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Minha doce Ilara por Van Rodrigues

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Palavras: 1764
Acessos: 4635   |  Postado em: 13/08/2017

Capítulo 26

 

Seu olhar se conectou com o de Ilara por alguns segundos, tempo suficiente para causar dentro de si um turbilhão de sensações, que a fez  pensar em deixar toda aquela história de ser amiga de Ilara de lado e tentar buscar sua felicidade ao lado da pessoa que ela realmente estava gostando, mesmo tendo muitas possibilidades de um relacionamento entre elas não dar certo, pois elas eram muito diferentes.

As diferenças não eram referentes a gostos, mas sim com relação a fases da vida. Michelle já tinha sua vida construída e Ilara ainda nem sabia o que queria.

Michelle não queria entrar na vida de Ilara e acabar lhe trazendo mais problemas. Já sabia a respeito do que Ilara enfrentava em casa, precisava mesmo não sendo o que desejava  ser amiga de sua aluna para poder ajuda-la. Mas será que iria conseguir ser só amiga de Ilara? E se caso a garota começasse a se relacionar com outra pessoa?

Quando pensou nisso, os seus olhos se fixaram em Milena, que a olhava com curiosidade. Ilara e aquela garota eram muito próximas. Poderiam acabar se envolvendo e Michelle sabia que não suportaria ver isso. Não queria que Ilara se envolvesse com outra pessoa. Seria egoísmo de sua parte? Quando gostamos realmente de alguém devemos desejar a felicidade do outro, porém, desejar que Ilara fosse feliz com outra pessoa não agradava Michelle.  Um nó se formava em sua garganta só de imaginar Ilara sendo beijada por outra pessoa.

Como teria aula naquele horário, Michelle abaixou o seu campo de visão e seguiu para um andar diferente da sala de Ilara. Muitas coisas se passaram em sua mente.  Se lembrou do beijo que havia dado em Ilara no seu carro. Um beijo que a fez sentir tantas coisas diferentes. Passou a sentir vontade de beijar novamente sua aluna, mas aquilo pareceu ser algo impossível. Como voltaria a beija-la? E também, beijar a garota não estava fazendo parte de seus planos. Ela queria ser amiga de Ilara, então não poderia beija-la. Pensar nisso a fez se perguntar algo: Será que iria conseguir se controlar perto da garota? Mesmo querendo, isso nunca acontecia, pois quando chegava perto de Ilara os sentimentos dentro de si pareciam querer aflorar. Sempre sentia vontade de colocar a garota entre seus braços. O beijo que havia dado em Ilara, demonstrava todo aquele descontrole de emoções que surgia em si quando chegava perto da aluna.

Queria ser amiga de Ilara, mas estava certa de algo, não seria fácil controlar suas emoções.

***

Marina estava em sua sala analisando alguns projetos, quando seu pensamento voou para longe. Começou a pensar em Ester. Havia vindo para aquela cidade atrás de uma pessoa que ela sabia que não lhe amava, mas mesmo assim veio, talvez no fundo pensasse que ainda havia uma possibilidade de Ester se esquecer de Helena, porém isso não havia acontecido. Ester continuava amando muito Helena e estava disposta a lutar por esse amor. Então, o que lhe restava agora era voltar para São Paulo, não tinha mais o que fazer naquela cidade. Não tinha nada ou ninguém que lhe ligasse a aquele lugar.

Quando terminasse esse um mês, ela iria tentar reconstruir sua vida sem ter a esperança de um dia realizar os seus sonhos ao lado de Ester. Precisava agora se dedicar a sua vida profissional, pois a sua vida amorosa era um desastre. Tirando Ester, nunca havia encontrado uma mulher que sonhasse com a vida a dois, que não quisesse somente algo passageiro. Não tinha muita sorte com o amor e sabia disso.

Nesse momento de tantos pensamentos a respeito de sua vida, o seu celular começou a tocar sobre a mesa e Marina olhou para o aparelho com um pouco de receio.

Um número desconhecido estava lhe ligando, poderia rejeitar aquela ligação, mas talvez fosse algum cliente. Após pensar nessa possibilidade, Marina aceitou a ligação, levou o celular até a sua orelha e disse um pouco receosa:

—Alô?

—Olá, mulher difícil de se conquistar.

Quando ouviu essa voz, Marina sorriu, só poderia ser a mulher daquele dia no bar.

—Pensava que não iria tentar.

Ouviu uma risada do outro lado da linha — Hummmmm... Poderia ter desistido, mas tinha que mostrar para você que eu consigo te conquistar.

Marina  balançou sua cabeça negativamente. Aquela desconhecida era um tanto convencida.

—Como você se chama?

—Olha... Será que está começando a nascer um interesse por mim? — Marisa perguntou divertida.

—Boba, só quero saber o nome da pessoa com quem estou falando... Será que é tão feio assim?

—Não, meu nome não é feio...Gosto dele... Me chamo Marisa.

—Marisa... Um nome bonito e parecido com o meu.

Marisa fica curiosa.

—Parecido com o seu? Como você se chama?

—Marina — Marina pega sua caneta que estava sobre a mesa e começa a brincar com ela. Não sabia como isso poderia estar acontecendo, mas estava se interessando por aquela conversa.

—Viu... Temos os nomes parecidos.  Isso deve ser algum sinal.

A loira ri — Que tipo de sinal?

—Que é para ficarmos juntas.

—Como sempre você muito apressada.

—Uai... Eu só estou falando a verdade — Marisa se fingiu de inocente.

—Está bem. Bom... Por que você me ligou? Deve ter algum motivo.

—Sim, tem um motivo. Talvez mais de um — A morena riu.

—Então, quais seriam?

—Humm... Queria que você salvasse o meu número em seu celular e queria te chamar para almoçar comigo.

—Somente almoçar mesmo ne?

As duas riram.

—Você tá querendo algo além de almoçar? — Marisa perguntou.

—Não —Riu — Só achei estranho você não querer me levar pra cama.

—Bom... Querer eu quero.

—Você sabe como estragar uma conversa. Nem deveria ter perdido tempo contigo.

Marina estava querendo encerrar a ligação e Marisa percebeu.

—Foi você que começou a tocar no assunto sex*.

—Bom... E você tem por objetivo só me levar para a cama.

—Ah... Será que você não poderia agir mais normal?

—Mais normal?

—É... Todo mundo gosta de sex* e para isso não precisa estar casada ou namorando.

—Mas comigo é diferente, Marisa... Não saio por ai pegando qualquer pessoa só para me satisfazer sexualmente.

—Mas devia... Acho que assim você acabaria com essa cara amarrada.

—Acho melhor pararmos essa conversa por aqui.

Marina se sentiu cansada com aquela conversa.

—Espera, me desculpa... Eu sou muito idiota... Comigo tudo funciona diferente... Eu não trato o sex* como se fosse algo que devemos fazer com alguém especial e que a gente goste de verdade.

—Percebi...

—Você poderia então ser paciente comigo.

—Paciente? Após você conseguir me levar para a cama você vai sumir.

—Não é bem assim... Te achei interessante... Se fosse só sex*, não estaria agora falando com você... A gente pode ir se conhecendo.

—Marisa, somos diferentes... Pensamos diferente.

—Mas podemos sair para almoçar, conversar... Me dê uma oportunidade... Sei lá, deixa eu te mostrar que posso agir diferente.

—Tudo bem, Marisa, estou precisando de companhia mesmo, mas quero que fique ciente que só iremos conversar.

Marisa ficou mais animada do outro lado da linha. Sabia que era muito ruim quando o assunto era conquistar uma mulher, mas tentaria dobrar a Marina de alguma forma. Pois realmente havia se interessado por aquela loira. Ainda mais porque parecia não lhe dar muita atenção.

—Então anote o endereço do restaurante.

—Sim — Marina sabia que era uma furada ficar dando oportunidades para Marisa, pois a mesma era muito apreciadora de coisas momentâneas e não era isso que Marina estava procurando. Ela queria alguém que estivesse sempre ao seu lado, que estivesse presente no antes, durante e depois de uma tempestade.

***

Era o horário do intervalo quando Ilara e Milena saíram da sala.

—Estou indo para a cantina... Você quer ir comigo? — Milena perguntou enquanto andava por um dos corredores.

—Não, Milena, preciso ir a biblioteca... Quero ver se encontro o livro que a professora de português indicou e preciso achar um jeito de aprender  algo de matemática — Ao falar matemática, Ilara sentiu um pouco de desconforto, pois sempre se lembrava de Michelle nesses momentos.

—Se pudesse lhe ajudava, mas o que sei eu não consigo transmitir.

—Tudo bem, vou dar um jeito.

—Espero que dê mesmo, Ilara.

Se despediram e Ilara seguiu para a biblioteca. Enquanto andava para essa dependência do colégio, se lembrou de Michelle, da forma como ela havia lhe encarado mais cedo. Como seria a partir de agora? Não iria mais conseguir olhar para Michelle somente como sua professora, pois ela sentia algo pela mesma. Algo bem forte, pois toda vez que via Michelle todo o seu corpo reagia.

Não teria coragem de chegar para Michelle e dizer tudo que sentia, mas ela desejava sentir novamente o sabor dos lábios de sua professora. Sim, tinha fugido da primeira vez que haviam se beijado, mas estava com medo de tudo aquilo que havia sentido. Era tudo tão diferente e novo... Às vezes as novidades nos causam medos. Precisava entender tudo aquilo e entendeu. Queria voltar a experimentar todas aquelas sensações que o beijo de Michelle lhe causava.

Chegou a biblioteca e para sua surpresa, Michelle estava em uma das prateleiras escolhendo um livro. Ilara não teve coragem de chegar até sua professora e dizer um "oi". O que fez foi abaixar a sua cabeça e seguir o seu caminho até a seção onde estava o livro que havia ido procurar.

Ao passar por Michelle, Ilara percebeu que a mesma havia notado sua presença ali. Estava sendo observada isso fez suas pernas quererem fraquejar. Seus batimentos voltaram a ficar fortes. E um nervosismo começou a tomar conta de si, quando Michelle passou a lhe seguir pela biblioteca.

Enquanto andava pelo ambiente, Ilara ficou pensando no que Michelle poderia querer falar com ela. Será que iria falar sobre o beijo? 

Parou em frente a uma prateleira e sentiu uma mão macia sobre o seu ombro, que fez o seu corpo virar instantaneamente.

Os olhares se encontraram e se conectaram por completo. Era assim que sempre acontecia, elas se invadiam com o olhar. Naquele momento, tentavam saber o que a outra estava pensando, mas todas aquelas tentativas eram em vão, pois tudo ficou tão confuso.

Michelle achava que Ilara estava pensando que ela era uma tarada, que agarrava as alunas pelos cantos e Ilara achava Michelle pensava que ela era doida, pois havia fugido correndo por conta do beijo.

Como resolveu que teria que esclarecer toda aquela situação, Michelle decidiu seguir com tudo aquilo que havia planejado falar para Ilara. Só que talvez aquilo não fosse o que a garota estivesse esperando ouvir.



 


Fim do capítulo


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Comentários para 26 - Capítulo 26:
cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 20/11/2018

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