando-a nos olhos.

 

-- O suficiente para pegarmos um rato. – confessou com raiva. Melissa viu os olhos verdes brilharem de forma diferente.

 

-- Às vezes eu desconheço a minha Isadora.

 

-- Melissa, eu não sou mais a sua pequena e frágil Isadora.

 

-- E quem é agora? A incrível jornalista investigativa? – desligou o chuveiro e saiu.

 

-- Mel...

 

-- Não enche Isadora. – enxugou-se e voltou para o quarto. Isadora pegou uma toalha e se envolveu, correu atrás da morena.

 

-- Melissa, não confunde as coisas. Eu não sou mais a mesma, mas ainda lhe amo.

 

-- Ainda me ama? Quer dizer... – foi silenciada pelos dedos da loirinha.

 

-- Não Mel. – acariciou o rosto da morena. – Hoje não, por favor. – Melissa jogou a toalha e se deitou nua. Isadora fez o mesmo, mas, ao se aproximar da cama, a morena se virou e ficou de costas. – Para Melissa! – sentou-se na cama e cruzou os braços. – Poderia ser mais adulta, não sempre, mas só às vezes. – resmungou. Melissa se virou, encarando-a.

 

-- Ah, você amadureceu muito nestes últimos meses. – afirmou irritada.

 

-- Entendi! Vamos dormir. – ficou de costas e tentou adormecer, mas ainda estava irritada.

 

-- E não invada meu espaço. – alertou – Ainda não amadureci o suficiente para vossa alteza, então posso morder. – Isadora se virou, ficou de frente, e a encarou de novo.

 

-- Como uma pessoa pode ser tão linda e inteligente, mas ao mesmo tempo uma estúpida arrogante?

 

-- Estúpida arrogante? – pulou da cama e ficou nua, de frente para Isadora que a olhou engolindo a própria saliva.

 

-- Melhor se vestir ou voltar para cama.

 

-- Só isso?

 

-- Isso o que Melissa Cristina?  Apenas se vista. - pediu se controlando.

 

-- Sexo, Isadora Marcondes.

 

-- Sexo? Acha o que vivemos se resume a sex*?

 

-- Pensei que não, mas, ao que tudo indica, a nova Isadora parece ser uma... Uma... – andou em círculo sem saber o que falar.

 

-- Não pronuncie nada que se arrependa depois.  – advertiu irritada.

 

-- “Garanhona” se aplica bem. – afirmou encarando-a.

 

-- Chega! – falou entredentes. – Deita aqui e cala a boca.

 

-- Não. – aproximou-se sem deixar de encara-la. – Quero saber agora.

 

-- Melissa Cristina, espere a hora certa.  – a morena se aproximou de forma perigosa.

 

-- Eu quero saber se você tem outra pessoa... Aquela tal Michele, por exemplo.

 

-- Eu não tenho nada com ninguém, muito menos com Michele.

 

-- E por que seu amigo, o tal Francisco, disse que ela havia ligado?

 

-- Ele pensou que estivesse com outra pessoa, queria provocar...

 

-- Com outra pessoa? – Isadora percebeu que falou demais e parou.

 

-- Por que tenho que falar tanto?

 

-- Vamos dormir, será melhor. – voltou para cama.

 

-- Eu juro que não tenho ninguém. – Melissa a olhou seria.

 

-- Não jure por algo que não é verdade. – alertou enquanto se ajeitava na cama.

 

-- Acho melhor dormir.

 

-- Também acho.

 

-- Ótimo!

 

-- Excelente!

 

Não demorou e logo estavam dormindo. Melissa estava muito cansada, o dia tinha sido pesado e cheio de grandes emoções, enquanto Isadora estava há vários dias, simplesmente, virando as noites. Quando amanheceu, Melissa tentou sair da cama, mas o corpo menor estava completamente relaxado sobre o dela. Ela a olhou e sorriu.

 

-- Apesar de tudo, continua a mesma dorminhoca espaçosa de sempre. – pensou alto, e tentou sair da cama, sem sucesso. Resolveu chama-la. – Isadora... Isadora... Acorda...

 

-- Mel meu potinho... Isso tá gostoso...

 

-- Não acredito que está sonhando comigo. – isso ascendeu Melissa. Ela levantou o lençol e tocou a loirinha que gem*u.

 

-- Ah Mel... – gem*u e remexeu o quadril.

 

-- Ah loirinha... – esfregou-se ao corpo menor sobre o seu. - O que você está fazendo comigo? – Isadora abriu os olhos verdes e sentiu os longos dedos penetrando-a.

 

-- Por enquanto, nada. – ergueu-se e olhou dentro dos olhos azuis. – Mas agora, eu vou lhe comer gostoso. – Melissa sorriu e deixou que ela assumisse o controle.

 

 

*******************************************

 

-- Enrico, por favor, avise a Cristina que fui para o hospital.

 

-- O senhor não prefere espera-la?

 

-- Não posso. – ponderou – Esse acidente de Daniel foi providencial para alguns e tenho que resolver logo a situação.

 

-- Posso saber como fará isso?

 

-- Isadora tem provas suficientes para colocarmos todos na cadeia, mas preciso pensar em como colocar as mãos em alguns documentos que estão com Timóteo.

 

-- Isso sim, eu chamo de uma boa ação. – Enrico esboçou um sorriso. – Onde entro nessa?

 

 

*******************************************

 

 

-- Eu lhe espero no hotel para almoçarmos.

 

-- Não terei tempo hoje. – respondeu terminando de se vestir.

 

-- Como não? Fará alguma coisa? – Melissa parou observando-a incrédula.

 

-- Meu pai está internado, lembra-se disso?

 

-- E vai passar o dia todo no hospital?

 

-- Isadora, eu não estou acreditando. – estava surpresa. – Preciso assumir minhas responsabilidades na empresa e como filha.

 

-- E vai ficar sem comer? Ainda mais grávida? – Melissa sorriu.

 

-- Meu amor, eu sei que está preocupada, mas tenho muita coisa para resolver no frigorífico.

 

-- Mel, por favor, tenta se cuidar. Ontem comeu um lanche gorduroso no almoço com refrigerante.

 

-- Irei me cuidar não se preocupe.

 

-- Como se isso fosse fácil com você.

 

-- Vamos substituir o almoço pelo jantar?

 

-- Espero você as oito no hotel. – respondeu sorrindo. Melissa não resistiu e se aproximou abraçando-a.

 

-- Eu lhe amo.

 

-- Eu também lhe amo, mas não quero sonhar com a senhorita perto do tal médico. – ameaçou com o dedo em riste.

 

 

******************************************

-- Senhor José de Alcântara? – Ada disse surpresa com a presença do avô de Melissa.

 

-- Melissa Cristina está ai dentro? – perguntou sem se importar com formalidades.

 

-- Sim, mas ela...

 

-- Venha comigo Isadora. – puxou a loirinha pela mão e entraram juntos na sala sendo seguidos por Ada, que demonstrou preocupação, imaginando que seu emprego estava por um fio diante da invasão.

 

Enrico estava de costas para porta, em frente à mesa de Melissa, enquanto ela ocupava a cadeira do lado oposto. Os dois discutiam alguns contratos quando ouviu a gritaria ao lado de fora da sala, o rapaz fez menção em se levantar e investigar o que acontecia, mas, de repente, duas figuras muito conhecidas entraram, sendo seguidos de Ada. Isadora viu a morena sentada à mesa e seus olhos se encontraram, e por um momento a loirinha sentiu seu corpo estremecer – “Ela está linda!” – pensou enquanto seus olhos transmitiam o amor que sentia.

 

-- Doutora Cristina eu...

 

-- Cristina, precisamos conversar com vocês. – José falou interrompendo a secretária.

 

 

-- Mas o que está acontecendo? – antes mesmo que os dois respondessem, Haidê entrou acompanhada do seu irmão, o agente da Interpol Ulisses.

 

-- Olá Cris! – Haidê acenou para amiga que a olhava com surpresa.

 

-- Boa tarde! – foi à vez de Ulisses.

 

-- Aconteceu alguma coisa? Meu pai? – perguntou se levantando.

 

-- Cristina, não tem outra forma de começar esta conversa com polidez e educação – justificou José. – Pode entregar para ela. – Ulisses esticou a mão e lhe entregou uma pasta.

 

-- O que é isso? – questionou pegando a pasta, sem deixar de fitar os olhos verdes de Isadora.

 

-- São provas da chantagem que Joaquim fez a Isadora. – Haidê respondeu avaliando as reações das duas amigas. Melissa folheou o documento e sua expressão se fechou, e um azul gélido refletiu em seus olhos.

 

-- Sempre fui acusado de tê-las separado, e mesmo falando a verdade, você resolveu romper comigo. – o velho homem confessou com mágoa nos olhos, deixando a neta sem palavras. A morena olhou em volta e fixou as safiras em Isadora.

 

-- Foi por isso que você me deixou Isadora? – perguntou deixando os olhos caírem nas folhas – Por causa do seu pai? – levantou a cabeça, com a pasta em mãos, apontou-a em direção a loirinha e repetiu – Foi por isso? – sua expressão havia se transformado, e todos ali nunca tinham visto a morena daquela maneira. – FALA! FOI POR ISSO? – gritou.

 

-- Foi por isso. – respondeu, enfrentando-a. – Posso ter vergonha agora, mas no momento, pensei no melhor para meu pai, e até para você.

 

-- MELHOR PARA AQUELE CANALHA? – estava furiosa, pensou em se levantar, mas teve medo de não conseguir manter o domínio sobre o corpo, a simples presença de Isadora estava influenciando todas as suas funções vitais. – Ele lhe arrebentou, esqueceu?

 

-- Cris, maneira o vocabulário, é o pai dela – Enrico pediu falando baixo.

 

-- CANALHA, ORDINÁRIO, ESCROQUE, CRÁPULA... – gritava, atraindo a raiva da loirinha.

 

-- Melissa Cristina, acalma-se, você não pode se alterar assim. – José tentou controlar o gênio da neta que não se importou.

 

-- Meu pai é tudo isso sim Melissa, mas é o meu pai... – passou a mão pelo cabelo, puxando-o para trás, impedindo que caísse nos olhos. – Foi por conta dele que estou no mundo, quem pagou meus estudos e de forma torta, senti-me amada. – seus olhos escorriam algumas lágrimas teimosas – Ele começou, realmente, a se tornar o monstro em definitivo quando assumi o curso que queria fazer e depois quando descobriu sobre nós, até então ele era mais presente do que minha mãe.

 

-- A culpa então é minha que o papai ficou zangadinho com a menininha? – fez uma falsa expressão de criança com birra.

 

-- Cristina acalme-se! – foi à vez de Haidê pedir para ficar quieta.

 

-- Mas que ladainha!  As coisas com mulher são complicadas mesmo. – Ulisses interrompeu e foi repreendido pelas duas morenas. - Leia o resto que tem na pasta.

 

-- Cala a boca Ulisses! – Haidê e Melissa falaram ao mesmo tempo.

 

-- Tudo bem. – concordou erguendo as mãos.

 

-- Não lhe culpo em nada Melissa... – olhou nos olhos azuis chamando sua atenção. – Toda a culpa foi minha. – assumiu em tom mais calmo. – Recebi uma carta anônima marcando um encontro... – lembrou-se do período – logo após nos mudarmos para o haras. Ele deu o prazo que acabava próximo ao nosso “quase”... – fez uma expressão triste – casamento. Pensei que seria coisa do seu avô... – olhou em direção ao velho José – mas quando cheguei lá encontrei o Joaquim. Ele apresentou estes papéis dizendo que iria entregar meu pai para polícia caso não aceitasse me afastar de você, e depois mostrou este falso laudo de exames, mostrando que Timóteo teria pouco tempo de vida. – olhou dentro das safiras – Pensei em tudo, todas as formas de resolver sem me afastar de você, e também não podia lhe contar nada, Joaquim foi claro que algo de ruim poderia lhe acontecer, além de Timóteo ser preso.

 

-- Nós tínhamos um acordo Isadora... – lamentou com os olhos úmidos.

 

-- Minha filha, melhor vocês duas conversarem sozinhas depois... – colocou a mão sobre o braço da neta – Agora é a hora de saber toda a verdade.

 

-- Tem mais? – foi à vez de Enrico despertar do transe em que se lançou, quando percebeu o sofrimento nos olhos das duas mulheres, as duas travavam uma briga silenciosa com olhares.

 

-- Tem e Isadora vai continuar. – olhou para a loirinha consentindo que continuasse. – afirmou José

 

-- Quando liguei para Melissa... – disse fitando os gélidos olhos azuis - pedi um tempo e que confiasse em mim – seu olhar era de tristeza – Joaquim havia colocado um apartamento alugado em meu nome, com alguns meses pago adiantado, arrumou para mim um emprego em um bom jornal, onde todos sabiam o quanto era difícil e, ainda depositou dinheiro em minha conta – olhou novamente Melissa nos olhos e concluiu seu pensamento – Este dinheiro eu não usei, ficou no banco, depois lhe devolvo. – recebeu uma expressão de enfado como resposta. – Achei tudo isso estranho, era muita maldade apenas para uma separação. Sabia que ele queria nos separar, mas, além disso, que você pensasse que eu já havia premeditado tudo, e acabássemos com nossa amizade em todos os sentidos. – suspirou – Durante a investigação, descobri a verdade com ajuda de Haidê e Ulisses. Melissa, não foi só meu pai quem desviou dinheiro do seu avô, Joaquim também ajudou. Eles mantinham contato com várias firmas de outros lugares como Nova Iorque, Xangai, Taiwan, Amsterdã e outros lugares. – voltou a tirar os fios loiros dos olhos, gesto este que deixou Melissa cheia de desejo. – Isso tudo está ai, neste dossiê que entreguei ao seu avô. – olhou para o homem mais velho que segurava outra pasta.

 

-- Eu nunca me enganei com esse Joaquim. – Enrico confessou baixinho, mas chamou atenção de todos. Haidê o olhou e segurou sua mão.

 

-- Meu amigo, eu preciso lhe confessar uma coisa. – olhou para o homem a sua frente. – Descobrimos quem comanda toda a quadrilha.

 

-- E acredite, apesar da pouca idade, ela é de uma inteligência indiscutível. – Ulisses afirmou avaliando as pessoas presentes.

 

-- Essa pessoa também foi a principal responsável por nossa separação. – Isadora confessou olhando para Melissa.

 

-- Mas quem é essa pessoa, ou melhor, essa mente criminosa privilegiada? – perguntou olhando de Isadora para Haidê que ainda segurava a mão de Enrico.

 

-- Rico essa pessoa é a Bruna.

 

-- O que? – perguntou incrédulo.

 

-- Agora vocês já estão apelando. – Melissa censurou fechando a pasta com irritação.

 

-- Não. – interferiu José – Infelizmente, essa é a verdade.

 

-- Foi muito difícil associar o nome dela, mas todos os desvios sempre caíam na conta de Ana Lúcia Beiral. – Haidê apertou mais a mão do amigo – Você sabe quem é essa mulher?

 

-- Nome de solteira da minha avó. – respondeu de cabeça baixa, tentando assimilar as ideias – Mas... – voltou a olhar Isadora e depois Haidê. – Como conseguiram chegar a ela? Por quê?

 

-- Consegui com a ajuda da Interpol.

 

-- Não foi muito fácil, mas eu estava em uma missão nas docas, infiltrado em um grupo de seguranças, ou melhor, justiceiros. – Ulisses relatou com naturalidade. - Eles investigavam Joaquim por causa do assassinato de um dos líderes. – falou se entregando as memórias do ambiente e depois deu de ombros. – Um cara ligado ao sindicato que queria melhorias, começou a interferir, diretamente, nos planos do chefão. Investigaram e para surpresa, quem matou este líder foi Bruna.

 

-- Um dos homens que a conhecia informou seu nome a Ulisses, Ana Lúcia e não Bruna. – Haidê completou. Enrico olhou de Isadora para Melissa, com as lágrimas rolando por seus olhos. Melissa permanecia em silêncio, ouvindo atentamente a tudo, e admirada com a capacidade de Isadora realizar esta investigação.

 

“Ela se meteu com essa gente para desvendar essa quadrilha. Minha pequena loirinha...” – pensou enquanto ouvia a explicação.

 

-- Por quê? – Enrico perguntou.

 

-- Ela queria tudo o que pertencia a Daniel. – Isadora respondeu com firmeza e ouviram as gargalhadas de Melissa.

 

-- Agora as fantasias? – perguntou com sarcasmo.

 

-- Não Melissa. – respondeu – Não sou nenhum inexperiente filhinho de papai que inventa estágio para roubar. – foi à resposta dura – Enrico, tudo o que falei tive o cuidado de documentar naquela pasta. – apontou para mão de José de Alcântara. – Ali você pode ler cada detalhe da investigação e além de provas, fotos e vídeos de câmeras. Tem alguns recibos e depósitos.

 

-- Por que ela queria tudo o que pertencia ao pai da Cris? Ela sabia que não temos direito a nada.

 

-- Ela não tem, mas você sim. – olhou o homem mais velho que estava de cabeça baixa

 

-- Como assim? – Enrico não entendia mais nada.

 

-- Vai ver ela descobriu que você é meu irmão gêmeo. – Melissa respondeu debochando da situação.

 

-- Não Melissa, isso seria muita sorte para você, – alfinetou. – ter um pouco da educação e sensatez de Enrico. – voltou a fitar o moreno – Enrico, você tem direito porque... – olhou o homem mais velho que permanecia de cabeça baixa - José de Alcântara Peixoto é o seu pai.

 

 

-- O QUE? – perguntaram, novamente, Melissa e Enrico ao mesmo tempo. Isadora olhou para o homem mais velho, esperando que ele falasse ou permitisse que ela continuasse.

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite! Depois do descanso, viagem e uma energizada, mais um capítulo. Meninas, vou pegar mais leve para aproveitar, também, as ferias. Beijos a todas, boa semana e espero comentários. 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 51 - Capítulo 51:
Sam Sampaio
Sam Sampaio

Em: 23/08/2017

Caramba!!! As coisas fazem sentido agora!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 23/08/2017

E volta com um capitulo bombastico.  E só agora conseguir ler. Nossa!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Suzi
Suzi

Em: 22/08/2017

Grata surpresa para esta manhã!

Seja bem vinda Rafa!!

Capítulo cheio de emoções, então era Bruna que estava por trás de toda essa confusão. Maquiavélica heim?

O que ciúmes e ganância fazem.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Deeh23
Deeh23

Em: 22/08/2017

Genteeee esperei tanto para esse cap. e não deixou a desejar. Caramba o Enrico é tio da Mel!!! 

Tadinho de Junior que gosta da Bruna, tive um pé atrás com a Bruna, mas quando foi citado o nome Ana Lúcia, e decipei essa ideia. Espero que não tenha mágoa de Mel em relação às Isa.

 

Rafa parabéns, você é uma excelente escritora e a sua estória é fantástica que nos prende do início ao fim. Todos os dias olhava se você tinha postado mais um capítulo, mas felizmente você posto.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

naybs
naybs

Em: 22/08/2017

Nossaaaaa! Estou boquiaberta! :O

Enrico tio da Mel? A Bruna é vilã também?! Me surpreendeu muito! Nunca imaginei esses fatos!!!

 

Muito bom esse capítulo! Demorou, mas valeu a pena!!! :O

 

Estou bege até agora com as informações!

 

E Isa toda fodástica como jornalista investigativa! Amei tudo!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lili
Lili

Em: 22/08/2017

Caraca que isso, nunca ninguém poderia imaginar que Bruna fosse a mente atrás de toda maldade.

Enrico tio da Mel que maravilha.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 22/08/2017

Olá Rafa

Que alegria acordar e ver atualização da história.

De queixo caído aqui, Enrico filho do José de Alcântara!!!! Bruna é a tal Ana Lúcia, menina que isso. Mais sempre achei a Bruna tinha algo que não estava na linha dos bonzinhos. E com certeza o Júnior era só uma peça para ter essa aproximação da Mel e Isa.

Bjus e até o próximo capítulo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

josi08
josi08

Em: 22/08/2017

Nossa eatava morrendo de saudades da historia ja...e que final de capítulo  foi esse ein?agoniadinha aqui agora....que reviravolta foi essa nossa.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web