Capítulo 56
O JARDIM DOS ANJOS -- CAPÍTULO 56
-- Faz esse favor para mim, Pâmela?
-- O que eu não faço por você, ai... ui... mais... mais... -- Pâmela se contorcia e passava a mão pelo corpo.
-- Está maluca, é? -- Alisson fez uma careta -- Estou começando a achar que não é uma boa ideia minha mãe ir para casa com você.
-- Deixa de ser boba, não estou maluca, estou excitada. Sabia que está sendo rodado uma nova série aqui no hospital?
Alisson levantou uma sobrancelha.
-- Verdade! O nome da série é Alisson's Anatomy. Que loucura! Cenas de sex* explícito sem cortes, somente arranhões -- deu uma gargalhada alta.
-- Você já deve estar ouvindo os pássaros cantando em grego, né Pâmela?
Pâmela deu de ombros e continuou rindo.
-- Aonde está a dona Helena? -- perguntou tentando controlar o riso.
-- Está te esperando na recepção. Vai lá, sua pirada.
Pâmela saiu falando aiii... Uiiiiii... Maisss... Alisson balançou a cabeça e sorriu. Ela era a louca, tarada, mais legal do mundo.
-- Alis.
Aquela vozinha linda a fez virar-se rapidamente.
-- Olá, minha pequena princesa -- aproximou-se da cama e acariciou o rosto da menina -- Como você está?
-- Tô bem, Alis.
-- Que bom, meu amor -- tomou suas mãos, tão pequenas nas suas e segurou-as -- Lembra que você me disse que Deus não estava lhe ouvindo?
-- "Lembo".
-- Vou te contar uma historinha:
Um pai que amava muito seus dois filhinhos, disse: "Tudo que vocês pedirem ao papai e eu tiver condições, lhes darei." Os dias passaram, o mais novo, vendo seus amiguinhos jogar futebol, pediu ao pai uma bola e poucos dias depois ele ganhou. O mais velho, vendo que alguns de seus amigos possuíam videogame de última geração...
-- "Pei techa", Alis?
-- É... PlayStation -- Alisson continuou:
Um dia ele pediu um videogame. Os dias passaram e nada de receber o videogame. Ele pensou: "Nem sempre o pai atende ao que pedimos, só algumas vezes".
-- "Memo" que eu, né Alis?
-- O mesmo que você pensou, princesa -- Alisson beijou o rosto da pequena e voltou a história -- Os anos se passaram. O menininho cresceu, não se lembrava mais do pedido que havia feito. O pai chegou como de costume em casa, mas naquela tarde trazia uma caixa nas mãos. Chamou o rapaz e disse: "Meu filho, há muito tempo você me pediu um videogame, mas era muito pequeno. Não saberia usá-lo ou, quem sabe, até estragaria o aparelho. Agora você já pode ter um." O pai entregou o embrulho, e dentro havia o que?
-- Um "Pei techa"!!!
-- É isso aí, abelhinha! Como este homem, o papai do céu, sabe o momento que podemos e temos condições de termos um videogame, para você entender: o momento que podemos ter o que pedimos. O nosso pedido não pode se transformar em algo que nos afaste dele. A gente então, pensa que por mais que pedimos, Deus não escuta.
-- Eu pedi "po" meu anjo da "guada taze" minha mamãe "pa" mim. Você vai taze, Alis? Você é o meu anjo da "guada".
-- Eu prometi que encontraria a sua mãezinha, não prometi?
-- "Pometeu".
-- Eu encontrei a sua mãezinha -- Alisson manteve o olhar nela enquanto esperava a sua reação.
Os olhos amendoados da garota se arregalaram. Ela tentou se levantar, mas Alisson a deteve com carinho.
-- Como ela é Alis?
-- Ela é linda! Linda como uma fada -- Alisson pensou, que nunca havia falado algo tão verdadeiro.
A menina sorriu com um jeitinho ansioso. Ela esfregava uma mãozinha sobre a outra, demonstrando o seu nervosismo.
-- Vai "bucá" ela, Alis. Vai "bucá".
Alisson abaixou-se e beijou-lhe a testa.
-- Vai correr tudo bem -- Alisson disse -- Não seja uma garotinha impaciente. Sua mãezinha já deve estar chegando - Alisson caminhou até a porta e se virou para olhá-la mais uma vez.
-- Onde você vai, Alis?
-- Vou tentar descobrir quem sou, de onde vim, para onde vou.
Alisson não foi embora, se escondeu em um canto e ficou esperando por Lorraine. Sabia que ela chegaria a qualquer momento.
As palavras de Alisson não acalmaram Priscila nem um pouco. Sua ansiedade só diminuiu quando, às onze e meia da noite, Lorraine entrou no quarto.
Alisson teve que fazer força para não chorar, quando olhou para as duas abraçadas chorando. Mãe e filha finalmente juntas. Quando algo está destinado a acontecer, acreditem, acontece, mesmo que demore. E foi assim, por cinco anos que durou a espera de Lorraine e Priscila. Elas mereciam ser felizes.
-- Você que é a minha mamãe?
-- Sou eu mesma, meu anjo -- Lorraine enchia a menina de beijos e carinhos -- Eu juro que nunca mais vamos nos separar -- Lágrimas se confundiam ao riso. Lorraine deitou na cama ao lado da filha e as duas ficaram assim, agarradinhas, quietinhas, apenas sentindo o calor uma da outra.
-- Deus as abençoe -- Alisson sussurrou -- E, obrigada por me amarem tanto.
Com a cabeça baixa, as mãos enfiadas nos bolsos, Alisson afastou-se sem ser percebida.
Andras continuava sentada no alto do prédio. Ainda com o olhar fixo na casa de Nádia, remoía as coisas que queria falar para Sara.
Fechou os olhos por segundos e respirou fundo.
-- Estava esperando por você -- disse sem desviar o foco da casa -- Sente-se.
Alisson sentou-se no chão, ao lado dela. As pernas balançando na borda do prédio.
-- O que faz vigiando a casa da Nádia?
-- Sara está lá -- pela primeira vez, ela desviou o olhar da casa para Alisson -- Vou matá-la.
-- Ah, tá! E você acha que eu vou permitir?
-- Posso ao menos tentar?
-- Tentar pode -- Alisson deu um suspiro profundo -- Gostaria que não odiasse tanto as pessoas -- disse baixinho.
O rosto de Andras se entristeceu.
-- Eu não odeio as pessoas.
Mas Alisson sabia que ela não estava sendo honesta. Ali, tão perto dela, não podia deixar de se lembrar das maldades que Andras cometia sem remorso algum.
Inclinou-se um pouco na direção dela e a encarou.
-- No dia em que nos conhecemos, lá na praça da Igreja, você me falou coisas que até hoje são confusas para mim. Minha missão.... Sua missão. O que tudo isso significa?
Andras sentou-se como índio e coçou a cabeça várias vezes. Aquele era um assunto sobre o qual não gostava de falar.
-- Vai Andras. Desembucha.
-- Droga! -- diante da insistência de Alisson, Andras decidiu falar -- Deus sempre escuta seus filhos, onde quer que eles estejam. É um coração mole, mesmo.
-- Você falando bem de Deus? Isso é incrível!
-- O que quero dizer é que por pior que seja o seu filho, o que quer que ele peça, Deus sempre responde -- Andras balançou a cabeça com veemência -- Na noite do nascimento de Priscila, Marcos Hernandes mandou dar fim na recém-nascida. Sara desesperou-se e caiu de joelhos implorando a Deus pela menina.
-- Ela me contou.
-- E ele a escutou -- Andras esforçou-se para engolir o nó que estava engatado na garganta e ergueu o queixo com altivez -- Enviou-me para ajudá-la salvar a pequena.
-- Você só pode estar brincando -- Alisson riu incrédula -- Vai querer que eu acredite nisso?
Andras sacudiu os ombros. Que importância tinha se a loira acreditasse ou não? Afinal, nada mudaria.
-- Eu ajudei Sara a recuperar a criança, depois, deixamos ela no Orfanato Santa Tereza. Minha missão era deixar a menina em um lugar seguro e cuidar para que nada de mal acontecesse a mãe de Lorraine.
Alisson já estava balançando a cabeça antes que ela terminasse a frase. Não poderia ser verdade. Andras era uma pessoa má, odiava Priscila e era capaz até de matá-la. Não conseguia chegar a uma conclusão, e sua mente já estava confusa demais.
-- Como um ser cruel como você poderia receber uma missão divina?
-- Eu era boa, Alisson -- Andras ficou olhando para ela com um olhar meio vago por um instante. Logo suspirou -- Até me apaixonar pela Sara e ela desprezar o meu amor.
-- Desde quando percebeu que a amava?
-- Desde o começo -- ela respondeu honestamente -- Na noite do nascimento de Priscila, quando eu toquei nela, quando limpei as suas lágrimas, eu podia sentir que algo dentro de mim estava nascendo. Ela era uma boa mulher, leal, honesta e carinhosa -- Andras encolheu os ombros -- Não consegui evitar. Eu faria qualquer coisa para poder tocar nela e ela não se afastar para longe de mim.
-- O que você fez? -- Alisson estava fixa em Andras.
-- Eu abri mão de meu estado angelical para viver a minha paixão por Sara. Eu desisti da eternidade pelo amor que sentia por ela, voltei a ser humana para ficar com ela. Renunciei à vida espiritual, e retornei à vida material, acreditando que ficaríamos juntas -- Andras abaixou a cabeça desesperadamente -- No entanto, fui apenas uma amiga para ela -- esse pensamento a encheu de uma dor profunda demais para causar lágrimas -- Eu não queria sua amizade. Eu queria o seu amor.
-- Por que você queria tanto machucar a Priscila?
-- Eu queria usar a menina como isca para trazer Sara de volta. Eu sabia aonde ela estava, mas tanto o mosteiro como o orfanato, são lugares sagrados e proibidos para mim.
-- Foi você quem ateou fogo no mosteiro?
-- Eu coloquei fogo para obrigá-la a sair, mas não tive sucesso.
-- Por que todo esse ódio, Andras? Você poderia simplesmente seguir a sua vida normalmente, amar outra pessoa, fazer o bem...
Os lábios de Andras se curvaram zombeteiramente.
-- Eu me rebelei contra Deus. Ele foi injusto comigo -- Andras começou a balançar a perna contra a parede do prédio -- Lorraine já se encontrou com Priscila?
-- Já... A pouco no hospital. Por que? -- Alisson olhou firme para os olhos vermelhos de Andras.
-- Você não sabe, não é mesmo, loira? -- ela riu, divertida.
-- Saber o que? -- ela perguntou curiosa. Alisson não podia negar que estava chocada com as revelações de Andras. Tudo parecia surreal, confuso, assustador.
-- A menina Priscila foi admirável. Taí uma filha que Deus não podia deixar de atender.
Alisson sorriu ao ouvi-la falar da garota.
-- Ela pedia o tempo todo. Ela acreditava e orava, não sabia se alguém lá no alto a ouvia, mas continuava orando: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, me governa me ilumina. Amém. E você veio...
Alisson se levantou. Pareceu receber aquela informação com calma, mas, por dentro, seu coração parecia prestes a explodir. Tudo de repente pareceu fazer sentido. Ela sacudiu a cabeça negativamente enquanto dava um passo para trás afastando-se de Andras.
-- Não. Isto não é possível.
-- Você chegou ao orfanato, dias antes da chegada de Priscila. Por acaso se lembra de sua vida antes da menina chegar? Não né? -- Andras se levantou e parou de frente para ela -- Você foi enviada com a missão de encontrar a mãe dela, como a sua missão foi cumprida, sabe o que vai acontecer quando o dia amanhecer?
Alisson balançou a cabeça negativamente e olhou para cima. Uma lua fraquinha brilhava no céu, iluminando o seu rosto.
-- Quando o dia amanhecer, você voltará a sua forma angelical -- a expressão de Andras endureceu ao relembrar o seu próprio passado -- Você retornará ao plano superior e será esquecida por todos. Por Lorraine, Nádia... Todos! Compreende agora a minha decisão de tornar-se humana?
Ela a compreendia muito bem, embora não concordasse com sua rebeldia.
-- Você teve a oportunidade, Deus lhe concedeu o livre-arbítrio, e o que você fez? Buscou a vingança, desobedeceu ao pai. Não foi à toa que Adão e Eva saíram do paraíso. Deus concedeu o livre-arbítrio tanto para os anjos, como para os seres humanos para sermos sábios e não para agirmos como Lúcifer que queria construir seu trono acima de Deus.
-- Eu não me importo com o castigo de Deus. Eu nunca perdoarei a Sara -- Andras esbravejou.
Por fim, o dia amanheceu, e o primeiro pensamento de Alisson foi para Lorraine. Nesse dia ela retornaria para casa e, nunca mais veria o seu grande amor. Cansada e deprimida, virou-se para sair.
-- Já decidiu o que vai fazer, quando sair daqui? -- perguntou Andras.
-- Ainda não. Porém, qualquer que seja a minha decisão, será feita a vontade do pai.
Rapidamente, Alisson saiu dali, desejando que tudo não passasse de um sonho. No entanto, não demorou muito para ela viver a dura realidade.
Alisson sentou-se no banco da praça, onde ficou observando o céu se tornar cada vez mais claro, iluminando os prédios do centro da cidade.
Aquela era a terra de Lorraine, onde Priscila seria criada e amada. Doía saber que não faria parte dessa família feliz que ajudou a construir. Alisson enxugou os olhos.
Após receber alta da UTI, Priscila, foi levada para o quarto aonde aguardaria condições adequadas para a alta hospitalar.
-- Onde está a princesinha da titia? -- Nádia invadiu o quarto cheia de alegria.
-- Tô aqui -- respondeu a menina com carinha de sono.
Àquela hora, à distância, os raios de sol já refletiam nas vidraças das janelas do hospital.
Nádia sorriu, piscando os olhos.
-- Trouxe um presentinho para a minha sobrinha preferida.
-- Larga de ser palhaça -- Lorraine aproximou-se sorrateiramente -- Estava esperando por você. Tomei uma decisão importantíssima, algo que pode mudar drasticamente a minha vida.
Nádia olhou para Lorraine e tentou imaginar o que poderia ser tão importante a ponto de a irmã querer resolver com tanta urgência.
-- Posso saber do que se trata?
-- Resolvi contar toda a verdade para a polícia. Vou entregar as provas e lutar para provar a minha inocência.
Nádia pensou por um instante, seus olhos castanhos demonstrando preocupação.
-- Você contratou um advogado?
-- O melhor de todos -- Lorraine olhou para Priscila. A menina estava distraída abrindo o embrulho que Nádia havia lhe dado -- Não tenho mais nada o que temer. O celular de Silvana que estava em posse de Andras, é uma prova incontentável de que ela tentou me incriminar.
-- Com certeza o investigador também pensará dessa forma -- Nádia sentou do lado de Priscila -- Então? Gostou do presente?
-- Adolei, titita!
-- Você pode ficar um pouquinho com ela para mim?
-- Claro. Com todo o prazer do mundo -- Nádia beijou a bochecha da menina -- Pode ir tranquila.
Alisson perambulava por entre os pedestres sem ser percebida. Havia retornado ao seu estado de Espírito puro (anjo).
Acabou ficando entediada com aquele ir e vir de pessoas e foi até o orfanato. Helena estava sentada a mesa do centro de olhos fechados e cabeça baixa.
-- Está aqui Alisson? -- perguntou ainda de olhos fechados.
-- Estou, mãe -- Alisson sentou-se a sua frente -- Que bom que consegue me ouvir.
-- Segundo Chico Xavier, alguns nascem com a capacidade de enxergar espíritos (anjos), ou perceber sua presença através de outros sentidos.
-- Estou voltando para casa. Minha missão aqui na terra chegou ao fim.
-- Como se sente?
-- Sofrendo, mas sinto-me feliz ao ver que minha missão foi coroada de sucesso. Conseguir tal façanha para mim foi um triunfo.
-- E Lorraine?
-- Fico mais tranquila em saber que ela não se lembrará de mim, não sofrerá a dor da perda como eu estou sofrendo. Ela seguirá a sua vida e será feliz -- Alisson engoliu o choro que crescia na garganta -- Adeus, mãe.
-- Doutora Nádia! -- Beca entrou no quarto, agitada -- Emergência! Criança de dois anos caiu do berço e bateu a cabeça.... Está desacordada.
Nádia se levantou com rapidez.
-- Chama alguém para ficar com a Priscila, por favor. Ela está dormindo, mas pode acordar a qualquer momento.
As duas saíram correndo porta a fora, cada uma para um lado.
Marcos abriu a porta, entrando com cuidado. Estava tudo silencioso. Pé
ante pé foi até a beirada da cama de Priscila. Olhou a menina dormindo e fez
uma careta.
-- Sua anormal!
Agindo silenciosamente, apanhou Priscila e a enrolou em uma manta. Foi para o corredor e entregou a menina para uma mulher que o aguardava.
-- Pronto. Pode levá-la -- olhou para os lados -- Estarei esperando no carro. Aja naturalmente para não levantar suspeitas.
A manhã já estava chegando ao fim quando Alisson entrou pela última vez no Hospital Leonor Hernandes.
Olhou com um sorriso para Fael, o rapaz que contava para todos que o irmão havia se afogado diante de seus olhos, na verdade, em uma outra encarnação havia empurrado o irmão em um rio para que morresse afogado. Um assassino que encontrou finalmente a paz de espirito após dezenas de reencarnações.
Beca passou por ela correndo. A mulher que em uma vida passada, havia jogado o filho recém-nascido no lixo, hoje pensava em formar uma família com cinco crianças adotadas.
"A reencarnação é uma bênção Divina. Na verdade, é uma oportunidade valiosa, para reparar nossos erros, e fazer novos acertos de tudo que somos, fazemos e adquirimos até aqui como espíritos imortais." Vera Jacubowski.
Lorraine entregou o envelope com as provas para o investigador Pinto e voltou a sentar-se a sua mesa.
-- Andras estava me chantageando, por isso pedi mais tempo para depor sobre o caso.
-- Deveria ter me contado, mas vou levar em conta o seu argumento.
-- Estou a disposição para depor a qualquer momento que precisar. Quero ver essa criminosa atrás das grades o mais rápido possível -- de repente, Lorraine sentiu um aperto no coração. Levantou-se, indo até a porta -- Minha filha...
A morena saiu correndo desesperadamente pelos corredores. Não usou o elevador, desceu as escadas correndo. Quando chegou no quarto da menina... A cama estava vazia.
-- Cade minha filha? -- perguntou num murmúrio, a voz engasgando na garganta.
O investigador Pinto chegou logo em seguida.
-- O que aconteceu? -- perguntou angustiado ao ver o desespero de Lorraine.
-- A Priscila sumiu -- soluçou a médica, desesperada -- Minha filha sumiu.
-- Como, sumiu? -- o investigador estava perplexo.
-- Sumiu. Não está na cama. Olha!
Correram até o corredor. Estava vazio e silencioso. Voltaram percorrendo os quartos do andar.
Inutilmente. A menina tinha desaparecido.
CRÉDITOS:
https://jovenstorreforte.wordpress.com/2008/08/18/deus-sempre-escuta-nossas-oracoes/
Fim do capítulo
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Mille
Em: 21/08/2017
Olá Vandinha
Poxa quando vão deixar a Priscila em paz, espero que a Alisson consiga salva-la.
E agora será que a Alisson deixará a Lo e todos ou irá desistir de ser anjo???
To achando que ela sempre estará com elas e mesmo que decida desistir do espírito puro Deus verá que o coração dela tem muito amor e ela vai continuar ajudando na messe Dele.
Bjus e até o próximo capítulo
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