E agora??????
Capítulo 68. A filha.
A coronel estava feliz com os rumos que as coisas em sua casa estavam tomando. Depois da conversa com André e com os outros filhos a harmonia entre os irmãos estava em alta. André tornara-se um pouco mais compreensivo com Gabriel e isso fazia com que o pequeno também entendesse que ele apesar de ter oito anos, já deveria assim como seus irmãos a ter suas responsabilidades.
PASSADO
Logo que entrou para o curso de soldados a hoje coronel em um de seus patrulhamentos conheceu uma moça que trabalhava numa casa noturna no centro de São Paulo. Tudo aconteceu quando em patrulhamento pela rua Augusta foram chamados devido a uma agressão dentro do estabelecimento. Um dos clientes havia batido em uma das dançarinas e essa se machucara toda. Na intervenção policial foi descoberto que o sujeito era procurado por tráfico de drogas e homicídio. A soldado Mantovanni ficou por lá fazendo a ocorrência enquanto o meliante era levado até a delegacia para os tramites legais. Depois disso não se viram mais.
Passaram-se seis meses e um dia caminhando pelo bairro da Mooca onde ainda morava Márcia fora abordada por uma moça morena de cabelos longos e olhos negros.
-- Olá lembra-se de mim?
Márcia olhou para a moça e respondeu:
-- Não moça, não me lembro da sua pessoa.
-- Então vou refrescar a sua memória soldado Mantovanni!
Márcia ficou em estado de alerta. Como aquela mulher sabia o seu sobrenome e o porquê de estar ali na sua frente dizendo que a conhecia? Não se lembrava de tal rosto.
-- Há seis meses você e os seus três amigos policiais foram até uma boate no centro atender uma ocorrência de agressão a uma dançarina. Essa era eu e naquela ocasião apesar de estar fardada a soldado Mantovanni foi muito gentil e eu nunca esqueci esse olhar que é lindo igual a você.
Márcia ficou encabulada com o jeito da moça se dirigir á sua pessoa, mas logo viu que aquela criatura que parecia tão doce e gentil, era a dançarina. Respondeu para a jovem:
-- Agora tudo faz sentido eu me lembro de você. Como está se sentindo, tudo bem?
-- Graças a você e aos seus amigos sim. Posso dizer que estou recuperada.
-- Você realmente parece estar muito bem. Mas me responda, você mora por aqui?
-- Sim eu moro na rua Paes de Barros e você também mora por aqui?
-- Sim eu moro na rua dos Trilhos com meus pais. Meu pai também é militar. É capitão!
-- Que interessante somos quase vizinhas!
-- E você, continua trabalhando na boate?
-- Não, eu arrumei um emprego e agora trabalho como secretária em uma construtora. Um amigo foi quem me arrumou e desde então minha vida mudou para melhor.
-- Fico feliz com isso!
O diálogo foi longo e foi então que Denilha chamou Márcia para irem à festa de San Genaro lá no bairro mesmo e como estava de férias, a soldado aceitou o convite.
No horário combinado Márcia chegou à entrada do prédio em que Denilha morava. Assim que estacionou pediu para que o porteiro interfonasse em seu apartamento avisando que ela já estava à sua espera na calçada. Quando a moça desceu e se aproximou de Márcia, essa ficou sem reação. Denilha estava linda e isso fez com que ela sentisse calor apesar de ser inverno e a noite estar gelada.
-- Boa noite Márcia, podemos ir?
-- Sim, podemos!
A partir desse momento Márcia e Denilha começaram a namorar. Foram dois anos de namoro e muita coisa rolou. Denilha tinha vontade de ter um filho e esse desejo em Márcia naquela época já era forte. Ela ficava pensando como a namorada ficaria linda grávida. Poderiam até se casar, porque não?
PRESENTE
Márcia chegou em casa por volta das cinco horas da tarde. Ela havia ido até o Serviço reservado para saber como estavam as coisas já que tanto ela como a esposa ainda estavam de licença. Era sexta-feira e ela havia combinado com Andressa de fazerem um churrasco e convidar os familiares e amigos. Tudo estava pronto para o jantar. Á noite todos estavam reunidos e a conversa rolava solta. De repente o interfone tocou, era o porteiro avisando que havia uma moça procurando a coronel. Seu nome era Perfídia e precisava muito falar com Márcia. Andressa perguntou se ela conhecia alguém com esse nome. A coronel disse que não, mas autorizou a entrada da moça. Quando essa chegou e tocou a campainha da porta e Andressa foi abrir e qual não foi a surpresa quando viu que a moça deveria te um 26, 27 anos não mais que isso.
-- Boa noite senhora, a coronel Mantovanni está?
-- Sim está sou a esposa dela e você?
-- Meu nome é Perfídia, sou filha dela!
Fim do capítulo
E agora????
De um relacionamento quando jovem, restou uma filha desconhecida. Qual será a surpresa quando Perfídia se apresentar para Márcia dizendo que é sua filha? E a coronel como vai reagir a essa suepresa?
Bjs.
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patty-321
Em: 15/08/2017
Filha? Ferrou. Como a coronel vai explicar isso? Será q a Celina sabia? KD a mãe? Vixe. Tô subindo pelas paredes de curiosidade. Amor, vou logo falando, ou vc me conta ou estamos brigadas. Kkkkk. Essa foi surpresa! Foge coronel, a Andressa vai comer teu fígado. Bjs.
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Drybet
Em: 15/08/2017
O queeeeeeeeeeeee?????
Como assim gente!? Uma filha!? A coronel sempre tão certinha! Como ela não sabia que tinha uma filha??? Chocada aqui! E a Andressa??? Será se ela vai pirar?? Já to em colicas aqui pelo proximo capitulo...
Resposta do autor:
Olá querida bem vinda.
Pelo que vejo é a primeira vez que você comenta a história. Fico muito agradecida.
Mas na vida sempre temos surpresas e para acoronel será uma grande surpresa, só espero que ela não tenha um infarto fulminante com a descoberta. Agora espero que continue acompanhando. Mais uma vez muito agradecida com a sua atenção.,
Bjs tenha uma boa noite.
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Lins_Tabosa
Em: 15/08/2017
Caramba!!!!! :0
Abrs o/
Resposta do autor:
Oi Lins tudo bem? Que bom tê-lá de volta. Uma filha para a coronel. Aguarde que vem mais. Boa semana. Bjs.
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